822 resultados para Elites econômicas
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Esta tese abordou como temas centrais a capacidade de extração tributária e os conflitos distributivos inerentes ao efetivo exercício da coleta de tributos pelo Estado. Nosso objetivo foi analisar os processos por trás das disputas em torno da tributação no Novo Desenvolvimentismo no Brasil (governos Luiz Inácio Lula da Silva, 2003-2010) e na Argentina (governos Néstor Kirchner, 2003-2007, e Cristina Fernández de Kirchner, 2007-2011), identificando os legados das trajetórias institucionais prévias sobre a formulação de suas agendas tributárias, bem como as estratégias empreendidas pelas coalizões governantes e opositoras para a promoção de mudanças nas instituições tributária. Para tanto, focalizamos o estudo dos conflitos em torno da CPMF, no Brasil, e das retenções às exportações, na Argentina. Sustentamos que a formação de coalizões desenvolvimentistas explica a formatação de consensos em torno do fortalecimento da capacidade de extração tributária e, por conseguinte, da capacidade de investir e de efetuar gastos sociais. As diferenças observadas nas capacidades extrativas no Brasil e na Argentina se explicam, fundamentalmente, pela construção de um duradouro consenso em torno do desenvolvimentismo, no Brasil, em contraste com a trajetória de marcada por disputas em torno das estratégias de desenvolvimento na Argentina. Ademais, a formação de coalizões de sustentação a determinadas agendas tributárias deve ser entendida no marco das disputas em torno da distribuição dos custos e dos benefícios decorrentes dessas políticas. Por isso, fez-se necessário analisar a articulação das elites econômicas dos dois países na defesa dos seus interesses: embora suas elites empresariais (industriais ou agropecuárias) apresentassem dificuldades históricas na articulação de ação coletiva em favor de agendas positivas, elas foram capazes de articularem suas ações em torno de interesses negativos, objetivando obstaculizar políticas tributárias que fossem de encontro aos seus interesses.
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A capacidade de redistribuição de renda das políticas públicas é fundamental para enfrentar o problema da desigualdade socioeconômica que caracteriza os países da América Latina. Este estudo explica a variação no escopo e nas trajetórias percorridas pelas propostas de reformas tributária e trabalhista durante os governos de centro-esquerda no Chile e no Uruguai, nos anos 2000. Para explicar os diferentes trajetos de reforma, o estudo fornece um quadro analítico que enfatiza a importância do equilíbrio do poder político, condicionado pela estrutura da desigualdade socioeconômica. Quando as elites econômicas têm um poder político e econômico desproporcional e sem contrapeso, os governos de centro-esquerda têm pouca chance de aprovar reformas progressistas que aumentem os impostos sobre as elites econômicas ou expandam os direitos coletivos dos trabalhadores. No entanto, esta assimetria pode ser compensada quando a correlação de forças sociopolíticas inclui atores coletivos organizados que expressam os interesses dos sectores médios e baixos, de modo de contrabalançar o viés favorável às elites. No Chile, onde os recursos de poder estão altamente concentrados, a redistribuição teve um papel marginal na agenda de reformas dos governos da Concertación (2000-2010). As condições de trabalho e os impostos experimentaram apenas alterações marginais. Isto levou ao que neste estudo chama-se de um "sistema distributivo restritivo". No Uruguai, onde a correlação de forças sociopolíticas era mais equilibrada, os governos de centro-esquerda liderados pelo Frente Amplio (2005-2014) promoveram uma agenda de redistribuição ambiciosa, que resultou em um "sistema distributivo amplo". O estudo foi baseado em um extenso trabalho de campo que incluiu a coleta de dados primários em todas as áreas de política pública e em cada país para o período 2000-2013. Fontes de dados primários incluíram entrevistas com informantes qualificados, o levantamento da imprensa e o seguimento do processo parlamentar, juntamente com uma ampla consulta de fontes secundárias. O estudo contribui para a literatura sobre a democracia e a redistribuição na América Latina, visto que especifica as condições em que os governos de esquerda podem estender a capacidade de redistribuição do Estado através da política tributária e da política trabalhista. O trabalho fornece uma compreensão complexa da combinação de variáveis que interagem para gerar diferentes padrões de redistribuição de renda em duas sociedades específicas. Contudo, o marco teórico e metodológico desenvolvido oferece ferramentas de ampla aplicação para o estudo dos processos políticos de redistribuição em sociedades democráticas.
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Este trabalho examina a influência dos grandes produtores rurais sobre o processo de construção da agenda governamental a partir da percepção de atores locais de uma cidade do agronegócio da fronteira agrícola do Brasil. Busca-se aqui estabelecer uma contraposição entre a elite agrária tradicional, hegemônica no País até a década de 1930, e a atual elite empresarial rural, resultante da introdução do modelo do agronegócio em várias partes do território nacional, no início dos anos de 1970. Procura-se argumentar que tal modelo, centrado no mercado global de commodities agrícolas e agroindustriais, criou a figura do latifúndio moderno e administrado como empreendimento empresarial, o qual se impõe como padrão de ocupação da terra principalmente em regiões da fronteira agrícola localizadas no Centro-Oeste e partes do Nordeste do Brasil. Com o deslocamento espacial da agricultura e da agroindústria, surgiram nessas regiões diversas cidades do agronegócio, onde os grandes produtores rurais vêm se firmando como elite econômica e social local, além de ocuparem postos-chave nas prefeituras e governos estaduais. Como a interseção entre elites econômicas e políticas é uma constante na história do País, a tese se propõe a examinar como os atores de uma dessas cidades – Sorriso, no norte mato-grossense – percebem a organização e a influência dos grandes fazendeiros sobre a agenda pública e a vida local. Embora a análise se guie pela ótica do município, cuida-se aqui de inserir esta esfera no contexto mais amplo representado pelo nível nacional, onde se definem as principais políticas ligadas ao campo. O estudo se estende, assim, para a questão da intermediação de interesses, que tem como atores centrais as entidades classistas e setoriais, assim como a Bancada Ruralista, braço parlamentar da agropecuária no Congresso Nacional. A pesquisa indica que, no município, ao contrário do sugerido pela literatura acadêmica, o empenho dos grandes proprietários de terra na vida política se dá mais em função de motivações de recorte simbólico, relacionadas ao poder social, do que propriamente de interesses econômicos. Embora influentes, eles não têm uma representatividade política que lhes garanta o monopólio do poder local. Sua organização para a defesa de interesses junto às diferentes esferas governamentais parece pouca sólida nas bases, onde diferentes atores identificam uma cultura individualista que se traduz em baixo estoque de capital social.
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A través de herramientas de la etnografía y la sociolingüística, este trabajo explora diversas situaciones sobre usos escriturales en la variante quichua, hablada en Santiago del Estero por 150.000 personas. Partimos de una historia posible de los usos que conformaron un campo cultural propio sobre la lengua quichua en el espacio urbano-educativo, desde mediados del siglo XX: diversos alfabetos en conflicto, agentes determinantes en políticas educativas, e ideologías lingüísticas en pugna que operaron en acciones de promoción del quichua. Posteriormente, describimos los mecanismos actuales de apropiación del discurso quichua, con fines de construcción política hegemónica en el campo cultural-urbano. En dichos mecanismos, la lengua quichua ocupa un lugar preponderante como ornamento histórico, en prácticas de legitimación histórica de las nuevas elites económicas provinciales. Por último, registramos nuevos usos escriturales en quichua, desde varios sectores rurales (juveniles, campesinos, etc.), que están ejerciendo nuevas prácticas de mantenimiento de la lengua a través de nuevas tecnologías de comunicación; en relación con esto, analizamos la perspectiva de las nuevas publicaciones académicas destinadas a formación de enseñanza en quichua, o promoción de lectura bilingüe. Como hipótesis provisoria, planteamos que los intentos de escrituralización en quichua siempre se ubicaron desde campos socio-políticos que no guardan relación significativa con el sector bilingüe. En particular, los nuevos usos escriturales sólo tienen algún impacto, cuando están basados en alguna práctica social concreta, y cuando portan cierto valor por parte del sector bilingüe en cuestión
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A través de herramientas de la etnografía y la sociolingüística, este trabajo explora diversas situaciones sobre usos escriturales en la variante quichua, hablada en Santiago del Estero por 150.000 personas. Partimos de una historia posible de los usos que conformaron un campo cultural propio sobre la lengua quichua en el espacio urbano-educativo, desde mediados del siglo XX: diversos alfabetos en conflicto, agentes determinantes en políticas educativas, e ideologías lingüísticas en pugna que operaron en acciones de promoción del quichua. Posteriormente, describimos los mecanismos actuales de apropiación del discurso quichua, con fines de construcción política hegemónica en el campo cultural-urbano. En dichos mecanismos, la lengua quichua ocupa un lugar preponderante como ornamento histórico, en prácticas de legitimación histórica de las nuevas elites económicas provinciales. Por último, registramos nuevos usos escriturales en quichua, desde varios sectores rurales (juveniles, campesinos, etc.), que están ejerciendo nuevas prácticas de mantenimiento de la lengua a través de nuevas tecnologías de comunicación; en relación con esto, analizamos la perspectiva de las nuevas publicaciones académicas destinadas a formación de enseñanza en quichua, o promoción de lectura bilingüe. Como hipótesis provisoria, planteamos que los intentos de escrituralización en quichua siempre se ubicaron desde campos socio-políticos que no guardan relación significativa con el sector bilingüe. En particular, los nuevos usos escriturales sólo tienen algún impacto, cuando están basados en alguna práctica social concreta, y cuando portan cierto valor por parte del sector bilingüe en cuestión
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A través de herramientas de la etnografía y la sociolingüística, este trabajo explora diversas situaciones sobre usos escriturales en la variante quichua, hablada en Santiago del Estero por 150.000 personas. Partimos de una historia posible de los usos que conformaron un campo cultural propio sobre la lengua quichua en el espacio urbano-educativo, desde mediados del siglo XX: diversos alfabetos en conflicto, agentes determinantes en políticas educativas, e ideologías lingüísticas en pugna que operaron en acciones de promoción del quichua. Posteriormente, describimos los mecanismos actuales de apropiación del discurso quichua, con fines de construcción política hegemónica en el campo cultural-urbano. En dichos mecanismos, la lengua quichua ocupa un lugar preponderante como ornamento histórico, en prácticas de legitimación histórica de las nuevas elites económicas provinciales. Por último, registramos nuevos usos escriturales en quichua, desde varios sectores rurales (juveniles, campesinos, etc.), que están ejerciendo nuevas prácticas de mantenimiento de la lengua a través de nuevas tecnologías de comunicación; en relación con esto, analizamos la perspectiva de las nuevas publicaciones académicas destinadas a formación de enseñanza en quichua, o promoción de lectura bilingüe. Como hipótesis provisoria, planteamos que los intentos de escrituralización en quichua siempre se ubicaron desde campos socio-políticos que no guardan relación significativa con el sector bilingüe. En particular, los nuevos usos escriturales sólo tienen algún impacto, cuando están basados en alguna práctica social concreta, y cuando portan cierto valor por parte del sector bilingüe en cuestión
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Este artigo surge na seqüência de uma pesquisa'^ que tem como preocupação a análise da modemização da sociedade portuguesa, através do estudo da discriminação do sexo na participação nos órgãos de poder. Representando as mulheres mais de cinqüenta por cento da população portuguesa e tendo actualmente uma prevalência maioritária nas universidades, pretende-se, em lálüma instância, compreender quais os factores sociais e culturais que dificultam que tal proporção - entre homens e mulheres - se verifique na liderança dos centros de poder político e econômico e os que explicam os poucos casos de sucesso. Numa primeira abordagem do problema, ê possível constatar que há um claro défice de participação feminina nestes domínios. Todavia, para que se possa iniciar a constmção de um conhecimento rigoroso sobre o fenômeno, é necessário saber mais. Nomeadamente, qual a extensão e estrutura do fenômeno nos campos político e econômico? Qual a sua evolução ao longo das três décadas? Quais as diferenças que existem entre a área econômica e a política? Só depois de respondermos a estas questões estaremos seriamente habilitados a, de um modo cientificamente rigoroso, procurar as variáveis econômicas, políticas, sociais e culturais que permitiram tais dinâmicas. Este artigo centra-se na análise quantitativa de parte dos resultados referentes à primeira etapa da pesquisa. A segunda etapa, em curso, permitirá uma abordagem sociológica mais fina, e qualitativa, sobre a importância dos papéis sociais de gênero e será objecto de novo texto no futuro. De algum modo, e utilizando a metáfora da floresta, o primeiro passo consiste na obtenção de indicadores sobre a sua dimensão e possíveis conjuntos que a estruturam; só em seguida se procurará analisar as particularidades de certos tipos de árvores e o modo como elas se desenvolveram. Os dados recolhidos apenas fazem uma separação entre homens e mulheres e, conhecendo bem a problemática teórica sobre a diferenciação de sexo e de gênero, o artigo centrar-se-á somente sobre a primeira dimensão do fenômeno. Todavia, procurar-se-á identificar pistas de reflexão sobre os papéis de gênero subjacentes à participação de homens e mulheres nos lugares de decisão.
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Resumen Estudia la dinámica económica del siglo XVII en Centroamérica, desde el punto de vista de la producción y el comercio. Aborda el problema de la existencia o no de una depresión generalizada en la región durante ese período, y lo contrasta con el siglo anterior y posterior
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Elaborada no âmbito do Mestrado em Jornalismo, esta dissertação procura a relação entre o jornalismo de proximidade e as elites locais na imprensa dos concelhos de Alcobaça e da Nazaré, através de uma reflexão sobre o papel, as potencialidades, as fragilidades e os compromissos do jornalismo regional. Partindo de uma base teórica para uma análise de conteúdo, este trabalho expõe, de um modo geral, a influência das elites, maioritariamente económicas e políticas, nos conteúdos noticiosos produzidos pelas três publicações em estudo
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Analizando las políticas económicas del régimen de Pinochet, se determina en qué sentido permitieron la construcción de legitimidad. Sin desconocer el uso de la fuerza, se sostiene que gracias a las políticas económicas, sus resultados y la nueva lógica económica en ellas incorporada, Pinochet llegó a ser legítimo para una importante porción de la población.
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We highlight how directors and senior managers perceive the roles of a board to involve overseeing risk and compliance, strategy, governance, developing the CEO and senior management and managing stakeholders. We find that managers and directors perceive board effectiveness as linked to different combinations of these roles and that there appear to be differences in perceptions between different types of firms. We conclude that clarity around the board’s role set is critical to furthering the corporate governance research agenda, and that the relationship between board roles and perceived board effectiveness differs between managers and directors.
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Qualitative Criminology: Stories from the Field brings to life the stories behind the research of both emerging and established scholars in Australian criminology. The book’s contributors provided honest, reflective, and decidedly unsanitised accounts of their qualitative research journeys - the lively tales of what really happens when conducting research of this nature, the stories that often make for parenthetical asides in conference papers but tend to be excised from journal articles. This book considers the gap between research methods and the realities of qualitative research. As such, it aims to help researchers and students who conduct qualitative criminological research reflect upon their role as researchers, and the practical, ideological and ethical issues which may arise in the course of their research. It is also a call to criminologists to make public the ‘failures’ and missteps of their research endeavours so that we can learn from one another and become better informed and more reflexive qualitative criminologists.