976 resultados para Desigualdade residual dos salários
Resumo:
O objetivo deste trabalho é entender mais sobre o papel da liberalização sobre a desigualdade salarial, mais precisamente, sobre a desigualdade residual dos salários. Usando a abertura comercial brasileira, a extensa redução tarifária que ocorreu entre 1987 e 1995, é investigado empiricamente se os diferentes níveis de exposição ao comércio entre os estados contribuíram para os diferentes movimentos da desigualdade. Os resultados indicam que estados mais expostos à liberalização comercial experimentaram um aumento relativo da desigualdade residual dos salários ou, de forma equivalente, uma menor redução. Estes resultados enriquecem a discussão dos efeitos da abertura comercial sobre a desigualdade.
Resumo:
Neste trabalho estudamos a evolução da desigualdade de salários no mercado formal de trabalho no Brasil utilizando dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) no período entre 1994 e 2009. Utilizamos a variância do log do salário real por hora contratual de trabalho como medida de desigualdade e, através do uso de métodos de decomposição da variância em seus componentes permanente e transitório, verificamos que, no Brasil, cerca de 84% da desigualdade é explicada pelo componente permanente, ou seja, por características individuais invariantes no tempo. A educação responde por uma parcela expressiva deste componente (54% em média). Ao longo do período em questão houve uma redução da desigualdade de salários, sendo esta explicada pela redução do componente transitório entre 1994 e 1998 e pela diminuição do componente permanente entre 1999 e 2009.
Resumo:
O estudo apresenta uma abordagem nova e alternativa dentro da literatura empírica que trata do crescimento econômico e da desigualdade da distribuição de renda. Ao se filiar ao arcabouço teórico e prático da Análise de Fronteira Estocástica ¿ AFS, o estudo analisa, inicialmente, os efeitos de evolução da produtividade total de fatores, PTF, e de suas componentes (eficiência técnica, progresso tecnológico, eficiência de escala e eficiência alocativa) sobre o crescimento econômico. Em específico, avalia em que medida as diferenças de padrões de desenvolvimento tecnológico dos países condicionam o crescimento. Após tratar da evolução da desigualdade da distribuição do produto por trabalhador de dois grupos de países, denominados desenvolvidos e em desenvolvimento, relaciona a medida de desigualdade L de Theil com as componentes da PTF e mostra que não há convergência das rendas per capita desses grupos de países porque o hiato tecnológico entre eles aumentou ao longo do tempo. Por fim, identifica o papel do progresso tecnológico na dinâmica da distribuição de renda dentro dos países, recuperando a idéia fundamental de Kuznets de que ele (o progresso tecnológico) é o motor do desenvolvimento, e conclui que avanços tecnológicos têm efeitos mais gerais sobre as economias: além de promover o crescimento econômico, também têm reflexos diretos sobre a produtividade do trabalho, e conseqüentemente sobre os salários, com resultados mais eqüitativos da distribuição da renda.
Resumo:
Esse trabalho analisa o que aconteceu com a desigualdade salarial no Brasil nos anos de 1981 a 2009. Procuramos descobrir o papel que as características observáveis e os retornos a essas desempenha nas alterações da distribuição salarial. Usamos quatro variáveis explicativas: educação, experiência, atividade econômica do trabalho e região geográ ca em que mora. A partir de RIF - regressions descobrimos o papel de cada uma dessas covariadas individualmente. Nossos resultados mostram que houve uma signi cativa queda da desigualdade salarial no Brasil a partir do nal da década de 1990, explicada principalmente por mudanças nos retornos das características.
Resumo:
Faz um panorama da participação das mulheres no mercado de trabalho, das dificuldades enfrentadas em razão do gênero e sua luta constante por equiparação de salários. Seu foco está na realidade brasileira, com recurso eventual ao estudo comparado com outros países.
Resumo:
Reinforced concrete structures are susceptible to a variety of deterioration mechanisms due to creep and shrinkage, alkali-silica reaction (ASR), carbonation, and corrosion of the reinforcement. The deterioration problems can affect the integrity and load carrying capacity of the structure. Substantial research has been dedicated to these various mechanisms aiming to identify the causes, reactions, accelerants, retardants and consequences. This has improved our understanding of the long-term behaviour of reinforced concrete structures. However, the strengthening of reinforced concrete structures for durability has to date been mainly undertaken after expert assessment of field data followed by the development of a scheme to both terminate continuing degradation, by separating the structure from the environment, and strengthening the structure. The process does not include any significant consideration of the residual load-bearing capacity of the structure and the highly variable nature of estimates of such remaining capacity. Development of performance curves for deteriorating bridge structures has not been attempted due to the difficulty in developing a model when the input parameters have an extremely large variability. This paper presents a framework developed for an asset management system which assesses residual capacity and identifies the most appropriate rehabilitation method for a given reinforced concrete structure exposed to aggressive environments. In developing the framework, several industry consultation sessions have been conducted to identify input data required, research methodology and output knowledge base. Capturing expert opinion in a useable knowledge base requires development of a rule based formulation, which can subsequently be used to model the reliability of the performance curve of a reinforced concrete structure exposed to a given environment.
Resumo:
A need for an efficient life care management of building portfolio is becoming increasingly due to increase in aging building infrastructure globally. Appropriate structural engineering practices along with facility management can assist in optimising the remaining life cycle costs for existing public building portfolio. A more precise decision to either demolish, refurbish, do nothing or rebuilt option for any typical building under investigation is needed. In order to achieve this, the status of health of the building needs to be assessed considering several aspects including economic and supply-demand considerations. An investment decision for a refurbishment project competing with other capital works and/or refurbishment projects can be supported by emerging methodology residual service life assessment. This paper discusses challenges in refurbishment projects of public buildings and with a view towards development of residual service life assessment methodology
Resumo:
Crack is a significant influential factor in soil slope that could leads to rainfall-induced slope instability. Existence of cracks at soil surface will decrease the shear strength and increase the hydraulic conductivity of soil slope. Although previous research has shown the effect of surface-cracks in soil stability, the influence of deep-cracks on soil stability is still unknown. The limited availability of deep crack data due to the difficulty of effective investigate methods could be one of the obstacles. Current technology in electrical resistivity can be used to detect deep-cracks in soil. This paper discusses deep cracks in unsaturated residual soil slopes in Indonesia using electrical resistivity method. The field investigation such as bore hole and SPT tests was carried out at multiple locations in the area where the electrical resistivity testing have been conducted. Subsequently, the results from bore-hole and SPT test were used to verify the results of the electrical resistivity test. This study demonstrates the benefits and limitations of the electrical resistivity in detecting deep-cracks in a residual soil slopes.
Resumo:
Residual amplitude modulation (RAM) mechanisms in electro-optic phase modulators are detrimental in applications that require high purity phase modulation of the incident laser beam. While the origins of RAMare not fully understood, measurements have revealed that it depends on the beam properties of the laser as well as the properties of the medium. Here we present experimental and theoretical results that demonstrate, for the first time, the dependence of RAM production in electro-optic phase modulators on beam intensity. The results show an order of magnitude increase in the level of RAM, around 10 dB, with a fifteenfold enhancement in the input intensity from 12 to 190 mW/mm 2. We show that this intensity dependent RAM is photorefractive in origin. © 2012 Optical Society of America.