982 resultados para Educational Networks
Resumo:
A cibercultura é a cultura contemporânea estruturada pelos usos sociotécnicos e culturais das mídias digitais em rede. Suas dimensões vêm afetando diretamente os cotidianos no ciberespaço e nas cidades. Neste contexto, esta dissertação buscou compreender como os professores vêm utilizando as mídias digitais em rede. Constamos a emergência e a interconexão de práticas, narrativas e aprendizagens mediadas na e pela cibercultura. Para tanto, dialogamos com as abordagens da pesquisa-formação multirreferencial (Ardoino, Macedo e Santos) e com as pesquisas nos/dos e com os cotidianos (Certeau, Alves, Oliveira). Utilizamos uma bricolagem de dispositivos baseada em conversas presenciais e online (ambiente Moodle, via metodologia WebQuest interativa) no contexto formativo da disciplina "Informática na Educação" do EDAI - Curso de Especialização em Educação com Aplicação da Informática - da Faculdade de Educação da UERJ. Além do ambiente Moodle dialogamos com os praticantes via imersão nas mídias e redes sociais da internet (Orkut, Twitter, YouTube, Blogger). Para enunciar tais práticas recorremos, além dos estudos das abordagens multirreferencial e dos cotidianos, aos estudos da cibercultura (Levy, Castells, Lemos , Santaella, Santos, Silva) e da educação online (Santos, Silva). Analisando os rastros das itinerâncias e narrativas dos praticantes, chegamos aos seguintes achados: a) o digital em rede potencializa e faz emergir outros espaçostempos de aprendizagem e formação, proporcionando fazeressaberesfazeres autorais e colaborativos; b) as redes educativas são tecidas dentrofora do ciberespaço, das escolas e de outros espaços multirreferenciais; c) precisamos repensar os currículos em tempo de cibercultura, articulando propostas de formação na escola, na universidade e no ciberespaço.
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O que fazem profissionais de educação numa produção televisiva? Nesta pesquisa, por meio de 'conversas' com praticantespensantes que atuam em produção de TV, e no uso de outros documentos (programas editados, argumentos, textos e roteiros), busco responder a essa pergunta e compreender as redes de conhecimentos e significações relativas aos espaçostempos de ação desses profissionais, entendidos como entre-lugares de educação e comunicação. A pesquisa, na perspectiva dos estudos com os cotidianos, se articula ao GRPESQ Currículo, redes educativas e imagens, do Laboratório Educação e Imagem/ProPEd/UERJ, e busca apoio em conversas/narrativas com/de professores que trabalharam/trabalham em televisão em especial, no programa Salto para o Futuro integrando a equipe de educação da TV Escola (MEC), ou atuando como consultores de séries temáticas. Sobre o assunto, também foram ouvidos responsáveis pela assessoria pedagógica dos canais Encuentro e Pakapaka, na Argentina, em doutorado-sanduíche, com o apoio da Capes. Como fundamentação teórica, além de pesquisas com os cotidianos, a partir de textos de Michel de Certeau, de Nilda Alves e de Inês Barbosa de Oliveira, dos quais emergem algumas das noções que permeiam essa investigação, ressalto a contribuição de autores da sociologia, como Pierre Bourdieu e Boaventura de Sousa Santos e, ainda, de represe ntantes dos chamados estudos culturais, entre eles Jesús Martín-Barbero, Nestor Canclini, Stuart Hall, Homi Bhabha entre outros. A questão do outro, da alteridade, que permeia a tese, em sua tessitura com narrativas e imagens, busca inspiração também nos escritos e em conversas com Carlos Skliar e nos textos de Jorge Larrosa. As conclusões possíveis destacam a importância das ações desses profissionais (professores) nesses espaçostempos televisivos.
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O trabalho que desenvolvemos busca alargar os espaçostempos para narrativase análises de textos, a partir de imagens e textos produzidos com vista à circulação científica produzidos para congressos pela área de currículo e, mais especificamente, pela corrente denominada de pesquisas nos/dos/com os cotidianos. Entendemos que são nesses múltiplos e complexos encontros, nos quais são desenvolvidas formas diversas de conversas, entre pesquisadores e outros praticantespensantes dos cotidianos das redes educativas, que são reproduzidos, transmitidos e criados artefatos materiais (artigos) e imateriais (crenças pedagógicas, pensamentos pedagógicos e curriculares) e relações culturais e educativas, propiciando o encontro de múltiplos mundos culturais, fazendo circular ideias produzidas dentrofora das escolas, bem como dentrofora dos espaçostempos acadêmicos. Incorporando essas ideias, nesta pesquisa, entendemos que pelas necessidades de colocar em diálogo o que vai sendo descoberto em ciência no campo da educação se faz indispensável formas de contato ágeis entre a Universidade e aqueles que se encontram nas diversas redes cotidianas e, em especial, os praticantespensantes docentes nas múltiplas redes educativas em que atuam, já que sem isso não conseguiremos entender quais são os conhecimentos e as significações criados, cotidianamente, pelos mesmos nos contatos com as ideias criadas pelas pesquisas acadêmicas. Mais que isto, estas só podem se considerar completadas quando contarem com as respostas e ideias que são criadas nesses espaçostempos de contato. Com essa atitude que venho desenvolvendo desde o mestrado - continuo no doutorado, investigando o uso da troca científica como potência para pensar e praticar a circulação de conhecimentos e significações, compreendendo a descentralização necessária, na área da Educação, dos pólos de produção e emissão, e considerando a conversação científica, da qual todos podem/devem participar, como parte integrante e fundamental da produção de ciência, nesta área. Tudo isto vem permitindo transformações que se articulam com nossas múltiplas e diversificadas possibilidades de expressão, sensação, entendimento, pelas tantas redes que todos e todas formamos e nas quais aprendemosensinamos. Nesta tese, continuando o trabalho iniciado no mestrado, quando buscamos percorrer na internet os caminhos feitos por artigos de duas conhecidas pesquisadoras da primeira geração de pesquisadores com os cotidianos, em textos produzidos para o ENDIPE de 2010, no doutorado, buscamos acompanhar o trabalho de dois pesquisadores na segunda geração desta mesma corrente de pesquisa, nesta mesma rede, com textos produzidos para reuniões anuais da ANPEd, no Trabalho Encomendado do GT-12/Currículo. Traçamos algumas aproximamos quanto às possibilidades de trocas neste material produzido por dois encontros científicos com características bem diversas
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Ìtàn, termo em yorubá que significa mitos, histórias de òrìṣà. Histórias que têm por tradição, dentro dos terreiros de candomblé, serem repassadas de geração em geração aos iniciados no culto, através da oralidade. O ìtàn estabelece as características pessoais dos òrìṣà e os caminhos percorridos por eles através de enredos que envolvem o sagrado e o humano e acabam por determinar ritos, personalidades e identificações dentro do terreiro de candomblé. Rituais que envolvem tradições e segredos. Os ìtàn justificam, validam a organização dos materiais ritualísticos utilizados em cada situação específica e a execução dos rituais, fazendo relação direta com os arquétipos dos òrìṣà. Como os segredos são mantidos através das gerações? Será que o registro escrito pode ameaçar os segredos? Como perpetuar segredos sem correr os riscos de deformá-los ou mesmo modificá-los? A escrita protege ou fragiliza esses segredos? Essas perguntas movem essa dissertação e suscita outras ligadas diretamente às questões do aprender de crianças e jovens para além dos muros da escola; será que o ìtàn pode ser considerado como um facilitador da aprendizagem e constituinte de redes educativas neste espaço? Pesquisei esses processos a partir dos registros escritos nos cadernos/diários de crianças e adolescentes e seu repasse dentro de um terreiro de candomblé, onde essas construções escritas fazem parte do cotidiano, sendo desdobramento de uma prática pouco comum, nesta formatação específica, nos espaços de religiosidade afro-descendente. O ìtàn é um dos principais instrumentos para o repasse, compreensão, manutenção das tradições do candomblé, tradições essas que possuem o segredo e a oralidade como mola de propulsão; os registros escritos existem, em um número considerável, como forma de guardar ensinamentos ritualísticos aprendidos com os mais velhos e/ou em terreiros de amigos - como os registros de ìtàn e cadernos/diários que encontramos no espaço do terreiro pesquisado
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Os terreiros de candomblé têm papel fundamental na manutenção e difusão de tradições ancestrais: idiomas, arte, a preparação dos alimentos, as vestimentas, cânticos, danças, batuques e toda sorte de símbolos materiais e imateriais, mantidos, repassados e transpassados pela tradição e memória de várias gerações. Para a observação e análise de parte deste complexo cultural, a presente dissertação analisará algumas ações culturais e educativas desenvolvidas no Ilé Omiojuaró, terreiro de Candomblé da Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro, liderado por Mãe Beata de Iyémonjá, yalorixá, ativista e referência na luta pela liberdade religiosa e pelos direitos humanos na América Latina. Por ser uma temática extensa, pois se trata de um complexo cultural com um imenso e diverso volume de informações, saberes e fazeres, onde o terreiro terá sua própria dinâmica e especificidade, escolhi observar os processos educativos através de duas ações culturais desenvolvidas nos cotidianos do terreiro pesquisado: o projeto cultural OriRe e a participação do terreiro no projeto A Cor da Cultura, por intermédio de sua associação cultural sem fins lucrativos, o INDEC (Instituto de Desenvolvimento Cultural do Ilé Omiojuaró). Para tanto, utilizaremos entrevistas, relatórios de trabalhos, conversas, imagens fotográficas e imagens da web. A conclusão da pesquisa ocorre justamente no ano em que o terreiro pesquisado comemora seus 30 anos de existência
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Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC
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The research developed in this work consists in proposing a set of techniques for management of social networks and their integration into the educational process. The proposals made are based on assumptions that have been proven with simple examples in a real scenario of university teaching. The results show that social networks have more capacity to spread information than educational web platforms. Moreover, educational social networks are developed in a context of freedom of expression intrinsically linked to Internet freedom. In that context, users can write opinions or comments which are not liked by the staff of schools. However, this feature can be exploited to enrich the educational process and improve the quality of their achievement. The network has covered needs and created new ones. So, the figure of the Community Manager is proposed as agent in educational context for monitoring network and aims to channel the opinions and to provide a rapid response to an academic problem.
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Microblogging is an emergent adolescent and adult literacy practice that has become popularized through platforms such as Twitter, Plurk and Jaiku, in the rise of Web 2.0 – “the social web”. Yet the potentials of microblogging for literacy learning in educational contexts is currently underexplored in the research and literature. This article draws on new research with 150 adolescent and adult participants in school and university contexts, which was made possible through cross-disciplinary collaboration between specialists English and Information and Communication Technologies (ICT) educators. Strategies are provided for teachers to establish their own microblogging networks, with suggested activities to enhance the literacy learning of adolescents in educational contexts.
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There is a continued need to consider ways to prevent early adolescent engagement in a variety of harmful risk-taking behaviours for example, violence, road-related risks and alcohol use. The current prospective study examined adolescents’ reports of intervening to try and stop friends’ engagement in such behaviours among 207 early adolescents (mean age = 13.51 years, 50.1% females). Findings showed that intervening behaviour after three months was predicted by the confidence to intervene which in turn was predicted by student and teacher support although not parental support. The findings suggest that the benefits of positive relationship experiences might extend to the safety of early adolescent friendship groups particularly through the development of confidence to try and stop friends’ risky and dangerous behaviours. Findings from the study support the important role of the school in creating a culture of positive adolescent behaviour whereby young people take social responsibility.
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Participation in networks, both as a concept and process, is widely supported in environmental education as a democratic and equitable pathway to individual and social change for sustainability. However, the processes of participation in networks are rarely problematized. Rather, it is assumed that we inherently know how to participate in networks. This assumption means that participation is seldom questioned. Underlying support for participation in networks is a belief that it allows individuals to connect in new and meaningful ways, that individuals can engage in making decisions and in bringing about change in arenas that affect them, and that they will be engaging in new, non-hierarchical and equitable relationships. In this paper we problematize participation in networks. As an example we use research into a decentralized network – described as such in its own literature - the Queensland Environmentally Sustainable Schools Initiative Alliance in Australia – to argue that while network participants were engaged and committed to participation in this network, 'old' forms of top-down engagement and relationships needed to be unlearnt. This paper thus proposes that for participation in decentralized networks to be meaningful, new learning about how to participate needs to occur.
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As we race towards a new era, rapid change of conventional models has become the norm. Just as technology has etched itself to the core of society, the sheer quantity of student devices connecting to university networks presents a sector wide challenge coinciding almost perfectly with many universities creating technology rich learning spaces. New fears include future proofing. It is not just a matter of technology becoming outdated. In seeking to accommodate the teaching styles and experience of staff across diverse faculties, is this technology simply too vanilla to meet their needs as they become increasingly skilled and inspired by technology’s potential? Through the early findings of a study into staff use of technology within Queensland University of Technology's next generation collaborative learning spaces, this paper explores whether the answers lie in a model presented by students equipping themselves with the tools they need to learn in the 21st century.
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Enterprise Social Networks continue to be adopted by organisations looking to increase collaboration between employees, customers and industry partners. Offering a varied range of features and functionality, this technology can be distinguished by the underlying business models that providers of this software deploy. This study identifies and describes the different business models through an analysis of leading Enterprise Social Networks: Yammer, Chatter, SharePoint, Connections, Jive, Facebook and Twitter. A key contribution of this research is the identification of consumer and corporate models as extreme approaches. These findings align well with research on the adoption of Enterprise Social Networks that has discussed bottom-up and top-down approaches. Of specific interest are hybrid models that wrap a corporate model within a consumer model and may, therefore, provide synergies on both models. From a broader perspective, this can be seen as the merging of the corporate and consumer markets for IT products and services.
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A Remote Sensing Core Curriculum (RSCC) development project is currently underway. This project is being conducted under the auspices of the National Center for Geographic Information and Analysis (NCGIA). RSCC is an outgrowth of the NCGIA GIS Core Curriculum project. It grew out of discussions begun at NCGIA, Initiative 12 (I-12): 'Integration of Remote Sensing and Geographic Information Systems'. This curriculum development project focuses on providing professors, teachers and instructors in undergraduate and graduate institutions with course materials from experts in specific subject matter for areas use in the class room.
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School connectedness is central to the long term well-being of adolescents, and high quality parent-child relationships facilitate school connectedness. This study examined the extent to which family relationship quality is associated with the school connectedness of pre- and early teenagers, and how this association varies with adolescent involvement in peer drinking networks. The sample consisted of 7,372 10-14 year olds recruited from 231 schools in 30 Australian communities. Participants completed the Communities that Care youth survey. A multi-level model of school connectedness was used, with a random term for school-level variation. Key independent variables included family relationship quality, peer drinking networks, and school grade. Control variables included child gender, sensation seeking, depression, child alcohol use, parent education, and language spoken at home. For grade 6 students, the association of family relationship quality and school connectedness was lower when peer drinking networks were present, and this effect was nonsignificant for older (grade 8) students. Post hoc analyses indicated that the effect for family relationship quality on school connectedness was nonsignificant when adolescents in grade 6 reported that the majority of friends consumed alcohol. The results point to the importance of familyschool partnerships in early intervention and prevention.