79 resultados para Didelphis


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A ordem Didelphimorphia, de marsupiais americanos, apresenta 19 gêneros e 96 espécies, todos membros da família Didelphidae, que é dividida em duas subfamílias, Caluromyinae e Didelphinae. A subfamília Didelphinae contém (não apenas) as tribos Didelphini e Metachirini. A tribo Didelphini compreende 15 espécies de quatro gêneros: Chironectes (1 espécie), Lutreolina (1), Didelphis (6) e Philander (7) e a tribo Metachirini é monotípica, com apenas uma espécie do gênero Metachirus. Estes cinco gêneros encontram-se distribuídos amplamente pelas Américas, desde o sul do Canadá até a região central da Argentina. O objetivo deste estudo foi buscar identificar e explicar, através de análise pan-biogeográfica, os padrões de distribuição das espécies destes cinco gêneros. Para tal, foi feito um levantamento em banco de dados, coleções científicas e artigos científicos para a obtenção de dados sobre as localidades de registro de cada espécie. Estas foram então marcadas em mapas e a partir destes, as localidades de ocorrência foram conectadas com linhas de menor distância para formação dos traços individuais. Pela sobreposição dos traços individuais chegou-se aos traços generalizados e do encontro destes, aos nós biogeográficos. Os pontos de ocorrência foram também plotados em mapas de biomas para análise. Encontramos três traços generalizados e dois nós biogeográficos, um no centro da Bolívia na província biogeográfica de Puna e outro na Argentina, na província de Misiones. Quatro espécies não participaram de nenhum dos traços generalizados, provavelmente devido à sua distribuição mais restrita (Philander deltae, P. andersoni, P. olrogi e P. mcilhennyi). Chironectes minimus e Metachirus nudicaudatus tiveram seus traços coincidentes com dois traços generalizados, o que está de acordo com suas divisões de subespécies. Identificamos os diferentes padrões existentes para o norte da América do Sul (Venezuela) já apontado por diversos autores, porém apenas quando analisadas as subespécies em separado. Alguns limites para a distribuição das espécies puderam ser identificados, como por exemplo o istmo de Tehuantepec, no México, para Chironectes minimus e Metachirus nudicaudatus e o limite da região neotropical para P. opossum e D. marsupialis. O limite de distribuição sul de Philander opossum e P. frenatus é provavelmente o rio Paraguai, que deve servir de barreira para o contato entre as duas espécies. A descaracterização dos ambientes naturais pelo desmatamento vem alterando os padrões naturais de distribuição das espécies, com o registro de espécies de áreas abertas em biomas de mata. Lutreolina crassicaudata apresenta distribuição disjunta, ocupando duas áreas de vegetação aberta, uma no noroeste e outra no centro e sudeste da América do Sul, padrão provavelmente gerado pelos períodos de retração e expansão de áreas de savana do Mioceno superior ao Holoceno, levando à captura destes enclaves de vegetação aberta, com seu isolamento por áreas de floresta. Os nós e traços generalizados aqui identificados coincidiram com os encontrados por outros autores. Apesar da pan-biogeografia poder ser usada para propor áreas de proteção ambiental, nos locais em que encontramos os nós biogeográficos já existem unidades de conservação, não havendo assim necessidade de propor novas áreas no caso desses marsupiais. Ainda existe uma grande necessidade de um melhor conhecimento da distribuição e taxonomia das espécies estudadas, o que promoveria um melhor entendimento dos padrões biogeográficos existentes

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A Floresta Tropical Atlântica apresenta uma enorme biodiversidade, e está atualmente sujeita a inúmeras pressões como a perda de área pela intensa ocupação humana, agricultura, pecuária, urbanização e industrialização. Esses impactos têm provocado desmatamento e fragmentação florestal, processos que interferem na manutenção das populações animais, inclusive afetando os ciclos silvestres de parasitas e microorganismos. Didelphis aurita é um marsupial da Mata Atlântica com alta capacidade adaptativa a ambientes perturbados. Esta espécie onívora é tolerante à fragmentação florestal, podendo sobreviver em ambientes silvestres, rurais, suburbanos e urbanos, tendo importância na conexão dos ciclos silvestres e urbanos de diversos agentes. Este trabalho teve por objetivo descrever aspectos hematológicos, bioquímicos e de hemoparasitas em Didelphis aurita de duas áreas da Serra dos Órgãos/ RJ, uma área fragmentada e outra de mata contínua. Entre julho de 2011 e fevereiro de 2012 foram capturados 61 animais que tiveram amostras de sangue avaliadas. Os resultados expressos como média desvio padrão foram: Volume Globular 38,66 % ( 4,97); Hemácias 5,40 ( 0,75) x106/mm3; Hemoglobina 12,78 ( 1,68) g/dL; VGM 71,69 ( 3,56) fl; CHGM 33,01 ( 0,63) %; Plaquetas 514,70 ( 323,10) x 103/mm3; Leucócitos 19.678,52 ( 10.152,26)/mm3; Basófilos 0,59 ( 0,72) %; Eosinófilos 13,79 ( 6,94)%; Bastonetes 0,77 ( 2,04) %; Segmentados 41,12 ( 13,95) %; Linfócitos 41,97 ( 12,97) %; Monócitos 1,75 ( 1,51)%. Para parâmetros bioquímicos encontramos os seguintes resultados: Proteínas totais 8,50 ( 1,68); albumina 3,03 ( 0,69); globulina 5,44 ( 1,66); uréia 83,57 ( 20,11); creatinina 0,44 ( 0,13); ALT 85,01 ( 65,65); AST 314,55 ( 130,58); FA 420,38 ( 371,89); GGT 19,40 ( 8,51). Os parâmetros hematócrito, hemoglobina, hematimetria, ALT, AST e FA foram maiores nos machos do que nas fêmeas. Adultos apresentaram valores de proteína plasmática total, leucócitos, hematócrito, hemoglobina, hematimetria, albumina, proteínas totais, creatinina e GGT maiores do que jovens, e o inverso ocorreu para plaquetas, globulina e FA. Animais do Fragmento apresentaram valores de massa corporal e albumina menores do que os do Garrafão, e o inverso ocorreu para GGT e globulina. Babesiasp. ocorreu em 26,6% da população, sendo mais freqüente em adultos. Estes resultados são os primeiros parâmetros de referência para Didelphis aurita na Serra dos Órgãos, contribuindo para o estudo desta espécie.

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Leishmaniasis is kept in nature by the participation of several animal species. This study evaluated the presence of Leishmania spp. in skin samples of free-ranging marsupials Micoureus paraguayanus (n = 95) and Didelphis albiventris (n = 191), captured in Morro do Diabo State Park and in sections of its surrounding forest, in the region of Pontal do Paranapanema, Sao Paulo State, Brazil. The samples were tested for the presence of kDNA of Leishmania spp. by polymerase chain reaction (PCR) and by real time PCR (qPCR). All samples from D. albiventris tested by PCR were negative for the presence of kDNA of Leishmania spp. However, when tested by qPCR, the positivity was 1.6%. A positivity of 7.4% by PCR and 11.6% by qPCR was observed for M. paraguayanus. Sixty-four per cent (9/14) of positive animals were limited to the same forest fragment. Presence of Leishmania (Leishmania) amazonensis and Leishmania (Viannia) braziliensis was detected in M. paraguayanus samples. While D. albiventris is the most studied marsupial species due to its urban habits, other marsupial species such as M. paraguayanus can be potential reservoirs of Leishmania spp. and should also be studied. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.

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The architecture of the amygdaloid complex of a marsupial, the opossum Didelphis aurita, was analyzed using classical stains like Nissl staining and myelin (Gallyas) staining, and enzyme histochemistry for acetylcholinesterase and NADPH-diaphorase. Most of the subdivisions of the amygdaloid complex described in eutherian mammals were identified in the opossum brain. NADPH-diaphorase revealed reactivity in the neuropil of nearly all amygdaloid subdivisions with different intensities, allowing the identification of the medial and lateral subdivisions of the cortical posterior nucleus and the lateral subdivision of the lateral nucleus. The lateral, central, basolateral and basomedial nuclei exhibited acetylcholinesterase positivity, which provided a useful chemoarchitectural criterion for the identification of the anterior basolateral nucleus. Myelin stain allowed the identification of the medial subdivision of the lateral nucleus, and resulted in intense staining of the medial subdivisions of the central nucleus. The medial, posterior, and cortical nuclei, as well as the amygdalopiriform area did not exhibit positivity for myelin staining. On the basis of cyto- and chemoarchitectural criteria, the present study highlights that the opossum amygdaloid complex shares similarities with that of other species, thus supporting the idea that the organization of the amygdala is part of a basic plan conserved through mammalian evolution. (C) 2008 Elsevier Inc. All rights reserved.

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Estudaram-se as artérias cerebrais e cerebelares rostral, média e caudal na superfície do encéfalo de 30 Didelphis albiventris, 14 machos e 16 fêmeas, com o sistema arterial preenchido com Látex 603 pigmentado, e fixados em formol 20%. Sistematizaram-se as artérias e seus principais ramos, determinando a área territorial de irrigação, e as principais variações. A artéria cerebral rostral apresentou-se, à direita em 100% das peças e à esquerda esteve presente em 96,7% e ausente em 3,3% dos casos. Dividiu-se em ramo medial, tronco hemisférico rostral, e ramo lateral, artéria lateral do bulbo olfatório, presentes em 100% das amostras, bilateralmente. O tronco hemisférico rostral bifurcou-se em ramo rostral, artéria medial do bulbo olfatório, presente em todas as peças em ambos os antímeros, e ramo caudal, artéria inter-hemisférica rostral. Esta originou-se conforme o padrão em 90% dos casos à direita e em 86,7% à esquerda, nas amostras restantes teve origem de um ramo emitido pelo antímero oposto. A artéria cerebral média, presente em todos os casos nos dois antímeros, apresentou os seguintes ramos colaterais: ramos ventrorostrais presentes em 66,7% preparações; ramo ventrocaudal medial para o lobo piriforme, presente em 100% das amostras à direita e em 83,3% à esquerda; ramo ventrocaudal lateral para o lobo piriforme, presente em 100% das peças nos dois antímeros; Iº ramo hemisférico dorsolateral presente em 93,3% dos encéfalos à direita, e em 90% à esquerda; IIº ramo hemisférico dorsolateral presente em 36,6% das peças bilateralmente; ramo dorso-rostral presente à direita em 56,7% das amostras e à esquerda em 80% das preparações. A artéria cerebral média continua-se como ramo terminal em todos os casos, bilateralmente. A artéria cerebral caudal, presente bilateralmente em todas as peças, originou: ramo hemisférico tentorial em 83,3% dos casos à direita e em 80% à esquerda, este ramo originou-se da artéria comunicante caudal em 10% das peças nos dois antímeros ou ainda originou-se do tronco cerebral médio-rostral em 6,7% à direita e em 10% das preparações à esquerda; artéria tectal rostral à direita ímpar em 96,7% e dupla em 3,3% dos casos e à esquerda ímpar em 100% das peças. O ramo terminal da artéria cerebral caudal originou a artéria inter-hemisférica caudal em 93,3% das amostras à direita e em 86,7% à esquerda. A artéria cerebelar rostral originou-se como continuação natural do ramo terminal da artéria basilar em 93,3% dos casos, bilateralmente, percorrendo as faces rostral e dorsal dos hemisférios cerebelares , formando por sobre estes uma alça. Em 6,7% das amostras não formou uma alça. A artéria tectal caudal apresentou-se à direita ímpar em 83,3% e dupla em 16,7% das peças, à esquerda ímpar em 86,7%, dupla em 10% e ausente em 3,3% das amostras. A artéria cerebelar média à direita mostrou-se dupla em 70% e ímpar em 30% das peças, à esquerda, dupla em 56,7% e ímpar em 43,3% dos achados. A artéria cerebelar caudal apresentou-se à direita ímpar em 93,3% e dupla em 6,7% das peças e à esquerda ímpar em 86,7% e dupla em 13,3% das amostras.

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Didelphis albiventris, gambá-de-orelha-branca, é um marsupial de hábitos crepusculares e noturnos que se alimenta de frutos, insetos, pequenos répteis e anfíbios, filhotes de aves e pequenos mamíferos. Com a destruição de seu “habitat” natural devido às queimadas e desmatamentos, esses animais têm-se aproximado, cada vez mais, das regiões peridomiciliar e domiciliar, onde procuram abrigo e alimentos. Com o objetivo de conhecer a diversidade de parasitos de D. albiventris e relatar os que apresentam potencial zoonótico, foram examinados 30 exemplares desta espécie, através de necropsia, para coleta de ectoparasitos da superfície externa do corpo e helmintos dos órgãos e conteúdos estomacal e intestinal. Os sifonápteros foram removidos da superfície externa dos animais, conservados em álcool etílico a 70°GL, clarificados em líquido de Nesbitt, desidratados em etanol, diafanizados em creosoto de Faya e montados em lâminas com bálsamo do Canadá para identificação. Os carrapatos foram removidos da superfície externa dos animais, conservados em álcool etílico a 70°GL e identificados ao estereomicroscópio, segundo chaves específicas de Aragão & Fonseca (1961) e Guimarães et al (2001). Os helmintos foram recolhidos com auxílio de estiletes e pinças, clarificados em lactofenol e montados entre lâminas e lamínulas com bálsamo do Canadá para identificação ao microscópio. Do total de animais examinados, 70% estavam infestados com pulgas das espécies Polygenis (Neopolygenis) atopus, Polygenis (Polygenis) rimatus, Polygenis (Polygenis) roberti roberti, Polygenis (Polygenis) sp., Craneopsylla minerva minerva e Ctenocephalides felis felis, todas essas registradas pela primeira vez sobre D. albiventris e, exceto C. felis felis, são também registradas pela primeira vez no estado do Rio Grande do Sul. Carrapatos foram encontrados em 43,33% dos animais examinados, representados pelas espécies Ixodes loricatus, Amblyomma aureolatum e Amblyomma sp, sendo A. aureolatum registrado pela primeira vez parasitando D. albiventris no Brasil. Os helmintos encontrados foram: Filo Nematoda - Capillaria spp. (esôfago, traquéia, faringe e pulmão), Didelphostrongylus hayesi (pulmão), Turgida turgida (estômago), Gnathostoma sp. (estômago e fígado), Travassostrongylus orloffi, Viannaia hamata e Trichuris minuta no intestino delgado e Trichuris didelphis, Cruzia tentaculata e Aspidodera raillieti no intestino grosso; Classe Trematoda – Echinostoma revolutum, Plagiorchis didelphidis, Rhopalias coronatus, R. baculifer, Brachylaema migrans e Didelphodiplostomum variabile, todos no intestino delgado; Classe Cestoda – exemplares da família Diphyllobotriidae, no intestino delgado; e Filo Acanthocephala – Hamanniella microcephala e Centrorhynchus sp., ambos no intestino delgado. Dos helmintos encontrados, os que apresentam potencial zoonótico segundo a literatura são T. turgida, Gnathostoma sp., Capillaria spp., B. migrans, E. revolutum e Família Diphyllobotriidae. Além disso, os sifonápteros e ixodídeos encontrados são potenciais vetores de patógenos que infectam humanos. D. albiventris, portanto, apresenta grande diversidade parasitária, incluindo espécies que podem potencialmente atingir o homem, alertando para a importância destes marsupiais na disseminação de doenças entre animais e humanos.

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Blood and bone marrow samples were taken from 112 Didelphis spp., collected between March 2005 and February 2006, from urban and peri-urban areas of Bauru, São Paulo State, Brazil, to evaluate the hypothesis that these animals might constitute a reservoir of Leishmania spp. Anti-Leishman ia ssp. antibodies were screened in the serum samples using an enzyme-linked immuno-sorbent assay (ELISA) and the polymerase chain reaction (PCR). PCR was performed on fragments of DNA samples from Leishmania spp. using primers 13A and 13B, and showed a positive outcome in 91.6% of the 112 samples tested. of the 107 samples analyzed by ELISA, 71 % were positive. Evidence of epidemiological risk factors such as a circulating parasite and freely moving vectors suggests that Didelphis spp. may participate in the transmission cycle of Leishmania spp. in Bauru. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Considering that Toxoplasma gondii is a parasite of global importance which affects several animal species including humans, the current study aimed to investigate the prevalence of antibodies against T. gondii among 72 white-eared opossums (Didelphis albiventris) from Botucatu Municipality (22 degrees 53'S 48 degrees 26'W), São Paulo State, Brazil. The investigation was carried out from January 2008 to December 2009, when the animals had their blood samples collected and subjected to the modified agglutination test (MAT); 12 specimens had brain samples bioassayed in mice. Seroprevalence was 5.5% (n = 4) and bioassays were negative. Older animals had higher prevalence of antibodies against T. gondii. Opossums in closer contact with the urban environment are likely more exposed to T. gondii than animals from the sylvatic environment. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.

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The anatomical characteristics of the South American opossum diaphragm were described. Five male and seven female adult opossums, weighing between 700 and 1110 g, were used. Animals were killed by ether inhalation saturation. The abdominal and thoracic walls were dissected and opened, the viscerae were removed and the diaphragm anatomy was described and photographed in situ . After diaphragm removal, some dimensional data were taken and tabled. Primary branches of the phrenic nerves were dissected under a surgical microscope. The secondary branches were studied and described by transillumination after clarification in acetic acid. The opossum diaphragm is domed and has a mean area of 54.33 +/- 3.8 cm(2) . Well-identified costal, sternal and lumbar parts form the peripheral muscular region. The central tendinous region presents with a V-like form. Three folioles comprise the phrenic centre and present different dimensions. The caudal vena cava passes through its foramen between the ventral and right dorsal folioles. Both right and left phrenic nerves present one ventral branch and one dorsolateral trunk in 50.0% and 66.67% of the cases, respectively.

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In the present study the different types of muscle fibers of the retractor ocular bulbi muscle of the South American opossum were classified according to their ultrastructural characteristics. The tridimensional characteristics of the neuromuscular junctions present: in this muscle were also demonstrated by scanning electron microscopy (SEM). Five adult opossums, three males and two females, were perfused with fixative solution through the left ventricle and their right retractor ocular bulbi muscle was prepared for the ultrastructural study of muscle fibers. The contralateral muscle was used for the study of neuromuscular junctions by SEM. Three types of fibers were detected, denoted 1r, 2r and 3r. Only simple neuromuscular junctions of the plate type were visualized by SEM.

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Opossum is considered one of the most primitive mammals, with transition evolutive characteristics. In mammals, the aorta artery is referred as the main body blood vessel. The arteries wall structural organization follows a basic pattern, being contituted of three tunics: Intima, Median and Adventicial. After euthanasia, three samples of opossum had segments from the aorta artery ascendent, thoracic descending and abdominal descending portions removed, fixed in phormalin at 10% for 48 hours. Then, the material was washed in alcohol 70% several times, dehydrated in alcohois of growing concentrations, diafanized in xylol and included in "paraplast". Cuts with 5 to 7 mu m of thickness were placed in histological laminae and submitted to color methods of Hematoxilin-Eosin, Masson, Mallory and Calleja Tricromics. It was observed that in the different portions ascendent, thoracic and abdominal descending of aorta, the intima tunic presents much thick, made up of a layer of smooth muscular cells and elastic fibers, forming a limiting internal elastic membrane. In the three portions studied, the median tunic was the most evident layer, constituted of colagen fibers, smooth muscular cells arranged in a circular manner and elastic fibers, showing a variation in the mural elements proportion. It was evidenced the presence of a external elastic lamina, marking the transition between the median and adventicial tunic, formed by elastic fibers condensation. The aortic adventicial tunic showed to be little organized, having in its structure predominantely colagen fibers beans with some isolated smooth muscular fibers or in small fascicules among a few elastic fibers.

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The objective of this study is to describe the cranial and caudal mesenteric arteries in 10 opossuns after Neoprene latex injection. The cranial mesenteric artery arises from the abdominal aorta, caudally to the celiac trunk, originating the caudal duodenal pancreatic artery, middle and right colic, jejunal and ileocecocolic arteries. The caudal mesenteric artery arises from the aorta, cranially to the external iliac arteries, originating the cranial rectal and left colic arteries.

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The ovarian histology, the structural and the ultrastructural characteristics of the folliculogenesis in Didelphis albiventris were described in detail. Recent studies suggest that methatherian mammals have unusual reproductive cycle but there are few informations regarding the marsupials reproductive life. Despite of the opossum folliculogenesis pattern resembles methatherian and eutherian pattern in many aspects, the analysis shows some peculiar features of the oocyte structure and ultrastructure that make available new data on the reproductive biology of marsupials.

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Millipedes are toxic preys for many vertebrates. Two individuals of the opossum species D. albiventris were videorecorded when feeding on the millipedes G. olivaceus and L. dentellus. Data were compared with feeding behavior on Tenebrio larvae. The opossums are resistant to intoxication by millipedes. Although chemical defenses of the millipedes were not effective against the opossum predation, they make them less attractive.

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Vertebrados com períodos gestacionais curtos, os marsupiais tendem a ter proles pequenas e dependentes. O período gestacional dos gambás varia de 14-15dias e os filhotes terminam o seu desenvolvimento no marsúpio e este período é considerado como uma gestação externa por alguns autores. A glândula mamária localiza-se internamente ao marsúpio. A cadeia mamária de cada fêmea era composta por 11 papilas mamárias e aquelas papilas que se encontravam conectadas aos filhotes exibiam um comprimento maior em relação às outras. Histologicamente, a glândula mamária dos gambás assemelha-se às dos mamíferos domésticos, exceto pela ausência do músculo esfíncter papilar no teto.