939 resultados para Descolonização África
Resumo:
O presente trabalho destina-se a analisar as relaes diplomticas entre o Brasil e Portugal sobre a questo da independncia da África lusfona. At 1961, verifica-se a manuteno de uma relao privilegiada com a ptria lusitana, traduzida no incondicional apoio brasileiro prestado aos assuntos do interesse de Portugal que se colocavam nos foros internacionais, como por exemplo, a questo da descolonização africana, no mbito da ONU.A Poltica Externa Independente, projeto formulado em 1961 pelo ento Presidente Jnio Quadros e seu Chanceler, Afonso Arinos de Melo Franco, visava a renovao da ao externa do pas. O anticolonialismo e a defesa da autodeterminao dos povos faziam parte das formulaes da PEI, que, entretanto, acabou encontrando grandes dificuldades para manter a coerncia no posicionamento brasileiro na ONU, diante do processo de descolonização dos territrios portugueses na África. Portugal manteve, durante todo o perodo analisado (1958-1964), uma forte estratgia de defesa da manuteno de seus territrios ultramarinos. O Brasil, por sua vez, encontrou, principalmente no nvel interno, os maiores obstculos para manter uma conduta assertiva na matria colonial. A leitura das fontes primrias, bem como dos livros escritos pelos Chanceleres da PEI, constituiu importante metodologia para a comprovao de que houve contradies e abstenes por parte do Brasil, sobre a questo colonial portuguesa, entre 1961-1964, na ONU. E que a falta de unidade de posicionamento externada nas Assemblias refletia principalmente os embates internos, que provocaram as grandes oscilaes demonstradas pela nossa Delegao nas mais importantes votaes sobre a questo.
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O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma leitura do romance A Costa dos Murmrios da autora Ldia Jorge, que aborda o lado oculto da guerra portuguesa em África, denunciando os fatos ali ocorridos, destacando os aspectos da narrativa, o universo simblico e as caractersticas de alguns personagens, com finalidade de desconstruir, revelar, rasurar junto com Eva Lopo a Histria oficial, bem como ler as entrelinhas a fim de desvendar a barbrie da guerra colonial em África por meio desse extraordinrio recuo temporal realizado por Ldia Jorge. Atravs de sua personagem principal, encontramos a metamorfose de uma frgil Evita, que ressurge, agora, na pele daquela que devora- Eva Lopo (lupus)
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Resumen: Cmo se describe y, por lo tanto, cmo se percibe el paisaje natural en mbitos en permanente tensin y confrontacin? Cmo hacer referencia a una realidad geogrfica conocida y temida a la vez? Para responder a estas cuestiones recurrir a Los Milagros de Guadalupe conservados en el Archivo del Real Monasterio de Guadalupe (Cceres, Espaa), milagros que me permitirn profundizar una lnea de anlisis escasamente desarrollada, como es la del lugar dedicado a los conocimientos geogrficos. Estos conocimientos resultan ser muy valiosos, dado que otorgan veracidad al relato guadalupano a la vez que ofrecen caracterizaciones que, adems de edificantes desde una perspectiva moral y religiosa, resultan tiles desde un punta de vista prctico al indicar distancias, profundidades de ros y arroyos, animales a los que temer, etc.
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Imagem da capa e do miolo: Navio Negreiro, de Josaf Neves.
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Consultoria Legislativa - rea XIX - Cincia Poltica, Relaes Internacionais.
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Consultoria Legislativa - rea XIX - Cincia Poltica, Sociologia Poltica, Histria, Relaes Internacionais.
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Por este tratado, a Inglaterra abre mo da cobrana do restante do emprstimo de 600 mil libras que fizera a Portugal em 1809, a ttulo de indenizao.
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A dissertao analisa as possibilidades e apresenta os pressupostos para harmonizao do Direito Penal Econmico na África Austral. Nela trabalha-se com a hiptese de que o referido processo inexorvel no mbito da integrao regional. Para o efeito, so abordadas questes criminologicas, exigncias poltico-criminais bem como dogmticas que permitam propor a referida harmonizao legislativas, na perspectiva do direito a constituir. destacada a pertinncia de se empreenderem reformas nas legislaes penais dos Estados-membros, com vista a atender aos ilcitos econmicos, considerando que a acentuada disparidade legislativa um factor que, de certa forma, pode cercear as aces que tm sido realizadas no mbito da preveno e combate a criminalidade econmica na regio. Disserta-se sobre as peculiaridades do delinquente e especificidades da delinquncia econmica ao nvel da SADC e, seguidamente, se descreve a forma de concretizao da almejada harmonizao, tendo como base dois estudos realizados sobre a matria e igual nmero de modelos, os quais priorizam dois eixos, designadamente: o eixo dos delitos e o das penas; sendo que no primeiro descata-se a necessidade de uniformizar no s as condutas delituosas a tipificar, mas, sobretudo a tcnica para sua tipificao. Como segundo eixo, aborda-se a pertinncia de se aproximar as medidas de reao penal as sanes penais. Por fim, em sede da concluso reala-se a existncia de fundamentos e requisitos dogmticos, poltico-criminais e criminolgicos que permitem realizar a harmonizao do Direito penal econmico na SADC, como medida necessria para a preveno e represo da criminalidade econmica transnacional, intrnsecamente ligada aos processos da globalizao e de integrao regional em curso.
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A África e os africanos so, sem dvida, objetos especiais para a abordagem das Cincias Sociais e Humanas. O Brasil foi um dos pases que receberam mais escravos negros oriundos da África. Houve momentos na histria que a populao negra e escrava suplantavam a populao branca de origem europia, dona daqueles escravos. No incio do sculo XIX, a capital do imprio, o Rio de Janeiro, era denominado por pequena África, tal o nmero da populao negra existente. Devido a esta forte ligao, discursos foram criados para intermediar a relao destes dois povos. A teoria das representaes sociais convocada neste trabalho como instrumento terico metodolgico com os objetivos de investigar o processo de formao e a estrutura da representao social da África e dos africanos. Para alcanar tais finalidades foram realizados dois tipos de entrevistas: o primeiro foi uma entrevista fechada, realizada com 200 estudantes de graduao da UERJ, os sujeitos da presente pesquisa, com a finalidade de obter dados que pudessem ser analisados pela abordagem estrutural. Desses 200 entrevistados, 25 tambm responderam perguntas abertas, caracterizando uma entrevista semi-estruturada que visava abordar os aspectos processuais das representaes. Na anlise, verificou-se que a representao da África est muito ligada as mazelas, como pobreza, fome e misria enquanto a representao social dos africanos est relacionada a aspectos mais positivos, como alegria, luta e cultura. A discrepncia destes resultados gerou a necessidade de voltar a campo para investigar o porqu das gritantes diferenas entre estas duas representaes. Destes 20 alunos entrevistados, 35% acreditam que as imagens negativas da África tm relao com as imagens veiculadas pela mdia e outros 30% crem que isso conseqncia da grande pobreza que existe l. J a imagem positiva dos africanos est relacionada a naturalizao de aspectos positivos atribudos aos africanos, como alegres e obstinados (30%) e uma identificao entre brasileiros e africanos(25%). A anlise mostra que enquanto a representao social da África muito veiculada ao discurso miditico, a representao social dos africanos relaciona-se fortemente aos discursos politicamente corretos como a democracia racial.
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Durante os dois mandatos presidenciais de Luiz Incio Lula da Silva (2003-2010), percebeu-se, em virtude de presses intra e extraburocrticas e de causalidades sistmicas, maior acentuao do esboroamento da histrica condio insular do Ministrio das Relaes Exteriores (MRE). A participao de novos entes que no o Itamaraty na configurao da poltica externa, notadamente em seu vetor de execuo, enseja novas agendas cooperativas e processos decisrios. Atores da burocracia federal, como os ministrios, vocalizam preferncias que influenciam o jogo interburocrtico e tm o condo de estabelecer possveis pontes com a instituio diplomtica, unidade de deciso por excelncia. Na perspectiva intraburocrtica, a ascenso de corrente de ao e de pensamento dos autonomistas, frente aos institucionalistas pragmticos, permite escolhas de insero internacional como o reforo da perspectiva sul-sul, na qual se inserem as parcerias com a África, o que indica a inexistncia de monolitismo de opinies no interior do MRE. Essa dinmica faz-se presente e necessria para o entendimento da Cooperao Brasileira para o Desenvolvimento Internacional (CBDI), tipo de Cooperao Sul-Sul (CSS) do Brasil que tem na Cooperao Tcnica, Cientfica e Tecnolgica (CTC&T) em segurana alimentar uma de suas modalidades mais atuantes e complexas. Convencionada como instrumento de poltica externa durante a ascendncia dos autonomistas, corrente influenciada por quadros do Partido dos Trabalhadores, a cooperao em segurana alimentar teve o continente africano como locus primordial de manifestao. Embasado na internacionalizao de polticas pblicas domsticas, o compartilhamento de conhecimentos nas agendas de combate fome, de combate pobreza e de desenvolvimento agrrio fenmeno tributrio da abertura da caixa preta estatal, o que ratifica o argumento de que h correlao entre nveis de anlise. As diversas iniciativas cooperativas para com parceiros da outra margem do Atlntico Sul, eivadas de componente retrico de promoo de ordem internacional menos assimtrica, donde tambm subjace a busca consecuo de interesses diretos e indiretos dos formuladores diplomticos, guardam relao com as diretrizes mais gerais da poltica externa articulada no perodo estudado nesta dissertao.
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Este trabalho se dedica ao estudo dos movimentos de libertao que atuaram na África do Sul ao longo do sculo XX em oposio ao regime de segregao racial do apartheid. O objetivo central refletir sobre os processos de construo simblica pelos quais passaram esses movimentos, no intuito de compreend-los como produtores de suas prprias identidades coletivas. Destarte, prope-se que essa constituio identitria girou em torno de trs eixos principais. Primeiro, o multirracialismo, tendo origem na parceria entre diferentes organizaes polticas, provenientes de distintos grupos raciais, que buscaram construir uma solidariedade em comum a partir de sua experincia de luta em conjunto na dcada de 1950. Em segundo lugar h a volorizao da negritude enquanto identidade racial, elemento enfatizado pelos movimentos africanistas a partir da dcada de 1940. Por sua vez, a classe esteve presente desde a formao dos primeiros sindicatos negros na dcada de 1920, mas assumiu um tom mais poltico trinta anos depois, no momento de ascenso da luta por libertao. Afirma-se tambm que a dimenso interativa desses grupos enquanto subjetividades coletivas foi crucial para a delineao de suas identidades nessas bases, atravs de um complexo e relacional processo de intercmbio simblico entre si e o Estado.
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Esta dissertao apresenta uma pesquisa cuja reflexo principal transborda a existncia de um jogo de relaes/interaes muito significativo que compe a vida, especificamente a vida no espaotempo da Escola III na cidade de Forecari, Repblica da Guin, África. Esse jogo, entre as polticasprticas coordenadas e exercidas pela/na escola a partir da narrativa oficial/colonial que dela se cria, e as polticasprticas que sinalizam as formas com que os sujeitos da vida cotidiana estudantes, professores, diretor e comunidade - compreendem o mundo - por muitas vezes desloca nossas certezas sobre a escola em África e no Brasil, e nos oferece outras escolhas para pensar a educao escolar e a produo de conhecimento em Cincias Humanas. O que este trabalho apresenta produto de encontros e experincias, principalmente de dilogo entre o pesquisador e os/as 12 estudantes, meninos e meninas do 4 ao 6 ano do Ensino Fundamental da escola em questo, campo direto da pesquisa. A fotografia mediou o nosso encontro principal. principalmente atravs de imagens fotogrficas produzidas por esses sujeitos durante 30 dias dentrofora de sua escola, e a partir dela, por meio de uma oficina de fotografias realizada em seu interior, que procuro compreender as engenhosidades que constituem esse jogo. Tida como uma criao esttica, poltica e cultural por ser uma forma de linguagem - onde os sujeitos negados pela racionalidade hegemnica como produtores de conhecimento e cultura se enunciam e apontam a falibilidade da poltica moderno colonial, as imagens fotogrficas produzidas pelos/pelas estudantes constatam um dilogo entre vozes/enunciaes polticas diferentes que habitam a escola e, assim, nos prope deslocamento e travessias poltico-epistemolgicas para compreend-la. Nesse sentido, as fotografias so aqui chamadas de nakirigrafias porque so enunciaes de nakirikai, ou seja, dos de outros lados que esto em constante movimento, trnsito, travessia e deslocamento, como nos sugere a tradio de um dos primeiros povos que passaram a habitar a pennsula que hoje se chama Conacri, a capital da Guin. Atravs de uma estratgia terico-metodolgica construda principalmente a partir dos estudos do cotidiano, dos Estudos Culturais e Ps-Coloniais, e da Filosofia da Linguagem de Mikhail Bakhtin, busquei compreender esse jogo que, em experincia anterior em Guin, j havia me afetado e me chamado ateno
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Tendo como pressuposto terico a regionalizao das questes de segurana internacional no ps Guerra Fria, esta dissertao objetiva realizar uma anlise comparativa da Poltica de Defesa de trs potncias regionais, quais sejam, África do Sul, Brasil e ndia, identificando percepo de ameaa no mbito das suas polticas de defesa. Para faz-lo, fez-se necessrio ter em considerao as capacidades materiais (inspirado no neorrealismo e realismo neoclssico), e os aspectos relativos percepo de ameaas, numa dimenso ampliada dos estudos de segurana (inspirados pela Escola de Copenhague). Com isso em mente, este trabalho lida com a literatura sobre a segurana regional e as potncias regionais, a qual se baseia em vrios pressupostos tericos Neorrealistas, Realistas Neoclssicos e da Escola de Copenhague. A proposio heurstica que guia este trabalho , dado que a percepo de ameaa externa vem de uma leitura, feita pelo Estado, do seu contexto regional, um Estado com baixo nvel de ameaas externas tende a vincular de forma mais intensiva de segurana com o desenvolvimento. As fontes utilizadas so dados quantitativos (Composite Index of National Capabilities do projeto Correlates of War), que permitem avaliar a distribuio de capacidades materiais em trs regies (Amrica do Sul, África do Sul, e no Sul da sia) e, principalmente, as polticas declaratrias de defesa, os documentos que carregam percepo dos Estados em relao segurana. Na comparao dos casos, dois aspectos so o foco para a anlise do discurso de segurana: as percepes de segurana sobre as suas regies, o nexo entre segurana e desenvolvimento.
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La difusin de datos de las colecciones biolgicas es importante, sin embargo su divulgacin es escasa. En esta publicacin se informa sobre los huevos depositados en la Seccin Ornitologa del Museo de La Plata. Los mismos son producto de compras, donaciones o de ejemplares provenientes de cautiverio. El objetivo del presente trabajo es dar a conocer las especies de aves de Eurasia, África, Oceana y Amrica del Norte representadas en esta coleccin oolgica. Esta coleccin cuenta con aproximadamente 3.800 huevos, 99 de los cuales pertenecen a aves de las regiones que ocupa este estudio. Se destaca Europa (n= 82), seguido por África (n= 6), Oceana (n= 5), Amrica del Norte (n=3) y Asia (n= 2). Los huevos de estas regiones representan a 17 rdenes, 37 familias y 72 especies; siendo el Orden Passeriformes el mejor representado con un total de 15 familias. El continente europeo es el mejor representado con un 77,5 % del total de las familias y un 87,7 % del total de las especies; con mayor nmero de ejemplares en los rdenes Passeriformes (n= 41) y Anseriformes (n= 8). Las colecciones son una valiosa fuente de referencia para diferentes tipos de estudios debiendo ser depositadas en lugares que permitan su correcta preservacin y que estn a disponibilidad de quienes lo requieran.
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No mbito do Programa de Cooperao Cientfica Tripartite entre a Agence Inter-tablissements de Recherche pourle Dveloppement (AIRD), Agence Panafricaine de la Grande Muraille Verte (APGMV) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq), o projeto ORIXAS "Observatrios Regionais Integrados de Regies rida, Semiridas e Sub-midas secas" concebido em uma viso transversal, foca principalmente em metodologias e ferramentas para apoiar dispositivos de monitoramento ambiental para ser aplicado nos pases inseridos na iniciativa africana Grande Muralha Verde - GMV (Burkina-Faso, Djibouti, rythre, thiopie, Mali, Mauritanie, Niger, Nigeria, Sngal, Soudan, Tchad) e tem como objetivo desenvolver abordagens metodolgicas e produtos compartilhados para melhorar a avaliao e monitoramento da desertificao e os impactos diretos ou indiretos de iniciativas para lutar contra o desmatamento e desertificao no mbito da GMV. Esta publicao contempla aspectos metodolgicos utilizados pelo projeto "ORIXAS" durante a primeira oficina de trabalho coletivo África-Brasil-Frana - Atelier (MAISON DE LA TLDTECTION), realizada de 10 a 19 de junho de 2014, em Montpellier Frana, objetivando informar a forma de execuo dos estudos que vm sendo realizados no escopo do projeto, visando principalmente a luta contra a desertificao, promoo da segurana alimentar e reduo da pobreza nos pases inseridos na iniciativa africana Grande Muralha Verde - GMV.