22 resultados para Dermatofitoses


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Os autores investigaram a competência imunológica específica de 31 indivíduos portadores de dermatofitose, utilizando o antígeno tricofitina. Destes, 54,8% mostraram-se reatores à fase tardia dessa prova (48 h) nas seguintes proporções: tinea inguinale, 75%; tinea pedis, 61,5%; tinea unguium, 50% e tinea corporis, 20%. 62,5% dos casos apresentaram positividade à fase imediata (30 m) da reação. A associação entre essas reações revelou que, embora a maioria dos pacientes com reação imediata positiva apresentasse negatividade à reação tardia, 20,8% apresentaram positividade para as duas fases da reação. Dos pacientes não reatores à fase tardia, oito foram submetidos a outros testes cutâneos: PPD, estreptoquinase, candidina, vacínia e DNCB, verificando-se imunidade celular conservada em 75% dos casos. Estes resultados sugerem que, quando da utilização dessa prova na avaliação imunológica de pacientes com dermatofitose, deve-se considerar o estado imune geral do paciente, a presença de hipersensibilidade imediata e a localização da infecção.

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O espectro dos dermatófitos na região central do Rio Grande do Sul demonstrou importante variação na frequência das espécies no período 1988-1992. As espécies antropofilicas Trichophyton rubrum, T. mentagrophytes var. interdigitale e Epidermophyton floccosum diminuíram em frequência, enquanto as espécies zoofílicas Microsporum canis e T. mentagrophytes var. mentagrophytes apresentaram sensível aumento. São comentadas as alterações na relação parasita/hospedeiro em função das alterações na morfología dos agentes e a dificuldade do isolamento destes agentes em cultivo.

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Foram submetidos a exame clínico laboratorial de dermatofitose e inqueridos sobre o possível contato com cães e gatos 158 pacientes residentes na área urbana de Fortaleza, que apresentavam lesões suspeitas de dermatofitose. Esta busca associada aos dados obtidos em questionário permitiram identificar a freqüência de surtos domiciliares. Dentre os 83 dermatófitos isolados de infecções humanas, predominaram as espécies antropofílicas sobre as zoofílicas, tendo sido observado uma confluência de diagnóstico humano e animal em 100% dos casos de dermatofitoses zoofílicas humanas, onde foram identificadas as mesmas espécies no homem e nos animais contactantes: Microsporum canis e Trichophyton mentagrophytes. Já os pacientes portadores de dermatófitos antropofílicos variaram quanto ao contato com animais domésticos, não tendo sido isolado estes fungos de nenhum animal contactante. Diante da baixa freqüência de dermatofitoses zoofílicas, considerou-se que o convívio do homem com cães e gatos domésticos foi pouco representativo como fator condicionante da ocorrência de dermatofitoses no meio urbano.

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As dermatofitoses são infecções superficiais capazes de produzir lesões em tecidos queratinizados, como pele, pêlo e unhas. Foram examinados 6068 indivíduos procedentes de Goiânia, com suspeita clínica de infecções fúngicas, durante 5 anos (1993-1997), verificando-se a incidência e a etiologia das dermatofitoses nos referidos pacientes. Material coletado de várias regiões corpóreas permitiu caracterizar 1595 dermatófitos em 1345 indivíduos. A identificação dos dermatófitos realizada através de cultivo em ágar Sabouraud e microcultivo em lâmina, permitiu verificar uma maior freqüência de Trichophyton rubrum (37,4%), T. mentagrophytes (36,4%) e Microsporum canis (16%). Os dermatófitos foram mais freqüentemente encontrados produzindo lesões nos pés (30,5%), região inguino crural (17,8%) e região glabra do corpo (15,5%). Foi analisada a distribuição corporal das lesões de dermatofitoses com os respectivos agentes etiológicos encontrados. Melhores condições higiênicas e diagnóstico precoce da doença são necessários para controlar e diminuir a incidência de dermatofitoses na nossa região.

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As dermatofitoses são os distúrbios infecciosos de pele mais comuns do mundo. Na presente pesquisa foram avaliados 2.297 pacientes com lesões clínicas sugestivas de dermatofitoses das quais, 534 (23,2%) mostraram-se positivas para dermatófitos. Destes, o T. rubrum foi a espécie mais prevalente (49,6%; p <= 0,05), seguido por T. tonsurans (34,4%; p <= 0,05), M. canis (7%) e T. mentagrophytes (6,2%). Ao correlacionar-se as espécies isoladas com os respectivos sítios anatômicos, observou-se que o T. tonsurans foi o isolado mais freqüente nas lesões do couro cabeludo (73,9%; p <= 0.01). Por outro lado, o T. rubrum foi o principal envolvido nas lesões do corpo (72,8%; p <= 0,05). Portanto, nas infecções do couro cabeludo, observou-se o predomínio absoluto do T. tonsurans, dado este que se contrapõem, as estatísticas dos estados brasileiros da região Sudeste e Sul, bem como de outras regiões do mundo que correlacionam, ainda, o M. canis como sendo o microrganismo mais freqüentemente isolado nas Tinea capitis.

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Os dermatófitos são um grupo de fungos taxonomicamente relacionados que têm a capacidade de invadir os tecidos queratinizados (pele, pêlo e unha) dos homens e animais produzindo infecções denominadas dermatofitoses. Com o intuito de avaliar a epidemiologia e etiologia das infecções causadas por estes fungos em Goiânia, GO, foram examinadas no Laboratório de Micologia do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás, de janeiro a dezembro de 1999, 1.955 amostras de indivíduos com suspeita clínica de dermatofitoses. Foram isolados 445 (22,8%) cepas de dermatófitos e identificados principalmente Trichophyton rubrum (49,4%), Trichophyton mentagrophytes (30,8%) e Microsporum canis (12,6%). Quanto à localização das lesões, os membros inferiores, unhas dos pés e couro cabeludo foram as regiões mais acometidas. Neste estudo foram avaliados dados correlacionados a sexo, faixa etária, local das lesões e agente etiológico.

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Num total de 1.238 casos de dermatofitoses, ocorridas na Cidade de Recife /PE, observou-se predomínio das tinhas de couro cabeludo (33,7%) e Trichophyton tonsurans (25,5%), entre 1995 e 1999, enquanto as tinhas de pele glabra (35,5%) e Trichophyton rubrum (34%) foram mais freqüentes entre 2000 e 2005. Detectou-se importante redução do Trichophyton mentagrophytes, no último período.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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The objective of this study was to assess the medical records of the patients whose mycological culture of the hair in Sabouraud Dextrose Agar supplemented with chloramphenicol and cycloheximide was positive for dermathophytes, and review the cases of dermatophytosis. One hundred and thirty six medical records of patients (114 dogs and 22 cats) with dermatophytosis attended in a period of 54 months in the Veterinary Hospital of the UNESP - Botucatu were evaluated. Results obtained in this analysis have shown that the majority of the cultures were positive for Mycrosporum canis. There was no statistical difference between genders, but the number of defined breed dogs presenting dermatophytosis was higher than mongrel dogs. Among feline cases, however, there were a higher number of mongrel cats. The majority of the people and animals in contact with the patients did not report skin lesions. 32,5% of the dogs presented middle intensity itchiness, while in cats itchiness was absent in 77,3% of cases. 69,3% of the animals did not present clinical signs other than dermatological. Mean ages were 4 years in dogs and 3 years in cats. There was no statistical effect of season in the occurrence of dermatophytosis. Among animals submitted to Wood lamp evaluation, 40,9% of the dogs and 33,3% of the cats were positive for dermatophytes. Most dogs had generalized lesions, while the majority of cats presented focal lesions. The most common lesions observed were: alopecia, crusts and erythema.

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Dermatophytosis on skin, hair and nails are the most common infectious process in the world. A total of 94 individuals from Public Institutions from the city of Araraquara - Sao Paulo/Brazil, with suspected of dermatophytic lesions were examined in order to determine the incidence and etiology of dermatophytosis. 105 specimens were collected from August to December of 2001 in the Mycology Laboratory of the Faculdade de Ciências Farmacêuticas. It was observed that 47 samples were positive for dermatophytes. Trichophyton rubrum was the prevalent specie (59.6%), followed by Microsporum canis (17%), T. tonsurans (10.6%), T. mentagrophytes (8.5%) and Epidermophyton floccosum (4.3%). T. rubrum was the most frequent in interdigital lesions (81.5%) and M. canis was the main dermatophyte involved in scalp lesions (58.3%). Therefore, it was observed a predominance of antropophilic and zoophilic species, respectively. These results are in agreement with statistical data from South and Southeast regions of Brazil, as well as from other parts of the world in which these fungi were the most frequently isolates from tinea pedis and tinea capitis. In this study, it was also observed a high percentage of T. tonsurans (41.7%) in tinea capitis and this result was different from the statistical data collected until now in our region.

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OBJETIVO: Ainda é desconhecida a relação do diabetes com fatores determinantes ou precipitantes de lesões dermatológicas em pacientes diabéticos. Assim, o objetivo do estudo foi investigar a presença de lesões cutâneas, não referidas pelo paciente diabético e sua relação com o controle metabólico da doença. MÉTODOS: Foram examinados 403 pacientes, dos quais 31% eram diabéticos do tipo 1 e 69% do tipo 2. Em ambulatório de um hospital universitário, os pacientes foram atendidos por endocrinologista para a avaliação endócrino-metabólica e por dermatologista para a avaliação dermatológica. O grau de controle metabólico foi documentado em 136 pacientes por meio da dosagem de hemoglobina glicada. RESULTADOS: Houve predomínio de dermatofitoses (82,6%), seguido de grupo de dermatoses como acne e degeneração actínica (66,7%), piodermites (5%), tumores cutâneos (3%) e necrobiose lipoídica (1%). Entre as dermatoses mais comuns em diabéticos, foram confirmados com exame histológico: dois diagnósticos de necrobiose (0,4%), cinco de dermopatia diabética (1,2%) e três casos de mal perfurante plantar (0,7%). Os valores da hemoglobina glicada foram: 7,2% em pacientes com controle metabólico adequado nos dois tipos de diabetes e de 11,9% e 12,7% nos tipos 1 e 2, respectivamente, com controle inadequado. Nos pacientes com controle metabólico inadequado foi observada freqüência maior de dermatofitoses, em ambos os tipos de diabetes. CONCLUSÕES: Os dados revelaram freqüência elevada de lesão dermatológica nos pacientes diabéticos, especialmente dermatofitoses. Dessa forma, o descontrole metabólico do diabético propicia maior suscetibilidade a infecções cutâneas.

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Os autores estudaram 31 pacientes portadores de tinhas crural, do corpo e do pé interdigital, tratados com 100 mg de itraconazol, administrados junto com o almoço, durante 15 dias. Foram realizadas 3 avaliações clínicas e micológicas: no pré-tratamento, no final do tratamento e 2 semanas após o tratamento. O itraconazol mostrou-se eficaz para o tratamento das dermatofitoses estudadas, na dose empregada, com 100% de cura micológica. Em relação a evolução clínica, houve diminuição estatística significante (teste de Friedman - p < 0,001) dos sinais e sintomas avaliados. Não foi observada ocorrência de efeitos colaterais.

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Os autores relatam a freqüência das micoses superficiais entre 143 internos de um orfanato da zona rural do Estado da Guanabara. Foram observados 21 pacientes com tinea pedis e 5 pacientes com pitiriase versicolor. O exame direto foi positivo em todos os casos; as culturas realizadas nas dermatofitoses mostraram 4 (19%) resultados positivos, sendo imolados o Trichopbyton mentagrophytes e o Trichophyton rubrum. O teste intradérmico com a tricofitina nos casos de tinea pedis mostrou 16 resultados positivos, ausência de reação em 2 casos e reação fraca em 3. O trabalho ressalta a importância das micoses superficiais em saúde pública e compara os resultados obtidos com dados oriundos de serviços de dermatologia.

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Durante o período de janeiro de 1999 a julho de 2002 um total de 164 casos de tinha do couro cabeludo foram diagnosticados através de exames micológicos, realizados no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás. Destes pacientes, 94 (57,3%) pertenciam ao sexo masculino, com idades variando de 3 meses a 13 anos. O diagnóstico e identificação dos agentes de dermatofitoses do couro cabeludo foram feitos utilizando-se exame direto com KOH a 20% e cultivo em ágar Mycobiotic e em ágar Sabouraud dextrose acrescido de cloranfenicol. As seguintes espécies foram identificadas: Microsporum canis (71,3%), Trichophyton tonsurans (11%), Trichophyton mentagrophytes (7,9%), Trichophyton rubrum (6,7%) and Microsporum gypseum (3%). Nossos estudos mostraram que o fungo de habitat natural no animal (zoofílico), Microsporum canis foi o agente mais comum de lesões no couro cabeludo em humanos.

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O estudo teve o objetivo de determinar o coeficiente de detecção da hanseníase na população estudantil do município de Buriticupu, Estado do Maranhão. Empregou-se o método de busca ativa de casos, abrangendo-se uma população de 14.653 estudantes, em 53 escolas da rede de ensino municipal. O exame clínico definiu o diagnóstico de hanseníase em 20 estudantes, o que representa um coeficiente de detecção de 13,6/10.000 estudantes. Em todos foi realizada baciloscopia de linfa cutânea, a qual foi positiva em 2 amostras. A forma clínica predominante foi a indeterminada com 12 (60%) casos, seguida da tuberculóide com 5 (25%) e da dimorfa com 3 (15%). Procedeu-se a realização de biópsia da lesão em 11 pacientes, tendo o estudo histopatológico revelado achados comuns de hiperceratose, infiltrado inflamatório mononuclear, vasos ectásicos e músculo eretor de pêlos, isolado. O estudo permitiu, ainda, a identificação de outras doenças infecciosas da pele: pitiríase versicolor em 793, escabiose em 361 e dermatofitoses em 119 indivíduos. Condições diversas e inespecíficas como cicatrizes, nevos e escoriações foram detectadas em 1.020 estudantes.