803 resultados para Ear, middle
Resumo:
Objective: The present study aimed at evaluating the occurrence and recurrence of middle ear effusion and possible associated factors in the first two years of life of 190 newborns and infants, participants in the interdisciplinary prevention, detection, and intervention program at the Clínica de Educação para Saúde of Universidade do Sagrado Coração, Methods: Newborns and infants were monthly submitted to anamneses, otoscopy, behavioral hearing assessment using sound instruments and pure tones (pediatric audiometry) and tympanometry. Results: The results revealed that 68.4% of infants presented one or more episodes of middle ear effusion during their two first years, with more recurrence among males. Peak occurrence was between four and 12 months of age and, the earlier the first episode, the higher the probability of recurrence. Greatest incidence was during May and August. It was found that, of the variables investigated, the period of exclusive breastfeeding actuated as a protector factor. With respect of risk factors, it was observed that passive smoking, gastro-esophageal reflux and respiratory allergy were related with the recurrences of effusion. Conclusion: Findings revealed the importance of periodic auditory follow-up for infants during their first two years of life, considered to be the critical period of auditory system maturation, during which sensory deprivation can be responsible for damage to the development of speech, language and other auditory abilities. Copyright © 2005 by Sociedade Brasileira de Pediatria.
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Background: The aim of this study was to investigate the effects of sub-clinical alterations on the amplitudes and slopes of the DPOAE input-output responses from subjects with previous history of middle ear dysfunction. Material/Methods: The study included 15 subjects with and 15 subjects without a history of otitis media in the last 10 years. All participants were assessed with acoustic immittance, pure-tone audiometry, and DPOAEs. For the later, I/O functions and I/O slopes were estimated at 1501, 2002, 3174, 4004 and 6384Hz. Results: No statistically significant differences were found between the 2 groups in terms of behavioral thresholds. The group with a previous history of middle ear dysfunction presented significantly lower mean DPOAE amplitudes at 2002, 3174 and 4004 Hz. In terms of DPOAE slopes, no statistically significant differences were observed at the tested frequencies, except at 3174 Hz. Conclusions: Middle ear pathologies can produce subclinical alterations that are undetectable with traditional pure-tone audiometry. The data from the present study show that reduced amplitude DPOAEs are associated with a previous history of middle ear complications. The corresponding DPOAE slopes were affected at only 1 tested frequency, suggesting that the cochlear non-linearity is preserved. Considering these results, it remains to be elucidated to what degree the DPOAE amplitude attenuation interferes with higher-order auditory tasks.
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A model of the auditory periphery assembled from analog network submodels of all the relevant anatomical structures is described. There is bidirectional coupling between networks representing the outer ear, middle ear and cochlea. A simple voltage source representation of the outer hair cells provides level-dependent basilar membrane curves. The networks are translated into efficient computational modules by means of wave digital filtering. A feedback unit regulates the average firing rate at the output of an inner hair cell module via a simplified modelling of the dynamics of the descending paths to the peripheral ear. This leads to a digital model of the entire auditory periphery with applications to both speech and hearing research.
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Introdução: A etiologia da otite média com efusão ainda não está completamente estabelecida, mas agentes infecciosos podem contribuir para sua patogênese. Demonstrou-se que a reação em cadeia da polimerase (PCR) é superior ao exame cultural para detectar espécies bacterianas. O conhecimento sobre a epidemiologia bacteriana da otite média com efusão em áreas geográficas distintas é essencial para a implementação de tratamentos racionais, quando necessários. Objetivos: Determinar a prevalência do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Alloiococcus otitidis nas efusões de orelha média de crianças com otite média recorrente e otite média com efusão crônica que foram submetidas à miringotomia, comparar os resultados obtidos por cultura e PCR, comparar os achados bacteriológicos em crianças menores e maiores de dois anos e determinar o perfil de resistência à penicilina dos germes isolados. Métodos: Analisaram-se 128 amostras de efusões de orelha média de 75 crianças entre 11 meses e 9 anos e 4 meses de idade (média = 34,7 meses). Pacientes com otite média recorrente tinham efusão documentada por ≥ 6 semanas e aqueles com otite média com efusão crônica, por ≥3 meses. Os pacientes não tinham sinais de otite média aguda ou infecção do trato respiratório e não estavam sob antibioticoterapia no momento do procedimento. A aspiração do material foi realizada por timpanocentese, utilizando-se um coletor de Alden-Senturia. Os estudos bacteriológicos foram iniciados em menos de 15 minutos após a obtenção da efusão e uma parte da amostra foi armazenada a -20oC para análise posterior pela PCR. Utilizou-se um método de PCR simultânea para a detecção de quatro patógenos. A análise estatística foi efetivada com o teste χ2 de McNemar, teste χ2 com correção de Yates e teste exato de Fisher, quando apropriados. Resultados: Cultivaram-se bactérias em 32 (25,1%) das 128 amostras e os patógenos principais foram encontrados em 25 (19,6%). O A. otitidis não foi isolado em cultura. A PCR identificou bactérias em 110 (85,9%) das amostras, e os resultados positivos foram: 67 (52,3%) para A. otitidis, 50 (39,1%) para H. influenzae, 16 (12,5%) para S. pneumoniae e 13 (10,2%) para M. catarrhalis. Todas as amostras positivas por cultura foram positivas pela PCR, mas 85 (77,2%) das efusões com resultado positivo pela PCR foram negativas por cultura, para os germes estudados. A PCR foi significativamente mais sensível que a cultura (P<0,001). O S. pneumoniae foi encontrado mais freqüentemente em otite média recorrente do que em otite média com efusão crônica (P=0,038) e o H. influenzae foi encontrado mais vezes em crianças menores de dois anos (P=0,049). Quanto ao perfil de resistência, 100% das M. catarrhalis, 62,5% dos S. pneumoniae e 23% dos H. influenzae eram resistentes à penicilina. Conclusões: A prevalência das bactérias na otite média com efusão em um grupo de crianças brasileiras é semelhante àquelas relatadas em outros países, sendo o H. influenzae o mais encontrado dentre os patógenos principais da orelha média. Essa prevalência sugere que bactérias podem desempenhar um papel na patogênese da otite média com efusão. Os resultados mostram que a PCR é mais sensível na detecção de bactérias na efusão da orelha média, comparada com cultura, e é essencial para a identificação do A. otitidis. O elevado percentual de detecção do A. otitidis sugere mais investigações sobre sua atuação no início e no prolongamento de doenças da orelha média. O S. pneumoniae foi mais freqüente em otite média recorrente do que em otite média com efusão crônica e o H. influenzae foi mais encontrado em crianças menores de dois anos. A resistência à penicilina por parte do pneumococo e da moraxela é semelhante à relatada em outros países, ao passo que a produção de β-lactamase pelo hemófilo é mais baixa que aquela referida em bactérias isoladas em amostras de efusões de otite média com efusão.
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O objetivo deste trabalho foi investigar os aspectos morfológicos da bulla tympanica após osteotomia ventral e lateral. Quarenta cães adultos foram distribuídos em dois grupos de 20 animais cada. No grupo A , os animais foram submetidos a osteotomia ventral da bulla tympanica e no grupo B, a osteotomia lateral da bulla tympanica. Cada grupo foi constituído de 2 subgrupos, de acordo com o período de observação: A1 e B1 (6 semanas), A2 e B2 (12 semanas). No exame macroscópico constatou-se que a concavidade de todas as bullae tympanicae operadas era semelhante às normais. Os estudos histológicos mostraram que a regeneração completa da bulla tympanica ocorreu em apenas alguns animais de cada subgrupo. A presença de tecido conjuntivo na área de osteotomia foi verificada na maioria das bullae tympanicae operadas, resultado estatisticamente significante. A análise histológica e a histomorfometria computadorizada não mostraram diferença significante quanto ao estágio de regeneração óssea em todos os subgrupos. Concluiu-se que uma área de ostetomia restrita não causou alterações significantes na conformação da bulla tympanica de cães submetida a osteotomia ventral ou lateral; e que a regeneração total da bulla tympanica geralmente não ocorreu antes de 12 semanas de pós-operatório.
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OBJETIVO: Avaliar a morfologia da bulla tympanica de gatos após osteotomia lateral unilateral. MÉTODOS: Foram utilizados 20 gatos distribuídos em dois grupos de 10 animais cada, de acordo com o período de observação: B1 (8 semanas) e B2 (16 semanas). RESULTADOS: Nas radiografias em projeção lateral oblíqua realizadas no pós-operatório imediato observou-se a interrupção do meato acústico externo da bulla tympanica operada de todos os gatos de ambos os grupos (McNemar, p=0,0010*). Esta característica ainda pode ser observada nas radiografias realizadas 8 ou 16 semanas após a cirurgia (McNemar: B1 p=0.0020*; B2 p=0.0312*). Os exames macroscópicos revelaram que a bulla tympanica operada apresentava conformação semelhante a da bulla tympanica normal, com preservação da cavidade timpânica. Na maioria das bullae tympanicae operadas observou-se a presença de tecido conjuntivo na área de osteotomia. O resultado do teste de McNemar foi significante em ambos os grupos (B1 p=0,0020*; B2, p=0,0010*). A histomorfometria mediu a extensão de tecido conjuntivo presente no local da osteotomia. Não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos (Mann-Whitney, p=0,0524). CONCLUSÕES: A osteotomia lateral não alterou de maneira significativa a conformação da bulla tympanica. A regeneração total da bulla tympanica geralmente não ocorreu antes de 16 semanas de pós-operatório.
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Características como a freqüência de ressonância da orelha externa e da orelha média podem interferir na captação das emissões otoacústicas. OBJETIVO: Investigar a influência da freqüência de ressonância da orelha externa e da orelha média na resposta das emissões otoacústicas. DESENHO CIENTÍFICO: Estudo de série, prospectivo, clínico. MATERIAL E MÉTODO: Foram feitas medidas com microfone-sonda na orelha externa, timpanometria de multifreqüência e teste de emissões otoacústicas por transitório e produto de distorção em 19 orelhas direitas e 20 orelhas esquerdas de indivíduos do sexo masculino e 23 orelhas direitas e 23 orelhas esquerdas de indivíduos do sexo feminino com 17 a 30 anos. As 85 orelhas eram audiologicamente normais. RESULTADOS: Não foram observadas relações estatisticamente significantes entre a melhor freqüência de emissões otoacústicas e a freqüência de ressonância da orelha externa oclusa e da orelha média. CONCLUSÃO: Os níveis de respostas das emissões otoacústicas por transitório e produto de distorção não são influenciadas apenas pela ressonância da orelha externa e da orelha média.
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70 human temporal bones were analyzed with the aid of an otologic microscope. The styloid prominence was found to be extremely variable in shape, location and occurrence. Depending on the degree of development, the prominence establishes important relationships with the sinus tympani, with the fossula of the cochlear fenestra, and with the suprapyramidal recess. Serial sections were used to study the relationship of the styloid process with the facial nerve inside the bony mass of the mastoid portion of the temporal bone.
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Aim: the aim of this study is to assess and locate the Foramen of Huschke. Study design: anatomical. Material and Method: using contrast material like gutta-percha and barium sulfate, through extraoral radiographs, such as panoramic, submental vertex and corrected saggital linear Temporal Mandibular Joint tomograms in four skulls where we clinically checked the existence of foramen of Huschke. Results: The results proved that the foramen of Huschke can be observed in skulls submitted to contrast using radiographic techniques.
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To evaluate tympanic bulla healing after experimental ventral osteotomy in cats. Twenty adult cats were submitted to unilateral ventral bulla osteotomy and divided into two groups: cats of A1 group (n=10) were euthanized at 8 weeks and cats of A2 group (n=10), at 16 weeks postoperative. Signs of Horner's syndrome or damage to the inner ear were not found. Open-mouth radiographs taken in the immediate postoperative showed interruption in the contour of the larger compartment of the operated bulla. The result of Mcnemar'test was significant in A2 group (*p=0.0156). Macroscopic exams revealed that the operated bullae were similar to the normal ones, with preservation of the tympanic cavity. Connective tissue at the osteotomy site of the larger compartment was significantly found in the operated bullae in both groups (McNemar test: A1 p=0.0020*; A2 p=0.0078*). Histomorphometric analyses showed that the connective tissue length at the osteotomy site was shorter in A2 group than in the A1 group (Mann-Whitney test: p=0.0021*). Experimental ventral osteotomy did not alter significantly the tympanic bulla conformation and complete regeneration of tympanic bulla frequently did not occur before 16 weeks of postoperative period.
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INTRODUÇÃO: Modificações decorrentes da senilidade podem alterar as características do sistema de transmissão da orelha média bem como a ressonância da orelha externa, trazendo implicações para o processo de verificação do aparelho de amplificação sonora individual (AASI), quando utilizados targets e medidas do ganho de inserção (REIG). OBJETIVO: Comparar o ganho da orelha externa (REUG) e os volumes da orelha externa (VeqOE) e média (VeqOM) em idosos e adultos. MÉTODO: Estudo retrospectivo. Foram analisados dados de prontuário de 28 idosos (idade entre 61 e 102 anos, média limiares auditivos entre 38,75 a 85 dBNA) e 23 adultos (idades entre 20 e 59 anos, média limiares auditivos entre 31,25 a 116,25 dBNA) com perda auditiva neurossensorial bilateral e sem histórico de alteração de orelha média. Resultados da imitanciometria (VeqOE, VeqOM e pressão do pico de máxima complacência) e REUG (frequência e amplitude do pico primário) foram recuperados, totalizando 40 orelhas analisadas. Foram comparados tais dados entre adultos e idosos bem como entre homens e mulheres, por meio do teste "t" de Student. Foram verificadas correlações (Pearson) entre os dados da imitanciometria e da REUG. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa (p<0,01) dos dados da imitanciometria e das medidas do REUG entre adultos e idosos ou entre homens e mulheres. Houve correlação negativa, fraca, porém significativa entre o VeqOE e a frequência do pico primário da REUG. CONCLUSÃO: Os dados obtidos indicam que a verificação do AASI pode ser realizada com targets e medidas do REIG na população de idosos.
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INTRODUÇÃO: O BAHA (Bone Ancored Hearing Aid) é um dispositivo auditivo de condução óssea que propaga o som diretamente à orelha interna, utilizado principalmente em pacientes com perda auditiva condutiva associada a atresia aural, mas atualmente também em perdas mistas e neurossensoriais. OBJETIVO: Revisar as principais indicações do BAHA, analisar os resultados audiométricos e os benefícios proporcionados aos pacientes, e compará-los com outras modalidades de tratamento além de comparar os dados da literatura com nossa casuística de 13 pacientes. MÉTODO: A pesquisa foi realizada em bases de dados abrangendo trabalhos em inglês, espanhol e português, sem limites de intervalos de anos, comparando com os resultados dos nossos 13 pacientes submetidos a esse procedimento, no período de 2000 a 2009. RESULTADOS: A maioria dos trabalhos mostrou vantagens do BAHA em comparação à cirurgia reconstrutiva, tanto pelos resultados audiológicos quanto em relação a complicações e recidiva. Os resultados pós-operatórios nos 13 pacientes operados por nossa equipe foi satisfatório e compatível com os da literatura, com fechamento do gap aéreo-ósseo em 7 pacientes e gap aéreo-ósseo de até 10 dB em 6 pacientes. Não houve complicações pós-operatórias. CONCLUSÃO: O BAHA é uma ótima opção de tratamento para pacientes com surdez condutiva bilateral, fato demonstrado pelos bons resultados audiológicos e por se tratar de um procedimento cirúrgico relativamente simples e com baixa taxa de complicações. Os estudos mais recentes vêm abordando seu uso para surdez condutiva e neurossensorial unilateral.
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Otitis media (OM) (a middle ear infection) is a common childhood illness that can leave some children with permanent hearing loss. OM can arise following infection with a variety of different pathogens, including a coinfection with influenza A virus (IAV) and Streptococcus pneumoniae (the pneumococcus). We and others have demonstrated that coinfection with IAV facilitates the replication of pneumococci in the middle ear. Specifically, we used a mouse model of OM to show that IAV facilitates the outgrowth of S. pneumoniae in the middle ear by inducing middle ear inflammation. Here, we seek to understand how the host inflammatory response facilitates bacterial outgrowth in the middle ear. Using B cell-deficient infant mice, we show that antibodies play a crucial role in facilitating pneumococcal replication. We subsequently show that this is due to antibody-dependent neutrophil extracellular trap (NET) formation in the middle ear, which, instead of clearing the infection, allows the bacteria to replicate. We further demonstrate the importance of these NETs as a potential therapeutic target through the transtympanic administration of a DNase, which effectively reduces the bacterial load in the middle ear. Taken together, these data provide novel insight into how pneumococci are able to replicate in the middle ear cavity and induce disease.
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Välikorvaleikkauksiin usein liittyvän välikorvan ja kuuloluuketjun kirurgisen rekonstruktion tavoitteena on luoda olosuhteet, jotka mahdollistavat hyvän kuulon sekä välikorvan säilymisen tulehduksettomana ja ilmapitoisena. Välikorvan rekonstruktiossa on käytetty implanttimateriaaleina perinteisesti potilaan omia kudoksia sekä tarvittaessa erilaisia hajoamattomia biomateriaaleja, mm. titaania ja silikonia. Ongelmana biomateriaalien käytössä voi olla bakteerien adherenssi eli tarttuminen vieraan materiaalin pintaan, mikä saattaa johtaa biofilmin muodostumiseen. Tämä voi aiheuttaa kroonisen, huonosti antibiootteihin reagoivan infektion kudoksessa, mikä usein käytännössä johtaa uusintaleikkaukseen ja implantin poistoon. Maitohappo- ja glykolihappopohjaiset biologisesti hajoavat polymeerit ovat olleet kliinisessä käytössä jo vuosikymmeniä. Niitä on käytetty erityisesti tukimateriaaleina mm. ortopediassa sekä kasvo- ja leukakirurgiassa. Niitä ei ole toistaiseksi käytetty välikorvakirurgiassa. Korvan kuvantamiseen käytetään ensisijaisesti tietokonetomografiaa (TT). TT-tutkimuksen ongelmana on potilaan altistuminen suhteellisen korkealle sädeannokselle, joka kasvaa kumulatiivisesti, jos kuvaus joudutaan toistamaan. Väitöskirjatyö selvittää uuden, aiemmin kliinisessä työssä rutiinisti lähinnä hampaiston ja kasvojen alueen kuvantamiseen käytetyn rajoitetun kartiokeila-TT:n soveltuvuutta korvan alueen kuvantamiseen. Väitöskirjan kahdessa ensimmäisessä osatyössä tutkittiin ja verrattiin kahden kroonisia ja postoperatiivisia korvainfektioita aiheuttavan bakteerin, Staphylococcus aureuksen ja Pseudomonas aeruginosan, in vitro adherenssia titaanin, silikonin ja kahden eri biohajoavan polymeerin (PLGA) pintaan. Lisäksi tutkittiin materiaalien albumiinipinnoituksen vaikutusta adherenssiin. Kolmannessa osatyössä tutkittiin eläinmallissa PLGA:n biokompatibiliteettia eli kudosyhteensopivuutta kokeellisessa välikorvakirurgiassa. Chinchillojen välikorviin istutettiin PLGA-materiaalia, eläimiä seurattiin, ja ne lopetettiin 6 kk:n kuluttua operaatiosta. Biokompatibiliteetin arviointi perustui kliinisiin havaintoihin sekä kudosnäytteisiin. Neljännessä osatyössä tutkittiin kartiokeila-TT:n soveltuvuutta korvan alueen kuvantamiseen vertaamalla sen tarkkuutta perinteisen spiraali-TT:n tarkkuuteen. Molemmilla laitteilla kuvattiin ohimo- eli temporaaliluita korvan alueen kliinisesti ja kirurgisesti tärkeiden rakenteiden kuvantumisen tarkkuuden arvioimiseksi. Viidennessä osatyössä arvioitiin myös operoitujen temporaaliluiden kuvantumista kartiokeila-TT:ssa. Bakteeritutkimuksissa PLGA-materiaalin pintaan tarttui keskimäärin korkeintaan saman verran tai vähemmän bakteereita kuin silikonin tai titaanin. Albumiinipinnoitus vähensi bakteeriadherenssia merkitsevästi kaikilla materiaaleilla. Eläinkokeiden perusteella PLGA todettiin hyvin siedetyksi välikorvassa. Korvakäytävissä tai välikorvissa ei todettu infektioita, tärykalvon perforaatioita tai materiaalin esiin työntymistä. Kudosnäytteissä näkyi lievää tulehdusreaktiota ja fibroosia implantin ympärillä. Temporaaliluutöissä rajoitettu kartiokeila-TT todettiin vähintään yhtä tarkaksi menetelmäksi kuin spiraali-TT välikorvan ja sisäkorvan rakenteiden kuvantamisessa, ja sen aiheuttama kertasäderasitus todettiin spiraali-TT:n vastaavaa huomattavasti vähäisemmäksi. Kartiokeila-TT soveltui hyvin välikorvaimplanttien ja postoperatiivisen korvan kuvantamiseen. Tulokset osoittavat, että PLGA on välikorvakirurgiaan soveltuva, turvallinen ja kudosyhteensopiva biomateriaali. Biomateriaalien pinnoittaminen albumiinilla vähentää merkittävästi bakteeriadherenssia niihin, mikä puoltaa pinnoituksen soveltamista implanttikirurgiassa. Kartiokeila-TT soveltuu korvan alueen kuvantamiseen. Sen tarkkuus kliinisesti tärkeiden rakenteiden osoittamisessa on vähintään yhtä hyvä ja sen potilaalle aiheuttama sädeannos pienempi kuin nykyisen korva-spiraali-TT:n. Tämä tekee menetelmästä spiraali-TT:aa potilasturvallisemman vaihtoehdon erityisesti, jos potilaan tilanne vaatii seurantaa ja useampia kuvauksia, ja jos halutaan kuvata rajoitettuja alueita uni- tai bilateraalisesti.
Resumo:
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