924 resultados para Diabetes - Idoso
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR
Resumo:
A saúde oral na terceira idade é um fator indispensável para o envelhecimento saudável e uma boa qualidade de vida. O tratamento médico dentário não se resume apenas na cura de lesões já existentes, e é necessário promover um programa preventivo, que vise controlar a incidência de problemas médico dentários, um programa curativo para tratar os problemas presentes e também a procura de um programa educativo servindo de apoio para as demais ações. O paciente idoso requer uma atenção maior durante o tratamento, por isso é preciso que o Médico Dentista conheça adequadamente a saúde geral dos idosos, pois estes podem apresentar um quadro de saúde complexo e serem portadores de diversas patologias crónicas e serem poli-medicados. São necessários cuidados especiais na consulta e uma correta anamnese desses pacientes, realizando um exame clínico oral detalhado apoiada por exames complementares. O objetivo principal do presente estudo é analisar as condições clínicas dos idosos portadores de Diabetes Mellitus e as suas complicações orais e ainda a sistematização de procedimentos de forma protocolada para o atendimento médico dentário de idosos portadores desta patologia.
Resumo:
Este estudo está centrado na temática de uma patologia crónica associada ao idoso, a diabetes mellitus (DM) tipo 2, onde se pretende descrever de que modo os conhecimentos do diabético podem estar relacionados com a presença de complicações da doença e podem interferir na qualidade de vida (QV) dos idosos com DM tipo 2. Neste sentido, realizou-se um estudo exploratório e descritivo, com a participação de 110 pessoas idosas com DM tipo 2 que frequentavam as Consultas de Enfermagem de DM, na Unidade de Saúde Familiar (USF) Farol em Faro. O instrumento de colheita de dados utilizado é constituído por quatro partes: de caracterização sociodemográfica; de caracterização das complicações inerentes à doença e o seu grau de conhecimentos gerais da mesma; de avaliação dos conhecimentos sobre a DM tipo 2 e por fim um questionário sobre a QV na pessoa com DM tipo 2. Os resultados apontam para uma associação entre as variáveis nível de conhecimentos e presença de complicações e as várias dimensões da QV, confirmando-se a importância que estas variáveis têm na QV. No geral, quando questionados sobre a sua saúde em geral, a maioria dos idosos com DM tipo2 (42,3 %) consideraram-na razoável (n=47). De salientar ainda, que a QV dos idosos diminui com o aumento das complicações inerentes à DM tipo 2, deste modo, a nossa amostra apresenta uma QV alterada em relação ao padrão para Portugal. Ainda se verificou que, quanto maior é o grau de conhecimentos que a pessoa idosa com DM tipo 2 tem sobre a sua doença melhor é a sua QV a nível da componente mental. Concluímos então, que a presença de complicações e os conhecimentos do idoso, acerca da DM tipo 2 devem ser tidos em consideração no desenho de estratégias de educação para a saúde a pessoas portadoras de DM tipo 2, de modo a promovermos um aumento da QV e um envelhecimento activo.
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Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica, objetivando descrever o significado de qualidade de vida, segundo relatos de idosos portadores de diabetes mellitus tipo II, e avaliar as repercussões da doença sobre sua vida. Entrevistamos 12 idosos diabéticos, no período de setembro a outubro de 2008, entre um e quarenta anos de evolução da doença. Foi feita a seguinte questão norteadora: Para o Sr. (a), o que significa qualidade de vida? A análise dos discursos mostrou facetas relevantes ligadas ao cotidiano do idoso com diabetes mellitus. Para eles, a qualidade de vida está intimamente relacionada à saúde física, independência na vida diária e econômica, integração social, suporte familiar e saúde mental-espiritual. A restrição alimentar foi o ponto de maior repercussão do diabetes sobre seu modo de viver. Verificou-se que cabe aos profissionais de saúde ampliar o diálogo profissional-paciente, promovendo autonomia e independência no cuidado e corresponsabilização.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Este estudo analisa os fatores associados à prevalência de diabetes segundo as variáveis demográficas socioeconômicas, condição de saúde e estilo de vida, o uso dos serviços de saúde e medidas e práticas de controle entre 872 idosos residentes na cidade de São Paulo, Brasil. A prevalência de diabetes referida foi de 17,9%, valor acima do encontrado na população adulta. A maior prevalência de diabetes foi verificada entre idosos que relataram sua saúde como ruim/muito ruim, os que nunca beberam ou não bebem mais, os viúvos e entre os que se hospitalizaram pelo menos uma vez no último ano. Dentre os idosos, 69,9% procuraram o serviço rotineiramente por causa do diabetes e 96,1% foram atendidos no serviço que procuraram. Há falta de informação, conhecimento e a utilização de medidas de controle ainda é insuficiente entre os idosos. Fazem-se necessárias políticas de saúde com foco na capacitação de profissionais e na orientação familiar, e que incentivem mudanças no estilo de vida dos idosos.
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Introdução: Estudos têm demonstrado que doenças crônicas e alterações metabólicas podem atuar como fator de aceleração na degeneração do sistema auditivo decorrente da idade. Todavia, os estudos sobre a associação entre a perda auditiva com o diabetes mellitus (DM) e com a hipertensão arterial (HA) em idosos mostraram conclusões controversas. Sendo assim, novos estudos sobre este assunto são necessários, a fim de esclarecer o efeito destas doenças crônicas sobre o sistema auditivo. Objetivos: Comparar uma audiometria inicial (A1) com uma audiometria sequencial (A2) realizada com um intervalo de 3 a 4 anos em uma população de idosos portadores de DM e/ou HA; realizar um estudo comparativo entre quatro grupos de idosos: grupo controle (GC), formado por idosos sem alterações crônicas, grupo de idosos portadores de DM; grupo de idosos portadores de HA, grupo de idosos portadores de DM e HA. Métodos: Foi realizado um levantamento em 901 prontuários do Estudo Longitudinal de Saúde Auditiva do Adulto (ELSAA), de indivíduos atendidos no Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo, no período de 2009 a 2015. De acordo com os critérios de inclusão, foram selecionados 100 indivíduos para participarem da presente pesquisa. A avaliação inicial (A1), constando de anamnese, audiometria tonal e imitânciometria foram utilizadas e foi feita uma nova avaliação audiológica (A2) após o período de 3 a 4 anos. Os participantes foram distribuídos em quatro grupos: 20 indivíduos portadores de DM (grupo DM), 20 indivíduos portadores de HA (grupo HA), 20 indivíduos portadores de DM e HA (grupo DMHA) e 40 indivíduos não portadores de DM nem de HA (GC). Para cada grupo estudo (HA, DM e DMHA), foram selecionados indivíduos (entre os 40 do GC) de forma a parear as características referentes a idade e sexo. Foram utilizados os testes estatísticos ANOVA, teste exato de Fisher e Kruskal-Wallis, com nível de significância de 0,05. Foi também calculada a odds ratio, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre as orelhas para nenhum dos grupos; sendo assim, as orelhas direita e esquerda foram agrupadas para as outras comparações. Na comparação da média de aumento anual dos limiares auditivos da primeira avaliação A1 com a segunda avaliação A2 entre os grupos, pode-se observar que para o grupo DM, não houve diferença estatisticamente significante para nenhuma das frequências avaliadas, quando comparado ao seu respectivo controle; para o grupo HA foram observadas diferenças significantes a partir de 4kHz, bem como tendência à diferença estatisticamente significante em 3 kHz, quando comparado a seu respectivo controle. Já para o grupo DMHA, quando comparado a seu grupo controle, foram observadas diferenças significantes nas frequências de 500, 2k, 3k e 8kHz, além de tendência à diferença estatisticamente significante em 4k e 6kHz. Considerando-se os casos novos de perda auditiva, pode-se observar que houve diferença estatisticamente significante apenas para o grupo HA, para as frequências altas. Verificou-se também que, para as frequências altas (3k a 8kHz), os números de casos novos de perda auditiva foram sempre maiores nos grupos estudo quando comparados aos seus respectivos controles. Na comparação das médias dos limiares auditivos, tanto na avaliação A1 quanto na avaliação A2, observou-se que os grupos estudo (DM, HA e DMHA) apresentaram limiares auditivos mais prejudicados, quando comparados a seus respectivos grupos controle. Na comparação entre os grupos apenas para a avaliação A2, pode-se observar que para as frequências altas, houve associação estatisticamente significante entre apresentar as condições clínicas (DM, HA e DMHA) e a presença de perda auditiva. A OR para DM foi de 5,57 (2,9-14,65), para HA foi de 4,2 (1,35-13,06) e para DMHA foi de 5,72 (1,85-17,64). Conclusão: Verificou-se que os idosos portadores de DM, HA ou ambos apresentaram limiares auditivos mais rebaixados quando comparados a seus respectivos grupos controle, principalmente nas altas frequências, o que sugere que estas patologias podem ter um efeito deletério sobre a audição. Além disso, nota-se que o grupo HA apresentou limiares auditivos piores para a maioria das frequências e foi o que apresentou maior queda dos limiares auditivos no segmento de 3 a 4 anos, quando comparado aos outros dois grupos estudo (DMHA e DM), sugerindo que dentre as três condições estudadas, a hipertensão parece ser a que teve maior influência sobre a audição
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Objective: To evaluate the knowledge of diabetes diet and identify factors that may interfere with the adherence to nutritional therapy and food choices of participants in a Community Center for the Elderly in Sairé, PE. Methods: A quantitative, descriptive and cross-sectional study, which evaluated 39 attendees of that center, from July to August 2014, with or without diabetes mellitus. Two questionnaires were applied to assess socioeconomic data, nutrition knowledge and cultural factors, and check the consumption of food with high and low glycemic index. Data was analyzed using the Assistat Program 7.0 Beta version. Results: The majority of the respondents have knowledge about types of foods that may influence the treatment of diabetes mellitus, as 51.2% (n=20) reported knowing some food that can reduce the risk for diabetes onset or assist in its treatment. Most of the participants reported having acquired such knowledge through the television 35% (n=7) and conversation with peers 35% (n=7). Evaluation of the food intake evidenced higher consumption of foods with high glycemic index. However, among diabetic patients, foods with low glycemic index are consumed more times per week. Conclusion: The knowledge about nutrition and diabetes mellitus was considered adequate, but socioeconomic and cultural factors may interfere in the adherence to diet therapy for diabetes or in the food choices made by the individuals. However, food consumption was considered appropriate among diabetics.
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Non Alcoholic Fatty Liver Disease (NAFLD) is a condition that is frequently seen but seldom investigated. Until recently, NAFLD was considered benign, self-limiting and unworthy of further investigation. This opinion is based on retrospective studies with relatively small numbers and scant follow-up of histology data. (1) The prevalence for adults, in the USA is, 30%, and NAFLD is recognized as a common and increasing form of liver disease in the paediatric population (1). Australian data, from New South Wales, suggests the prevalence of NAFLD in “healthy” 15 year olds as being 10%.(2) Non-alcoholic fatty liver disease is a condition where fat progressively invades the liver parenchyma. The degree of infiltration ranges from simple steatosis (fat only) to steatohepatitis (fat and inflammation) steatohepatitis plus fibrosis (fat, inflammation and fibrosis) to cirrhosis (replacement of liver texture by scarred, fibrotic and non functioning tissue).Non-alcoholic fatty liver is diagnosed by exclusion rather than inclusion. None of the currently available diagnostic techniques -liver biopsy, liver function tests (LFT) or Imaging; ultrasound, Computerised tomography (CT) or Magnetic Resonance Imaging (MRI) are specific for non-alcoholic fatty liver. An association exists between NAFLD, Non Alcoholic Steatosis Hepatitis (NASH) and irreversible liver damage, cirrhosis and hepatoma. However, a more pervasive aspect of NAFLD is the association with Metabolic Syndrome. This Syndrome is categorised by increased insulin resistance (IR) and NAFLD is thought to be the hepatic representation. Those with NAFLD have an increased risk of death (3) and it is an independent predictor of atherosclerosis and cardiovascular disease (1). Liver biopsy is considered the gold standard for diagnosis, (4), and grading and staging, of non-alcoholic fatty liver disease. Fatty-liver is diagnosed when there is macrovesicular steatosis with displacement of the nucleus to the edge of the cell and at least 5% of the hepatocytes are seen to contain fat (4).Steatosis represents fat accumulation in liver tissue without inflammation. However, it is only called non-alcoholic fatty liver disease when alcohol - >20gms-30gms per day (5), has been excluded from the diet. Both non-alcoholic and alcoholic fatty liver are identical on histology. (4).LFT’s are indicative, not diagnostic. They indicate that a condition may be present but they are unable to diagnosis what the condition is. When a patient presents with raised fasting blood glucose, low HDL (high density lipoprotein), and elevated fasting triacylglycerols they are likely to have NAFLD. (6) Of the imaging techniques MRI is the least variable and the most reproducible. With CT scanning liver fat content can be semi quantitatively estimated. With increasing hepatic steatosis, liver attenuation values decrease by 1.6 Hounsfield units for every milligram of triglyceride deposited per gram of liver tissue (7). Ultrasound permits early detection of fatty liver, often in the preclinical stages before symptoms are present and serum alterations occur. Earlier, accurate reporting of this condition will allow appropriate intervention resulting in better patient health outcomes. References 1. Chalasami N. Does fat alone cause significant liver disease: It remains unclear whether simple steatosis is truly benign. American Gastroenterological Association Perspectives, February/March 2008 www.gastro.org/wmspage.cfm?parm1=5097 Viewed 20th October, 2008 2. Booth, M. George, J.Denney-Wilson, E: The population prevalence of adverse concentrations with adiposity of liver tests among Australian adolescents. Journal of Paediatrics and Child Health.2008 November 3. Catalano, D, Trovato, GM, Martines, GF, Randazzo, M, Tonzuso, A. Bright liver, body composition and insulin resistance changes with nutritional intervention: a follow-up study .Liver Int.2008; February 1280-9 4. Choudhury, J, Sanysl, A. Clinical aspects of Fatty Liver Disease. Semin in Liver Dis. 2004:24 (4):349-62 5. Dionysus Study Group. Drinking factors as cofactors of risk for alcohol induced liver change. Gut. 1997; 41 845-50 6. Preiss, D, Sattar, N. Non-alcoholic fatty liver disease: an overview of prevalence, diagnosis, pathogenesis and treatment considerations. Clin Sci.2008; 115 141-50 7. American Gastroenterological Association. Technical review on nonalcoholic fatty liver disease. Gastroenterology.2002; 123: 1705-25
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This study aims to predict adherence to diabetic treatment regimens and sustained diabetic control. During two clinic visits that were 2 months apart, 63 adult outpatients completed measures of diabetic history, current treatment, diabetic control, adherence, and self-efficacy about adherence to treatment. Results showed that self-efficacy was a significant predictor of later adherence to diabetes treatment even after past levels of adherence were taken into account. Posttest levels of adherence in turn were significantly associated with posttest %HbA1c after control for illness severity. A stepwise multiple regression to predict %HbAlc at post entered pretest measures of diabetic control, treatment type, and self-efficacy, which together predicted 50% of the variance. Results are related to self-efficacy theory and implications for practice are discussed.
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Background: Subjects with type 2 diabetes have high circulating levels of glucose. Glucagon-like peptide-1 (GLP-1) is an intestinal hormone that has a major role in glucose homeostasis. Exenatide and liraglutide are both agonists at the GLP-1 receptor, and are effective at reducing circulating glucose levels (measured as HbA1c levels), but they have not been compared. Objectives/methods: This evaluation is of a clinical trial comparing liraglutide once a day with exenatide twice a day in subjects with type 2 diabetes. Results: In the Liraglutide Effect and Action in Diabetes (LEAD)-6 trial, subcutaneous liraglutide 1.8 mg once a day was compared with exenatide 10 μg twice a day. The primary efficacy outcome was change in HbA1c levels, and this was significantly greater with liraglutide (1.12%) than with exenatide (0.79%). Liraglutide and exenatide had similar small abilities to reduce body weight, blood pressure and LDL-cholesterol. Conclusions: Liraglutide was more effective than exenatide for overall glycaemic control in subjects with type 2 diabetes. However, this is only true for the preparations and doses tested, that is liraglutide 1.8 mg once weekly and exenatide 10 μg b.i.d., and may not apply when the comparison is undertaken with the new longer-lasting preparation of exenatide once weekly.