172 resultados para Dysplastic Nevi
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The CDKN2A gene encodes p16 (CDKN2A), a cell-cycle inhibitor protein which prevents inappropriate cell cycling and, hence, proliferation. Germ-line mutations in CDKN2A predispose to the familial atypical multiple-mole melanoma (FAMMM) syndrome but also have been seen in rare families in which only 1 or 2 individuals are affected by cutaneous malignant melanoma (CMM). We therefore sequenced exons 1alpha and 2 of CDKN2A using lymphocyte DNA isolated from index cases from 67 families with cancers at multiple sites, where the patterns of cancer did not resemble those attributable to known genes such as hMLH1, hMLH2, BRCA1, BRCA2, TP53 or other cancer susceptibility genes. We found one mutation, a mis-sense mutation resulting in a methionine to isoleucine change at codon 53 (M531) of exon 2. The individual tested had developed 2 CMMs but had no dysplastic nevi and lacked a family history of dysplastic nevi or CMM. Other family members had been diagnosed with oral cancer (2 persons), bladder cancer (1 person) and possibly gall-bladder cancer. While this mutation has been reported in Australian and North American melanoma kindreds, we did not observe it in 618 chromosomes from Scottish and Canadian controls. Functional studies revealed that the CDKN2A variant carrying the M531 change was unable to bind effectively to CDK4, showing that this mutation is of pathological significance. Our results have confirmed that CDKN2A mutations are not limited to FAMMM kindreds but also demonstrate that multi-site cancer families without melanoma are very unlikely to contain CDKN2A mutations.
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INTRODUÇÃO: A histopatologia convencional continua sendo o padrão-ouro no diagnóstico dos melanomas cutâneos, apesar do progresso da imuno-histoquímica e da biologia molecular. Os critérios microscópicos existentes para esse diagnóstico são numerosos, porém nenhum deles é específico para se afirmar que uma determinada lesão é maligna quando ele está presente, ou é benigna na sua ausência. Alguns critérios têm uma relevância maior para o diagnóstico em relação a outros. OBJETIVO: Este estudo propõe uma análise daqueles critérios considerados mais importantes, comparando sua presença em lesões melanocíticas benignas e melanomas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram estudadas 33 lesões melanocíticas benignas (nevo de Spitz: 13; nevo de Reed: 6; nevo displásico: 6; nevo congênito: 3; nevo adquirido: 3; nevo combinado: 1; nevo recorrente: 1), bem como 101 casos de melanomas extensivo/superficiais: 25 intra-epidérmicos e 76 invasivos de pequena espessura (< 2 mm). RESULTADOS: Alguns critérios mostraram alta freqüência em lesões benignas, apresentando pouca especificidade, enquanto outros tiveram menor positividade nas benignas, e alta freqüência nas malignas, mostrando sua maior especificidade e importância no diagnóstico dos melanomas. CONCLUSÃO: Os cinco critérios que mostraram diferenças estatisticamente significativas na comparação com as lesões benignas foram (em ordem decrescente de freqüência): 1. proliferação linear de células isoladas na camada basal; 2. início e fim da lesão com células isoladas; 3. melanócitos na camada granular; 4. disseminação pagetóide extensa; 5. nucléolos grandes, irregulares ou múltiplos. Os melanomas de pequena espessura não apresentam parte dos critérios considerados mais importantes, como falta de maturação, necrose e mitoses profundas.
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INTRODUÇÃO: O diagnóstico histopatológico de algumas lesões melanocíticas pode ser muito difícil, mesmo para especialistas, mas há casos em que a dificuldade surge pela inadequada e subjetiva aplicação dos critérios diagnósticos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é desenvolver um método de aplicação sistemática desses critérios, atribuindo valores para os mais importantes. MATERIAL E MÉTODOS: Selecionaram-se os critérios mais relevantes para o diagnóstico de melanoma, atribuindo valores de 1 a 5 de acordo com sua importância. Foram escolhidos 101 casos de melanomas de tipo extensivo-superficial com menos de 2mm de espessura para análise comparativa com 33 lesões melanocíticas benignas (13 nevos de Spitz, seis de Reed, seis displásicos, três congênitos, três adquiridos, um combinado e um recorrente). RESULTADOS: A soma dos valores dados aos critérios (score) apresentou diferença significativa entre lesões malignas e benignas, mostrando que esse método pode ser útil ao patologista cirúrgico generalista em sua rotina diária. CONCLUSÃO: A aplicação objetiva e sistemática dos critérios histopatológicos pelo sistema de pontos (scoring system) pode ajudar o diagnóstico diferencial entre maligno e benigno em muitas lesões, porém não tendo o efeito desejado nas lesões melanocíticas de comportamento biológico indeterminado.
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INTRODUÇÃO: o câncer é a doença que mais mata pessoas com idade abaixo de 85 anos e é um problema de saúde pública. Os tumores podem expressar em determinada fase de seu desenvolvimento proteínas anômalas que podem ser alvo de métodos diagnósticos e de intervenções terapêuticas. A expressão de NY-ESO-1 é detectada em 20 a 40% dos melanomas. Há evidências que esta expressão é mais freqüente em tumores de estágios mais avançados e está associada a um pior prognóstico. OBJETIVOS: determinar a frequência de expressão da proteína NY-ESO-1 no melanoma cutâneo e tentar correlacioná-la com o índice de Breslow, aspectos histopatológicos do melanoma, incluindo o infiltrado linfocítico tumoral, e a morbi-mortalidade dos pacientes. MÉTODOS: o presente estudo é longitudinal de coorte retrospectiva e foi realizado de agosto de 2009 a outubro de 2015. Foram selecionados 89 melanomas de 87 pacientes do Ambulatório de Tumores do Departamento de Dermatologia da FMUSP, divididos em 3 grupos, sendo: grupo 1: 34 melanomas com índice de Breslow <= 1,0 mm; grupo 2: 29 melanomas com índice de Breslow entre 1,1 - 4,0 mm e grupo 3: 26 melanomas com índice de Breslow >= 4,0 mm. As lâminas dos exames anátomo-patológicos destes pacientes foram revisadas quanto ao diagnóstico de melanoma, seu índice de Breslow e a presença de infiltrado linfocítico tumoral. A seguir, realizou-se exame de imunohistoquímica para a determinação da presença do antígeno NY-ESO-1 em todos os 89 tumores coletados e em mais 20 nevos (11 displásicos e 9 intradérmicos) escolhidos ao acaso. Através da revisão dos dados do prontuário, foram obtidos os dados clínicos de: idade, sexo, raça, fototipo da pele, local de aparecimento do melanoma, status do linfonodo sentinela quando realizado, desenvolvimento de metástases e sobrevida dos pacientes. Os dados anátomo-patológicos do tumor analisados foram: tipo histológico, presença de ulceração, e tipo de infiltrado linfocítico tumoral. Nos melanomas que apresentavam infiltrado linfocítico tumoral, foram realizados testes imunohistoquímicos para pesquisa de células CD3+, CD8+, FoxP3+ e CD8+FoxP3+ (duplamente positivas). RESULTADOS: O antígeno NY-ESO-1 esteve presente em 19% dos melanomas cutâneos primários e não foi detectado em nenhum dos 20 nevos pesquisados. A expressão do antígeno NY-ESO-1 esteve estatisticamente relacionada a tumores com espessuras maiores. Apresentou também uma associação inversa com o tipo extensivo superficial em relação aos outros tipos histológicos. O infiltrado linfocítico tumoral dos melanomas NY-ESO-1 positivos continha menor número de células CD3+, que se encontravam isoladas ou arranjadas em pequenos grupos de até 5 células, o que contrastava significantemente com os tumores NY-ESO-1 negativos, com maior densidade de células CD3+, dispostas em grandes grupos, com 6 ou mais células. A expressão da proteína NY-ESO-1 não esteve associada à idade, ao sexo, ao fototipo, ao sítio primário do tumor, à presença de ulceração, ao status do linfonodo sentinela, ao desenvolvimento de metástases ou à sobrevida. CONCLUSÕES: Há expressão de NY-ESO-1 em uma porcentagem considerável dos melanomas, principalmente nos mais espessos. O menor número de células CD3+ no infiltrado linfocítico tumoral, acrescido ao fato destas células estarem isoladas ou em pequenos grupos, sugere que embora imunogênico, a expressão do antígeno NY-ESO-1 não resulta num estímulo eficaz do sistema imune no combate ao tumor. O desenvolvimento de uma vacina para estes pacientes poderá, no futuro, aumentar as possibilidades terapêuticas do melanoma
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Cultured human melanocytes differ tremendously in visual pigmentation, and recapitulate the pigmentary phenotype of the donor's skin. This diversity arises from variation in type as well as quantity of melanin produced. Here, we measured contents of eumelanin (EM) and pheomelanin (PM) in 60 primary human melanocyte cultures (51 neonatal and nine adults), and correlated some of these values with the respective activity and protein levels of tyrosinase, and the melanocortin-1 receptor (MC1R) genotype. Melanocytes were classified into four phenotypes (L, L+, D, D+) as depicted by visual pigmentation using light microscopy, and by the pigmentary phenotype of the donor's skin. There were large differences in total melanin (TM) and EM, which increased progressively for L, L+, D and D+ melanocytes. TM content, the sum of EM and PM, showed a good correlation with TM measured spectrophotometrically, and with the activity and protein levels of tyrosinase. Log EM/PM ratio did not correlate with MC1R genotype. We conclude that: (i) EM consistently correlates with the visual phenotype; (ii) lighter melanocytes tend to be more pheomelanic in composition than darker melanocytes; (iii) in adult melanocyte cultures, EM correlates with the ethnic background of the donors (African-American > Indian > Caucasian); and (iv) MC1R loss-of-function mutations do not necessarily alter the phenotype of cultured melanocytes.
Management and follow-up of a patient with Familial Atypical Multiple Mole-Melanoma (FAMMM) Syndrome
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Introduction. Familial Atypical Multiple Mole-Melanoma Syndrome (FAMMM) is an autosomal dominant genodermatosis characterized by the presence of a high number of dysplastic nevi and family history of melanoma or pancreatic cancer. Melanomas in FAMMM patients tend to occur at a younger age, although they are clinically similar to sporadic melanomas in terms of overall survival. Case report. A 45 year-old woman with a family history of melanoma, a type II phototype and numerous (>100) nevi was admitted to our Department of Dermatology and Plastic Surgery. Over the past years, the patient underwent several surgical operations to remove pigmented lesions and two are dysplastic nevi. Since 1995, she underwent surgery to remove four melanomas. She is followed for skin examinations including dermoscopy. Conclusion. Identifying high-risk patients for melanoma represents a primary objective for the specialists that are involved in the management of this disease, especially in order to enact all the necessary surveillance and follow-up strategies.
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To evaluate the timing of mutations in BRAF (v-raf murine sarcoma viral oncogene homolog B1) during melanocytic neoplasia, we carried out mutation analysis on microdissected melanoma and nevi samples. We observed mutations resulting in the V599E amino-acid substitution in 41 of 60 (68%) melanoma metastases, 4 of 5 (80%) primary melanomas and, unexpectedly, in 63 of 77 (82%) nevi. These data suggest that mutational activation of the RAS/RAF/MAPK pathway in nevi is a critical step in the initiation of melanocytic neoplasia but alone is insufficient for melanoma tumorigenesis.
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p53 is the central member of a critical tumor suppressor pathway in virtually all tumor types, where it is silenced mainly by missense mutations. In melanoma, p53 predominantly remains wild type, thus its role has been neglected. To study the effect of p53 on melanocyte function and melanomagenesis, we crossed the 'high-p53'Mdm4+/- mouse to the well-established TP-ras0/+ murine melanoma progression model. After treatment with the carcinogen dimethylbenzanthracene (DMBA), TP-ras0/+ mice on the Mdm4+/- background developed fewer tumors with a delay in the age of onset of melanomas compared to TP-ras0/+ mice. Furthermore, we observed a dramatic decrease in tumor growth, lack of metastasis with increased survival of TP-ras0/+: Mdm4+/- mice. Thus, p53 effectively prevented the conversion of small benign tumors to malignant and metastatic melanoma. p53 activation in cultured primary melanocyte and melanoma cell lines using Nutlin-3, a specific Mdm2 antagonist, supported these findings. Moreover, global gene expression and network analysis of Nutlin-3-treated primary human melanocytes indicated that cell cycle regulation through the p21WAF1/CIP1 signaling network may be the key anti-melanomagenic activity of p53.
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Oral squamous cell carcinomas (OSCC) often arise from dysplastic lesions. The role of cancer stem cells in tumour initiation is widely accepted, yet the potential existence of pre-cancerous stem cells in dysplastic tissue has received little attention. Cell lines from oral diseases ranging in severity from dysplasia to malignancy provide opportunity to investigate the involvement of stem cells in malignant progression from dysplasia. Stem cells are functionally defined by their ability to generate hierarchical tissue structures in consortium with spatial regulation. Organotypic cultures readily display tissue hierarchy in vitro; hence, in this study, we compared hierarchical expression of stem cell-associated markers in dermis-based organotypic cultures of oral epithelial cells from normal tissue (OKF6-TERT2), mild dysplasia (DOK), severe dysplasia (POE-9n) and OSCC (PE/CA P J15). Expression of CD44, p75NTR, CD24 and ALDH was studied in monolayers by flow cytometry and in organotypic cultures by immunohistochemistry. Spatial regulation of CD44 and p75NTR was evident for organotypic cultures of normal (OKF6-TERT2) and dysplasia (DOK and POE-9n) but was lacking for OSCC (PE/CA PJ15)-derived cells. Spatial regulation of CD24 was not evident. All monolayer cultures exhibited CD44, p75NTR, CD24 antigens and ALDH activity (ALDEFLUOR® assay), with a trend towards loss of population heterogeneity that mirrored disease severity. In monolayer, increased FOXA1 and decreased FOXA2 expression correlated with disease severity, but OCT3/4, Sox2 and NANOG did not. We conclude that dermis-based organotypic cultures give opportunity to investigate the mechanisms that underlie loss of spatial regulation of stem cell markers seen with OSCC-derived cells.
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Objective: To calculate pooled risk estimates of the association between pigmentary characteristics and basal cell carcinoma (BCC) of the skin. Methods: We searched three electronic databases and reviewed the reference lists of the retrieved articles until July 2012 to identify eligible epidemiologic studies. Eligible studies were those published in between 1965 and July 2012 that permitted quantitative assessment of the association between histologically-confirmed BCC and any of the following characteristics: hair colour, eye colour, skin colour, skin phototype, tanning and burning ability, and presence of freckling or melanocytic nevi. We included 29 studies from 2236 initially identified. We calculated summary odds ratios (ORs) using weighted averages of the log OR, using random effects models. Results: We found strongest associations with red hair (OR 2.02; 95% CI: 1.68, 2.44), fair skin colour (OR 2.11; 95% CI: 1.56, 2.86), and having skin that burns and never tans (OR 2.03; 95% CI: 1.73, 2.38). All other factors had weaker but positive associations with BCC, with the exception of freckling of the face in adulthood which showed no association. Conclusions: Although most studies report risk estimates that are in the same direction, there is significant heterogeneity in the size of the estimates. The associations were quite modest and remarkably similar, with ORs between about 1.5 and 2.5 for the highest risk level for each factor. Given the public health impact of BCC, this meta-analysis will make a valuable contribution to our understanding of BCC.
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This paper describes a new clinical sign not previously reported. It is a method of demonstrating that a vascular lesion of the skin is a 'Spider Nevus' as opposed to any other type of vascular lesion.
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This study investigated kinematic patterns in clinically normal German Shepherd dogs (GSDs) compared to those with hip dysplasia and with no clinical signs of lameness. Two groups of GSDs, including 10 clinically healthy dogs (G1) and 10 with hip dysplasia (G2), were trotted on a treadmill at a constant speed. Kinematic data were collected by a 3-camera system and analysed by a motion-analysis program. Flexion and extension joint angles and angular velocities were determined for the shoulder, elbow, carpal, hip, stifle, and tarsal joints.Within each group, the differences between the right and left limbs in all kinematic variables were not significant. Minimum angle, angular displacement and minimum angular velocity did not differ between groups. Significant differences were observed in the maximum angular velocity and maximum angle of the hip joint (dysplastic. >. healthy), and in the maximum angular velocity of the carpal joint (healthy. >. dysplastic). It was concluded that, when trotting on a treadmill, dysplastic dogs with no signs of lameness may present joint kinematic alterations in the hind as well as the forelimbs. © 2012 Elsevier Ltd.
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La dermoscopia, metodica non invasiva, di pratico utilizzo e a basso costo si è affermata negli ultimi anni come valido strumento per la diagnosi e il follow up delle lesioni cutanee pigmentate e non pigmentate. La presente ricerca è stata incentrata sullo studio dermoscopico dei nevi melanocitici a localizzazione palmo-plantare, acquisiti e congeniti, in età pediatrica: a questo scopo sono state analizzate le immagini dei nevi melanocitici acrali nei pazienti visitati c/o l’ambulatorio di Dermatologia Pediatrica del Policlinico Sant’Orsola Malpighi dal 2004 al 2011 per definire i principali pattern dermoscopici rilevati ed i cambiamenti osservati durante il follow up videodermatoscopico. Nella nostra casistica di immagini dermoscopiche pediatriche abbiamo notato un cambiamento rilevante (inteso come ogni modificazione rilevata tra il pattern demoscopico osservato al baseline e i successivi follow up) nell’88,6% dei pazienti ed in particolare abbiamo osservato come in un’alta percentuale di pazienti (80%), si sia verificato un vero e proprio impallidimento del nevo melanocitico e in un paziente è stata evidenziata totale regressione dopo un periodo di tempo di 36 mesi. E’ stato interessante notare come l’impallidimento della lesione melanocitaria si sia verificata per lo più in sedi sottoposte ad una sollecitazione meccanica cronica, come la pianta del piede e le dita (di mani e piedi), facendoci ipotizzare un ruolo del traumatismo cronico nelle modificazioni che avvengono nelle neoformazioni melanocitarie dei bambini in questa sede.
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La tesi in oggetto propone un algoritmo che viene incontro alla necessità di segmentare in modo regolare immagini di nevi. Si è fatto uso di metodi level set region-based in una formulazione variazionale. Tale metodo ha permesso di ottenere una segmentazione precisa, adattabile a immagini di nevi con caratteristiche molto diverse ed in tempi computazionali molto bassi.
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Poliomyelitis results in a flaccid paralysis of muscles that can lead to hip instability. The objective of this study was to determine the results of the Bernese periacetabular osteotomy in patients with paralytic hips secondary to poliomyelitis.