17 resultados para Derris.


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A partir de ensaios com dosagens crescentes, foi avaliado o efeito do pó da raiz de duas espécies de timbó (Derris urucu e D. nicou) sobre populações de larvas de duas linhagens de Musca domestica L., provenientes de duas localidades do Estado de São Paulo, Jaboticabal (Jab) e Brodósqui (Bro). Para obtenção das doses letais foram utilizados ajustes de regressão de acordo com o modelo logístico. D. urucu foi mais eficiente que D. nicou no controle das duas linhagens, sendo necessário mais que o dobro da quantidade de D. nicou para se obter os mesmos efeitos causados com D. urucu. Foi demonstrada a existência de especificidade de ação dos timbós nas linhagens de moscas. D, urucu foi mais eficiente no controle da linhagem Bro, enquanto que D. nicou controlou maior número de indivíduos da linhagem Jab.

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Os timbós verdadeiros (plantas do gênero Derris), originários da Amazônia Brasileira, tem demonstrado importância crescente por produzirem uma classe de compostos flavonoídicos relacionados à rotenona, que possuem atividade tóxica para peixes e mamíferos. Neste estudo foi determinado a dose letal 50% (DL50) do extrato alcoólico do pó de Derris spp para três espécies de peixes filogeneticamente diferentes e um mamífero roedor (rato). As DL50 de 2,6 microgramas/ml para Collosoma macropomum (tambaqui), 4,8 microgramas/ml para Oreochromis niloticus (tilápia), 14,2 microgramas/ml para Plecostomus sp (cascudo) e DL50 de 100,0 mg/kg para Rattus norvegicus (rato) denotam acentuadas diferenças entre os valores de DL50, principalmente entre os peixes e o rato. Isto possivelmente é devido a fatores farmaco-cinéticos que se relacionam com as diferentes barreiras teciduais encontradas pelos rotenóides quando administrados pela via oral em mamíferos.

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Derris urucu é uma planta da Amazônia com propriedades inseticida e ictiotóxica. Estudos com esta espécie reportam a presença de flavonóides, principalmente rotenóides, bem como de estilbenos. A partir do extrato etanólico das folhas de Derris urucu (Leguminosae), três novos diidroflavonóides, denominados urucuol A (1), B (2) e C (3) e o diidroflavonol isotirumalina (4), foram isolados e identificados. As estruturas destes compostos foram elucidadas por uma extensiva análise espectroscópica de RMN uni e bidimensional, UV, IV e dados de EM, além de comparação com dados da literatura. Os compostos isolados (1-4) foram avaliados quanto ao seu potencial sequestrador do radical DPPH• e apresentaram baixo poder antioxidante quando comparados ao antioxidante comercial trans-resveratrol.

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Derris urucu, pertencente à família Leguminosae/Fabaceae, é conhecida popularmente como “timbó”. As raízes desta espécie são utilizadas comumente como pesticidas e veneno para peixe. Do gênero Derris foram relatados muitos estudos fitoquímicos, sendo as raízes a parte mais estudada das plantas desse gênero. A denominação “timbó” é mais generalizada para as espécies Derris urucu e Derris nicou que são as espécies que produzem, nas raízes, substâncias da classe dos rotenóides como a rotenona e a deguelina, de onde deriva a importância dessas plantas. Os extratos, bem como, as substâncias isoladas deste gênero são responsáveis por um vasto conjunto de atividades biológicas, principalmente a atividade inseticida. Do extrato etanólico das folhas de D. urucu, doze substâncias foram isoladas e purificadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência: cinco estilbenos, seis diidroflavonóis e uma flavanona. A identificação estrutural foi feita com base na análise espectrométrica de massas, de RMN 1H e 13C e técnicas de RMN bidimensionais, além de comparação com dados encontrados na literatura. O extrato etanólico das folhas de D. urucu foi submetido a bioensaios para avaliação do seu potencial alelopático, tendo exibido relevantes percentuais de inibição da germinação de sementes e do desenvolvimento de plantas invasoras de pastagens. Com o objetivo de detectar as substâncias responsáveis pela atividade alelopática, três estilbenos e três diidroflavonóis foram selecionados e submetidos a bioensaios de inibição de germinação e de desenvolvimento da radícula e do hipocótilo de plantas daninhas. Os ensaios alelopáticos foram realizados com as substâncias isoladas e com a combinação delas, visando também avaliar o sinergismo entre elas, no entanto, as inibições observadas foram de magnitudes muito baixas. Por outro lado, quando as substâncias foram testadas em misturas observou-se um aumento significativo dos percentuais de inibição, por isso essas substâncias em misturas, podem ser consideradas promissoras para futuros estudos, envolvendo atividade alelopática. Foram realizados, também, bioensaios de atividade antioxidante com oito substâncias, sendo três estilbenos e cinco diidroflavonóis frente ao radical DPPH. Neste bioensaio, não foi observada uma atividade antioxidante relevante, justificada pela presença de poucas hidroxilas fenólicas nas estruturas das substâncias testadas.

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Em estudos anteriores descrevemos o isolamento de nove substâncias, a partir das folhas de Derris urucu, uma espécie encontrada amplamente na floresta Amazônica, as quais foram identificadas como cinco estilbenos e quatro diidroflavonóis. Neste trabalho, três desses diidroflavonóis [urucuol A (1), urucuol B (2) e isotirumalina (3)] foram avaliados para identificar seus potenciais como aleloquímicos. Estamos relatando também, o isolamento e a determinação estrutural de um novo flavonóide [5,3′-diidroxi-4′-metoxi-(7,6:5″,6″)-2″,2″-dimetilpiranoflavanona (4)]. Investigamos os efeitos dos diidroflavonóis 1-3 sobre a germinação de sementes e desenvolvimento da radícula e do hipocótilo da planta daninha Mimosa pudica, usando soluções a 150 mg.L–1. Urucuol B, isoladamente, foi quem apresentou o maior potencial para inibir a germinação de sementes (26%), por sua vez, isotirulamina exibiu maior capacidade para reduzir o desenvolvimento do hipocótilo (25%), porém nenhuma das três substâncias mostrou potencial para inibir o desenvolvimento da radícula. Quando combinadas aos pares, as substâncias mostraram sinergismo ao desenvolvimento da radícula e do hipocótilo e efeitos, na germinação de sementes, que poderiam ser atribuídos a antagonismo. Quando testadas separadamente, as substâncias apresentaram maior tendência para inibir a germinação de sementes, enquanto que, quando testadas aos pares, observou-se aumento no efeito de inibição do desenvolvimento da planta daninha.

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Estudos com inseticidas botânicos vêm ganhando espaço como alternativa no Manejo Integrado de Pragas. Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o efeito de extratos aquosos de folhas e frutos da espécie Clibadium sylvestre, e folhas e raízes da espécie Derris amazonica nas concentrações 0, 1, 2, 4 e 8%, no controle do pulgão Myzus persicae (Hemiptera: Aphididae). Foram conduzidos quatro ensaios, dois testes de preferência sem chance de escolha e dois testes de preferência com chance de escolha, totalizando nove tratamentos com cinco repetições. Foi realizada a triagem fitoquímica das folhas e dos frutos da espécie C. sylvestre e das folhas e das raízes de D. amazonica. As avaliações de mortalidade, número de ninfas e índice de deterrência dos insetos, foram realizadas 24, 48 e 72 horas após a aplicação dos extratos. Os extratos aquosos do fruto do C. sylvestre nas concentrações testadas apresentaram maior mortalidade frente à testemunha, na análise do número de ninfas, o extrato aquoso do fruto do C. sylvestre a 8% apresentou maior eficiência que os demais tratamentos. O extrato da folha de D. amazonica na concentração 1% apresentou maior mortalidade e menor número de ninfas que os demais tratamentos. Os extratos da raiz de D. amazonica aumentaram a mortalidade em todas as concentrações testadas e a concentração 8% da raiz de D. amazonica, apresentou menor número de ninfas. Todos os tratamentos testados apresentaram efeito deterrente. O período de 72 horas foi o que apresentou maior efeito dos extratos, das duas espécies estudadas sobre os insetos.

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The roots' powder of timbo species collected in different regions of Amazonia that were tested in larvae groupings, didn't produce differential significative effects in two strains of Musca domestica. The two species with the greater number of plants used in the trial were Derris urucu and Derris nicou; the individuals from the species came from regions considered as "forestal refugies" during the Amazonian pleistocene. Among each species the plants varied since that inefficient to control, until plants lethals to the fies. This differential capacity for larvae control among plants of the same species, originated from different regions, suggests that both species had their populations isolated, during the quaternary epoch. In regions or "forestal refugies", where both species were represented, D. urucu was superior to D. nicou in the capacity to control larvae. While among plants from F region (Peruvian-East refuge) of the State of Acre, the two species had convergence in the values of damage to larvae groupings. Among the another species, Derris sp. (yellow timbo or watermelon timbo) didn't show differences in larvae control between samples from the two regions; while the species that was introduced in the Amazonia Denis elleptica showed damage in the larvae groupings similar to the most effective plants of D. nicou and D. urucu.

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The rotenone contents analysis in clones of three timbó species permited the classification of these plants based on their efficiency to control Musca domestica larvae. The results showed significant correlations between the rotenone contents in the Derris urucu and D. nicou clones with the capacity to control the larvae. The plants with high rotenone contents were more effective. The rotenone contents, the effect of Derris species clones on the flics and the localization of the plants origin, showed that among the plants could have happened a populational isolation in the Amazonia during the pleistocene epoch. In Derris sp., that presented lower rotenone contents and was ineffective to control of the larvae, these differences were not observed.

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"May 1948."

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Reproduction of plants in fragmented habitats may be limited because of lower diversity or abundance of pollinators, and/or variation in local plant density. We assessed natural fruit set and pollinator limitation in ten species of woody plants in natural and restored fragments in the Pondicherry region of southern India, to see whether breeding system of plants (self-compatible and self-incompatible) affected fruit set. We tested whether the number of flowering individuals in the fragments affected the fruit set and further examined the adult and sapling densities of self-compatible (SC) and self-incompatible (SI) species. We measured the natural level of fruit set and pollinator limitation (calculated as the difference in fruit set between hand cross-pollinated and naturally pollinated flowers). Our results demonstrate that there was a higher level of pollinator limitation and hence lower levels of natural fruit set in self-incompatible species as compared to self-compatible species. However, the hand cross-pollinated flowers in SC and SI species produced similar levels of fruit set,further indicating that lower fruit set was due to pollinator limitation and not due to lack of cross-compatible individuals in the fragments. There was no significant relation between number of flowering individuals and the levels of natural fruit set, except for two species Derris ovalifolia, Ixora pavetta. In these species the natural fruit set decreased with increasing population size, again indicating pollinator limitation. The adult and sapling densities in self-compatible species were significantly higher than inself-incompatible species. These findings indicate that the low reproductive output in self-incompatible species may eventually lead to lower population sizes. Restoration of pollinator services along with plant species in fragmented habitats is important for the long-term conservation of biodiversity. (C) 2009 Elsevier Masson SAS. All rights reserved.

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Background: The present paper documents the uses of plants in traditional herbal medicine for human and veterinary ailments, and those used for dietary supplements, religious purpose, local beverage, and plants used to poison fish and wild animals. Traditional botanical medicine is the primary mode of healthcare for most of the rural population in Arunachal Pradesh. Materials and methods: Field research was conducted between April 2006 and March 2009 with randomly selected 124 key informants using semi-structured questionnaire. The data obtained was analyzed through informant consensus factor (F(IC)) to determine the homogeneity of informant's knowledge on medicinal plants. Results: We documented 50 plants species belonging to 29 families used for treating 22 human and 4 veterinary ailments. Of the medicinal plants reported, the most common growth form was herbs (40%) followed by shrubs, trees, and climbers. Leaves were most frequently used plant parts. The consensus analysis revealed that the dermatological ailments have the highest F(IC) (0.56) and the gastro-intestinal diseases have F(IC) (0.43). F(IC) values indicated that there was high agreement in the use of plants in dermatological and gastro-intestinal ailments category among the users. Gymnocladus assamicus is a critically rare and endangered species used as disinfectant for cleaning wounds and parasites like leeches and lice on livestocks. Two plant species (Illicium griffithii and Rubia cordifolia) are commonly used for traditional dyeing of clothes and food items. Some of the edible plants recorded in this study were known for their treatment against high blood pressure (Clerodendron colebrookianum), diabetes mellitus (Momordica charantia), and intestinal parasitic worms like round and tape worms (Lindera neesiana, Solanum etiopicum, and Solanum indicum). The Monpas of Arunachal Pradesh have traditionally been using Daphne papyracea for preparing hand-made paper for painting and writing religious scripts in Buddhist monasteries. Three plant species (Derris scandens, Aesculus assamica, and Polygonum hydropiper) were frequently used to poison fish during the month of June-July every year and the underground tuber of Aconitum ferrox is widely used in arrow poisoning to kill ferocious animals like bear, wild pigs, gaur and deer. The most frequently cited plant species; Buddleja asiatica and Hedyotis scandens were used as common growth supplements during the preparation of fermentation starter cultures. Conclusion: The traditional pharmacopoeia of the Monpa ethnic group incorporates a myriad of diverse botanical flora. Traditional knowledge of the remedies is passed down through oral traditions without any written document. This traditional knowledge is however, currently threatened mainly due to acculturation and deforestation due to continuing traditional shifting cultivation. This study reveals that the rural populations in Arunachal Pradesh have a rich knowledge of forest-based natural resources and consumption of wild edible plants is still an integral part of their socio-cultural life. Findings of this documentation study can be used as an ethnopharmacological basis for selecting plants for future phytochemical and pharmaceutical studies.

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Chemical narcosing of fish was found to be one of the fishing techniques used for harvesting fish stocks in the northern Cross River, Cross River State, Nigeria. The preparation of the fish poison is described. The ichthyotoxic plants used for the fish poisoning were identified and Derris elliptica recommended to be used for the development of piscicides for the removal of unwanted fish in the fish farms