986 resultados para Daniel Dennett
Resumo:
Chalmers e Dennett se encontram em lados opostos da discussão do problema da consciência. Para Chalmers, ela é um dado indubitável que não pode ser explicada em termos de outra coisa. Para Dennett, o que existe verdadeiramente são múltiplos julgamentos sobre nossa consciência. Cada um acusa o outro de circularidade. Isto só é possível porque a diferença entre estas duas teorias é verdadeiramente uma diferença de princípios. A mesma oposição que encontramos no aparato teórico encontramos também em suas pressuposições mais básicas e fundamentais. Este fato torna extremamente difícil escolher entre as duas ao mesmo tempo em que radicaliza a diferença entre elas. De um lado temos que argumentos podem refutar intuições, de outro temos que é preciso primeiro sondar nossas intuições para depois criar argumentos a partir delas. Entre um extremo e outro nos encontramos com o velho dilema de "o que vem primeiro?". No entanto, mais importante do que escolher lados é mostrar o quanto é difícil escolher.
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Pós-graduação em Filosofia - FFC
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Neste artigo pretendo apresentar a crítica de Hume ao argumento do desígnio bem como algumas interpretações acerca desta crítica, a partir de João Paulo Monteiro, Graham Oppy, Daniel Dennett e Richard Dawkins.
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O Argumento dos Zumbis proposto por Chalmers, ao contrário de defender o dualismo, bane as qualia para um "mundo" onde elas não podem influenciar o julgamento que fazemos sobre nós mesmos. Por este motivo, pelo próprio argumento, podemos ser um zumbi e não saber. A isso Chalmers chamou de The Paradox of Phenomenal Judgment. O problema é que ele aceita tal paradoxo como parte de sua própria teoria. No entanto, este movimento filosófico não é aceitável e este paradoxo mina a teoria de Chalmers por dentro mostrando que o argumento dos zumbis é, na verdade, um argumento contra o dualismo. Chalmers tenta resolver este problema com uma série de argumentos que tem como base o fato de que a consciência é um bruto explanandum indubitável. No entanto, tal tentativa fracassa por uma série de razões que mostram que mesmo se ele estivesse correto, ainda poderíamos ser um zumbi e não saber.
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O conceito de memes surgiu em 1976 com Richard Dawkins, como um análogo cultural dos genes. Deveria ser possível estudar a cultura através do processo de evolução por seleção natural de memes, ou seja, de comportamentos, ideias e conceitos. O filósofo Daniel Dennett utilizou tal conceito como central em sua teoria da consciência e pela primeira vez divulgou para o grande público a possibilidade de uma ciência dos memes chamada "memética". A pesquisadora Susan Blackmore (1999) foi quem mais se aproximou de uma defesa completa de tal teoria. No entanto, a memética sofreu pesadas críticas e ainda não se constituiu como uma ciência, com métodos e uma base empírica bem definida.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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In his important book on evolutionary theory, Darwin's Dangerous Idea, Daniel Dennett warns that Darwin's idea seeps through every area of human discourse like a "universal acid" (Dennett, 1995). Art and the aesthetic response cannot escape its influence. So my approach in this chapter is essentially naturalistic. Friedrich Nietzsche writes of observing the human comedy from afar, "like a cold angel...without anger, but without warmth" (Nietzsche, 1872, p. 164). Whether Nietzsche, of all people, could have done this is a matter of debate. But we know what he means. It describes a stance outside the human world as if looking down on human folly from Mount Olympus. From this stance, humans, their art and neurology are all part of the natural world, all part of the evolutionary process, the struggle for existence. The anthropologist David Dutton, in his contribution to the Routledge Companion to Aesthetics, says that all humans have an aesthetic sense (Dutton, 2001). It is a human universal. Biologists argue that such universals have an evolutionary basis. Furthermore, many have argued that not only humans but also animals, at least the higher mammals and birds, have an appreciation of the beautiful and the ugly (Eibl-Eibesfeldt, 1988).11Charles Darwin indeed writes "Birds appear to be the most aesthetic of all animals, excepting, of course, man, and they have nearly the same sense of the beautiful that we have" (1871, The Descent of Man and Selection in Relation to Sex, London: John Murray, vol.2, xiii, 39). This again suggests that aesthetics has an evolutionary origin. In parenthesis here, I should perhaps say that I am well aware of the criticism leveled at evolutionary psychology. I am well aware that it has been attacked as just so many "just-so" stories. This is neither the time nor the place to mount a defense but simply just to say that I believe that a defense is eminently feasible. © 2006 Elsevier Inc. All rights reserved.
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Review of the English edition of Manfredo Tafuri's Ricerca del rinascimento (1992), translated by Daniel Sherer and published in 2006 as Interpreting the Renaissance.