9 resultados para Endarterectomia


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Objetivos: Avaliar as vias de referenciação dos doentes com estenoses carotídeas sintomáticas que foram operados na nossa instituição; estruturar os tempos de espera desde os primeiros sintomas neurológicos à data da cirurgia; identificar os fatores responsáveis pelos atrasos e criar estratégias que permitam reduzi-los. Material e métodos: Realizou-se um estudo observacional retrospetivo de todos os doentes com estenoses carotídeas sintomáticas submetidas a endarterectomia carotídea na nossa instituição entre 2011-2013. Foram identificadas as etapas essenciais no processo de referenciação dos doentes e foram colhidos dados referentes às datas do início dos sintomas, primeiro contacto médico, exames de imagem vascular, referenciação ao cirurgião, consulta de cirurgia vascular e da endarterectomia carotídea. O tempo decorrido entre o evento neurológico e a cirurgia foi calculado em dias e todos os atrasos identificados foram analisados detalhadamente. Resultados: A mediana do tempo de espera do evento neurológico à cirurgia foi de 27,5 dias (intervalo 7-581).Os maiores atrasos verificaram-se entre a data em que é colocada a indicação cirúrgica e a endarterectomia carotídea (mediana 9 dias; intervalo 1-349); na referenciação dos doentes à consultadecirurgia vascular (mediana 6,5 dias; intervalo 0-97)e entre o primeiro contacto médico e a realização dos exames de imagem vascular (mediana 6 dias; intervalo 1-71). Dos 60 doentes incluídos, apenas 21,7% foram operados nos primeiros 14 dias após o evento neurológico. O atraso foi significativamente menor nos doentes admitidos de forma urgente por transferência inter/intra-hospitalar (n=30; mediana 15 dias, intervalo 7-163) comparativamente aos doentes admitidos eletivamente pela consulta (n=30; mediana 86 dias, intervalo 13-581 dias) (p<0,0001).Discussão: Apesar da evidência atual, ainda existem atrasos significativos no processo de referenciação dos doentes com estenoses carotídeas sintomáticas. Estratégias direcionadas à redução destes atrasos poderão aumentar substancialmente a proporção de doentes submetidos a endarterectomia carotídea até 14 dias após o evento neurológico inicial.

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Introducion: Dado el incremento de los pacientes con edades por encima de los 80 años que son llevados a cirugía cada año en nuestra institución consideramos importante conocer el comportamiento en terminos de morbilidad y mortalidad temprana de los pacientes octogenarios sometidos a endarterectomia carotidea. Objetivo: Evaluar los resultados a 30 días en pacientes octogenarios con enfermedad carotidea severa sintomática y asintomática llevados a endarterectomía carotidea comparados con una cohorte historia de pacientes de menor edad operados desde 1995 en la fundación Cardioinfantil. Se registraron como variables dependientes mortalidad y evento cerebrovascular.

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A síndrome ocular isquêmica (SOI) ocorre devido à hipoperfusão ocular crônica secundária à obstrução da artéria carótida. O quadro clínico inclui, entre outros, retinopatia proliferativa similar a retinopatia diabética. A SOI deve ser considerada principalmente nas retinopatias proliferativas unilaterais ou muito assimétricas e nos casos refratários ao tratamento por fotocoagulação. A indicação da endarterectomia nos pacientes com SOI isolada não é bem definida. Este trabalho relata uma paciente com SOI simulando retinopatia diabética proliferativa unilateral e tratada por endarterectomia.

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OBJETIVO: A cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) na fase aguda do infarto do miocárdio (IAM) está associada a aumento do risco operatório. O objetivo do estudo foi determinar fatores preditores de mortalidade intra-hospitalar nos pacientes submetidos a CRM no IAM. MÉTODOS: Durante três anos, todos os pacientes submetidos a CRM no IAM foram analisados retrospectivamente, utilizando o banco de dados institucional. Sessenta variáveis por paciente foram avaliadas: 49 variáveis pré-operatórias provenientes dos escores 2000 Bernstein-Parsonnet e EuroSCORE; 4 variáveis pré-operatórias não consideradas por esses escores (tempo entre o IAM e a CRM, valor máximo de CKMB, valor máximo de troponina e supradesnivelamento do segmento ST) e 7 variáveis intraoperatórias [uso de circulação extracorpórea (CEC), tempo de CEC, tipo de cardioplegia, endarterectomia, número de enxertos, uso da artéria torácica interna e revascularização completa]. Análise univariada e multivariada para o desfecho mortalidade intra-hospitalar foram realizadas. RESULTADOS: O tempo médio entre o IAM e a CRM foi de 3,8 ± 3 dias. A mortalidade global foi 19%. Na análise multivariada: idade > 65 anos [OR 16,5 (IC 1,8-152), P=0,013]~ CEC >108 minutos [OR 40 (IC 2,7-578), P=0,007], creatinina > 2 mg/dl [OR 35,5 (IC 1,7-740), P=0,021] e pressão pulmonar sistólica > 60 mmHg [OR 31(IC 1,6-591), P=0,022] foram preditores de mortalidade intra-hospitalar. CONCLUSÃO: Variáveis pré-operatórias clássicas como idade > 65 anos, creatinina > 2 mg/dl e pressão pulmonar sistólica > 60 mmHg foram preditoras de mortalidade intra-hospitalar nos pacientes operados de revascularização miocárdica na fase aguda do infarto.

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Los avances en la era endovascular han causado una revolución en el abordaje de la estenosis carotidea. La irrupción del abordaje transfemoral y transcervical ha hecho que la comunidad científica nos replanteemos las indicaciones terapeúticas en pacientes con estenosis carotidea sintomática o asintomática. Aunque los resultados del abordaje transfemoral mejoraron con la introducción de los sistemas de neuroprotección, un abundante número de estudios randomizados han sido dirigidos para comparar stent transfemoral frente a la endarterectomia. Endarterectomia frente a angioplastia en pacientes con estenosis severa sintomatica(EVA-3S), angioplastia con stent y neuroprotección frente a endarterectomia (SPACE), Angioplastia carotidea y vertebral (CAVATAS), revascularización carotidea mediante stent versus endarterectomia (CREST) estudio internacional carotideo (ICSS) todos fallaron en demostrar una ventaja global del stent transfemoral frente a la endarterectomia. El abordaje transcervical surge por tanto como opción segura de tratamiento, con buenos resultados clínicos iniciales, eliminando así algunas de las complicaciones del acceso transfemoral. Existe hasta la fecha una falta de estudios comparativos de morbimortalidad entre las tres opciones terapeúticas. Además, dado el elevado número de pacientes candidatos a ellos, es necesario una análisis de resultados y supervivencia de los mismos, asi como un análisis de costes relativos y coste-efectividad que podría tener importantes implicaciones en las políticas de salud y en las guias de tratamiento...