950 resultados para Descartes, René, 1596-1650


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Tendo como pano de fundo a análise da metafísica do dualismo cartesiano de substâncias, a presente tese tem como objetivo examinar a questão sobre qual seria o sujeito dos predicados que denotam sentimentos nos textos de Descartes. A hipótese proposta é a de que apenas substâncias podem ser consideradas sujeitos últimos de inerência desses predicados. Apesar disso, será argumentado que os homens e animais, embora não sejam substâncias, podem ser considerados sujeitos de atribuição desses predicados, visto que eles possuem uma unidade especial, a saber, uma unidade de composição, que assegura tal atribuição. Para tanto, a tese será desenvolvida em três eixos principais. Partindo do exame da teoria cartesiana da substância e de suas definições, analisarei o conceito de substância extensa, levando em conta o debate existente entre as interpretações monistas e pluralistas deste conceito. Neste contexto, discutirei a especificidade do corpo humano em relação aos demais corpos da natureza, considerando alguns aspectos da teoria cartesiana dos animais-máquinas. Em seguida, tratarei da questão da unidade do homem, bem como de outros tipos de unidade reconhecidos por Descartes. Por fim, examinarei a teoria cartesiana da causalidade com o propósito de determinar quais teorias da causalidade, interacionista ou ocasionalista, na visão de Descartes, poderiam servir como modelos explicativos dos sentimentos humanos e dos sentimentos animais. A hipótese a ser defendida nesta tese está em consonância com a visão de que a teoria cartesiana das três noções primitivas particulares, a saber, pensamento, extensão e união, é plenamente compatível com o dualismo metafísico de substâncias que Descartes propõe e, portanto, não implica um enfraquecimento deste último.

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This thesis explores the debate and issues regarding the status of visual ;,iferellces in the optical writings of Rene Descartes, George Berkeley and James 1. Gibson. It gathers arguments from across their works and synthesizes an account of visual depthperception that accurately reflects the larger, metaphysical implications of their philosophical theories. Chapters 1 and 2 address the Cartesian and Berkelean theories of depth-perception, respectively. For Descartes and Berkeley the debate can be put in the following way: How is it possible that we experience objects as appearing outside of us, at various distances, if objects appear inside of us, in the representations of the individual's mind? Thus, the Descartes-Berkeley component of the debate takes place exclusively within a representationalist setting. Representational theories of depthperception are rooted in the scientific discovery that objects project a merely twodimensional patchwork of forms on the retina. I call this the "flat image" problem. This poses the problem of depth in terms of a difference between two- and three-dimensional orders (i.e., a gap to be bridged by one inferential procedure or another). Chapter 3 addresses Gibson's ecological response to the debate. Gibson argues that the perceiver cannot be flattened out into a passive, two-dimensional sensory surface. Perception is possible precisely because the body and the environment already have depth. Accordingly, the problem cannot be reduced to a gap between two- and threedimensional givens, a gap crossed with a projective geometry. The crucial difference is not one of a dimensional degree. Chapter 3 explores this theme and attempts to excavate the empirical and philosophical suppositions that lead Descartes and Berkeley to their respective theories of indirect perception. Gibson argues that the notion of visual inference, which is necessary to substantiate representational theories of indirect perception, is highly problematic. To elucidate this point, the thesis steps into the representationalist tradition, in order to show that problems that arise within it demand a tum toward Gibson's information-based doctrine of ecological specificity (which is to say, the theory of direct perception). Chapter 3 concludes with a careful examination of Gibsonian affordallces as the sole objects of direct perceptual experience. The final section provides an account of affordances that locates the moving, perceiving body at the heart of the experience of depth; an experience which emerges in the dynamical structures that cross the body and the world.

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Precede al tít.: Collection Napoléon Chaix.

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Contiene: Discours de la méthode pour bien conduire sa raison et chercher la vérité dans les sciences ; Méditations métaphysiques ; Les passions de l'ame.