972 resultados para Dor Crônica
Resumo:
É alta a prevalência de dor crônica em pacientes com câncer, que é comprovadamente associada ao sofrimento psicológico acentuado e muitas vezes não é adequadamente diagnosticada e tratada. Estudo que realizamos com 120 pacientes adultos em atendimento ambulatorial na Clínica de Dor do Instituto Nacional de Câncer, no Rio de Janeiro que demonstrou que os pacientes mesmo conhecendo o seu diagnóstico de câncer, não se sentiam informados sobre a doença e a dor oncológica a contento, o que trazia insatisfação com o tratamento recebido e maior exigência com os resultados do mesmo. Nosso estudo revelou, ainda, que o comportamento do profissional durante o atendimento pode ser percebido pelos pacientes como fator tanto de melhora como de piora da dor, sendo o comportamento atencioso do profissional muitas vezes mais valorizado pelos pacientes que a supressão da dor. Estes resultados suscitaram questões relativas à qualidade da interação entre médicos e pacientes, desenvolvidas nesta dissertação. Embora não sejam suficientemente investidas nem na relação médico-paciente, nem na educação e no treinamento profissional, as habilidades de comunicação do médico afetam diretamente o nível de informação e de satisfação do paciente, suas crenças e os resultados do tratamento. Ao longo do tempo a relação médico paciente vem mudando, deixando de ser tão centrada na doença e no médico, para centrar-se mais no doente como um ser integral, o que implica no reconhecimento, pelo médico, de saberes diferentes dos seus e de que o seu saber não constitui uma verdade absoluta a ser acatada pelos demais. Apesar de bem-vindas, estas mudanças trazem uma certa confusão nos papéis a serem desempenhados por médicos e pacientes e dificuldades aos médicos de lidarem com as diferenças, com as queixas subjetivas dos pacientes, com as emoções destes e as suas próprias. Se hoje é esperado que os pacientes sejam participativos, corresponsáveis por seus tratamentos e recuperação e que se deem conta do poder que eles têm, individual e coletivamente, espera-se que os médicos sejam estudiosos, bem informados, experientes, sinceros, empáticos, sensíveis, atenciosos, compassivos, perspicazes, bem treinados, hábeis em compartilhar informações e decisões com os pacientes, compreendendo o que estes querem e o que não querem e ajudando-os a expressar suas crenças, preferências e receios, disponibilizando tempo suficiente para isso. Tantas expectativas terminam por trazer conflitos que só poderão ser resolvidos com a melhoria da comunicação entre médicos e pacientes, num esforço de ambas as partes.
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O objetivo desse trabalho é analisar a singularidade das estratégias terapêuticas introduzidas pelo modelo das Clínicas da Dor, através de um estudo genealógico desse projeto terapêutico e sua contextualização no âmbito da racionalidade científica moderna. Mais especificamente, pretende-se analisar as transformações na racionalidade médica que permitiram, sucessivamente, a apreensão da dor pelo discurso médico, a concepção da dor como uma doença e a construção e a consolidação do modelo terapêutico das Clínicas da Dor. Para tal, inicialmente, analisamos o modelo terapêutico desenvolvido pelo médico anestesista John Bonica, idealizador do modelo das Clínicas da Dor, destacando as ferramentas conceituais que possibilitaram a compreensão da dor crônica como doença e como fenômeno biopsicossocial. Num segundo momento, realizamos uma descrição e análise dos principais eventos que permitiram a consolidação da medicina da dor como uma prática específica e multidisciplinar, dando destaque à inserção deste modelo no contexto do Sistema Único de Saúde Brasileiro. Finalmente, a partir de uma experiência clínico-institucional buscamos refletir sobre os limites e possibilidades da aplicação prática deste modelo, lançando luz sobre os impasses da clínica e tensões oriundas da problematização, do dualismo mente e corpo e das práticas terapêuticas interdisciplinares.
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A dor crónica (DC) é um fenómeno complexo que interfere na vida dos indivíduos ao nível do bem-estar, nas relações familiares e sociais, e na vida profissional, provocando alterações biológicas, psicossociais e, na maioria das vezes, sofrimento. Associada às limitações físicas, profissionais e sociais, a DC compromete a qualidade de vida (QDV) e promove a insegurança, resultando em perdas materiais e sociais consideráveis. Neste contexto é fundamental uma abordagem multidimensional na avaliação da dor, de modo a encontrar uma resposta célere e adequada às necessidades de cada indivíduo. A avaliação deve ter em conta, além dos factores físicos, os factores psicológicos e os sociais. Os autores, neste artigo, reforçam a ideia que, qualquer avaliação e/ou intervenção que seja feita em pessoas com DC, deve ter sempre em conta os factores internos e externos do meio em que o indivíduo está inserido e que influenciam o modo como este percepciona e avalia a sua dor.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica é um desafio para a Medicina atual. Novos métodos e medicamentos têm sido propostos com o intuito de controlar os sintomas álgicos. A via de administração subaracnóidea tem se mostrado como uma alternativa viável e segura, embora necessite continuamente ser objeto de estudo de muitos pesquisadores. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão dos medicamentos disponíveis no arsenal terapêutico já consagrados pelo uso e os que se mostram promissores na atualidade para a prática clínica diária. CONTEÚDO: Nesta revisão são avaliados vários fármacos que apresentam ação analgésica quando utilizada via neuroeixo. Opióides, anestésicos locais, agonistas alfa2-adrenérgicos, antagonistas dos aminoácidos excitatórios e inibitórios, acetilcolina, inibidores da acetilcolinesterase, bloqueadores dos canais de cálcio, adenosina, serotonina, antidepressivos tricíclicos e inibidores da síntese de prostaglandinas são analisados no que concerne aos seus efeitos farmacológicos, incluindo os indesejáveis. CONCLUSÕES: Muitos avanços foram registrados no controle dos sintomas álgicos após a utilização das substâncias citadas por via raquidiana, onde certamente algumas serão aproveitadas e enriquecerão o arsenal terapêutico e outras relegadas temporária ou definitivamente. Entretanto, ainda serão necessários muitos estudos clínicos e experimentais para que estes conhecimentos possam ser incorporados e utilizados com segurança pelos profissionais que lidam com o tratamento da dor crônica.
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BACKGROUND AND OBJECTIVES: Before epídural steroids were used in chronic lumbar pain, subarachnoid injection of these agents was the treatment of choice. Although still preconized by some authors, this technique may lead to severe complications with neurological sequelae. This report aimed at describing a case of accidental subarachnoid injection of steroid associated to local anesthetics during epidural puncture to treat lumbar pain. CASE REPORT: Male patient, 46 years old, followed byneuro-surgery for presenting right sciatic pain for 9 month, refractory to clinical treatment due to L 4-L 5 disk protrusion confirmed by CT scan, without neurological deficit. Epidural puncture for pain treatment was performed in L 4-L 5 with 17G needle and 10 mL solution were injected containing 4 mL of 0.25% bupivacaine, 80 mg methylprednisolone and 4 mL of 0.9% saline. Although there has not been CSF reflux, 5 minutes after injection there were sensory block in T 4 and motor block in T 6, associated to blood pressure and heart rate decrease. CONCLUSIONS: Accidental subarachnoid injections with the association of steroids for pain relief may cause adverse effects. There are several risks, varying from mild transient symptoms to nervous injuries, including spinal cord injuries. Our patient had no sequelae from the accidental subarachnoid injection, probably because it has been a single injection.
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The phenotypes of the hemoglobin-haptoglobin (HbHp) system were measured in 124 subjects, 100 patients with chronic pain in temporomandibular disorders and 24 normal, without any bodily pain during the years 2000 -2003. The system Hb-Hp showed polymorphism Hp1-1, Hp2-1 and Hp2-2, at 100% and 85% respectively; anahaptoglobinemia (Hp0) in 15% of the sample studied. Hp1-1 genotype was present significantly (p < 0, 0001) in patients with TMDs, regardless the clinical type TMD, suggesting that Hp1-1 and likely genetic marker of susceptibility for the development of chronic pain in TMD.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com maiores taxas de cesariana no mundo. Pouco se sabe a respeito das consequências futuras desse procedimento sobre a saúde materna. Este estudo investigou a influência da técnica anestésico-cirúrgica e da analgesia pós-operatória no aparecimento de dor crônica após três meses da cesariana. MÉTODO: Este estudo prospectivo randomizado foi feito em 443 pacientes submetidas a cesariana (eletiva e urgente), com diferentes doses de bupivacaína 0,5% hiperbárica e opioides na raquianestesia. Os grupos foram: G1- 8 mg bupivacaína hiperbárica + 2,5 mg sufentanil + 100 mg morfina; G2- 10 mg bupivacaína hiperbárica + 2,5 mg sulfentanil + 100 mg morfina; G3- 12,5 mg bupivacaína hiperbárica + 100 mg morfina; G4- 15 mg bupivacaína hiperbárica + 100 mg morfina; G5- 12,5 mg bupivacaína hiperbárica + 100 mg morfina (sem anti-inflamatório perioperatório). Dor em repouso e em movimento foram avaliadas no pós-operatório imediato. Contato telefônico foi feito, após três meses do procedimento cirúrgico, para identificação das pacientes com dor crônica. RESULTADOS: A incidência de dor crônica nos grupos foi: G1 = 20%; G2 = 13%; G3 = 7,1%; G4 = 2,2% e G5 = 20,3%. Pacientes que referiram escores de dor mais elevados no período pós-operatório tiveram maior incidência de dor crônica (p < 0,05). CONCLUSÃO: A incidência de dor crônica diminui com o emprego de doses maiores de anestésicos locais e uso de anti-inflamatórios não hormonais. Escores mais elevados de dor no período pós-operatório tiveram associação com aparecimento de dor crônica após três meses da cesariana.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Esta pesquisa foi baseada na perspectiva biopsicossocial de dor crônica, que sugere a existência de interrelação dinâmica entre alterações biológicas, estado psicológico e contexto social, onde cada uma destas dimensões apresenta um papel diferenciado na dor crônica, incapacidade e ajuste emocional. Este estudo examinou a aplicabilidade de preditores de dor, incapacidade e sofrimento propostos pelos modelos biopsicossociais de dor em amostra de pacientes brasileiros com dor crônica. MÉTODO: Estudo de corte transversal realizado com amostra de conveniência de 311 participantes atendidos em diversos centros de dor localizados no Sul e Sudeste do Brasil. As análises estatísticas para examinar as propriedades dos testes e relações entre as variáveis incluíram teste t, Análise de Variância, correlações, regressão hierárquica múltipla e logística. Todas as análises estatísticas foram realizadas com o programa SPSS-14. RESULTADOS: Os fatores orgânicos, sócio-demográficos e cognitivos contribuíram para incapacidade, depressão, intensidade da dor e empregabilidade de forma diferenciada. Nessa amostra, grau de escolaridade, local da dor e autoeficácia contribuíram para incapacidade; pensamentos catastróficos foram o único preditor de depressão; gênero e autoeficácia contribuíram para a intensidade da dor; e idade, grau de escolaridade, incapacidade e autoeficácia foram fatores de risco para desemprego. CONCLUSÃO: As evidências descritas na literatura baseadas na perspectiva biopsicossocial, que enfatizam o papel distinto de fatores biopsicossociais na dor, incapacidade e sofrimento mental foram confirmadas nesse estudo.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Nos últimos anos, a abordagem da dor crônica em Maputo, capital de Moçambique, ganhou espaço, com a construção da Unidade de Dor do Hospital Central. No continente africano existem poucos estudos epidemiológicos sobre dor crônica. Em Moçambique, nenhum estudo prévio foi publicado. O objetivo deste estudo foi descrever e analisar as características da cefaleia em pacientes com dor crônica entrevistados no referido hospital. MÉTODO: Participantes com dor crônica de acordo com critérios da International Association for the Study of Pain (IASP), maiores de 18 anos, fluentes em português foram incluídos. Dados demográficos, características da dor crônica e presença de cefaleia foram investigados. RESULTADOS: Cento e dezoito pacientes foram avaliados. Destes, 79 (66,9%) eram mulheres e 39 (33,1%) eram homens, com média de idade de 52,4 anos. Presença de cefaleia foi frequente entre estes pacientes (53/ 44,9%) embora esta não fosse necessariamente sua dor principal. Cefaleia foi o principal segundo sítio de dor. Migrânea foi diagnóstico em 14 (11,9%) pacientes, cefaleia tensional em 28 (23,8%), cefaleia cervicogênica em 9 (7,6%). CONCLUSÃO: Os dados revelam que nos pacientes com dor crônica na Unidade de Dor do Hospital Central de Maputo há prevalência de cefaleias semelhante àquela descrita na população em geral por outros estudos.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A radiofrequência (RF) é uma corrente alternada com frequência de oscilação de 500.000 Hz, que tem sido usada com sucesso no tratamento de algumas morbidades que cursam com dor crônica. O objetivo deste relato de caso foi mostrar o uso bem sucedido da RF pulsátil do nervo sural para o tratamento de dor crônica no tornozelo. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 60 anos, que há 5 anos apresentava dor em tornozelo direito, refratária ao tratamento com opioides, anti-inflamatório não esteroides (AINES), dipirona, antidepressivos e anticonvulsivantes, fisioterapia, infiltrações localizadas, acupuntura e palmilha. A paciente foi submetida a aplicação de RF pulsátil de nervo sural direito. O local da inserção da agulha foi na linha entre o tendão de Aquiles e maléolo lateral, região inicial de tendão de Aquiles e final dos músculos sóleo e gastrocnêmio. A estimulação sensitiva para identificação do nervo sural foi com 0,5 volts e 50 Hz. A corrente pulsátil foi aplicada durante 140 segundos com 45 volts com temperatura de até 42º C. Foram realizadas duas aplicações, ocorrendo melhora de cerca de 80% da dor, permitindo que a paciente pudesse deambular ou permanecer em pé, sem maiores dificuldades. CONCLUSÃO: A RF pulsátil do nervo sural pode ser uma opção para o controle das dores crônicas em tornozelo.
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Objetivos: A presente investigação tem como principais objetivos a avaliação da perceção da dor crónica oncológica por parte de doentes e seus familiares, bem como a análise da relação entre a dor crónica percebida e as estratégias de adaptação que as famílias usam para responder à situação de doença e à dor. Metodologia: Este é um estudo descritivo e correlacional, de análise univariada. Na recolha dos dados, utilizámos o Family Crisis Oriented Personal Evaluyation Scales (FCOPES) para verificar a resposta familiar a momentos de crise, o Social Support Questionnaire - Short Form (SSQ6) para avaliar o suporte social percebido e, por fim, a Escala Visual Analógica (Eva) para determinar a dor percebida pelo doente e pela família. Participantes: A amostra é constituída por 32 familiares de doentes com diagnóstico de cancro acompanhados na Consulta da Dor do IPOCFG, EPE. Os familiares da nossa amostra têm em média de 57 anos de idade, 53,1% são do sexo feminino e é composta por 65,6% de cônjuges. Desta amostra, 28 (87,5%) dos familiares assumem o papel de cuidadores principais e 21 (65,6%) habitam o mesmo lar. Resultados: Verificou-se que as famílias possuem uma resposta familiar a momentos de crise na família e um alto nível de perceção das estratégias de coping. Concluiu-se, ainda, que os familiares estão satisfeitos com o suporte social (M=30,84) que lhes é proporcionado. Relativamente à perceção de dor, os resultados sugerem que os familiares cuidadores pontuam valores mais elevados. Conclusões: A investigação revela que os familiares usam estratégias de coping, não sendo estas influenciadas pelo sexo, idade, cuidador, agregado familiar e classificação de dor. Quanto à perceção da dor fica claro que os familiares compreendem e vivenciam a experiência da dor de uma forma muito semelhante à do próprio doente, registando os homens níveis mais elevados de dor percebida quando comparados com os familiares do género feminino. No entanto, foi possível perceber que o acompanhamento psicológico deveria ser um aditivo importante e parte integrante do tratamento, visto que pode proporcionar ao doente uma melhor qualidade de vida e aos seus familiares.
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A dor inguinal crônica pós-herniorrafia é uma situação preocupante, pois aproximadamente 10% dos pacientes submetidos à hernioplastia inguinal apresenta os sintomas, que com frequência limita a capacidade física. A etiopatogênese está relacionada a uma periostite do púbis (dor somática) e mais frequentemente à lesão nervosa (dor neuropática). É importante distinguir clinicamente entre os dois tipos de dor, pois o tratamento pode ser diferente. O médico deve estabelecer uma rotina diagnóstica e de tratamento, sendo que a maior parte dos pacientes necessitarão de terapêutica cirúrgica. A prevenção desta condição é de grande importância e pode levar a uma menor incidência da síndrome. Algumas medidas são fundamentais, como evitar pontos ou clipes no periósteo do púbis, usar criteriosamente as próteses e identificar os nervos da região inguinal. Esta última medida é certamente a mais importante na prevenção da dor crônica e implica em conhecimento profundo da anatomia e o uso de uma técnica aprimorada.