974 resultados para Discurso oficial


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A implementação da Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) em 1959 e a assunção da Linguística no Brasil na década de 60 são acontecimentos que provocaram profundas mudanças no fazer gramatical. A NGB, enquanto acontecimento discursivo, ao evidenciar determinados termos e silenciar outros, reestrutura a memória do discurso gramatical brasileiro, regulando a relação do sujeito com o dizível e instaurando uma nova formação discursiva dominante, a qual se sobrepôs às formações discursivas anteriores. No presente trabalho, partimos do pressuposto de que, apesar do efeito da censura imposta pela terminologia oficial, o discurso gramatical produzido após a sua instituição é constitutivamente da ordem do heterogêneo. Assim sendo, com base no aporte teórico da Análise de Discurso de Pêcheux e Orlandi e nos estudos do projeto História das Ideias Linguísticas, investigamos o funcionamento do discurso legitimado pela NGB nas gramáticas cuja publicação a sucederam, mais especificamente em sete gramáticas publicadas entre 1959 e 1969. Interessa-nos, portanto, com vistas a depreender a forma como se materializa a tensão entre os sentidos oficiais e os sentidos censurados, desnaturalizar o processo de (re)significação dos termos acolhidos pela NGB, depreendendo, assim, como os sentidos silenciados se fizeram significar na materialidade linguística das gramáticas

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O distanciamento entre discurso oficial prática das políticas de Recursos Humanos definidas para os servidores da Administração Direta do Poder Executivo do Estado do Espirito Santo no período de 1971/1991, neste estudo de caso, foi analisado tomando-se como base conceituai teoria de Análise de Políticas Públicas Recursos Humanos. Verificou-se as Diretrizes programadas as ações que foram implementadas, utilizando-se documentos oficiais, Planos de Governos, Mensagens Legislativas, Leis, Decretos outros documentos abrangendo cinco períodos diferentes de governo, compreendendo um espaço histórico de vinte anos da Administração Pública Estadual Capixaba, englobando parte do período de "Regime Militar Autoritário", "Abertura Política" "Nova República". Buscando-se ressaltar aspectos importantes conseguir descrição mais precisa da situação em estudo, realizou-se pesquisa de campo, utilizando-se instrumento da entrevista semi-estruturada. Foram selecionados entrevistados Dirigentes Assessores Públicos, bem como Secretários de Estado que atuaram no cenário em investigação. No período 1971/91, as diretrizes propostas seguiram procedimentos racionais as ações foram implementadas de forma isolada, distanciando-se das diretrizes propostas nos planos dos Governos. distanciamento entre discurso e a prática, chega ser considerado como um procedimento natural, haja vista, que pesquisa permeou cinco períodos de governos, cujo cenário político foi bastante diferente, entretanto, prática adotada pelos diversos governantes administradores públicos, em relação Administração Pública especialmente ao tratamento dispensado aos Recursos Humanos, foi desenvolvida com mesma desconsideração. De onde se conclui que no período 1971/91, as diretrizes da política de Recursos Humanos para os servidores da Administração Direta do poder Executivo do Estado do Espirito Santo permaneceram apenas na retórica do discurso governamental, e, em nenhum momento na prática elas foram implementadas nível de Governo.

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As ainda muito raras e incipientes experiências brasileiras de democratização da gestão, bem como, quiçá, a nossa tendência para uma retórica progressista sem, entretanto, o compromisso de sua efetiva con cretização, são as motivações que determinaram o enfoque deste ensaio. A pesquisa (documental) real izada abrange as formas clássi cas do discurso oficial, isto é: a política, a jurídica e a econômicosocial. l Assim~ a amostra estudada compreende os seis textos constitucio nais pátrios, a Emenda N~ à Carta de 1967 (atualmente em vigor) e o Anteprojeto da Const"ituição proposto pela Comissão Provisória de Estudos Constitucionais (1986) - como peças representativas da retórica jurídl ca, num recorte que cobre toda a História de nosso País como estado poll ticamente independente -; os Programas e Manifestos dos partidos polítl cos regularmente inscritos (5) à época da pesquisa - como manifestações do discurso politico-partidário - e, finalmente, o Plano de Desenvolvi mento Econômico e Social do Estado do Rio de Janeiro (1984-1987) como documento representativo da palavra econômico-social oficial. Na fundamentação da investigação o texto situa nas teorias da igualdade das pessoas, no Contrato Social e nas diversas concepçoes do socialismo o referencial teórico dos dois modelos mais difundidos de democratização do trabalho (a autogestão iugoslava e a co-gestão da Rep~ blica Federal da Alemanha) à luz dos quais é anal isado o discurso brasi leiro. Em conclusão, o estudo sugere que a tese de um discurso ofi cial progressista e de uma retórica falaciosa quando cotejada com a prática de nossa vida organizacional - parece ser um traço cultural da história de nossa gente.

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Este estudo abordará a construção da identidade de diretores de escola sob dois enfoques: à luz do discurso oficial, por meio do estudo de documentos e legislações que definem seu perfil, e por meio do discurso dos diretores, ao caracterizar sua atuação na prática cotidiana da escola. O pressuposto do estudo é o de que a identidade de diretores é o conjunto das representações colocadas em circulação tanto pelos discursos oficiais quanto pelos modos de ser e agir dos gestores de escola no exercício de suas funções. Um dos pontos de análise relaciona-se à contribuição da estrutura burocrática e centralizadora que permeia as instituições sociais no Brasil, na construção da identidade oficial estabelecida para os diretores de escola. A discussão da construção da identidade de diretores de escola tem importância na medida em que se insere nas expectativas sobre a atuação deles em diferentes momentos históricos.

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O discurso oficial transmitido pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), em especial os PCN´s de Geografia, tem incorporado diversos termos e expressões provenientes do discurso acadêmico que tratam do fenômeno educacional. Se, por um lado, tal constatação pode demonstrar atualização e comprometimento com as formulações teóricas atuais, sob outra perspectiva, exige atenção. Os termos “democratização do ensino” ou “educação para a cidadania”, que antes eram mais afeitos ao discurso de oposição às políticas públicas para o setor, na atualidade foram tomados como discurso oficial, como se ambos os discursos tivessem um mesmo significado. Considerando que as prescrições programáticas de conteúdos buscam criar normas relativas a certas diretrizes de políticas educacionais e, também, determinar perspectivas pedagógicas, a forma como estão apresentadas abrem a possibilidade de veicularem conceitos, códigos e expressões que passam a ser elementos centrais do discurso pedagógico de instituições, sem que seus significados práticos ou teóricos recebam uma análise mais profunda entre os agentes envolvidos no trabalho da escola.

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Este artigo tem por objetivo analisar a concepção de escola pública de qualidade que se encontra implícita ou explicitamente expressa nos documentos oficiais expedidos pela Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo no período compreendido entre os anos de 1997 e 1998, período de grandes transformações na rede de ensino paulista. A análise basear-se-á em dois campos de entendimento do conceito de qualidade que parecem configurar-se na década de 1990: qualidade associada a resultados acadêmicos e qualidade como direito que se expressa também no direito de acesso ao conhecimento. Para tanto se realizou o levantamento, a organização e a análise de todos os documentos oficiais que se relacionavam à temática da qualidade no que refere a etapa obrigatória de escolarização: ensino fundamental (7 a 14 anos).

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Fil: Villa, María Eugenia. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.

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Fil: Zuluaga Aristizábal, Marda Ucaris. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.

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El conflicto armado colombiano, con sus más de cinco décadas de duración, es uno de los asuntos más estudiados por académicos tanto locales como de distintos lugares del mundo. Ha sido analizado desde distintas ópticas, haciendo énfasis en aspectos variables según el campo desde el que se mire y las problemáticas que se pretendan comprender: sociales, económicas, políticas, humanitarias, etc. La perspectiva elegida para la realización de esta tesis no estuvo centrada en las dinámicas del conflicto en sí, sino que se propuso abordar una dimensión relativamente reciente que ha venido tomando fuerza en los últimos años, a raíz de los más recientes procesos de negociación con algunos de los grupos armados ilegales que han hecho parte de la confrontación con el Estado colombiano. Esta dimensión es la memoria histórica del conflicto promovida y construida por iniciativa estatal, a diferencia de las manifestaciones más espontáneas y aisladas que muchas comunidades habían venido realizando para preservar sus recuerdos acerca de eventos traumáticos relacionados con el conflicto armado de los que fueron víctimas o testigos. Esta labor fue encomendada inicialmente (año 2007) al Grupo de Memoria Histórica - GMH-, un área dentro de la Comisión de Reparación y Reconciliación que había sido creada por disposición de una ley conocida como Ley de Justicia y Paz que reguló una de las mayores desmovilizaciones de grupos paramilitares en el país. Posteriormente, en 2011, con la promulgación de una nueva Ley (conocida como Ley de Víctimas) el Grupo se convirtió en Centro de Memoria Histórica y pasó a tener a cargo todo lo relacionado con los derechos humanos de las víctimas del conflicto, además de recibir el encargo de construir no sólo un relato que permitiera comprender el origen, devenir y efectos del conflicto, sino también un museo nacional de la memoria. Las memorias que seremos se ocupa de estudiar el contexto de surgimiento del Grupo de Memoria Histórica y sus transformaciones relacionadas con las leyes mencionadas, comprender sus lógicas de trabajo y las características de quienes lo conforman y de analizar el proceso de construcción de las memorias que llevaron a cabo hasta la publicación del emblemático informe ¡Basta ya! Colombia, memorias de guerra y dignidad que fue entregado al presidente de la Nación el 24 de julio del año 2013. Se analizan también los sentidos promovidos en dicho informe, las estrategias discursivas a las que apela y algunos de los presupuestos éticos en los que se sustenta

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Fil: Zuluaga Aristizábal, Marda Ucaris. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.

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El conflicto armado colombiano, con sus más de cinco décadas de duración, es uno de los asuntos más estudiados por académicos tanto locales como de distintos lugares del mundo. Ha sido analizado desde distintas ópticas, haciendo énfasis en aspectos variables según el campo desde el que se mire y las problemáticas que se pretendan comprender: sociales, económicas, políticas, humanitarias, etc. La perspectiva elegida para la realización de esta tesis no estuvo centrada en las dinámicas del conflicto en sí, sino que se propuso abordar una dimensión relativamente reciente que ha venido tomando fuerza en los últimos años, a raíz de los más recientes procesos de negociación con algunos de los grupos armados ilegales que han hecho parte de la confrontación con el Estado colombiano. Esta dimensión es la memoria histórica del conflicto promovida y construida por iniciativa estatal, a diferencia de las manifestaciones más espontáneas y aisladas que muchas comunidades habían venido realizando para preservar sus recuerdos acerca de eventos traumáticos relacionados con el conflicto armado de los que fueron víctimas o testigos. Esta labor fue encomendada inicialmente (año 2007) al Grupo de Memoria Histórica - GMH-, un área dentro de la Comisión de Reparación y Reconciliación que había sido creada por disposición de una ley conocida como Ley de Justicia y Paz que reguló una de las mayores desmovilizaciones de grupos paramilitares en el país. Posteriormente, en 2011, con la promulgación de una nueva Ley (conocida como Ley de Víctimas) el Grupo se convirtió en Centro de Memoria Histórica y pasó a tener a cargo todo lo relacionado con los derechos humanos de las víctimas del conflicto, además de recibir el encargo de construir no sólo un relato que permitiera comprender el origen, devenir y efectos del conflicto, sino también un museo nacional de la memoria. Las memorias que seremos se ocupa de estudiar el contexto de surgimiento del Grupo de Memoria Histórica y sus transformaciones relacionadas con las leyes mencionadas, comprender sus lógicas de trabajo y las características de quienes lo conforman y de analizar el proceso de construcción de las memorias que llevaron a cabo hasta la publicación del emblemático informe ¡Basta ya! Colombia, memorias de guerra y dignidad que fue entregado al presidente de la Nación el 24 de julio del año 2013. Se analizan también los sentidos promovidos en dicho informe, las estrategias discursivas a las que apela y algunos de los presupuestos éticos en los que se sustenta

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Fil: Villa, María Eugenia. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.

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El conflicto armado colombiano, con sus más de cinco décadas de duración, es uno de los asuntos más estudiados por académicos tanto locales como de distintos lugares del mundo. Ha sido analizado desde distintas ópticas, haciendo énfasis en aspectos variables según el campo desde el que se mire y las problemáticas que se pretendan comprender: sociales, económicas, políticas, humanitarias, etc. La perspectiva elegida para la realización de esta tesis no estuvo centrada en las dinámicas del conflicto en sí, sino que se propuso abordar una dimensión relativamente reciente que ha venido tomando fuerza en los últimos años, a raíz de los más recientes procesos de negociación con algunos de los grupos armados ilegales que han hecho parte de la confrontación con el Estado colombiano. Esta dimensión es la memoria histórica del conflicto promovida y construida por iniciativa estatal, a diferencia de las manifestaciones más espontáneas y aisladas que muchas comunidades habían venido realizando para preservar sus recuerdos acerca de eventos traumáticos relacionados con el conflicto armado de los que fueron víctimas o testigos. Esta labor fue encomendada inicialmente (año 2007) al Grupo de Memoria Histórica - GMH-, un área dentro de la Comisión de Reparación y Reconciliación que había sido creada por disposición de una ley conocida como Ley de Justicia y Paz que reguló una de las mayores desmovilizaciones de grupos paramilitares en el país. Posteriormente, en 2011, con la promulgación de una nueva Ley (conocida como Ley de Víctimas) el Grupo se convirtió en Centro de Memoria Histórica y pasó a tener a cargo todo lo relacionado con los derechos humanos de las víctimas del conflicto, además de recibir el encargo de construir no sólo un relato que permitiera comprender el origen, devenir y efectos del conflicto, sino también un museo nacional de la memoria. Las memorias que seremos se ocupa de estudiar el contexto de surgimiento del Grupo de Memoria Histórica y sus transformaciones relacionadas con las leyes mencionadas, comprender sus lógicas de trabajo y las características de quienes lo conforman y de analizar el proceso de construcción de las memorias que llevaron a cabo hasta la publicación del emblemático informe ¡Basta ya! Colombia, memorias de guerra y dignidad que fue entregado al presidente de la Nación el 24 de julio del año 2013. Se analizan también los sentidos promovidos en dicho informe, las estrategias discursivas a las que apela y algunos de los presupuestos éticos en los que se sustenta