989 resultados para Educação - Metodos experimentais
Resumo:
Vão aqui sugeridos quase trezentos jogos gráficos, que vão desde o rabisco até a letra como alternativa poética e libertária para o processo de alfabetização. Processo esse que se quer construido como vivência com a escrita, e não como exercícios, cópias ou repetições escolares. Essa alternativa poética e libertária, logo que a criança começa a rabiscar, recoloca para essa criança a escrita como ritual, brincadeira, jogo - que irá certamente fortalecendo a sua subjetividade. É preciso tirar a escrita do estrito senso da razão escolarizada. Todos precisamos revisitar os rituais primordiais de escrever - e aí a escrita é tratada como jogo, como adivinha, como poesia. Ir mil vezes à fonte de águas cristalinas - percorrer os encantamentos de linhas e diagramas, grafismos da natureza e do corpo e grafismos literais que se transmutam em símbolos, em signos, em códigos. Ao invés de ensinar um código único a alguém, é preciso descobrir com ele os registros de prazer que ele tem quando se sente um inventor de códigos. E aí estaremos falando da alfabetização não só agora - mas para o ensino da escrita no próximo milênio.
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Este trabalho teve como objetivo geral investigar dimensões dos processos de ensino e de aprendizagem utilizados na contemporaneidade e protagonizados por jovens, estudantes do ensino médio integrado ao profissionalizante, de uma escola pública da cidade de Campina Grande/PB e seus professores, estudantes do Curso de Informática da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Parte do princípio de que a juventude, como um conceito forjado na modernidade, não dá conta de cobrir as diversidades de jovens que constroem suas subjetividades de maneiras distintas, forjadas em contextos culturais próprios em que eles se constituem como sujeitos ativos. Se quisermos, pois, conhecer os jovens e suas práticas, devemos procurar observá-los em contextos concretos. Nesse sentido, minha incursão pelas práticas dos jovens docentes-alunos junto aos estudantes do ensino médio se constituiu como uma oportunidade ímpar de observar como eles mediam as aprendizagens dos alunos para os usos das TIC. Além disso, a necessidade de conhecer como os alunos da UEPB (alunos-docentes) são formados para os usos das TIC me levou à busca de como ocorre sua formação na Universidade, enquanto alunos de professores adultos. Para a realização do estudo assumi com os sujeitos - estudantes do ensino médio e seus professores universitários uma relação pautada no diálogo e na alteridade (AMORIM,2002, 2004; JOBIM E SOUZA, 1995, 2011; BAKHTIN, 1981, 2003 dentre outros). No estudo comparecem diversos autores que, trazendo esclarecimentos sobre a relação dos sujeitos com os ambientes ciberculturais, me auxiliaram a construir os dados com os sujeitos e a interpretá-los; (LÉVY, 1993, 1996, 1999; LEMOS, 2007, 2011; PRIMO, 2008; SANTAELLA, 2003, 2004; CAVALCANTI & NEPOMUCENO, 2007; VEEN & VRAKKING, 2009; BONILLA, 2009, 2011; PRETTO, 1996, 1999, 2002, 2008 dentre outros). O estudo mostrou que os jovens, alunos-docentes da UEPB, possuem mais experiência com as TIC do que os seus professores (adultos). A proficiência para o uso das TIC pelos docentes-alunos do ensino médio se revelou em diferentes momentos de suas práticas junto àqueles alunos. O estudo mostra, ainda, que os alunos do ensino médio vêem inúmeras vantagens em estudar com os docentes-alunos do UEPB porque eles compartilham de sua imersão na cibercultura, porque eles se colocam no patamar de interlocutores dos alunos, valorizando seus conhecimentos, seus modos de ser e de expressar-se, porque eles demonstram que ensinar e aprender são processos que supõem trocar de lugar, entendendo o outro em sua alteridade. Tais achados permitem discernir, para além da especificidade do estudo realizado, que o mal-estar de professores e alunos na escola pode ser superado pela transformação das relações que se baseiam na superioridade da experiência dos primeiros sobre a dos segundos.
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O presente estudo se destina a pensar como o cuidado é performado nas práticas realizadas numa escola que segue a proposta da Pedadogia Waldorf, partindo da orientação teórico-metodológica da Teoria Ator-rede (TAR). A proposta é repensar esse espaço através das relações de cuidado que são estabelecidas nas práticas, especialmente através do vínculo que se dá na ação professor / aluno. Percebe-se que os alunos são aqueles os quais se deve conduzir e os professores, aqueles que devem conduzi-los, muitas vezes sem saber ao certo a utilidade do estão ensinando. Mol (2006) propõe que o cuidado tem uma Lógica própria, intitulada por ela como Lógica do Cuidado. Esta se contrapõe à Lógica da Escolha, a qual retrata o cuidado sendo estabelecido por um especialista que indica o que deve ou não ser feito, cabendo a quem é cuidado, seguir as orientações do cuidador. No entanto, uma prática que segue a Lógica do Cuidado, parte da ideia de que, aquele que é cuidado, é tão ator quanto aquele que cuida, uma vez que aquele não é passivo em relação ao próprio cuidado ou as condições em que este se dá. Amplia-se assim a rede do cuidar, sendo considerados todos os atores que a performam, compreendendo o processo de ensino-aprendizagem enquanto um conjunto de afetações, integrando a afetividade e a cognição. O trabalho foi desenvolvido acompanhando uma escola Waldorf, para observação da rotina e de atividades onde são performadas práticas de cuidado, especialmente aquelas que seguem a Lógica do Cuidado, o que nos viabiliza pensar outro devir escola. O campo estudado contribuiu para desconstruir a forma tradicionalmente performada de cuidado, viabilizando pensar a escola enquanto um espaço que amplie as possibilidades de cuidar.
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Podemos observar que muitos jovens estão dispostos a mudar o mundo, porém, em contraste a essa afirmação, dados demonstram que ainda é grande o número evasão dos mesmos durante o Ensino Médio. Esse fato pode ser atribuído a diferentes motivos: a violência e ingresso na criminalidade, convivência familiar conflitante, má qualidade de ensino, falta de interesse ou a necessidade de trabalhar para ajudar a família ou a si próprio. Outro fator que contribui com a evasão escolar, é a falta de estímulos aos professores que, em geral, vêm sendo desestimulados pela baixa remuneração ou salários pouco atraentes, ausência de um plano de carreira promissor e recompensador, falta de infraestrutura adequada nas escolas e a falta de valorização profissional perante a sociedade, o que, por consequência, desestimula também o ingresso de jovens recém-formados na carreira da licenciatura. Nesse sentido, a necessidade de mecanismos que resgatem a qualidade do ensino nas escolas é eminente e a Universidade pode desempenhar um papel importante, pois representa uma fonte geradora de conhecimento e tecnologia, que nem sempre chegam à população. Assim a difusão de conhecimento e tecnologia, no Ensino Médio, representa um passo promissor na popularização da ciência e o início para a busca do interesse dos jovens ao conhecimento científico e suas tecnologias, através de oficinas e exposições que tem contribuído para a divulgação científica. Este trabalho tem o objetivo de avaliar a apreciação dos alunos do Ensino Médio que participaram de oficinas de férias propostas pelo Projeto de Extensão “Difundindo e popularizando a Ciência”. A pesquisa foi realizada por meio de sistematizações das respostas coletadas junto aos alunos que expressaram suas concepções sobre as oficinas a partir de formulários específicos. Num primeiro momento, trazemos dados, de 2007 a 2012, relativos a oficina Experimentando Genética, em ...
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Among living beings, the human species is distinguished by the need to produce material and intentionally its existence through labor, an important part of a process of humanization. However, in the current historical conditions, the work does not meet the vital needs of the vast majority, as they do not owned what they produce, they do not realize as humans beings in work activity, they dehumanize themselves. Since, even in such conditions, continue to work everyday, we ask ourselves how they support the condition in which they live. As the decision of the historical men are defined by the education process they experienced, we question whether the schooling that take places in capitalist public school has the purpose of developing an instruction in the working class graduating to be exploited at work throughout life, consenting to be bound of the relationships use of themselves by others, multiple determinate, while they are adapted to a life without the products work. Our hypothesis is that to make this education project, the public school needed to assimilate the scientific management, developed by Frederyck Taylor, in the pedagogical organization. We based on dialectical and historical materialism, which we established the public school environment as reproducing the class struggle, highlighting the teacher work. The research was conducted in a Bauru’s public school, where teachers answered questionnaires that were used to analyze the formulated hypothesis
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A remarkable characteristic of the physics subject is the abstraction ability needed during the learning process, which means a non-trivial comprehension and understanding. If the students could not link the themes learned in this subject with observable effects, physics would tend to be a group of mathematical formulas to be memorized. In general, it creates a distance between the student and the subject, and also a prejudice vision of the physics, sometimes for the whole life. Beyond this particular characteristics of physics, the education deals with a source of distraction reinforced by the popularization of mobile access such as cellphones and tablets. The traditional role played by the teacher becomes weak to attract student’s attention. It is necessary that the classes could be planned in such way to achieve three goals: attract student attention, link analytical concepts with real effects and, the most important, gives to the student the ability to use the learned concepts as the key to develop new knowledge. In this work, we present a research based in some experiments used in a CBEF (Brazilian magazine about physical education) and develop an activity consistent with the aims to be reached. To prepare of the experimental activity, we based on Piaget and Vygotsky theories. This work aimed to developed a theoretical research to obtain a didactical activity that deals with the current challenges of the society
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Currently, there are several factors that suggest the need for the school to review their teaching practices: 1) the speed with which information and communication technologies - ICT are spread throughout society and in particular the increasing use of mobile phone by groups in school age;2) the scope and power of integrating ICT convergence of these technological resources, that can be used as teaching resources; 3) the fact that nowadays students grow up in a technological world and make their thought patterns operating in accordance with this reality, etc... In contrast, there are educators unrelated to the appropriation of ICT, presenting, in many cases, resistance to them. There is a incongruity between how individuals use mobile phones, for example, inside and outside the school. There are also educators, schools, public educational departments claiming to be against mobile phones usage; bills and laws regulating their use in educational space, etc... For these controversial aspects we have investigated whether cell phone use as a teaching resource practices mediator in Physics teaching. For this purpose, we developed an applied research with qualitative and exploratory approach about the objectives, adopting participant and the technical procedures. A documental and bibliographical research was taken. First of all, data were collected by e-mail, through a multiple choice questionnaire applied to private school teachers in southern Brazil, to identify the researched reality and develop teaching practices likely to be applied in the studied corpus. Then, such practices were applied in workshops located in Curitiba and Ponta Grossa cities, in Paraná state. During the application, data was collected by the researcher's field notes. Then, we recorded chats about the workshops from an instant message software (msn messenger), and we took photographic records. Data analysis was performed by triangulation. The results showed the need to enhance continuing education courses for teachers and the production of national academic literature, such as articles, dissertations, theses and books that explore the theme of the cell phone and its functionality in educational spaces as an educational resource mediator in the practices of teaching Physics. They are available in the dissertation defended in 2012, and now are also systematized in this book, organized as a final product of research conducted by the Graduate Program in Science Education and Technology UTFPR, Campus Ponta Grossa-PR.
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We discuss in the work the importance of experiential activities for Physics Teaching in the first years at Elementary Education. For this we start from the experience provided by the Teaching Project Initiation under Pibid CAPES, linked to the Department of Education from the Institute of Biosciences and activities of the Graduate Diploma in Physics Supervised, at Rio Claro Campus, São Paulo State, in partnership with Basic Education schools of the city. Based on some patterns and studies on the Teaching of Science in Elementary Education and particularly in the Ferreira’s work with Instrumentation for Physics Teaching, Electrostatic was chosen as base theme. We opted for the use of didactic experiments that provided in its construction the utilization of low cost materials, easy access and portability. Teaching strategies were aimed at inserting experiential activities during Elementary School I (first and third years of elementary school), intending to rescue the trial of Physics Education and Science for Basic Education. These experimental teaching activities were analyzed in this paper from the perspective of playfulness. We argue that experimentation with recreational attributes when properly used provides the interaction of individuals with the knowledge of Physical Sciences
A promoção da autonomia dos alunos do ensino básico através das atividades experimentais de ciências
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Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação de Santarém para obtenção do Grau de Mestre em Ensino do 1.º e do 2.º Ciclo do Ensino Básico.Orientador:Professor Doutor Bento Cavadas
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Tese de doutoramento, Educação (Didática das Ciências), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2015
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Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ensino do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico
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A presente dissertação apresenta uma análise das práticas inclusivas desenvolvidas num estabelecimento de ensino público, no concelho de Sintra. Inspira-se numa concepção que privilegia a mudança, a cooperação e a motivação face a actividades musicais activas e experimentais. Analisam-se, também, os aspectos científico-pedagógicos fundamentais para a viabilidade das práticas educacionais inclusivas realçando os aspectos afectivos, sociais e motivacionais como sendo factores fundamentais, tendentes ao sucesso escolar dos alunos em particular os que apresentam Necessidades Educativas Especiais. Neste trabalho de investigação-acção pretendo realçar ainda, a contribuição importante que a música pode prestar aos projectos interdisciplinares, num trabalho conjunto entre escola/meio e formação social e pessoal dos alunos. Nesta perspectiva, a disciplina de Educação Musical assume assim, um papel preponderante no desempenho escolar dos alunos enquanto meio difusor e impulsionador de uma troca de valores culturais e ambientais em torno da nossa sociedade. Este trabalho abriu perspectivas de estudo acerca de um assunto que tem sido pouco trabalhado, apesar de se saber que a música em contexto de interajuda contribui para o desenvolvimento global dos alunos em geral, quer ao nível de relações interpessoais quer a nível de motivação face às aprendizagens escolares.
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O Ensino Experimental das Ciências é fundamental para que os cidadãos adquiram conhecimentos, competências, capacidades e valores necessários para viver na sociedade atual. As novas Tecnologias da Informação e Comunicação propiciam uma cidadania participativa, crítica, uma nova forma de aprender e ensinar e também novas conceções de saber. Neste projeto de supervisão clínica conciliou-se a dinamização das Ciências Experimentais com as novas Tecnologias de Informação e Comunicação proporcionando-se assim não só a formação contínua de docentes do Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico em exercício, mas também o desenvolvimento de competências nestas duas áreas por parte das crianças envolvidas. Este trabalho baseou-se na metodologia de investigação-ação, foi desenvolvido nos laboratórios de Biologia e de Geologia da Escola Secundária Cacilhas-Tejo, e envolveu uma turma de crianças do Pré-Escolar e uma escola com seis turmas de alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, do 1º ao 4º ano de escolaridade. As atividades experimentais/laboratoriais foram planificadas, avaliadas e feita uma reflexão de modo a adequar objetivos e estratégias. Para a concretização desta investigação foram utilizados vários recursos e para a sua avaliação várias fontes de dados, os quais foram recolhidos em diferentes momentos do desenvolvimento do mesmo. Ao longo deste estudo, que se focou no segundo ano do desenvolvimento do projeto “Experimentar a Brincar”, recolheram-se dados pela observação participante e pelo diário do investigador. No final realizaram-se entrevistas, às docentes que participaram no projeto. Outra fonte de dados utilizada consistiu nos relatórios finais do primeiro e do segundo ano de implementação do projeto. Na avaliação final deste trabalho de investigação-ação concluiu-se que tinham sido melhoradas as práticas de ensino dos docentes do Pré-Escolar e do 1º Ciclo no âmbito das Ciências Experimentais, ocorrendo assim formação contínua, levada a cabo através do trabalho colaborativo, patente no desenvolvimento de vários tipos de competências nas crianças envolvidas.
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O presente estudo emerge da necessidade de compreender a ação dos elementos do departamento de ciências experimentais e respetiva coordenadora, de uma escola do Ensino Particular e Cooperativo, situada nos arredores de Lisboa, abordando o modo como trabalham os professores, como estes se relacionam e de que forma estas relações fomentam, ou não, uma cultura de trabalho colaborativo e reflexivo, com as inerentes repercussões nas aprendizagens dos alunos. Deste modo, procurámos analisar algumas características da ação da coordenadora, ao nível da liderança e da supervisão, capazes de melhorar a qualidade na dinâmica de trabalho do departamento. Tentámos verificar de que forma surge a entreajuda e quais os obstáculos que dificultam o trabalho colaborativo entre os professores. Procurámos ainda, identificar boas práticas, bem como algumas estratégias de melhoria na globalidade do trabalho desenvolvido no departamento. No sentido de concretizar as intenções mencionadas, optámos por uma metodologia de investigação centrada num estudo de caso, de natureza qualitativa, tendo sido utilizados como instrumentos de recolha de informação, as entrevistas, o diário de bordo e as atas das reuniões de departamento. Articulámos as informações provenientes dos três instrumentos, efetuando a triangulação dos dados, procurando encontrar semelhanças e diferenças de opinião, estabelecer comparações e dar resposta às questões parcelares de investigação colocadas. De entre as conclusões do nosso estudo, sobressai a necessidade de reestruturação da metodologia de trabalho dos professores, para que estes se envolvam em processos permanentes e contínuos de reflexão e de discussão em equipa, onde a ação do coordenador assume especial importância. Salientamos ainda que, embora os líderes assumam um papel preponderante num processo de mudança, há todo um coletivo humano que pode e deve contribuir para o bem comum, embora seja fundamental assegurar uma conjuntura favorável a esse processo, quer no que respeita às condições físicas, quer sobretudo, no tempo que é facultado aos professores para poderem participar de forma ativa nesse processo. Contudo, há que ter presente que apenas o tempo não dá quaisquer garantias, embora proporcione as oportunidades, que podem e devem ser agarradas com as duas mãos, pois só assim haverá a tão pretendida mudança.