6 resultados para Encoprese
Resumo:
INTRODUÇÃO: A constipação crônica é doença comum na infância, ocorrendo em 5 a 10% dos pacientes pediátricos, considerada a segunda maior causa de procura nos consultórios de pediatria, sendo a encoprese decorrente de constipação grave associada à impactação fecal no reto. Dentre os exames diagnósticos, a manometria anal é utilizada para a avaliação de pacientes com distúrbios funcionais, como a constipação intestinal e a incontinência fecal, em alguns serviços para a avaliação de pacientes com encoprese, pois pode trazer informações sobre o mecanismo evacuatório e possíveis lesões esfincterianas anais. OBJETIVO: Verificar alterações manométricas em pacientes com encoprese. MÉTODOS: Foi realizado estudo de 40 manometrias anais de crianças constipadas com encoprese (G1) e 12 crianças constipados sem encoprese (G2). Foram obtidos os seguintes dados: pressões de repouso, contração e evacuação do canal anal e ampola retal, ponto de maior pressão, reflexo inibitório anal e sensibilidade retal. As manometrias foram realizadas com o aparelho Alacer de perfusão com 8 canais. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças nas pressões de repouso, contração e evacuação do canal anal entre os grupos. Chamou-nos a atenção a ausência de necessidade de maior volume retal para desencadear o reflexo inibitório anal. Não houve diferença da incidência de anismus entre os dois grupos, demonstrando que não se trata de fator importante na manutenção da encoprese, mas sim da constipação. CONCLUSÃO: Não houve necessidade de maior volume para desencadear o reflexo inibitório anal. O anismus não foi diferente entre os dois grupos, não sendo importante na manutenção da encoprese.
Resumo:
Studies have shown that encopresis, related to bowel control disorder, can bring significant impact for the individual life, such as low self-esteem and deficits in social interaction. Despite the significant impairment recognized that this disorder can have on child development, the scientific literature has given little attention to the theme, with a low number of publications on the subject. Thus, this paper investigated Brazilian publications in psychology related to encopresis between 1994 and 2013 in data base Lilacs and Scielo. 231 articles were found and were selected those that reported only intervention in encopresis. There were five articles and four published by the same journal and described behavioral interventions, and one author wrote three. The other one was psychoanalytic. The surveys were conducted with children and adolescents and behavioral interventions have been successful with remission of encopresis symptoms. The data affirm the deficiency in publications in the area and possibly limited number of psychologists investigating the issue, which is of significant importance.
Resumo:
Várias são as patologias orgânicas ou funcionais que podem interferir com os mecanismos da defecação. Os AA apresentam 4 casos clínico com incontinência fecal: - 1 falsa encoprese - 2 mielomeningocelos - 1 anastomsose ileo-anal (colectomia total em D. de Behçet). Todos os casos foram avaliados manométricamente, e operados com miorrafia dos levantadores do recto, plastia dos músculos glúteos, com aproximação e sutura mediana, sem dissecção circunferencial do recto, solidarizando músculos contíguos de inervação independente. Na incontinência por anastomose ileo-anal foi préviamente feita ileostomia e reconstruída uma bosa rectal. Nos outros casos não foi feita qualquer derivação intestinal. Em 3 casos os pós-operatórios decorreram sem incidentes tendo havido uma nítida melhoria da continência. No outro caso (mielomeningocelo) verificou-se uma complicação abcesso com deiscência de sutura - o que contribuiu muito provávelmente para um resultado menos satisfatório. Depois de claramente despistados os casos de incontinência, a técnica utilizada é de simples execução, usando para a reconstrução anatómica e funcional grupos musculares vizinhos capazes de melhorar os mecanismos de continência.
Resumo:
A obstipação é um problema frequente na idade pediátrica. Os autores propuseram-se analisar os dados clínicos e os registos da manomatria anorectal de um grupo de crianças com obstipação funcional para encontrar as características preditivas de risco de desenvolvimento de encopresis. Foram analisados os processos de 46 crianças com características clínicas de obstipação funcional e agrupadas em dois grupos. o grupo A (n=20) constítuido por crianças obstipadas mas sem encopresis e o grupo B (n=26) por crinaças com história de encopresis. Todas as crianças efecturam manometria anorectal. A duração da obstipação foi mais prolongada no grupo das crianças encopréticas. A análise dos traçados manométricos não demonstrou diferenças significativas entre os dois grupos, no que diz respeito ao tónus anal mínimo e máximo e à contracção anal voluntária. O reflexo recto anal inibidor (RRAI) esteve presente em todos os doentes, para volumes de distensão elevados, mas semelhantes. O limiar da sensibilidade à distensão foi mais elevado no grupo B. A relação entre os volumes de distensão desencadeando a sensaibilidade rectal e o RRAI foi semelhante nos dois grupos e em 50% dos casos o RRAI precedeu a sensibilidade para a distensão rectal. Os factores preditivos de aparecimento de encopresis, forma o sexo masculino e o tempo de duração da obstipação.
Resumo:
A incontinência fecal, também conhecida como encoprese, é um transtorno de evacuação que acarreta prejuízos ao desenvolvimento psicossocial e orgânico da criança e do adolescente, e que demanda atenção e cuidado de pais e profissionais de saúde. No amplo contexto de tratamento da encoprese, a psicoterapia constitui importante recurso, sendo a terapia comportamental apontada como uma das modalidades mais promissoras e eficazes para o tratamento dessa dificuldade de eliminação. Este artigo apresenta o estudo dos efeitos do manejo comportamental de quadro de incontinência fecal em um adolescente de 14 anos, atendido em clínica-escola de Psicologia do interior do Estado de São Paulo durante 14 meses. A partir do referencial teórico da análise do comportamento, foi desenvolvido, em contexto psicoterápico, um conjunto de estratégias comportamentais com o cliente, bem como orientações aos pais, visando à gradativa extinção encoprética. No decorrer desse processo, o cliente apresentou significativas aquisições comportamentais de uso regular do banheiro e adequado controle esfincteriano, monitoradas semanalmente, que possibilitaram a plena extinção das ocorrências de sujidade, sendo avaliado o efeito em follow-up realizado três meses após o encerramento dessa intervenção.
Resumo:
Tópico 1 – Atenção integral às doenças prevalentes na infância O tópico aborda a importância do planejamento do trabalho em equipe, da organização do fluxo de atendimento à criança, do conhecimento dos indicadores de saúde para avaliação dos fatores de risco e o planejamento de ações individuais e coletivas, bem como de ações educativas e da comunicação com a família e a criança. Revê os AIDPI/OMS: objetivos, passos, problemas comuns de infecção respiratória, desidratação, diarreia, febre e anemias, ações de enfermagem. Apresenta, também, indicações bibliográficas sobre os diversos assuntos. Tópico 2 – Problemas mais comuns do lactante O tópico aborda os problemas mais comuns que ocorrem à criança lactante, apresentado as prováveis causas e ações de enfermagem a serem realizadas, a saber: regurgitação, dor abdominal e constipação intestinal. Tópico 3 – Problemas comuns na pré-escola O tópico aborda os problemas mais comuns que ocorrem à criança na fase pré-escola/creche, apresentado as prováveis causas e ações de enfermagem a serem realizadas, a saber: conjuntivite, parasitose intestinal e estomatite. Tópico 4 – Problemas mais comuns no escolar O tópico aborda os problemas mais comuns que ocorrem à criança na fase escolar, apresentado as prováveis causas e ações de enfermagem a serem realizadas, a saber: mononucleose infecciosa, encoprese e enurese. Apresenta, também, um caso para reflexão. Conteúdo Online do módulo de Atenção integral à saúde da criança: Ações da clínica e do cuidado nos principais agravos à saúde da criança para enfermeiro. Unidade 5 do módulo 11 para dentista que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.