928 resultados para Depressão mental - Aspectos religiosos
Resumo:
Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB
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Observar algunos aspectos elementales del habla sobre la producción verbal del sujeto retrasado mental. 62 niños retrasados mentales de edad entre 9 y 10 años, y de edad mental entre 3 y 5 años. Se encuentran en instituciones educativas especiales. Lengua: castellano. Nivel sociocultural: medio. Describe un marco de referencia sobre las características del desarrollo fonético-fonológico de los retrasos mentales. Escoge para la descripción y el análisis los siguientes aspectos: la categoría de los errores que se producen en el habla; el volumen o cantidad de error; la relación de error con la variable (posición); la relación de los errores con la estructura de los sonidos: jerarquía de dificultad; el peso específico de los errores de omisión como posible característica de la población retrasada y los procesos de simplificación. Observa a los niños en situaciones individuales y grupales en periodos de conversación espontánea y controlada y periodos de imitación o denominación. Elabora las conclusiones. Observación del habla espontánea, imitación y denominación. Escalas de Terman-Merrill, Nemi y Columbia. Evaluación cuantitativa y cualitativa, índice de error, porcentajes. Transcripciones del lenguaje. Histogramas. Establece los resultados en función de las categorías: errores, la cuantía del error, la influencia de la variable (posición), la jerarquía de la dificultad, los errores de omisión y su importancia en sujetos con retraso mental, y los procesos de simplificación. La omisión no es más frecuente que la sustitución en los individuos retrasados mentales. El principio relativo a la prevalencia de la omisión no puede sostenerse sobre parte de la población retrasada: con retraso leve. La omisión tiene en los sujetos retrasados una relevancia mayor que en los sujetos normales, pero no es un hecho aplicable a la población retrasada ya que su ocurrencia está ligada a una multiplicidad de condiciones que interactúan.
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Em todo o mundo é alta a prevalência dos transtornos depressivos e ansiosos, em especial no nível primário. Uma das estratégias terapêuticas é o atendimento em grupo que propicia bons resultados e cuidado adequado, incluindo melhor aproveitamento do tempo e maior abrangência no atendimento segundo experiências relatadas em diversos países.O objeto deste estudo é o discurso de mulheres com transtornos depressivos e ansiosos atendidas em grupo na atenção primária. O objetivo é conhecer representações e questões sobre o processo de adoecimento de mulheres atendidas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) diagnosticadas com transtornos depressivos e ansiosos. Os grupos terapêuticos ocorreram em Postos de Saúde da Família, no município de Petrópolis, Rio de Janeiro, realizados pelos profissionais da ESF (médicos e enfermeiros) e supervisionados por especialistas em saúde mental. A pesquisa se deu com base análise de material de observação de dois grupo em comunidades distintas. Foi utilizado o método qualitativo, com analise das falas que foram organizadas em categorias segundo o método análise de conteúdo. Resultados: Transtornos depressivos e ansiosos são retratados no discurso das mulheres nos grupos como um processo solitário, sem apoio, compreensão e ajuda de terceiros. São agravantes: dificuldades financeiras, falta de lazer, sobrecarga de obrigações e cobranças.O álcool é retratado como apaziguador do sofrimento e da solidão. Relatam relacionamentos insatisfatórios e ocupam posições de submissão, sentindo-se desempoderadas, sem ver saída para sua situação, perpetuando pensamentos e ações, retroalimentando o sofrimento emocional. Valorizam o grupo enquanto espaço terapeutico. A possibilidade de verem retratado nas colegas situações similares encoraja a ajuda mútua. Estes são aspectos que auxiliam na autopercepção e no empoderamento. A intervenção se mostrou aplicável na atenção primária, sendo factível a não especialistas de saúde mental.
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Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem - FC
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Atualmente, ouvimos demasiadamente o significante depressão ecoar nos mais variados contextos e, em especial, naqueles que se dedicam ao atendimento de questões relacionadas à saúde mental. Diante disso, torna-se relevante o contínuo pensar e repensar a respeito dessa modalidade de subjetivação e/ou mal-estar contemporâneo. O interesse pelo tema proposto nasceu da prática clínica cotidiana em Saúde Pública, realizada num Centro de Saúde (CS-III) de uma cidade do interior de São Paulo. Nossa problemática assentou-se no intuito de compreender a exacerbada medicalização da depressão na atualidade, especificamente os impactos subjetivos provocados por tais intervenções. Utilizamos de uma metodologia qualitativa cujo método clínico psicanalítico nos permitiu trabalhar no resgate de fragmentos clínicos, sendo estes constituídos com base nas reminiscências do próprio pesquisador, de maneira que selecionamos para a pesquisa aqueles casos em que o paciente se dizia depressivo e insatisfeito com relação ao tratamento medicamentoso.
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Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem - FC
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O retardo mental (RM) é caracterizado por um funcionamento intelectual significantemente abaixo da média (QI<70). A prevalência de RM varia entre estudos epidemiológicos, sendo estimada em 2-3% da população mundial, constituindo assim, um dos mais importantes problemas de saúde pública. Há um consenso geral de que o RM é mais comum no sexo masculino, um achado atribuído às numerosas mutações nos genes encontrados no cromossomo X, levando ao retardo mental ligado ao X (RMLX). Dentre os genes presentes no cromossomo X, o Jumonji AT-rich interactive domain IC (JARID1C) foi recentemente identificado como um potencial candidato etiológico do RM, quando mutado. O JARID1C codifica uma proteína que atua como uma desmetilase da lisina 4 da histona H3 (H3K4), imprescindível para a regulação epigenética. Tão recente como a identificação do gene JARID1C, é a descoberta de que mudanças no número de cópias de sequências de DNA, caracterizadas por microdeleções e microduplicações, poderiam ser consideradas como razões funcionalmente importantes de RMLX. Atualmente, cerca de 5-10% dos casos de RM em homens são reconhecidos por ocorrerem devido a estas variações do número de cópias no cromossomo X. Neste estudo, investigamos mutações no gene JARID1C, através do rastreamento dos éxons 9, 11, 12, 13, 15 e 16, em 121 homens de famílias com RM provavelmente ligado ao X. Paralelamente, realizamos a análise da variação do número de cópias em 16 genes localizados no cromossomo X através da técnica de MLPA no mesmo grupo de pacientes. Esta metodologia consiste em uma amplificação múltipla que detecta variações no número de cópias de até 50 sequências diferentes de DNA genômico, sendo capaz de distinguir sequências que diferem em apenas um nucleotídeo. O DNA genômico foi extraído a partir de sangue periférico e as amostras foram amplificadas pela técnica de PCR, seguida da análise por sequenciamento direto. Foram identificadas três variantes na sequência do gene JARID1C entre os pacientes analisados: a variante intrônica 2243+11 G>T, que esteve presente em 67% dos pacientes, a variante silenciosa c.1794C>G e a mutação inédita nonsense c.2172C>A, ambas presentes em 0,82% dos indivíduos investigados. A análise através do MLPA revelou uma duplicação em um dos pacientes envolvendo as sondas referentes ao gene GDI1 e ao gene HUWE1. Este trabalho expande o estudo de mutações no gene JARID1C para a população brasileira ereforça a importância da triagem de mutações neste gene em homens portadores de RM familiar de origem idiopática, assim como, é primeiro relato científico relativo à investigação de variações no número de cópias de genes localizados no cromossomo X em homens brasileiros com RM, através da técnica de MLPA.
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A depressão é uma doença grave que vem se tornando mais prevalente na população mundial e no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a quarta doença mais incapacitante e estima-se que em 2020 ocupe o segundo lugar, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares (DCV), que são a principal causa de morte no mundo. O Transtorno depressivo maior (TDM) se caracteriza por humor deprimido, tristeza intensa ou desânimo ou perda de interesse ou de prazer por quase todas as atividades por, pelo menos, duas semanas. Além disso, tem um elevado índice de mortalidade cardiovascular, e esta associação parece ser multifatorial e altamente complexa, e ainda não está completamente elucidada. Recentes estudos sugerem que a ocorrência de aterotrombose e eventos cardiovasculares no TDM está associada a uma diminuição na biodisponibilidade do óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador, anti-agregante plaquetário e neurotransmissor. O NO é um gás formado a partir da L-arginina, pela ação da família de enzimas NO sintases (NOS), e vai ocasionar um aumento de guanosina monofosfato cíclica (GMPc), que é posteriormente degradada pelas fosfodiesterases (PDE). A L-arginina participa em outras vias além da produção de NO, como a arginase. O estresse oxidativo também tem uma participação no desenvolvimento dos transtornos psiquiátricos e nas DCV, e pode reduzir a meia-vida do NO. O objetivo deste estudo é investigar a via NO-GMPc, o ciclo da uréia, marcadores de estresse oxidativo e de inflamação em plaquetas e a sua associação com a função plaquetária no TDM. Participaram da pesquisa nove pacientes com diagnóstico de depressão leve a moderada do Serviço de Psicologia Aplicada (SPA/UERJ) e onze indivíduos saudáveis pareados por idade como controles. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto (1436-CEP/HUPE). A agregação plaquetária, a expressão e atividade da arginase II, a expressão da PDE 5, marcadores de estresse oxidativo (níveis de TBARS, carbonilação de proteínas, expressão da NADPH oxidase e da glutationa peroxidase (GPx) e atividade desta e da catalase (CAT), ambas enzimas anti-oxidantes) nas plaquetas e no soro, e o fibrinogênio sistêmico foram investigados. No presente estudo observou-se um aumento da agregação plaquetária induzida por ADP em pacientes com TDM comparados aos controles. Uma ativação da arginase II em plaquetas sem qualquer alteração na sua expressão foi demonstrada em pacientes com TDM. Além disso, um aumento na carbonilação de proteínas e na expressão de GPx, de NADPH e de PDE5 foi observado em plaquetas de pacientes com TDM. A produção de TBARS, a atividade de GPx e CAT nas plaquetas e no soro não foram afetados pelo TDM. Não houve diferença nos níveis de fibrinogênio entre pacientes com TDM e controles. A ativação da arginase, somada ao estresse oxidativo, reduziria a biodisponibilidade de NO levando à disfunção plaquetária nos pacientes com TDM. O presente estudo acrescenta dados importantes para a compreensão dos mecanismos celulares envolvidos na relação TDM e DCV. Além disso, abre caminho para a utilização de novas ferramentas farmacológicas, como os antioxidantes, para o tratamento do TDM.
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Este estudo tem por objetivo apresentar uma abordagem etiológica das depressões distímicas, a partir de uma perspectiva que contempla aspectos culturais e metapsicológicos. Frente ao surgimento recente da categoria de Distimia dentro do campo das depressões, o trabalho visa articulá-la às mudanças das condições de subjetivação e aos ideais dominantes da cultura. A moral das sensações e a renúncia às tradicionais referências doadoras de identidade são os dois eixos de transformação da norma cultural aqui enfatizados. Considera-se que a emergência das distimias é favorecida pela articulação entre condições culturais e psicológicas. Esta relação é fundamentada na concepção interacional da constituição subjetiva, baseada na teoria winnicottiana da transicionalidade.
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A conjuntura atual referente à política de saúde mental Brasileira tem suas ações, serviços e estratégias de intervenção direcionadas pelos princípios do projeto da Reforma Psiquiátrica. Logo, há no Brasil uma série de serviços substitutivos ao hospício que foram criados ao longo dos últimos trinta anos para substituir em sua totalidade a perspectiva da psiquiatria clássica, que pensa ser o isolamento social a única maneira de cuidar e tratar o sujeito em sofrimento psíquico. O presente trabalho tem por objetivo realizar uma reflexão acerca de uma experiência política no campo da Reforma Psiquiátrica Brasileira. O objeto de estudo se designa ao conhecimento do consórcio em saúde mental existente entre os municípios de Quatis e Porto Real situados na região Médio-Paraíba interior do Estado do Rio de Janeiro. Utilizamos uma abordagem qualitativa, pois acreditamos que a mesma pode nos oferecer instrumentos de conhecimento da realidade que desejamos alcançar que são mais apropriados para desvendar os significados das ações em saúde mental e seus impactos na vida dos sujeitos envolvidos nesse processo. Para tal optamos por realizar uma observação participante no campo de pesquisa que se dá no CAPS Sonho Real e também a realização de dois grupos focais, um com usuários e outro com profissionais. Acreditamos que conhecer essa experiência se constitui como tarefa de sua importância para o fortalecimento e consolidação do compromisso político assumido por esses dois municípios no que tange a modalidade de consórcio de serviços de saúde, sendo dois territórios que se referenciam a um único dispositivo de saúde.
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Este trabajo tiene por objetivo averiguar si en realidad los bajos niveles de capital social influyen de forma negativa en el bienestar social y en la salud mental de los individuos. La hipótesis planteada es que las variables sociodemográficas -causas sociales fundamentales- están directamente relacionadas con salud mental, a diferencia del capital social en Colombia. Un total de 695 jóvenes de las universidades (Universidad del Rosario y Universidad de Cundinamarca sede Facatativá) fueron encuestados. El trabajo realizado en dos universidades en Colombia muestra que dos variables de capital social (Confianza en las instituciones y Participación cívica) y dos variables de las “Causas Sociales Fundamentales” (género y edad) explican muy poco la varianza de la variable dependiente: riesgo de trastorno neurótico. En este trabajo se concluye que ni el capital social ni las causas sociales fundamentales logran explicar suficientemente el riesgo de trastorno mental en los estudiantes universitarios en Colombia. La salud mental fue medida usando el Cuestionario de Auto-diligenciamiento de 20 ítems (SRQ-20 por sus siglas en ingles). Se usó un modelo que consideró variables demográficas (Causas Sociales Fundamentales) y de capital social como medidas de riesgo potencial de trastorno mental, los factores de riesgo “significativos” fueron ser hombre (género), ser más joven, tener confianza en las instituciones de la comunidad (capital social cognitivo) y participación cívica de los estudiantes (capital social estructural). No obstante, estas variables no fueron factores de riesgo importantes porque estas no explican suficientemente nuestra variable dependiente. Nosotros concluimos que ni las Causas Sociales Fundamentales ni el capital social son factores de riesgo importantes para la salud mental de los estudiantes universitarios en Colombia. Es más, confirmamos que el capital social no es un factor de riesgo importante para la salud mental en el país.
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Con este trabajo de monografía se busca analizar en qué medida el sentimiento de amenaza a los valores religiosos islámicos provocado por occidente, y percibido fuertemente por algunos musulmanes, son una variable importante al analizar el surgimiento de grupos fundamentalistas islámicos como Al Qaeda. Para poder realizar el análisis anteriormente descrito de una manera ordenada y coherente, con el fin de hacer más clara y fácil la lectura y comprensión del texto, el trabajo se dividió en tres grandes partes que en conjunto logran sustentar la hipótesis. Teniendo en cuenta que el trabajo gira en torno al Islam y a la manera especial que algunos practicantes de esta religión tienen de interpretar y practicar la misma, se buscó desde el comienzo hacer una explicación general de la religión islámica, de su cultura, sus costumbres y su práctica para después profundizar en la explicación de lo que es un grupo fundamentalista islámico y sus características. Como el trabajo de investigación gira en torno a los grupos fundamentalistas, tomando a Al Qaeda como ejemplo, posteriormente se pasó a analizar cuidadosamente los discursos de éste grupo y a través de estos, la percepción que tienen de occidente como amenaza, al igual que la manera como interpreta la influencia que ha tenido la cultura y los valores occidentales sobre el Islam y su forma de vida. Finalmente, también a través de discursos emitidos por integrantes de este grupo y sustentándolo con algunos textos académicos, se procedió a establecer hasta qué punto la amenaza percibida hacia su religión, su cultura y a sus valores, son una justificación de sus actos bélicos, los cuales se han convertido en un tema de trascendental importancia en el mundo actual.
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O objetivo desta pesquisa foi investigar a vida cotidiana de mulheres rotuladas como deficientes mentais, através de seus relatos biográficos pessoais. As entrevistadas descreveram sua rotina em casa e na instituição, falaram sobre suas famílias, relacionamentos, dificuldades em integração social, e sobre seus problemas físicos e de aprendizagem. Ficou clara no discurso deste grupo a dicotomia entre o mundo “de dentro", compreendendo os espaços protegidos da casa e da instituição, e o mundo ameaçador e violento “de fora", representado pela rua. Seus relacionamentos sociais restringem-se aos personagens do mundo “de dentro": a família, os profissionais, e os colegas da instituição, e muitas entrevistadas disseram se· sentir discriminadas pelas pessoas “de fora". Embora várias mulheres tenham exprimido o desejo de ser independentes (trabalhar fora, sair sozinhas, etc), na prática mantém urna relação de extrema dependência familiar. A pesar de dois terços das entrevistadas terem mais de 20 anos, elas não parecem ter nenhuma perspectiva concreta de morar sozinhas, casar, ou vir a formar sua própria família. Um dos pressupostos deste estudo era de que o estigma da deficiência mental, seria o terna central nas histórias de vida. Entretanto, mais da metade dos sujeitos não abordou esta questão, e muito poucas se autodenominaram deficientes. Foi postulado que os efeitos do estigma talvez sejam minimizados neste grupo devido à superproteção familiar e institucional por um lado, e a evitação do mundo "de fora" (onde esta condição seria denunciada mais abertamente) por outro. Assim sendo, em sua prática diária, a maioria dessas mulheres têm poucas oportunidades de se confrontar com a situação de marginalização. Deficiência mental foi analisada como um fenômeno socialmente construído, e acredita-se que estas pessoas funcionem em um nível mais dependente do que sua condição orgânica exigiria, por terem sido reforçadas por representar o papel social de deficientes. Apesar das características comuns, cada história de vida provou ser original e única, mostrando o erro em se considerar as pessoas portadoras de deficiência mental como um grupo homogêneo e bem definido. Além disso, a não ser pela dependência familiar, falta de participação autônoma e integrada na comunidade, e relacionamento amoroso e sexual restrito, a ideia dessas mulheres não é qualitativamente diferente do resto da população.
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O treinamento assertivo tem se tornando uma técnica de 'tratamento cada vez mais' popular e tem sido usado com uma ampla variedade de problemas interpessoais. Entretanto, pouco tem sido feito para avaliar-se sua eficácia na depressão. Neste trabalho foi feito uma tentativa para mostrar a importância da técnica em aliviar depressões neur6ticas. Tentou-se um estudo singular dos efeitos do treinamento assertivo na depressão", utilizando a estratégia do delineamento experimental para caso único. Em certa medida os resultados apoiaram a eficácia do tratamento. Algumas considerações foram tecidas com base em abordagens comportamentais recentes, concernentes à depressão, e uma pequena abordagem histórica relacionada ao desenvolvimento do treinamento assertivo, também, foi apresentada. Concluiu-se que se a perda de reforçamento de contingências de resposta é a base do comportamento depressivo, é possível aliviar a depressão restaurando e aumentando a incidência de reforçamentos positivos, utilizando o treinamento assertivo, mesmo se subscrevermos a ideia de que a falta de controle sobre os eventos ambientais esteja: na raiz de todo o comportamento depressivo.