916 resultados para Descrição larval


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Larvas do caranguejo da lama Panopeus lacustris Desbonne, 1867 foram cultivadas em laboratório a partir de fêmeas ovígeras coletadas na área estuarina do Rio Caeté na região Amazônica. O desenvolvimento completo desta espécie consistiu em 4 de zoea e um megalopa, onde cada estágio foi descrito e ilustrado em detalhes. Os resultados foram comparados com os de outros estudos anteriores sobre o desenvolvimento larval das espécies pertencentes ao gênero Panopeus e brevemente discutidos. Além da descrição das larvas do desenvolvimento completo de P. lacustris, foi descrita e ilustrada a primeira fase de zoea de treze espécies de caranguejos braquiúros coletados no mesmo estuário: P. lacustris, P. americanus Saussure, 1857, Eurytium limosum (Say, 1818), Sesarma curacaoense De Man, 1892, Sesarma rectum Randall, 1840, Armases rubripes (Rathbun, 1897), Aratus pisonii (H. Milne Edwards, 1837), Ocypode quadrata (Fabricius, 1787), Uca rapax (Smith, 1870), Uca maracoani (Latreille, 1802), Uca thayeri Rathbun, 1900, Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) e Pachygrapsus gracilis (Saussure, 1858). Apenas a zoea I de P. lacustris não foi descrito novamente. As características morfológicas dessas espécies são comparadas com as descrições originais. Para facilitar o estudo de material coletado no plâncton, foi desenvolvida uma chave para identificação das espécies descritas neste estudo.

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Os estágios iniciais da lagosta tropical Enoplometopus antillensis Lütken, 1865 foram descritos e ilustrados a partir de espécimes cultivados em laboratório. Fêmeas ovígeras foram capturadas em seu habitat, na profundidade cerca de 15 metros e transportadas para o laboratório. As larvas foram cultivadas em tanques de água recirculante por aproximadamente 15 dias e, então transferidas para quatro aquários (capacidade 10 litros). As larvas foram alimentadas com náuplios de Artemia sp. recém eclodidos. A microalga Dunaliella viridis AUTOR foi diariamente adicionada no cultivo. As larvas mudaram sete vezes alcançando o zoea VIII. O estágio megalopa não foi obtido. O período de intermuda de cada estágio variou de cerca de oito a 12 dias. Comparações morfológicas com trabalhos anteriores são brevemente discutidas.

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Estudos sobre a morfologia de larvas e adultos de anuros são importantes para apoiar hipóteses ecológicas, filogenéticas e taxonômicas das espécies. O presente trabalho teve como objetivo descrever o aparato hiobranquial larval e a musculatura condrocraniana para a família Hylodidae, utilizando-se de sete espécies: Megaelosia goeldii, Megaelosia massarti, Crossodactylus dispar, Hylodes magalhaesi, Hylodes meridionalis, Hylodes perplicatus e Hylodes heyeri. Os girinos, já fixados, pertencem à Coleção CFBH (Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, UNESP, Rio Claro) e estão entre os estágios de desenvolvimento 25 e 32 de acordo com a tabela de Gosner (1960). Os espécimes foram diafanizados seguindo a técnica de Taylor e Van Dyke (1985) para, posteriormente, serem fotografados e analisados sob estereomicroscópios. Para a estrutura do aparato hiobranquial, os resultados revelaram uma maior semelhança entre os gêneros Hylodes e Megaelosia e uma maior diferença entre esses dois gêneros com Crossodactylus. Para a origem e a inserção da musculatura condrocraniana, não houve diferenças significativas entre os gêneros, ocorrendo um padrão dentro das espécies analisadas. A morfologia do aparato hiobranquial larval e de sua musculatura associada para a família Hylodidae tem muitas semelhanças com a família Bufonidae, um táxon considerado aparentado

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Decifrar a complexa interacção entre os ciclos de vida de espécies marinhas e a oceanografia revela-se fundamental para a compreensão do fluxo genético e da conectividade no meio marinho. Nas espécies marinhas com desenvolvimento indirecto o fluxo de genes entre populações depende da distância que separa as populações, bem como da interacção entre a duração do desenvolvimento larvar, do comportamento das larvas e dos padrões de circulação oceânica. A conectividade larvar influencia uma variedade de processos como a dinâmica de stocks e de populações, a distribuição e limites geográficos das espécies, a estrutura genética das populações e a dispersão de espécies invasivas e reveste-se consequentemente de uma importância fundamental na identificação das unidades populacionais evolucionariamente relevantes e para a gestão e conservação marinhas. Os marcadores genéticos e os Modelos Individuais Acoplados a Modelos Físico-Biológicos (“ICPBMs”) são actualmente ferramentas fundamentais para o estudo dos padrões de dispersão larvar e para avaliar o nível de conectividade populacional. A presente tese respeita à avaliação das escalas espaciais de conectividade de populações de uma espécie costeira, o caranguejo Carcinus maenas, e utiliza conjuntamente informação de marcadores genéticos, análise de séries temporais de fornecimento de larvas e um modelo numérico de circulação oceânica. O primeiro capítulo introduz a temática da conectividade em espécies marinhas e inclui algumas referências aos métodos moleculares, analíticos e de modelação seguidos ao longo da tese. Através da utilização de múltiplas ferramentas – avaliação da estrutura genética geográfica de C. maenas na sua distribuição nativa com recurso a marcadores de DNA (microssatélites) (Capítulo 2), avaliação da estrutura genética temporal das larvas que formam os eventos de fornecimento larvar à Ria de Aveiro, NW Portugal (Capítulo 3), descrição da variabilidade inter-anual do fornecimento larvar à Ria de Aveiro, NW Portugal (Capítulo 4) e validação de um modelo ICPBM que descreve os padrões observados de fornecimento (Capítulo 5) – esta tese espera poder contribuir para uma melhor compreensão dos mecanismos que regulam o fluxo de genes e a conectividade entre populações de organismos marinhos. No Capítulo 6 são apresentadas as principais conclusões da investigação. A análise genética com recurso a microssatélites indicou que as populações de C. maenas são geneticamente homogéneas ao longo de várias centenas de km, dentro da distribuição nativa da espécie. Paralelamente, não foram encontrados indícios da existência de reprodução por “sweepstakes” em C. maenas de populações da costa oeste da Península Ibérica, visto que não se obtiveram diferenças genéticas significativas entre os eventos larvares. Também não se encontrou qualquer estrutura familiar entre as larvas que formam cada episódio de fornecimento, e não houve nenhuma redução significativa da variabilidade genética das larvas quando comparada com a de caranguejos adultos. A análise de séries temporais de suprimento de larvas na Ria de Aveiro em cinco anos estudados indica que este é um fenómeno episódico e variável, sendo os maiores episódios de fornecimento coincidentes com as marés vivas e acentuados por fortes ventos de sul. O modelo ICPBM foi validado com sucesso e parece fornecer uma estimativa realística das escalas espaciais e temporais de dispersão larvar, de acordo com as observações da estrutura genética e da ausência de reprodução por “sweepstake” em C. maenas da costa oeste da Península Ibérica

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A dengue representa um sério problema de saúde pública no Brasil, que apresenta condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento e proliferação do Aedes aegypti, vetor transmissor da doeça. O mosquito Aedes aegypti passa por diferentes estágios de desenvolvi- mento com características distintas, logo, para uma descrição mais aproximada da história de vida desta espécie e, consequentemente, do comportamento da epidemia, considera-se neste trabalho um modelo com distribuição etária, fundamental para a determinação das propriedades de estabilidade de populações que têm fases distintas de desenvolvimento. O modelo com distribuição etária para a população de mosquitos é descrito por um conjunto de equações diferenciais ordinárias com retardo de difícil análise e implementação. Inicialmente, apresenta-se o modelo SEIR com dinâmica vital, onde a população de mosquitos estabiliza rapidamente e, após, incorpora-se a ele um modelo com competição larval uniforme para população de insetos, com distribuição etária, o que provoca um período de instabilidade nas populações de larvas e adultos, estágios de desenvolvimento considerados para o vetor. A análise realizada investiga as consequências que este período de instabilidade provoca na evolução da epidemia.

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A dissertação foi elaborada no formato de artigos, separados em capítulos, conforme formatação do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aquática e Pesca da Universidade Federal do Pará. O capítulo geral contém uma breve introdução sobre a biologia geral de anomuros (Infraordem Anomura) e talassinóideos (Infraordens Axiidea e Gebiidea), seguido pelos objetivos e metodologia geral utilizada para a obtenção dos resultados que culminaram com a elaboração dos três capítulos restantes da dissertação, que serão submetidos à publicação. O capítulo 1 foi específico para a investigação da variação espaço-temporal das espécies de anomuros que utilizam o estuário de Marapanim (PA) durante a fase larval, e sua relação com os fatores abióticos (temperatura, salinidade e pH). O capítulo 2 contém os resultados obtidos quanto à ocupação do estuário pelas larvas e adultos das espécies de talassinóideos obtidas ao longo dos meses do ano. Este foi o único grupo em que houve a possibilidade de analisar, de forma integrada, as amostras de larvas, juvenis e adultos presentes no estuário. Em razão da dificuldade encontrada na identificação das amostras de larvas de Decapoda (Anomura, Axiidea e Gebiidea) coletadas no estuário de Marapanim (PA) ao longo do ano, optou-se por efetuar o desenvolvimento larval de Upogebia vasquezi, obtido em laboratório, culminando com a inclusão do capítulo 3, que contém a descrição dos dois primeiros estágios larvais desta espécie. Por fim foram apresentadas as conclusões gerais e as perspectivas de continuidade nos estudos com estes táxons nos estuários paraenses.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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For fruit flies, fully ripe fruit is preferred for adult oviposition and is superior for offspring performance over unripe or ripening fruit. Because not all parts of a single fruit ripen simultaneously, the opportunity exists for adult fruit flies to selectively choose riper parts of a fruit for oviposition and such selection, if it occurs, could positively influence offspring performance. Such fine scale host variation is rarely considered in fruit fly ecology, however, especially for polyphagous species which are, by definition, considered to be generalist host users. Here we study the adult oviposition preference/larval performance relationship of the Oriental fruit fly, Bactrocera dorsalis (Hendel) (Diptera: Tephritidae), a highly polyphagous pest species, at the “within-fruit” level to see if such a host use pattern occurs. We recorded the number of oviposition attempts that female flies made into three fruit portions (top, middle and bottom), and larval behavior and development within different fruit portions for ripening (color change) and fully-ripe mango, Mangifera indica L. (Anacardiaceae). Results indicate that female B. dorsalis do not oviposit uniformly across a mango fruit, but lay most often in the top (i.e., stalk end) of fruit and least in the bottom portion, regardless of ripening stage. There was no evidence of larval feeding site preference or performance (development time, pupal weight, percent pupation) being influenced by fruit portion, within or across the fruit ripening stages. There was, however, a very significant effect on adult emergence rate from pupae, with adult emergence rate from pupae from the bottom of ripening mango being approximately only 50% of the adult emergence rate from the top of ripening fruit, or from both the top and bottom of fully-ripe fruit. Differences in mechanical (firmness) and chemical (total soluble solids, titratable acidity, total non-structural carbohydrates) traits between different fruit portions were correlated with adult fruit utilisation. Our results support a positive adult preference/offspring performance relationship at within-fruit level for B. dorsalis. The fine level of host discrimination exhibited by B. dorsalis is at odds with the general perception that, as a polyphagous herbivore, the fly should show very little discrimination in its host use behavior.

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Neonate Lepidoptera are confronted with the daunting task of establishing themselves on a food plant. The factors relevant to this process need to be considered at spatial and temporal scales relevant to the larva and not the investigator. Neonates have to cope with an array of plant surface characters as well as internal characters once the integument is ruptured. These characters, as well as microclimatic conditions, vary within and between plant modules and interact with larval feeding requirements, strongly affecting movement behavior, which may be extensive even for such small organisms. In addition to these factors, there is an array of predators, pathogens, and parasitoids with which first instars must contend. Not surprisingly, mortality in neonates is high but can vary widely. Experimental and manipulative studies, as well as detailed observations of the animal, are vital if the subtle interaction of factors responsible for this high and variable mortality are to be understood. These studies are essential for an understanding of theories linking female oviposition behavior with larval survival, plant defense theory, and population dynamics, as well as modern crop resistance breeding programs.