998 resultados para Doenças parasitárias em animais


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Arquivos de fichas clínicas de ruminantes ou amostras para diagnósticos recebidos pelo Hospital Veterinário da Universidade de Campina Grande, em Patos, Paraíba, de janeiro 2000 a agosto 2007, foram revisados para avaliar alguns aspectos epidemiológicos de doenças parasitárias de ruminantes na região semi-árida da Paraíba e estados vizinhos. A região apresenta precipitações médias anuais de aproximadamente 800mm, com chuvas irregulares concentradas em um período de 3-4 meses e uma temperatura média anual de 26°C. No período, 163 (5,31%) de 3.064 ruminantes foram afetados por alguma doença parasitária clinica. A doença parasitária mais frequente em caprinos e ovinos foi a helmitose gastrointestinal, principalmente a hemonchose, e caprinos foram mais afetados (6,24% dos casos diagnosticados) do que os ovinos (4,7% dos casos diagnosticados). A maior freqüência da doença nos caprinos pode estar associada à maior susceptibilidade destes ou devido a erros no tratamento, como a utilização da mesma dose para as duas espécies, o que para a maioria dos anti-antihelmínticos é insuficiente para caprinos. Bovinos tiveram uma baixa freqüência de helmintoses gastrintestinais (1 de 1.113 casos). Esta baixa freqüência deveu-se, provavelmente, ao sistema de criação no semi-árido, com baixa taxa de lotação, até um animal adulto por hectare a cada 13-16 hectare, e a permanência de bezerros (suscetíveis) com as mães (resistentes) por períodos de até um ano antes da desmama. A ocorrência de eimeriose em caprinos e ovinos foi de 0,76% dos casos, envolvendo apenas os animais jovens. Em bovinos a principal doença foi à tristeza parasitária com 14 surtos. Os surtos de tristeza ocorreram principalmente no final do período chuvoso em áreas de desequilíbrio enzoótico incluindo as montanhas e planaltos da região da Borborema, áreas irrigadas, e áreas das bacias do Rio do Peixe e Rio Piranhas. Nas áreas mais secas do semi-árido o Rhipicephalus (Boophilus) microplus não sobrevive durante o período de seca, mas, tristeza parasitária pode ocorrer quando no início do período chuvoso bovinos com carrapatos são introduzidos e esses se multiplicam durante o mesmo.

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Depois de analisar, de um modo geral, o problema da grande mobilidade do homem brasileiro, ilustrando com alguns dados o vulto das principais correntes migratórias internas que se verificam em nosso País, o autor discute a influência que êstes deslocamentos humanos têm na epidemiologia de nossas endemias parasitárias. Para isto considera os movimentos migratórios ligados aos seguintes tipos de atividades humanas: 1) deslocamento da fronteira agrícola, quer por expansão de áreas já colonizadas, quer pela instalação de núcleos coloniais com pontos remotos da zona pioneira, criando novas ilhas demográficas nos grandes espaços vazios da população brasileira; 2) cultura itinerante caracterizada pela constante procura de áreas virgens para o plantio, com abandono das áreas velhas já esgotadas; 3) indústria extrativa vegetal e mineral; 4) construção de ferrovias e rodovias de penetração, com estabelecimento e desenvolvimento de núcleos populacionais ao longo delas; 5) construção de Brasília e desenvolvimento do Brasil Centro-Ocidental; 6) mecanização da agricultura e industrialização dos centros urbanos condicionando o êxodo rural.

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A aplicação da teoria dos sistemas gerais ao estudo das doenças parasitárias tem permitido uma melhor compreensão das relações hospedeiro-parasito e das diferentes variações da morbidade e da biologia das doenças parasitárias. O meio ambiente, considerado como ecossistema do indivíduo, é capaz de atuar sobre ele, por um duplo mecanismo: através da agressão direta do parasito e como elemento condicionante da deficiência alimentar. Os resultados do impacto do processo infeccioso (parasitário) sobre o estado nutricional do hospedeiro, compreendem efeitos catabólicos generalizados. Síndromes secundárias de má-absorção e alterações hematológicas do tipo das anemias, também podem ocorrer, por mecanismos diversos. Os efeitos da desnutrição sobre a biologia dos parasitos são ainda melhor conhecidos, tendo-se, na presente revisão, tomado a Esquistossomose como exemplo, devido á sua importância médico-sanitário, no quadro da nosologia nacional. A patobiologia da desnutrição na esquistossomose mansônica foi estudada em camundongos, utilizando dietas semipurificadas e dietas "naturais" (isto é, semelhantes ás do homem nas áreas rurais da Zona da mata do Nordeste do Brasil, onde existem importantes focos endêmicos da parasitose). Por fim, é feita uma apreciação da resposta imunológica na patobiologia das relações nutrição x infecção, enfatizando-se, sobretudo, o papel negativo das deficiências de proteína e de ferro sobre a imunidade celular.

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Parasitic diseases in humans, transmitted by insects, affect about 500 million people living mainly in countries of low economic power. The control of these diseases is difficult to carry out, mianly due to social and political problems, enhanced by the capacity of these organisms to develop resistance to insecticides used to for their destruction. Some recent advances in the area of insect immunology have open the possibility for abetter epidemiological control of these diseases. The immune system of these insects, as well as that of other organisms, have the ability to recognize the infecting parasites and liberate a series of reactions which stop the infection. These reactions involve the circulating cells (hemocytes) against the parasite. These cells have the ability of phagocytize and liberate the production of various humoral factors, neutralizing the infection. Some promising results, obtained by the study of the immune system of malaria-transmitting insects, the sleeping disease, and dengue, are an example of this new sanitary strategy.

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No que se referem às parasitoses intestinais, estas são causadas pela falta de saneamento básico, condições precárias de sobrevida e tantos outros fatores de ordem social, política e econômica. Nesse contexto, a incidência de parasitoses tem afetado tanto as crianças quanto aos adultos. As parasitoses intestinais ocasionam efeitos à saúde, prejudicando a função cognitiva bem como patologias evidentes. Dessa maneira é importante promover a integração de ações educativas eficientes que orientam para melhorar a qualidade de vida, saúde, bem estar dos indivíduos baseadas na intervenção das políticas públicas de saúde em razão de melhorar e brindar atenção básica necessária para melhorar a sobrevivência do cidadão, bem como aprimorar o atendimento nos postos de saúde e hospitais para que o indivíduo infectado seja tratado e dessa forma evite que demais pessoas sejam contaminadas. Assim o presente projeto de intervenção propõe criar a implantação de ações educativas para o controle das parasitoses intestinal na Unidade de Saúde da Família do Vale do Jatobá, especificamente equipe 04, promovendo uma discussão acerca da associação de medidas educativas na tentativa de diminuir a incidência dessa doença para promover uma melhor qualidade de vida. Para isso, foi realizada na Unidade de Saúde um controle e avaliação das crianças diagnosticadas com infecções parasitárias, através de coletas de amostra de fezes para identificar a presença de parasitas intestinais, e aplicou-se também um questionário nos pacientes contendo questões sobre o nível de conhecimento em relação às parasitoses. Somada a esta etapa, foi realizada uma revisão de literatura incluindo artigos pesquisados nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, NESCON, Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais, SCIELO através dos descritores: parasitologia, esquistossomose, educação em saúde, como forma de embasar teoricamente o plano de intervenção. Concluiu-se que para eliminar e controlar a presença de parasitoses entre as crianças 01 a 14 anos é preciso ações de educação sanitária, e realização de exames parasitológicos periódicos e políticas de universalização dos serviços de saneamento básico.

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O trabalho tem como objetivo propor um projeto de intervenção para controle e melhoria da situação epidemiológica em relação às doenças parasitaria intestinais na Unidade da ESF-2, Feliz Deserto, por meio da formulação de estratégias para diminuir os prejuízos da saúde da população. As enteroparasitoses são um problema de saúde pública a nível mundial que apresenta alta incidência e prevalência. A população atingida situa-se em uma região de baixo nível socioeconômico e precárias condições de saneamento básico fatores que favorecem o surgimento dessas doenças. Para o desenvolvimento do Plano de Intervenção foi utilizado o Método do Planejamento Estratégico Situacional e realizada pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde, com os descritores: parasitoses, saúde pública e prevenção. Com a realização deste trabalho pretendeu- se melhorar a situação epidemiológica da população da ESF-2 Feliz Deserto no que se refere à promoção e prevenção de saúde. Assim como tratamento adequado de doenças parasitarias.

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In wild and domestic birds, cryptosporidiosis is often associated with infections by Cryptosporidium galli, Cryptosporidium baileyi and Cryptosporidium meleagridis. In addition to these species, a number of avian Cryptosporidium species yet to be fully characterized are commonly found among exotic and wild avian isolates. The present study aimed to detect and identify samples of Cryptosporidium spp. from free-living wild birds, in order to contribute to the knowledge of the variability of this parasite in the free-living population of Brazil. Stool samples were collected from 242 birds, with the following proportions of individuals: 50 Emberizidae (20.7%), 112 Psittacidae (46.3%), 44 Cardinalidae (18.2%), 12 Turdidae (5.0%), eight Ramphastidae (3.3%), seven Icteridae (2.9%), three Estrilididae (1.2%), two Contigidae (0.8%), two Thraupidae (0.8%) and two Fringilidae (0.8%). Among the 242 fecal samples from wild birds, 16(6.6%) were positive for the presence of oocysts of Cryptosporidium. Molecular characterization of the 16 samples of Cryptosporidium, were performed with phylogenetic reconstructions employing 292 positions of 18S rDNA. None of the samples of birds was characterized as C meleagridis. C gall was identified in one rufous-bellied thrush (Turdus rufiventris), five green-winged saltators (Saltator similis), one slate-coloured seedeater (Sporophila schistacea), one goldfinch (Carduelis carduelis) and three saffron finches (Sicalis flaveola). One goldfinch isolate, one buff-fronted seedeater (Sporophila frontalis), one red-cowled cardinal (Paroaria dominicana) and one other saffron finch (S. flaveola) were identified as C. baileyi. Avian genotype II was found in an isolate from a white-eyed parakeet (Aratinga leucophthalma). Clinical symptoms of cryptosporidiosis in birds have already been described and the number of wild birds which were shedding parasites was high. Therefore, further epidemiological research and disease surveillance of birds in the wild is warranted. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Foi estudada a ocorrência de parasitas gastrointestinais em cães recolhidos e mantidos em instituto público de medicina veterinária no Rio de Janeiro, RJ. Amostras de fezes frescas foram coletadas em março de 2004 e analisadas pelos métodos de flutuação de Willis e centrífugo-flutuação em solução de sacarose. De 204 amostras, 45,6% estavam positivas para helmintos gastrointestinais.

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Haemophilus parasuis infection in pigs is characterized by fibrinous polyserositis, arthritis and meningitis. Despite the fact that traditional diagnosis is based on herd history, clinical signs, bacterial isolation and serotyping, molecular-based methods are alternatives for species-specific tests and epidemiological studies. The aim of this study was to characterize H. parasuis field strains from different states of Brazil, employing serotyping and genotyping methods. Serotyping revealed that serovar 4 was the most prevalent (26.1%), followed by serovars 5(17.4%), 14(8.7%), 13 (4.4%) and 2 (4.4%), whereas 39% of the strains were considered as untypeable. AFLP with a single enzyme and PFGE were able to type all isolates tested, generating 34 and 20 different profiles, respectively, including untypeable strains. Besides the slightly higher discrimination index presented by AFLP, PFGE with Not I restriction enzyme showed a better correlation with epidemiological data, grouping strains of the same serovar, animal or farm origin. The results indicated AFLP and PFGE as valuable tools for typing H. parasuis isolates collected in Brazil. (C) 2011 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Apresentam-se os resultados da mortalidade e morbidade cansadas por doenças infecciosas e parasitárias (Grupo I da Classificação Internacional de Doenças). Os dados de mortalidade basearam-se em informações da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo; os de morbidade, em estatísticas de egressos hospitalares produzidos pelo Centro de Processamento de Dados Hospitalares, do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e nos resultados de um levantamento de morbidade por entrevistas domiciliárias. Enquanto as estatísticas de mortalidade exibiram, no ano de 1974, uma proporção de 15,2% de doenças desse Grupo, em 1975 as estatísticas hospitalares mostraram 3,3% e as entrevistas domiciliárias 5,2%.

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As doenças de chinchilas foram estudadas através da avaliação de laudos de necropsia entre janeiro de 1997 e dezembro de 2011. Em 202 chinchilas necropsiadas, 189 (93,5%) tiveram o diagnóstico determinado, e 13 (6,5%) tiveram diagnóstico inconclusivo, por ausência de lesões ou autólise acentuada. Dentre as 202 chinchilas computadas, 162 eram fêmeas (80%), 37 eram machos (18%), e em quatro chinchilas (2%) o sexo não foi anotado. As chinchilas tinham entre um dia a 12 anos de idade. As doenças foram agrupadas nas seguintes categorias: doenças inflamatórias, doenças causadas por intoxicações, doenças causadas por agentes físicos, doenças metabólicas, doenças parasitárias, doenças degenerativas, distúrbios circulatórios, neoplasmas, distúrbios do desenvolvimento e "outros distúrbios". As doenças inflamatórias foram as mais prevalentes (52 casos [25,7%]) e foram representadas por casos de gastrite (10 casos), listeriose (5 casos), septicemia (5 casos), broncopneumonia bacteriana (4 casos), enterite necrosante (4 casos), piometra (4 casos), diarreia com isolamento de Proteus sp. (3 casos), abscessos subcutâneos e em linfonodos (2 casos), endometrite (2 casos), otite (2 casos), pielonefrite (2 casos), abscesso do ligamento redondo do fígado (1 caso), pneumonia fibrinosa (1 caso), pneumonia intersticial (1 caso), hepatite e colecistite com isolamento de Salmonella sp. (1 caso), histiocitose pulmonar (1 caso), miosite linfo-histiocítica (1 caso) e um caso de dermatofitose (Trichopyton metagrophytes). O segundo grupo de doenças mais prevalentes foram as intoxicações (22,3%), representado por 45 casos de intoxicação por salinomicina. As doenças causadas por agentes físicos (21 casos [10,4%]) incluíam casos de traumas causados por outros animais (8 casos), automutilação após injeção intramuscular (8 casos), prolapso de reto (3 casos) e parto distócico (2 casos). A categoria de doenças metabólicas foi representada por 16 casos (7,9%) de lipidose hepática. As doenças parasitárias (8 casos [4%]) consistiram em infestação por pulga (4 casos), piolho (3 casos) e giardíase (1 caso). Doenças degenerativas (4 casos [2,5%]) incluíam insuficiência renal crônica (2 casos), necrose aleatória de hepatócitos (1 caso) e necrose muscular de origem desconhecida (1 caso). Os distúrbios circulatórios incluíram dois casos (0,99%) de insuficiência cardíaca congestiva. Neoplasmas foram representados por dois casos (0,99%) de adenocarcinoma gástrico. Um caso de atresia ani, associado a ausência do trato reprodutor, intestino grosso e rins policíticos representou a categoria de distúrbios do desenvolvimento (0,5%). Algumas doenças não se enquadraram nas categorias acima e foram enquadradas em "outros distúrbios" (38 casos [18,8%]). Nesta categoria, doenças dentárias foi o distúrbio mais comum, diagnosticado em 9% (18 de 202) de todas as chinchilas examinadas. Seguido por casos de hipertermia (14 casos), dois casos de anemia, dois casos de metaplasia de células adiposas do córtex da adrenal, e dois casos de mucometra.

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Foi realizado um estudo retrospectivo dos diagnósticos de causas de morte e de lesões em equinos na região Sul do Rio Grande do Sul entre 1978 e 2012. Foram revisados os protocolos de necropsia e materiais desta espécie encaminhados ao Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas no período. Foram recebidos 514 cadáveres de equinos e 1500 materiais (biopsias, órgãos, suabes, fezes, sangue e raspado de pele), totalizando 2026 materiais de equinos recebidos no período. Dos 2026 casos 467 (23,05%) corresponderam a neoplasmas e lesões tumorifores, 168 (8,29%) a doenças parasitárias; 135 (6,66%) a doenças bacterianas, 31 (1,53%) a doenças virais, 86 (4,24%) a doenças causadas por fungos e oomicetos, 50 (2,47%) a intoxicações e micotoxicoses, nove (0,44%) a doenças metabólicas, 60 (2,96%) a outras doenças e 75 (3,70%) a doenças não transmissíveis do trato digestivo. Trezentos e vinte (15,79%) foram classificados como doenças de etiologia indeterminada. Outros diagnósticos representaram 489/2026 (24,14%) casos. Em 44/514 (8,56%) das necropsias e em 91/961 (9,47%) de biopsias e órgãos remetidos ao laboratório o diagnóstico foi inconclusivo, perfazendo um total de 135/1475 (9,15%) casos incluídos nesta categoria. Ficou evidenciado neste trabalho a importância das lesões dermatológicas em equinos, sendo que 31,88% (642/2014) dos casos recebidos eram biopsias de lesões observadas na pele dos animais. Os principais tumores encontrados foram o sarcoide equino com 33,18% e o carcinoma de células escamosas com 7,94% das biopsias recebidas. Algumas causas de morte mais importantes diagnosticadas no período foram a leucoencefalomalacia (7,59%), a raiva (3,70%), o tromboembolismo por Strongylus vulgaris (2,33%) e a erliquiose monocítica (1,75%).