29 resultados para ENSILADO
Resumo:
Moringa oleifera, fresca o ensilada, se comparó con una dieta control basada en P. purpureum cv CT - 115 + concentrado comercial como dieta única para vacas lecheras. Se evaluó el efecto de las dietas experimentales sobre el consumo y la digestibilidad, la producción y composición de la leche, y las características organolépticas de leche y queso. Seis vacas lecheras fueron utilizadas en un experimento cuadrado latino 3x3, con dos repeticiones. Las dietas de Moringa fueron isocalóricas respecto a la dieta control. El consumo de MS de los tratamientos de Moringa fue significativamente mayor (P<0.05) que el control. Moringa fresca tuvo el mayor consumo (P<0.001) de materia orgánica (MO), proteína bruta (PB), fibra detergente neutra (FDN), fibra detergente ácido (FDA) en comparación con la dieta de control. La mayor digestibilidad (P<0.05) la manifestó el control respecto a los tratamientos de Moringa (fresca o ensilada), con la excepción de la digestibilidad de la PB. La producción de leche del tratamiento de Moringa ensilado fue ligeramente inferior (9%) respecto a los otros dos tratamientos. La composición de la leche fue similar entre todos los tratamientos. Sin embargo, la leche del tratamiento de Moringa fresca presentó un sabor y aroma a hierba, significativamente diferente (P<0.001) de los otros dos tratamientos, a pesar de que era normal en color y apariencia. No se observaron diferencias organolépticas entre la leche del tratamiento control y el tratamiento de ensilaje de Moringa. Igual comportamiento se encontró en el queso elaborado a partir de la leche de los tres tratamientos. El análisis financiero favorece a los tratamientos de Moringa. La conclusión es que el ensilaje de Moringa se puede utilizar para alimentar vacas lecheras en grandes cantidades para producir la misma cantidad y calidad de la leche que las dietas convencionales.
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Moringa oleiferafresca o ensilada, se comparó con una dieta control basada en Pennisetum purpureum cv CT-115+ concentrado comercial como dieta única para vacas lecheras. Se evaluó el efecto de las dietas experimentales sobre el consumo y la digestibilidad, la producción y composición de la leche, y las características organolépticas de leche y queso. Seis vacas lecheras fueron utilizadas en un experimento cuadrado latino 3x3, con dos repeticiones. Las dietas de Moringa fueron isocalóricas respecto a la dieta control. El consumo de materia seca (MS) de los tratamientos de Moringa fue significativamente mayor (P<0.05) que el control. Moringafresca tuvo el mayor consumo (P<0.001) de materia orgánica (MO), proteína bruta (PB), fibra detergente neutra (FDN), fibra detergente ácido (FDA) en comparación con la dieta de control. Los mayores coeficientes de digestibilidad (P<0.05) se manifestaron en el tratamiento control respecto a los tratamientos de Moringa(fresca o ensilada), con la excepción de la digestibilidad de la PB. La producción de leche del tratamiento de Moringa ensilado fue ligeramente inferior (9%) respecto a los otros dos tratamientos. La composición de la leche fue similar entre todos los tratamientos. Sin embargo, la leche del tratamiento de Moringa fresca presentó un sabor y aroma a hierba, significativamente diferente (P<0.001) de los otros dos tratamientos, a pesar de que era normal en color y apariencia. No se observaron diferencias organolépticas entre la leche del tratamiento control y el tratamiento de ensilaje de Moringa. Igual comportamiento se encontró en el queso elaborado a partir de la leche de los tres tratamientos. El análisis financiero favorece a los tratamientos de Moringa. La conclusión es que el ensilaje de Moringase puede utilizar para alimentar vacas lecheras en grandes cantidades para producir cantidades similares y misma producción de leche, características organolépticas. calidad de la leche que las dietas convencionales.
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Foram estudados os efeitos da adição de 15% de diferentes aditivos - casca de café, farelo de cacau e farelo de mandioca - à forragem verde de capim-elefante (peso/peso), no momento da ensilagem, sobre a digestibilidade aparente de dietas. Foram usados 20 ovinos machos, não castrados, com média de 22,27±3,24kg de peso corporal, em um delineamento inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram: T1 = capim-elefante ensilado sem aditivo; T2 = capim-elefante ensilado com 15% de casca de café; T3 = capim-elefante ensilado com 15% de farelo de cacau; T4 = capim-elefante ensilado com 15% de farelo de mandioca. Os animais receberam dieta isoproteica (10% de proteína bruta) em proporção de 60% de volumoso e 40% de concentrado, na base da matéria seca. Utilizou-se o método de coleta total de fezes durante sete dias. Os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido e de digestibilidade verdadeira da proteína bruta foram maiores no capim-elefante ensilado sem aditivo. O coeficiente de digestibilidade do extrato etéreo foi mais alto na silagem sem aditivo e na silagem com farelo de cacau. Os coeficientes de digestibilidade da matéria orgânica e dos carboidratos totais foram mais elevados na silagem sem aditivo e na silagem com farelo de mandioca. Os maiores valores de nutrientes digestíveis totais foram observados nas dietas que continham silagem sem aditivo e silagem com farelo de mandioca. A silagem de capim-elefante com 15% de farelo de mandioca, bem como a silagem sem aditivo apresentaram melhor digestibilidade dos nutrientes.
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Com o objetivo de avaliar as perdas em silagem de capim-marandu produzidas com aditivos foram desenvolvidos dois experimentos. No experimento 1, objetivou-se conhecer o perfil de fermentação e a estabilidade aeróbia de quatro silagens: 1) forragem não tratada (Controle); 2) tratada com Lactobacillus plantarum e Propionibacterium; 3) tratada com Lactobacillus buchneri; e 4) tratada com 0,1% de benzoato de sódio. No experimento 2, foram utilizados nove novilhos castrados Nelore (PC de 350 ± 38,9 kg), alocados em três quadrados latinos 3 x 3 para avaliação do consumo e da digestibilidade das rações contendo 85,4% das seguintes silagens de capim-marandu: 1) controle; 2) controle com L. plantarum, Pediococcus acidilactici + enzimas fibrolíticas; e 3) tratamento 2 + L. buchneri. No experimento 1, as silagens apresentaram baixas recuperações de MS durante a fermentação (média de 86%) e os coeficientes de digestibilidade in vitro da matéria seca reduziram de 65,5% (momento da ensilagem) para 50,0% no 60º dia após o fechamento dos silos. No experimento 2, o valor médio de consumo das rações foi de 5,7 kg MS/dia (1,6% PC) e a digestibilidade de 51,6% e não diferiram entre as rações. As silagens apresentaram perdas acentuadas na fase fermentativa e o uso de aditivos não alterou essas perdas. A inoculação com bactérias não influenciou o consumo ou a digestibilidade das rações.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes técnicas de redução de umidade sobre a composição química, digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e degradação ruminal da matéria seca da silagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Taiwan A-148. Os tratamentos (A, Controle; B, 20,0; C, 30,0; D, 40,0% de sabugo de milho; E, emurchecimento por 12 horas; F, emurchecimento por 24 horas; e G, esmagamento + emurchecimento por 24 horas) foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com três repetições. Os tratamentos da silagem B e E não foram eficientes em reduzir a umidade excessiva da forragem. O emurchecimento por 24 horas aumentou o teor de MS, sem influir no teor de PB e na DIVMS. Os tratamentos C e D favoreceram o desenvolvimento da população de clostrídeos, aumentaram a concentração de N-NH3 e reduziram a concentração de ácido lático e a DIVMS das silagens. O tratamento G aumentou o teor de MS e reduziu a concentração de N-NH3 e DIVMS. A adiçao de sabugo de milho (tratamentos B, C e D) reduziu a degradação ruminal da MS das silagens. O sabugo de milho reduziu a umidade, mas apresentou efeitos negativos na qualidade da silagem, enquanto o esmagamento e/ou emurchecimento foram procedimentos que mostraram bons resultados em relação à conservação do material ensilado.
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This experiment was carried out in the Microbiology Laboratory of UNESP-Jaboticabal, to evaluate the different species of microorganisms in high-moisture corn grain silage. The treatments were five percentages of corn cob in the silage (0, 5, 10, 15 and 20% DM) and four sampling periods after the opening of the silos (0, 2, 4 and 6 days), using a factorial arrangement in randomized block design with three replications. The growth of Lactobacillus was higher (P<0.01) in the silage prepared only with grains in relation to the other treatments. The presence of Clostridium differed (P<0.01) among the treatments, with values ranging from 1.30 and 3.32 log CFU/g of silage. It was concluded that the population of Lactobacillus was satisfactory to obtain a good fermentation of the silages, and the presence of corn cob facilitated the development of Clostridium and also of yeast and Enterobacteriaceae after the silos were opened.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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La producción lechera nicaragüense se obtiene básicamente de animales de doble propósito, lo que conlleva baja productividad. Para contrarrestar lo anterior, se diseñó un ensayo en la estación seca (verano) del año con el propósito de medir los cambios en la producción y la composición físico-química de la leche producida por vacas criollas en la comunidad de Chácara Seca, León, Nicaragua. Para alcanzar este objetivo, se utilizó alimentación suplementaria de ensilaje a base de caña de azúcar y follaje de yuca. Se seleccionaron 12 vacas criollas productoras de leche con peso promedio de 228 kilos y características genotípicas indefinidas, se arreglaron de acuerdo a un diseño cruzado (Cross Over Desing) con dos tratamientos. El tratamiento testigo consistente en pastoreo libre en potreros de jaragua y ordeño matutino y un tratamiento experimental consistente en el mismo manejo del anterior, más el suministro de 9 kilos de ensilado. Para la comparación de los tratamientos se hizo uso de la prueba de “t”.El análisis estadístico muestra que la tecnología utilizando ensilaje de caña y yuca es superior en cuanto a rendimiento de leche que el tratamiento testigo. Los resultados muestran que cuando se usa ensilado a base de caña de azúcar y yuca se incrementó la cantidad y se mejoró la calidad de la leche en relación con animales en pastoreo.
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El valor energético de los alimentos se determina mediante experimentos con animales pero que consumen gran cantidad de recursos económicos y humanos. La evaluación energética en la práctica rutinaria de laboratorio depende de la existencia de métodos de estimación basadas sobre parámetros químicos o valores de digestibilidad in vitro capaces de predecir adecuadamente la digestibilidad in vivo. El objetivo general fue generar conocimientos y criterios que mejoren la evaluación de la calidad de los forrajes ensilados y contribuir al desarrollo de ecuaciones de predicción de la digestibilidad de la materia seca (DMS) y de la energía metabolizable (EM) de los forrajes ensilados, utilizando como método de referencia a la digestibilidad obtenida in vivo con ovinos. Las fracciones analíticas como (a) FDN(mo), LIG/FDA y almidón resultaron fundamentales para el desarrollo de las ecuaciones pero otras variables derivadas de la PG fueron necesarias para reducir la magnitud de los errores de la predicción. Las tasas de PG y los tiempos en que éstas ocurrieron fueron de mayor utilidad que las PGA (i.e. Tmax, µ50 y T50). Los parámetros de la cinética de PG de los residuos insolubles en agua y detergente neutro (i.e. RIA y RIDN) permitieron mejorar la precisión de la predicción de DMS y EM reduciendo los errores de los modelos hasta 21.3 g/kg MS y 0.10 Mcal/kg MS, respectivamente (i.e DMS=450 + 10.8*RIA(Tmax) + o.6*(Lig/FDA), R²(aj) =0.94; EM=2.97 - 0.022*RIA(T50 - 0.007*(FDA) + 0.008*(Lig/FDA), R²(aj) =0.89). Las ecuaciones para predecir DFDN presentaron pobres niveles de ajuste (i.e. RDS mayora 40 g/kg FDN). Sería necesario continuar explorando las razones de la variabilidad en los resultados obtenidos. La aplicación de las ecuaciones propuestas requiere la utilización de las fracciones analíticas en base seca corregida por liofilización así como la incubación de los ensilajes en fresco pero molidos con hielo seco.
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This study was conducted in order to evaluate the effect of supplementation with silage (Festuca dolichophylla, Avena sativa and Vicia sativa) on weight gain and mortality in adult alpacas, during the months of dry season (June to August) in Huancavelica region. 300 female alpacas 3 and 4 years of age (physiological state: pregnant) were used, which were assigned to the following treatments: SP, grazing only PSE15, grazing plus supplementation of 1.5 kg of silage. Alpacas were supplemented once daily. In each alpaca they were recorded live weight at the beginning and end of the experiment. The weight gain was -0.02 y 2.05 kg for SP and PSE15 respectively (p <0.001) treatments. Mortality was 5.3% and 2.7% for SP and PSE15 respectively (p=0.073) treatments. It can be concluded under the conditions of this trial silage supplementation has effect on weight gain and maybe also on mortality in alpacas.
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The objective of this research was to evaluate the effect of three concentrations (3, 6, and 9%) of forage turnip (Raphanus sativus) and physic nut (Jatropha curcas) cakes on dry matter, crude protein, ether extract, neutral detergent fiber, acid detergent fiber, lignin, acid detergent insoluble nitrogen neutral detergent insoluble nitrogen contents, in vitro dry matter digestibility, pH values and concentrations of N-NH3 in elephant grass silages. It was used an entirely randomized design in factorial arrangement [(2x3)+1]. Experimental PVC silos were used and ensiled material was kept for 62 days. The addition of cakes increased the dry matter contents (P<0.05). The fibrous fractions were reduced (P<0.05) with the inclusion of cakes during the grass ensilage and the CP contents increased (P<0.05). The forage turnip cake provided the same pH and N-NH3 values in ideal levels and the physic nut, added to 9%, increased those values (P<0.05). IVDMD was reduced (P<0.05) when the cakes were added. These co-products can be used in small amounts for elephant grass ensilage in order to provide improvement in chemical and fermentation characteristics of the silages. Nevertheless, physic nut cake shows limitations for its use in animal feeding due to the presence of toxic compounds, making necessary studies for their identification and elimination.
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O experimento foi realizado com o objetivo de comparar os efeitos do fornecimento de silagem de grãos de milho úmido com o milho em grão seco, associados à silagem de milho ou ao bagaço in natura de cana-de-açúcar, sobre o desempenho e as características da carcaça de bovinos em terminação. em blocos ao acaso e esquema fatorial 2 × 2, 28 tourinhos Santa Gertrudes (dez meses de idade e peso corporal inicial de 245 kg) foram mantidos em confinamento durante 142 dias. Os animais foram mantidos em baias individuais e receberam dietas com 12 e 20% da MS em forma de bagaço ou silagem, respectivamente. O milho úmido foi moído e ensilado quando se encontrava com 30% de umidade. Não houve interação significativa tipo de volumoso x tipo de processamento do milho sobre as variáveis estudadas. O bagaço mostrou-se viável como fonte exclusiva de fibra, apesar de os resultados de ganho de peso, eficiência alimentar, peso e rendimento de carcaça e espessura de gordura subcutânea terem sido inferiores aos obtidos com a silagem de milho. O ganho diário de peso nos animais alimentados com o bagaço foi em torno de 1,3 kg, enquanto, com a silagem, foi de 1,5 kg. O consumo de MS não foi influenciado pelo tipo de volumoso ou pelo processamento do milho. O uso da silagem de grãos de milho úmido melhorou a eficiência alimentar em 9,7% e reduziu o peso do fígado quando comparado ao milho seco, mas não alterou as demais características avaliadas.
Resumo:
Os parâmetros de fermentação ruminal de dietas contendo silagem de sorgo úmido em substituição à de milho úmido foram estudados em 12 fêmeas bovinas, com peso médio de 584 kg. O delineamento foi inteiramente casualizado com três tratamentos: substituição do milho úmido pelo sorgo úmido ensilado, nos níveis de 0, 50 e 100%. As dietas continham grão úmido de milho ou de sorgo ensilados, soja extrusada, uréia, feno de aveia (Avena sativa sp.), suplemento mineral e monensina. Adicionalmente, foi avaliada a degradabilidade in situ da matéria seca e da fibra em detergente neutro do feno de aveia. Não houve diferença sobre produção total de ácidos graxos voláteis (AGVs) no rúmen, porcentagem molar dos ácidos acético, propiônico e butírico, relação acético/propiônico, pH ruminal, concentração de N-NH3 no rúmen, fluxo e volume de líquidos do rúmen, nos diferentes tratamentos. A degradabilidade da matéria seca e da fibra em detergente neutro do feno não apresentou diferenças. Não se constatou melhora nos parâmetros de fermentação ruminal com a associação dos grãos.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o padrão de fermentação e a composição química de silagens de grãos úmidos de milho e de sorgo confeccionadas com ou sem o uso de inoculante microbiano. Avaliou-se, no experimento 1, a silagem de grãos úmidos de milho e, no experimento 2, a silagem de grãos úmidos de sorgo. O material foi ensilado em silos experimentais de PVC (50 cm de comprimento e 100 mm de diâmetro), três por tratamento (tempo de armazenagem, com ou sem inoculante) para cada grão. Amostras foram tomadas antes (0) e aos 1, 2, 3, 4, 8, 16, 32 e 64 dias após a ensilagem, totalizando 48 silos experimentais para cada grão. Os tratamentos foram arranjados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 9 (com e sem inoculante microbiano, nove tempos de armazenagem), com três repetições para cada grão. Não houve efeito da inoculação e do tempo pós-ensilagem sobre o teor de MS dos grãos úmidos de milho e de sorgo, com médias de 64,13 e 64,03% e de 67,66 e 67,48% para silagens controle e inoculadas, respectivamente. Não houve efeito da inoculação sobre o pH dos grãos úmidos de milho e de sorgo aos 64 dias após ensilagem, com médias de 3,97 e 3,92 e de 3,94 e 3,95 unidades para silagens controle e inoculadas, respectivamente. O inoculante microbiano não promoveu alterações na composição química nem redução de perdas da MS nas silagens de grãos úmidos de milho e de sorgo. Nas condições estudadas, não é necessária inoculação para melhoria nos padrões fermentativos de silagens de grãos úmidos de milho e de sorgo.
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Cinco éguas mestiças (idade e peso corporal médios de seis anos e 480 kg PV) foram distribuídas em delineamento experimental em quadrado latino para se e avaliar a utilização de dietas contendo grãos de triticale (secos ou ensilados) em substituição ao milho na alimentação de eqüinos, por meio do ensaio de avaliação do trânsito gastrintestinal e da digestibilidade. Os tratamentos consistiram de três níveis de grãos de triticale em substituição aos grãos de milho (0, 50 e 100%) e duas formas de conservação dos grãos de triticale (secos ou ensilados). As dietas foram isoprotéicas (12,5% PB), com ingestão diária de MS pelos animais de 2,0% PV (relação volumoso : concentrado de 50:50). Os coeficientes de digestibilidade aparente (CDa) da MS, MO, PB e FDN foram determinados indiretamente. Os parâmetros de trânsito gastrintestinal avaliados foram: k1 (taxa de passagem pelo intestino grosso), k2 (taxa de passagem pelo estômago), TT (tempo de trânsito), TMR (tempo médio de retenção) e TMRT (tempo médio de retenção total). Não houve diferença para os CDa da MS, MO, PB e FDN entre as dietas experimentais, observando-se valores médios de 64,31; 65,14; 74,13 e 57,25%, respectivamente. Considerando-se a cinética das fases sólida e líquida, notou-se efeito somente para k2 na fase sólida da digesta, cujo valor nas rações contendo 100% de triticale (seco ou ensilado) foi de 19,63%/h e na dieta controle (0% de triticale), de 23,72%/h. Observou-se efeito linear crescente para o TT na fase sólida da digesta, com a elevação dos níveis de substituição dos grãos de milho pelos grãos de triticale ensilados. Concluiu-se que os concentrados para eqüinos podem ser formulados com grãos de triticale secos ou ensilados em substituição total ao milho. A inclusão de grãos de triticale na alimentação desta espécie animal promoveu trânsito lento da fase sólida da digesta.