922 resultados para Elías, Profeta bíblico


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Na Literatura Joanina, Jesus é apresentado ou se apresenta por meio de algumas categorias. Dentre elas, profeta e luz. Esta tese assume como ponto de partida o pressuposto de que o Quarto Evangelho foi literariamente composto em etapas redacionais: Tradição Básica (TB); Primeiro Evangelho (E1); Segundo Evangelho, que é denominada Evangelho Transformado (E2) e Terceiro Evangelho (E3) no qual inclui as epístolas joaninas. A categoria profeta (Jo 1,41; 4,19.25-29; 6,14; 7,40.52; 9.17) é encontrada somente na TB e é assumida também pelo E1. Nestas duas etapas traditivas esta categoria não se diferencia do título de Cristo/Messias para a Comunidade Joanina. Já a categoria luz (Jo 3,19-21; 5,35; 8,12; 9,5; 12,46-50) não é encontrada na TB e nem no E1. Somente aparece na camada traditiva do E2 e E3. Neste sentido, a narrativa da Cura do Cego de Nascença (Jo 9,1-41) é um espelho da comunidade. O debate em torno da afirmação do ex-cego de que Jesus é um profeta e da declaração de Jesus que se autorrevela como luz constroem um marco identitário. Na literatura joanina os conflitos são ―pedagógicos‖ na construção da identidade da comunidade. O seu interesse não é codificar os acontecimentos experienciados pela comunidade numa narrativa crítica dramática, mas apresentar a sua própria compreensão de Jesus, de modo a encorajar outros a crerem e permanecerem na fé. Nesta perícope percebe-se que as categorias profeta e luz são intercambiáveis e assumem papéis de categorias descritivas de Jesus. Esta intercambialidade, marcando um recorte de reconstrução da identidade da comunidade joanina, é o objeto de nossa pesquisa.

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O livro de Habakkuk retrata um conflito entre a fé do profeta e sua realidade histórica. Enquanto sua teologia descreve YHWH, seu Deus, como alguém que vê a opressão, ouve o clamor do oprimido e o liberta da opressão, a realidade de seus dias era de opressão e clamor por socorro divino, mas YHWH não estava ouvindo o clamor, estava vendo a opressão, mas não está salvando o oprimido. O profeta não consegue entender o que está acontecendo. Finalmente, YHWH lhe responde, mas para anunciar o envio do império neobabilônico para punir os opressores que, a princípio, são pessoas dentre o próprio povo do profeta, ou seja, a elite governante judaíta dos dias do rei Joaquim entre 608 e 598 a.C. O conflito do profeta aumenta, pois, com esta medida, YHWH apenas mudará a opressão de mãos. O profeta insiste em seu clamor por uma intervenção de YHWH que resolva a questão da opressão tanto interna quanto externa. Então a resposta vem. YHWH determinou um dia quando vai ajustar contas com todo tipo de ímpio, seja interno, seja externo. YHWH vai fazer com que suas impiedades se voltem sobre suas próprias cabeças. Esta resposta põe fim ao conflito do profeta. Finalmente, o Deus que vê a opressão, que ouve o clamor do oprimido e age para liberta-lo, está novamente ativo em favor do seu povo. O livro revela que a teologia que move as queixas do profeta endereçadas a YHWH por causa do conflito entre sua fé e sua realidade histórica, é a teologia do Êxodo. O Êxodo é a experiência fundante da fé israelita. Assim, desde o princípio, Israel conheceu YHWH como aquele que ouve o clamor do oprimido, vê sua opressão e age para liberta-lo de seus opressores. Quando a opressão está reinando e YHWH não está agindo e, pior, quando o povo clama por ajuda e YHWH não ouve, se instala o conflito entre a fé e a realidade histórica conforme experimentada pelo profeta Habakkuk. O livro termina com um salmo que celebra o agir poderoso de YHWH que livra o seu povo e luta contra o ímpio. No fim o justo sabe que o seu Deus libertador está ativo e não o abandonou. Por isso, não deve desistir. Deve sim, continuar lutando contra toda sorte de opressão apoiando sua fé incondicional em YHWH e submetendo-se a ele mesmo quando não consegue entender seu modo de agir.

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Resumen: Dado que la imaginación medieval del mundo se nutre de ideas directamente heredadas de la Biblia, a menudo en contienda con la exploración empírica del globo terrestre, el estudio de los relatos de viajes en general, y de las guías de peregrinos a Tierra Santa en particular, nos permite comprender el modo en que el hombre de letras medieval se apropiaba del imaginario bíblico para darle forma a un mundo cuyos límites exóticos cobraban familiaridad por ser el escenario de las historias más apreciadas por los lectores de la época. Dentro del repertorio de literatura de viajes hispánica, La fazienda de Ultramar, cuya redacción se habría llevado a cabo a comienzos del siglo XIII, es un texto de singular importancia, por ser una de las más antiguas versiones en romance de la Biblia. No solo es un texto fundacional para una tradición que cambió la forma en que el hombre medieval se acercaba a las Sagradas Escrituras, sino que, debido a su carácter de itinerarium, nos permite conocer el modo en que la Biblia afectaba la imaginación del lector medieval acerca de la geografía de Tierra Santa. Es por ello que el propósito de esta comunicación será analizar el modo en que la estructura de itinerarium incide sobre el tratamiento del texto sagrado y la forma en que la lógica narrativa de los episodios bíblicos se subordina a la geográfica. De esta forma, se intentará echar luz sobre algunas cuestiones que han limitado el estudio de esta obra.

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Eterio Pajares, Raquel Merino y José Miguel Santamaría (eds.)

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Este estudo visa potencializar a discussão sobre metodologias avaliativas delineadas para os serviços de saúde mental. A questão que orienta a pesquisa é como avaliar um serviço de saúde do tipo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Realizamos pesquisa avaliativa, em formato de estudo de caso, de um CAPS localizado na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro. Apresentamos dados quantitativos e qualitativos sobre a assistência prestada no serviço, referentes a pacientes matriculados e encaminhados em um período de seis meses. O estudo contou com a observação participante do pesquisador, coleta de dados em prontuários e registros oficiais da unidade e discussão de casos clínicos em reunião com a equipe multiprofissional. Procedemos a considerações avaliativas sobre o serviço estudado, privilegiando os eixos de análise: acesso, acolhimento e acompanhamento.

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Este trabalho problematiza a experiência migratória do estudante de pós-graduação participante de programas de intercâmbio internacional, entendendo que este é um trabalhador cognitivo que sofre a extração de sua força de trabalho segundo os mesmos padrões sofridos pelos demais trabalhadores, regulado pela universidade que tem sido atravessada por uma lógica administrativa repleta de imperativos de normatizações, padrões de eficiência e modelos bem-sucedidos. A partir da articulação entre a Análise Institucional, Filosofia da Diferença e Autonomia das Migrações, discute analisadores que atravessam a formação, como o efeito lattes, que incita o produtivismo; a tara contemporânea que nos impele a um estado permanente de formação; o aumento de programas de intercâmbio internacional, que tornam-se mais uma griffe em busca do status de excelência, e o processo de êxodo de cérebros, caracterizado pela migração de trabalhadores qualificados que não encontram, em suas cidades ou países, oportunidades para canalizar sua qualificação. Estes processos são analisadores de uma política que incita o processo de circulação, e também a delimita e a esquadrinha, como pode ser percebido pelas experiências dos sete estudantes que compuseram as travessias em estudo, cujos vestígios deixados pelos fragmentos das histórias/ modos de funcionamento encarnaram os personagens conceituais, conforme Deleuze. As experiências de intercâmbio internacional exprimem o mais alto grau da exigência do atual modo de subjetivação acadêmico por sua característica de se dar como longa imersão e em país estranho capaz de graves efeitos positivos e negativos em sua subjetivação, denotando que o paradoxo e o sofrimento são constitutivos da migração e da formação.

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La presente monografía describe las dinámicas económicas de los Kichwas Otavalo en la zona comercial de San Victorino, Bogotá. Dichas dinámicas son examinadas a partir de la Nueva Sociología Económica (Smelser & Swedberg, 2005) y la Etnografía Económica (Dufy & Weber, 2009) para mostrar las divergentes racionalidades que surgen al interior del mercado. Esto nos lleva a debatir con la ciencia económica ortodoxa y los supuestos que manejan frente a la racionalidad, el mercado y la competencia. A lo largo del texto se sostiene la importancia de los marcos de transacción (Dufy & Weber, 2009), su trascendencia, y su factibilidad para entender las dinámicas históricas, económicas y comerciales que rodean la venta ambulante en San Victorino. Por otro lado mostramos cómo estos mismos marcos de transacción se reflejan en las dinámicas comerciales de este grupo indígena oriundo del Norte de Ecuador. Se hace un recuento de su historia y de los tipos de negocios en los que resultó la tradicional venta ambulante en la capital colombiana. Las racionalidades de estos son resumidas en dos tipos de racionalidades (tradicional y modernista) que derivan tanto en grandes logros como en grandes problemáticas al interior de la comunidad. El caso, en suma, demuestra que la racionalidad económica es mucho más compleja de lo que la teoría económica ortodoxa desea admitir. Nadie es profeta en su tierra.

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En este volumen se recogen las actas de la S??ptima Escuela de Verano de Educaci??n de Personas Adultas organizada por el Centro Regional de Personas Adultas (CREPA) y el Centro Regional de Innovaci??n y Formaci??n (CRIF) 'Las Acacias', de la Comunidad de Madrid. La celebraci??n del centenario de la teor??a de la relatividad, del cincuentenario de la muerte de Albert Einstein, y del IV centenario de la publicaci??n de El Quijote es el punto de partida de las ponencias, grupos de debate, talleres y comunicaciones llevados a cabo en este encuentro. Los trabajos est??n relacionados con la ciencia, la lengua, la literatura, las nuevas tecnolog??as, la formaci??n profesional, la interculturalidad, la psicolog??a, la educaci??n y el consumo.

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Bibliograf??a al final de cada parte.

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To build an Portuguese America, after discovering at the beginning of XVI century, the Europeans used the physic, politic colonization and also a space ideological domain using write texts, chronicles, and started making a conceive America that was more European than American. One of those chronicles was the Society of Jesus Chronicle written by father Simão de Vasconcelos, a Jesuit. So our object is recognizing in this chronicle the ways that this father had imagined the America. We are looking to answer how the Jesuit use some references to Classic Antiquity (meanly Aristotle and Samuel) because how this action until happen in the Renascence (XVII century) the intellectual production certainly involve renascent topoi. To get this we used some authors that study Intellectual/ Cultural History like Burckhardt e Ginzburg and some authors from Speech Analyses like Certeau and Foucault, to, in the end, can understand how Simão de Vasconcelos created his Brazil