472 resultados para Eclampsia puerperal
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Tesis Univ. Río de Janeiro.
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Com os avanços científicos e tecnológicos ocorrido na área de saúde, em especial na saúde da mulher, tornou-se inadmissível que o processo de reprodução cause danos à mulher. Ciente desta realidade percebe-se que o Ministério da Saúde vem adotando uma série de medidas que visam melhorar a qualidade de assistência materna /infantil. Destaca-se aqui a importância do pré-natal para prevenir alterações que podem ocorrer durante o ciclo gravídico/puerperal tais como a pré-eclâmpsia. Esta se caracteriza por hipertensão com proteinúria e/ou edema patológico, e pode ser de leve a moderada. A pré- -eclampsia pode evoluir para eclampsia acompanhada por crises convulsivas. O objetivo do presente estudo é elaborar um texto sobre aspectos epidemiológicos, conceituais e científicos e assistenciais relativos prevenção da pré-eclâmpsia, através de uma revisão narrativa da literatura especifica. A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classificadamente, pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria. Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg, com proteinúria (> 300mg/24h). Conhecendo-se pouco sobre sua etiologia, há relatos que fatores extrínsecos como idade, raça, e intrínsecos como a genética, primíparas e problemas placentários podem desencadear esta patologia. Destacando que a assistência de enfermagem na atenção básica de saúde é de extrema importância, auxiliando na prevenção de tais acometimentos. O aprimoramento e o conhecimento técnico científico muito podem contribuir no acompanhamento destas gestantes dentro de uma equipe multidisciplinar e consequentemente aumentar a qualidade de atenção à saúde da mulher.
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Maternal mortality (MM) is a core indicator of disparities in women's rights. The study of Near Miss cases is strategic to identifying the breakdowns in obstetrical care. In absolute numbers, both MM and occurrence of eclampsia are rare events. We aim to assess the obstetric care indicators and main predictors for severe maternal outcome from eclampsia (SMO: maternal death plus maternal near miss). Secondary analysis of a multicenter, cross-sectional study, including 27 centers from all geographic regions of Brazil, from 2009 to 2010. 426 cases of eclampsia were identified and classified according to the outcomes: SMO and non-SMO. We classified facilities as coming from low- and high-income regions and calculated the WHO's obstetric health indicators. SPSS and Stata softwares were used to calculate the prevalence ratios (PR) and respective 95% confidence interval (CI) to assess maternal characteristics, clinical and obstetrical history, and access to health services as predictors for SMO, subsequently correlating them with the corresponding perinatal outcomes, also applying multiple regression analysis (adjusted for cluster effect). Prevalence of and mortality indexes for eclampsia in higher and lower income regions were 0.2%/0.8% and 8.1%/22%, respectively. Difficulties in access to health care showed that ICU admission (adjPR 3.61; 95% CI 1.77-7.35) and inadequate monitoring (adjPR 2.31; 95% CI 1.48-3.59) were associated with SMO. Morbidity and mortality associated with eclampsia were high in Brazil, especially in lower income regions. Promoting quality maternal health care and improving the availability of obstetric emergency care are essential actions to relieve the burden of eclampsia.
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OBJETIVO: Descrever os óbitos por doenças infecciosas como causa básica ou múltipla, caracterizando os casos de doença infecciosa preexistente ou desenvolvida na gravidez, aqueles que são mortes maternas por causas obstétricas indiretas e os óbitos por Aids ou outras doenças infecciosas, ocorridos no ciclo gravídico puerperal, havendo dúvidas na classificação. MÉTODOS: Adotou-se a metodologia RAMOS (partindo-se da declaração de óbito -DO- original, dados reais são resgatados por entrevista domiciliar, consultas a prontuários hospitalares e laudos de autopsia; elaborando-se uma nova DO, com as reais causas de morte). População foi constituída pelos óbitos femininos de 10 a 49 anos, de residentes nas capitais brasileiras, do 1º semestre de 2002. As causas foram analisadas em básicas e múltiplas. RESULTADOS: Dos 7.332 óbitos, 917 apresentaram uma doença infecciosa como causa básica (Aids e tuberculose, principalmente). Em 37 casos, a falecida estava no ciclo gravídico puerperal ampliado (englobando, inclusive, mortes ocorridas de 43 dias até um ano pós-parto); 10 não foram classificadas como obstétricas indiretas permanecendo como infecciosas e 14 eram obstétricas indiretas. Quanto às causas múltiplas, para 791 mortes, cujas causas básicas não eram maternas nem infecciosas, houve 1.016 menções de doenças infecciosas (média de 1,28 menção/óbito). CONCLUSÃO: Como o número de mortes maternas é pequeno, recomenda-se, que investigações dos casos graves de complicações da gravidez, parto e puerpério que não faleceram (near-miss) sejam feitas, pois, sendo mais numerosos, representam importante subsídio para estudos da mortalidade materna.
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O objetivo desta pesquisa foi desvelar o entendimento dos enfermeiros que atuam em uma Unidade Básica de Saúde acerca da depressão puerperal. Foram entrevistados os cinco enfermeiros da Unidade entre outubro e dezembro de 2003, utilizando-se de entrevistas individuais, roteirizadas, semi-estruturadas. Os discursos produzidos foram analisados segundo a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados revelaram que apesar de os sujeitos compreenderem seu papel no reconhecimento dos sintomas depressivos nas mulheres, são cônscios de sua inexperiência e desconhecimento acerca do assunto e generalizam essas lacunas para o universo da doença mental. Colocam como principal responsabilidade encaminhar a paciente para outro profissional de saúde. Ainda que difusamente, percebem que o encaminhamento poderia ser apenas um dos elementos terapêuticos no processo de reabilitação destas mulheres
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Pre-eclampsia (PE) is associated with decreased nitric oxide (NO) formation. However, no previous study has examined whether genetic variations in the endothelial NO synthase (eNOS) affect this alteration. We hypothesized that PE decreases NO formation depending on eNOS polymorphisms. We examined how three eNOS polymorphisms [T-786C, rs2070744; Glu298Asp, rs1799983; 27 bp variable number of tandem repeats (VNTR) in intron 4] affect plasma nitrite concentrations in 205 pregnant women [107 healthy pregnant (HP) and 98 PE]. Genotypes were determined and eNOS haplotypes were inferred using the PHASE 2.1 program. The plasma nitrite concentrations were determined using an ozone-based chemiluminescence assay. The Glu298Asp polymorphism had no effects on the plasma nitrite concentrations. Higher nitrite levels were found in HP women with the CC versus TT genotype for the T-786C polymorphism (277.9 +/- 19.5 versus 140.6 +/- 8.2 nM; P < 0.05). Lower nitrite levels were found in healthy women with the 4a4a versus 4b4b genotype for the VNTR polymorphism (95.1 +/- 3.3 versus 216.1 +/- 16.8 nM; P < 0.05). No effects of genotypes were found in PE women (all P > 0.05). The `C Glu b` haplotype was more frequent in the HP group than in the PE group (20 versus 5; P = 0.0044). This haplotype was associated with higher nitrite concentrations than the other haplotypes in healthy pregnancies (P < 0.05). No differences in nitrite concentrations were found among PE women with different eNOS haplotypes (P > 0.05). These findings indicate that eNOS polymorphisms affect endogenous NO formation in normal pregnancy, but not in PE, and that the `C Glu b` haplotype may protect against the development of PE by increasing endogenous NO formation.
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Vascular endothelial growth factor (VEGF) is relevant for normal pregnancy, and abnormalities in VEGF functions are associated with hypertensive disorders of pregnancy. Because there are few studies on how VEGF genetic polymorphisms affect susceptibility to pre-eclampsia (PE), and no studies on how they affect susceptibility to gestational hypertension (GH), we compared VEGF genotype and haplotype distributions in normotensive and hypertensive pregnancies. Genotypes and haplotypes for VEGF polymorphisms (C-2578A, G-1154A and G-634C) were determined in 303 pregnant women (108 healthy pregnant, HP; 101 with GH and 94 with PE). When white and non-white pregnant women were considered together, no significant differences were found in the distributions of VEGF genotypes or haplotypes (P > 0.05) in the three groups. However, with only white subjects, significant differences were found in genotypes distributions for two (C-2578A and G-634C) VEGF polymorphisms (both P < 0.05) between the HP and the PE groups. Importantly, the haplotype including the variants C-2578, G-1154 and C-634, which is associated with higher VEGF gene expression, was less common in the PE group compared with the HP group (4% versus 16%; P = 0.0047). However, we found no significant differences in VEGF haplotypes distributions when the HP and GH groups were compared (P > 0.05). These findings suggest a protective effect for the `C-2578, G-1154 and C-634` haplotype against the development of PE, but no major effects of VEGF gene variants on susceptibility to GH.
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OBJECTIVE: We investigated maternal versus fetal genetic causes of preeclampsia and eclampsia by assessing concordance between monozygotic and dizygotic female co-twins, between female partners of male monozygotic and dizygotic twin pairs, and between female twins and partners of their male co-twins in dizygotic opposite-sex pairs. STUDY DESIGN: Two large birth cohorts of volunteer Australian female twin pairs (N = 1504 pairs and N = 858 pairs) were screened and interviewed, and available medical and hospital records were obtained and reviewed where indicated, with diagnoses assigned according to predetermined criteria. RESULTS: With strict diagnostic criteria used for preeclampsia and eclampsia, no concordant female twin pairs were found. Collapsing diagnoses of definite, probable, or possible preeclampsia or eclampsia resulted in very low genetic recurrence risk estimates. CONCLUSION: Results from these two cohorts of female twin pairs do not support clear, solely maternal genetic influences on preeclampsia and eclampsia. Numbers of parous female partners of male twins were too low for conclusions to be drawn regarding paternal transmission.
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OBJETIVO: Analisar a vivência materna diante de gravidez com pré-eclampsia e com recém-nascido prematuro hospitalizado em unidade de terapia intensiva neonatal. MÉTODOS: Estudo qualitativo com a utilização da técnica do grupo focal, realizado com 28 mulheres em maternidade referência para gestações de risco no Rio Grande do Norte, em 2004. As mães incluídas tiveram gravidez com pré-eclampsia e parto pré-termo e conseqüente internação do recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Os dados foram analisados por meio da técnica análise de conteúdo temática categorial, abordando três núcleos temáticos: informações sobre a pré-eclampsia no pré-natal; vivências com o recém-nascido pré-termo; e a percepção das usuárias sobre o atendimento dos profissionais. RESULTADOS: Os relatos maternos evidenciaram o desconhecimento das participantes sobre a pré-eclampsia e sua associação com a prematuridade. Foram detectadas dificuldades inerentes à definição do papel materno nos cuidados com o filho, acentuadas pelas falhas na relação entre os profissionais de saúde e os usuários. CONCLUSÕES: Parte das dificuldades vividas pelas mães no contexto da pré-eclampsia e da prematuridade foram agravadas pela ausência de informação ou inadequação para o entendimento das usuárias. Os resultados mostram que dificuldades vividas por mães no contexto da pré-eclampsia e da prematuridade são agravadas pela ausência de informação ou inadequação para o seu entendimento.
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É relatado caso excepcional de puérpera de 15 anos com choque séptico pelo Streptococcus beta-hemolítico do grupo A e síndrome de Waterhouse-Friderichsen, observado à necropsia. São revistos aspectos do diagnóstico, patogênese e evolução da infecção (sepse) puerperal associada à hemorragia e insuficiência das supra-renais.
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Cryptococcus spp. cerebral abscesses are uncommon in immunocompetent subjects. The recommended induction treatment is the administration of amphotericin B plus flucytosine combined with resection for lesions ≥3cm. In this paper, we describe an HIV-negative woman diagnosed with a large cryptococcoma in the immediate postpartum period. The lesion was not resected, and due to amphotericin B intolerance, she received an extended course of fluconazole monotherapy. There was no disease recurrence during the 4 years of follow-up. The abrupt onset of her symptoms following delivery suggests that she developed a postpartum immune reconstitution syndrome. This case also demonstrates that in specific situations fluconazole monotherapy can be attempted in immunocompetent patients with cryptococcoma.
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A psicose puerperal (PP) é um quadro clínico exuberante, com uma frequência estimada de 1 caso por cada 1.000 puerpérios, e que tem sido associado com maior consistência ao espectro bipolar. A evidência científica disponível é escassa, nomeadamente no respeitante à orientação terapêutica. Os autores apresentam o caso clínico de uma mulher primípara de 28 anos, sem antecedentes psiquiátricos, que iniciou nas primeiras semanas de puerpério um quadro psicótico florido, composto por agitação psicomotora, confusão, desorganização do pensamento e comportamento, sintomatologia psicótica e insônia grave. Por ausência de resposta ao tratamento farmacológico, houve recurso à eletroconvulsoterapia (ECT), com melhoria clínica rápida e evidente. Nesse contexto, os autores realizaram uma apreciação da literatura e evidência referentes ao uso de ECT na psicose puerperal.
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FUNDAMENTO: A fisiopatologia da Pré-Eclampsia (PE) é caracterizada por deficiência no processo de placentação, disfunção endotelial sistêmica e hiperfluxo do Sistema Nervoso Central (SNC). Do ponto de vista clínico, seria interessante determinar a ocorrência desses fenômenos antes do aparecimento das manifestações clínicas da doença, levantando a possibilidade de novos métodos de predição da PE. OBJETIVO: Comparar o processo de placentação, a função endotelial e o hiperfluxo do SNC em gestantes de alto risco para desenvolvimento de PE que posteriormente desenvolveram ou não a síndrome. MÉTODOS: Um total de 74 gestantes foi submetido ao exame de Dilatação Fluxo-Mediada (DFM) da artéria braquial, dopplerfluxometria de artérias uterinas e oftálmica para avaliação da função endotelial, processo de placentação e hiperfluxo central, respectivamente. Os exames foram realizados entre 24 e 28 semanas de gestação e as pacientes foram acompanhadas até o puerpério para coleta de dados. RESULTADOS: Quinze pacientes tiveram a gestação complicada pela PE e 59 se mantiveram normotensas até o puerpério. Pacientes que subsequentemente desenvolveram PE apresentaram entre 24 e 28 semanas de gestação, maiores valores no índice de pulsatilidade das artérias uterinas e menores valores de DFM (p < 0,001 e p = 0,001, respectivamente). Entretanto, não houve diferença nos valores obtidos no índice de resistência da artéria oftálmica (p = 0,08). CONCLUSÃO: Os dados obtidos sugerem que a deficiência no processo de placentação e a disfunção endotelial precedem cronologicamente as manifestações clínicas da PE, o que não ocorre com o hiperfluxo do SNC.