994 resultados para Economia colonial


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A historiografia sobre o período colonial na Amazônia supõe uma realidade moldada pela oposição entre um projeto colonial agrícola e a ocorrência de situações concretas de economias extrativistas, a depender da disponbilidade de capital a ser aplicado no principal meio de produção, o escravo negro. De modo que um longo período de escassez de recursos teria conformado o ciclo da economia extrativista na Região dominado pelas "drogas do sertão", substituído por esforços da gestão pombalina por um ciclo agrícola. A gestão pombalina seria a inflexão para uma dinâmica estruturada pela agricultura que, alimentada adiante por conjunturas do mercado mundial, sobretudo as ligadas à guerra da independência americana, só encontraria limitação importante na emergência do novo ciclo extrativista centrado na borracha. Os resultados aqui discutidos não demonstram ser a período pombalino o momento em que, enfim, se estabeleceram os fundamentos da economia amazônica. Trata-se, na verdade, de fundamental e criativo momento de uma trajetória que, todavia, já iniciara quase ¾ de século antes, se impôs ao protagonismo reformador que marcou o período e dele recebeu condicionantes que marcaram indelevelmente a história da Região até os dias atuais.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Com base em exaustivo trabalho de reconstituição de séries que se estendem de 1720 a 1822, o artigo objetiva contribuir para a construção de perspectivas da economia colonial amazônica que enfatizem o contexto global - a capacidade demonstrada de se afirmar como subsistema do Império Colonial Português no contexto do mercado mundial. Ao discutir essa capacidade, avalia a evolução das condições fundamentais de escala e eficiência, entendendo-as como determinadas pelas condições locais de operação do projeto colonial. Tais condições, caracterizadas pelos fundamentos naturais únicos do bioma amazônico, são avaliadas na referência das mudanças institucionais que marcam, vigorosamente, no tempo, a trajetória da economia e sociedade regionais.

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

As câmaras municipais constituíram-se em um dos mais notáveis mecanismos de manutenção do vasto império ultramarino português. Originavam-se dos antigos conselhos medievais, aglutinavam os interesses das elites coloniais ao serem compostas pelos homens bons da colônia, detinham considerável poder sobre a sociedade local além de terem a liberdade de representar ao rei de Portugal seus anseios ou dificuldades. Paralelo, ao poder do senado da câmara municipal, encontravam-se as autoridades nomeadas pelo rei de Portugal: governadores coloniais. Este compartilhamento do poder na colônia gerava, muitas vezes, conflitos entre a câmara municipal e os funcionários régios. No Rio de Janeiro, setecentista, vários fatores internos e externos à colônia deterioraram as relações entre os governadores coloniais e os membros do senado.Tal situação agrava-se com as incursões corsárias francesas de 1710 e 1711 que demonstraram a fragilidade do império português que há muito deixara de ter um poder naval significativo, perdendo espaços para potências como a França, Inglaterra e Holanda. Incapaz de conter os inimigos no vasto oceano, desprovido de meios navais capazes de patrulhar os litorais de suas colônias na África, Ásia e América, em especial o do Brasil, o império português dependia cada vez mais dos recursos humanos de suas colônias para a manutenção do seu território ultramarino. A corte portuguesa sofreu duro impacto com a conquista da cidade do Rio de Janeiro por Duguay-Trouin e, ao longo dos próximos anos, procurou fortalecer o sistema defensivo de sua colônia com o envio de tropas e navios além da construção de novas fortalezas e o reaparelhamento do sistema defensivo já existente.Todo este esforço para a guerra era bancado, em sua maior parte, com recursos da própria colônia do Rio de Janeiro. Obviamente este ônus não agradava a incipiente elite mercantil que florescia na colônia resultando no fato de que a política de enclausurar o Rio de Janeiro entre muralhas e fortificações, ás custas da economia colonial, colocou em campos opostos os funcionários do rei e os membros do senado por várias vezes nas primeiras décadas do século XVIII. Surgiram inevitáveis conflitos pelo uso e posse do território urbano do Rio de Janeiro cada vez mais pontilhado por fortalezas, sulcado por extensas valas e trincheiras a impedir-lhe o crescimento urbano. Além do conflito territorial, em função da expansão da atividade mercantil desenvolvida pelos colonos, as disputas comerciais envolveram as elites locais, ávidas por lucros e impulsionadas ao comércio devido à descoberta do ouro na região das Minas, e as autoridades e comerciantes lusos, uns querendo controlar a atividade comercial que crescia em acelerado ritmo, outros querendo lucrar e disputar espaços com as elites coloniais locais. No meio destes embates encontrava-se a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, objetivo maior desta pesquisa, a defender os interesses das elites da colônia, pois delas era representante. Era uma disputa em que, muitas vezes, seus membros pagaram com a perda da liberdade e dos seus bens frente a governadores coloniais mais intolerantes

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho tem o objetivo de analisar a polêmica gerada pela publicação de Arcaísmo como Projeto, de Fragoso e Florentino. Apoiados no mercado atlântico como inserção determinante da economia colonial, no papel estrutural do tráfico de escravos na África como nas colônias americanas, na expansão ultramarina portuguesa como projeto social para a manutenção do Antigo Regime, acabando por reproduzir hierarquia desigual e excludente na colônia e apropriando apenas o resultado final do excedente gerado, os autores afirmam que deste conjunto emergem as condições para um circuito interno de acumulação. Mercadores cariocas, a partir da transformação das formas de acumulação ao longo do século XVIII, preenchem os espaços mercantis internos e alçam-se à hegemonia socioeconômica local, apropriando-se de excedentes agroexportadores sem contudo levar estes à ruína, em função da elasticidade da oferta interna, desta forma reiterando a ordem social excludente da colônia, e criando quadros de monopólio para a elite mercantil. Esta proposta será descrita e criticamente apreciada no capítulo 2. Precedendo-a, apresentamos no primeiro capítulo uma leitura da explicação em “formação da estrutura subdesenvolvida brasileira”, em Furtado. Analisamos extensamente sua análise pautando-nos pelos elementos que entendemos serem centrais, a formação de capital e o nível de renda verificados a partir da produção exportadora em cada período colonial, e a possibilidade de desenvolvimento que permitem. A conclusão é uma síntese entre a reflexão estrutural(ista) de Furtado e o isolamento teórico de Fragoso e Florentino, apontando o papel que entendemos para estes no debate após as críticas a sua proposta, assim como propomos a importância das análises clássicas ao entendimento do resultado histórico brasileiro

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

In this paper we propose to analyze the relationship established by Fernando Novais with Caio Prado regarding the studies about the colonization. Putting himself as his disciple, Novais exposes his conception of colonization as a deepening means and a way to overcome the way by which the author of Formação do Brasil contemporâneo understood the colonial phenomenon. This way of putting this relationship has been accepted by both the critics and supporters of Novais, thus acquiring certainty of truth. We show in this paper that by rooting his conception of colonization in Prado’s conception, Novais conceived him in a particular way: as an historian of the ‘sense of colonization’. The analysis of Prado’s concept of colonization shows, however, that this is part of his interpretation of the history of Brazil, as a whole. It follows that we can’t isolate one from the other without disturbing the comprehension of Prado’s conception. The result of our text is thus retaking the Prado’s conception in its historicity.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertação discute a transformação do sistema monetário da Amazônia colonial, região onde a “moeda natural” era ampla e oficialmente utilizada, durante a primeira metade do século XVIII. É baseado em documentação manuscrita do acervo do Arquivo Histórico Ultramarino, bem como em documentos impressos dos Anais da Biblioteca Nacional e dos Anais do Arquivo Público do Pará. A dissertação procura explicar as razões pelas quais as moedas metálicas chegaram e circularam tão tarde na região, e as consequências do uso da “moeda natural” para a sociedade e economia da região.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O presente artigo procura analisar o posicionamento político-econômico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo diante do processo de reestruturação do Estado Brasileiro na década de 1990, e a correspondente inserção do país na nova etapa de acumulação do capital. A principal entidade da fração industrial da burguesia brasileira elabora uma proposta para o “Brasil Moderno”, que se baseia no resgate dos pressupostos liberais como conditio sine qua non para o desenvolvimento econômico e social do país. Tais propostas fazem coro com as diretrizes dos organismos burgueses internacionais, explicitadas através do documento intitulado Consenso de Washington, e reafirmam a condição do país como economia periférica e subordinada aos pólos centrais do capitalismo mundial.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

At the turn of the century in Melbourne, a notice typed on the verso of a postcard stated that the South Yarra Baptist Young Men's class was meeting on the following Sunday at 2.45 p.m. The card, published in the United Kingdom, was numbered 51828 in the Valentine series of Papuan postcards.1 The image, a photograph of Hanuabada village taken in the early 1880s, and the text, written early in 1900, are contradictory and constitute separate realms of evidence that invite a renegotiation of meaning, analysis, and interpretation of the relationships between images, tourism, colonial rule, and ethnographic knowing. The visual evidence suggests the postcard may have played an ethnographic, educative role in the public understanding of Papua, which had just become an Australian Territory and was not yet well known. It is also suggestive of educative roles related to mission endeavours, subimperialist ambitions and the new tourist traffic through the ports of Port Moresby, Samarai, and Rabaul.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

The extant literature covering the plights of indigenous people resident to the African continent consistently targets colonial law as an obstacle to the recognition of indigenous rights. Whereas colonial law is argued to be archaic and in need of review, which it is, this article argues the new perspective that colonial law is illegitimate for ordering the population it presides over – specifically in Africa. It is seen, in five case studies, that post-colonial legal structures have not considered the legitimacy of colonial law and have rather modified a variety of statutes as country contexts dictated. However, the modified statutes are based on an alien theoretical legality, something laden with connotations that hark to older and backward times. It is ultimately argued that the legal structures which underpin ex-colonies in Africa need considerable revision so as to base statutes on African theoretical legality, rather than imperialistic European ones, so as to maximise the law’s legitimacy.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

This interview (translated and published in Portuguese) was commissioned and conducted by the editors of the Brazilian Guide to Cultural Production 2010-2011 (Edicoes SESC SP, 2010). It covers a range of topics including definitions of the Creative Industries; the value of innovation and creativity in business and education; QUT's Creative Industries Faculty; and the relationship between creative industries and the arts.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Geelong, Victoria’s second city, has an AFL football club whose culture and identity is closely tied to the city itself. An analysis of its playing group for the colonial period demonstrates that this local tribalism began early. As football became professionalised towards the end of the nineteenth century, country Victoria lost power in relative terms to metropolitan Melbourne: for example, Ballarat’s three main clubs lost their senior status. But Geelong, with its one remaining senior club, prospered and was admitted to the VFL ranks in 1897. The Geelong players were the sons and nephews of the Western District squattocracy and so had access to networks of power and influence. Many attended the prestigious Geelong Grammar School and the worthy Geelong College (in surprisingly equal numbers). They pursued careers both on the land and in professional roles, and maintained the social connections they had built through the club and other local institutions. Despite their elite standing, however, they continued to be regarded by the supporter base as an embodiment of the city and a defence against the city’s Melbourne critics that Geelong was a mere ‘sleepy hollow’.