Review of the genus Microphilypnus Myers, 1927 (Teleostei: Gobioidei: Eleotridae) from the lower Amazon basin, with description of one new species

Microphilypnus Myers, 1927 is a genus with three nominal species (M. amazonicus and M. macrostoma from the lower Amazon basin, and M. ternetzi from Orinoco), and is among the most poorly studied groups of Neotropical fishes. In this paper, M. ternetzi and M. macrostoma are redescribed and validated and M. amazonicus is regarded as synonym of M. ternetzi. Also, a new species, M. acangaquara, is described from the lower Amazon.

Evaluation of Melanotaenia duboulayi (Atheriniformes : Melanotaeniidae), Hypseleotris galii (Perciformes : Eleotridae), and larvicide Vectolex (R) WG (Bacillus sphaericus) for integrated control of Culex annulirostris

Australian freshwater fish species Melanotaenia duboulayi and Hypseleotris galii were selected for a small plot field evaluation of an integrated pest management strategy using native fish and VectoLex® WG (Bacillus sphaericus) for the control of Culex annulirostris Skuse, the principal freshwater vector of arbovirus Ross River virus in Australia. When tested alone, the level of control afforded by M. duboulayi and H. galii was highly dependent on the prerelease density of mosquito larvae; and even when stocking rates as high as 10 g per pond (>30 kg/ha) were used, larval abundance was too high to attain adequate control from fish alone. In contrast, treatment with VectoLex WG at 500 g/ha resulted in 100% mortality of Cx. annulirostris immatures, but no residual activity was evident. The delayed reduction of Cx. annulirostris immatures in ponds stocked with fish alone, and the recolonization by Cx. annulirostris in ponds after treatment with B. sphaericus, did not occur when both treatments were combined.

Composição e variação nictimeral do ictioplâncton no estuário do rio Amazonas, Amapá, Brasil

A Costa Norte Brasileira é uma das regiões mais produtivas do Brasil, tendo o rio Amazonas como a principal fonte de nutrientes, o que explica o grande potencial de produção primária na região. O objetivo principal deste trabalho foi determinar a composição e variação nictimeral do ictioplâncton no estuário do rio Amazonas - Porto de Santana – Amapá - Brasil. As amostras de água subsuperficiais foram coletadas para aferir seguintes parâmetros: condutividade elétrica, pH, salinidade, turbidez, oxigênio dissolvido e temperatura .As amostragens foram realizadas em dois ciclos de 24 horas em uma estação fixa, em lua quarto crescente (Quadratura) e em lua cheia (sizígia). A coleta das amostras foi realizada com uma rede de plâncton, tipo Bongo com 0,60 m de abertura de boca, 1,50 m de comprimento e abertura de malha de 500 μm. Para determinar o volume de água filtrado foi acoplado à entrada da rede um fluxômetro mecânico, a amostra foi coletada acondicionada em potes e fixada com formol a 4%. Transportada para o Laboratório de Ecologia Aquática e Aqüicultura Tropical – LECAT, da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA onde o ictioplâncton foi quantificado e identificado em nível de família. Foram quantificadas 2.776 larvas, destas, 842 foram amostradas na coleta realizada na maré de quadratura (lua crescente) e 1.924 larvas na maré de sizígia (Cheia). As larvas de peixes identificadas nas marés pertencem a sete famílias (Engraulidae, Gobiidae, Sciaenidae, Tetraodontidae, Eleotridae, Clupeidae Pristigasteridae). As famílias Clupeidae e Gobiidae ocorreram somente na maré de quadratura, enquanto que as famílias Pristigasteridae e Tetraodontidae ocorreram somente na maré de sizígia. Durante a maré de quadratura (Lua Crescente) a família mais abundante foi Engraulidae seguida por Sciaenidae e Pristigasteridae. Nas estações, a densidade variou de 137 larvas/ 100 m3 às 15h30min até 2.859 larvas/ 100 m3 na coleta das 12h30min. Para a época das amostragens há um padrão temporal de distribuição das larvas de peixe influenciado pelo período de coleta (noturno e diurno), sendo que os maiores valores ocorrem durante o dia. O elevado número de larvas registrado revelou que a área do estuário do rio Amazonas é utilizada como área de reprodução e berçário. Não há diferenças significativas na composição do ictioplâncton com a mudança da fase lunar.

Laboratory evaluation of the effect of alternative prey and vegetation on predation of Culex annulirostris immatures by Australian native fish species

The impact of alternative prey and simulated vegetation on Culex annulirostris Skuse predation efficacy by Australian smelt, Retropinna semoni (Retropinnidae); crimson-spotted rainbowfish, Melanotaenia duboulayi (Melanotaeniidae); empire gudgeon, Hypseleotris compressa (Eleotridae); estuary perchlet, Ambassis marianus (Ambassidae); firetail gudgeon, Hypseleotris galii (Eleotridae); fly-specked hardyhead, Craterocephalus stercusmuscarum (Atherinidae); and Pacific blue-eye, Pseudomugil signifer (Atherinidae), was evaluated in Queensland, Australia. The presence of chironomid midge larvae and tusked frog, Adelotus brevis (Leptodactylidae), tadpoles did not have a significant negative impact on the predation rates of Cx. annulirostris by these 7 fish species. Hypseleotris galii, M. duboulayi, and R. semoni demonstrated strong preference for larvae of Cx. annulirostris over both alternative prey species. In the presence of alternative prey species, the mean predation rate of M. duboulayi on larvae of Cx. annulirostris remained greater than that of other fish species tested. When evaluated at varying densities of simulated vegetation, predation rates of all fish species were similar to those reported in open conditions.