7 resultados para DYSSYNERGIA
Resumo:
Patients referred for chronic constipation frequently report symptoms of straining, feeling of incomplete evacuation, or the need to facilitate defecation digitally (dyschezia). When such patients show manometric evidence of inappropriate contraction or failure to relax the pelvic floor muscles during attempts to defecate, they are diagnosed as having pelvic floor dyssynergia (Rome I). To evaluate long-term satisfaction of patients with pelvic floor dyssynergia after biofeedback. Forty-one consecutive patients referred for chronic constipation at an outpatient gastrointestinal unit and diagnosed as having pelvic floor dyssynergia who completed a full course of biofeedback. Data have been collected using a standardised questionnaire. A questionnaire survey of patients' satisfaction rate and requirement of aperients was undertaken. Mean age and symptom duration were respectively 41 and 20 years. Half of patients reported fewer than 3 bowel motions per week. Patients were treated with a mean of 5 biofeedback sessions. At the end of the therapy pelvic floor dyssynergia was alleviated in 85% of patients and 49% were able to stop all aperients. Satisfaction was maintained at follow-up telephone interviews undertaken after a mean period of 2 years, as biofeedback was helpful for 79% of patients and 47% still abstained from intake of aperients. Satisfaction after biofeedback is high for patients referred for chronic constipation and diagnosed with pelvic floor dyssynergia. Biofeedback improves symptoms related to dyschezia and reduces use of aperients.
Resumo:
Medir a espessura da parede vesical (EPV) através da ultrassonografia, correlacioná-la com os parâmetros urodinâmicos e avaliar o papel destes parâmetros para lesão do trato urinário superior. Avaliar também o papel das alterações da forma da bexiga nos resultados de injeção de toxina botulínica tipo-A (BTX-A) no detrusor em pacientes com lesão medular traumática (LMT). Trata-se de dois estudos. O primeiro é um estudo transversal de 272 pacientes com LMT submetidos à ultrassonografia renal e de bexiga e estudo urodinâmico. A parede anterior da bexiga foi medida e comparada com os dados urodinâmicos. A cistografia foi realizada em 57 pacientes. O segundo foi um estudo prospectivo avaliando os resultados da injeção de BTX-A no detrusor em 27 pacientes considerando os achados urodinâmicos (pré e pós procedimento) e as deformidades da bexiga (cistografia). A média da EPV foi de 3,94 mm e foi estatisticamente maior em pacientes com hiperatividade detrusora neurogênica associada à dissinergia vesicoesfincteriana (HDN/DVE), em comparação com aqueles sem DVE (p<0,001). Essa média também foi maior em pacientes com complacência < 20 mL/cmH2O, comparada aos pacientes com complacência ≥ 20 mL/cmH2O (p<0,001). A média da pressão detrusora máxima (Pdet Max) foi estatisticamente maior nos pacientes com refluxo vesicoureteral (RVU) em comparação com aqueles sem RVU (100,7 vs 61,2 cmH2O respectivamente, p=0,022). Pacientes com complacência < 20 mL/cmH2O apresentaram prevalência de hidronefrose 4,2 vezes maior, comparada aos pacientes com complacência ≥ 20 mL/cmH2O. Não houve associação estatística entre EPV e hidronefrose ou RVU. Vinte e sete pacientes foram submetidos à injeção de BTX-A no detrusor. A média de tempo de continência urinária foi de 8 meses. Nove pacientes (33,3%) tinham forma vesical alterada e 8 casos (29,6%) tinham divertículos. A capacidade cistométrica máxima, Pdet max, volume reflexo e complacência não apresentaram diferença significativa na presença de divertículos ou alteração da forma. O aumento da EPV está associado à complacência < 20 mL/cmH2O e HDN/DVE em pacientes com LMT. No entanto, não houve relação entre a EPV e hidronefrose ou RVU. Baixa complacência e HDN/DVE são os principais fatores de risco para dano ao trato urinário superior. A presença de divertículos ou alteração da forma vesical não influenciou nos resultados após injeção de BTX-A no detrusor.
Resumo:
A severe complication of spinal cord injury is loss of bladder function (neurogenic bladder), which is characterized by loss of bladder sensation and voluntary control of micturition (urination), and spontaneous hyperreflexive voiding against a closed sphincter (detrusor-sphincter dyssynergia). A sacral anterior root stimulator at low frequency can drive volitional bladder voiding, but surgical rhizotomy of the lumbosacral dorsal roots is needed to prevent spontaneous voiding and dyssynergia. However, rhizotomy is irreversible and eliminates sexual function, and the stimulator gives no information on bladder fullness. We designed a closed-loop neuroprosthetic interface that measures bladder fullness and prevents spontaneous voiding episodes without the need for dorsal rhizotomy in a rat model. To obtain bladder sensory information, we implanted teased dorsal roots (rootlets) within the rat vertebral column into microchannel electrodes, which provided signal amplification and noise suppression. As long as they were attached to the spinal cord, these rootlets survived for up to 3 months and contained axons and blood vessels. Electrophysiological recordings showed that half of the rootlets propagated action potentials, with firing frequency correlated to bladder fullness. When the bladder became full enough to initiate spontaneous voiding, high-frequency/amplitude sensory activity was detected. Voiding was abolished using a high-frequency depolarizing block to the ventral roots. A ventral root stimulator initiated bladder emptying at low frequency and prevented unwanted contraction at high frequency. These data suggest that sensory information from the dorsal root together with a ventral root stimulator could form the basis for a closed-loop bladder neuroprosthetic. Copyright © 2013, American Association for the Advancement of Science
Resumo:
A cintilografia com radioisótopos em repouso tem despertado muito interesse nos últimos anos para pesquisa da viabilidade miocárdica na disfunção isquêmica avançada do VE, porque esta pode ser reversível e porque há melhora prognóstica neste contexto. O objetivo desse trabalho é buscar identificar a acurácia da cintilografia tomográfica Tc-99m-Sestamibi, sob a infusão de dobutamina em baixa dose. Foram protocolados trinta pacientes que sofreram um infarto do miocárdio com padrão “Q”, com dissinergia ao ecocardiograma, e submetidos a estudos perfusionais em dias diferentes, com Tc-99m-Sestamibi − dobutamina e Tl-201 em repouso-redistribuição 4 horas, usado como padrão ouro. Não ocorreram complicações com nenhum paciente submetido ao protocolo do estudo. Os resultados revelaram: sensibilidade = 85%, especificidade = 87%, valor preditivo positivo = 96%, valor preditivo negativo = 65 % e acurácia de = 85,2%. A razão de probabilidade positiva foi de 6,68 e a razão de probabilidade negativa de 0,17. Confrontando-se nossos dados com uma metanálise de resultados para o Tc-99m-Sestamibi em repouso, a sensibilidade no presente estudo foi 85% vs. 81% e a especificidade de 87% vs. 60%. Em relação aos dados da literatura para Tl-201: 85% vs. 90% e 87% vs. 54%, sensibilidade e especificidade, respectivamente. Em conclusão, o Tc-99m-Sestamibi sob a infusão de dobutamina parece ser um método promissor para detectar viabilidade superior a esta modalidade de cintilografia em repouso, com valores preditivos comparáveis à literatura disponível para esse mesmo método: 85,2% vs. 87%, 96% vs. 90% e 65% vs. 83%, para acurácia, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo, respectivamente.
Resumo:
Examinamos urodinamicamente 46 crianças com mielomeningocele que foram classificadas em pressão de perda do detrusor maior de 40 cmH2O (33 pacientes) ou menor de 40 cmH2O (13 pacientes). As variáveis estudadas foram: idade, sexo, pressão intravesical, complacência vesical, contrações vesicais não-inibidas, capacidade vesical, tipo de esfíncter, hidronefrose, refluxo vesicoureteral e cicatriz renal. Os pacientes com pressão de perda do detrusor maior de 40 cmH2O foram tratados com cateterismo vesical intermitente limpo 4 x/dia e cloreto de oxibutinina na dose de 0,2 mg/kg/dose 3 x/dia. Após 30 dias de tratamento, avaliamos a resposta urodinâmica da pressão intravesical, complacência vesical, contrações vesicais não-inibidas e capacidade vesical. A idade dos pacientes com pressão de perda alta é significativamente maior. O sexo não foi significativamente diferente entre os dois grupos. A pressão intravesical e contrações vesicais não-inibidas são significativamente maiores nos pacientes com pressão de perda alta e a complacência vesical é significativamente menor nestes casos. Não houve correlação significativa entre capacidade vesical e pressão de perda. Também não houve correlação significativa entre o tipo de esfíncter e a capacidade vesical, contrações não-inibidas e pressão intravesical. Os pacientes com dissinergia apresentam significativamente menor complacência vesical e aqueles com sinergia apresentam significativamente maior complacência vesical. A dissinergia esteve significativamente associada aos pacientes com pressão de perda alta. Os pacientes com hidronefrose apresentam significativamente maior capacidade vesical e estão correlacionados significativamente com dissinergia e cicatriz renal. Não houve correlação significativa entre hidronefrose e pressão intravesical, complacência vesical, contrações vesicais não-inibidas e pressão de perda.Também não houve correlação significativa entre refluxo vesicoureteral e capacidade vesical, pressão intravesical, complacência vesical, contrações vesicais não-inibidas, tipo de esfíncter e pressão de perda, mas houve associação significativa com hidronefrose e cicatriz renal. Os pacientes com cicatriz renal apresentam significativamente maior capacidade vesical, mas não houve correlação significativa entre cicatriz renal e pressão intravesical, complacência vesical, contrações vesicais não-inibidas, tipo de esfíncter e pressão de perda. A média da pressão intravesical inicial era 60,5 cmH2O e diminuiu significativamente para 50,2 cmH2O após o tratamento. A complacência vesical média era 2,8 ml/cmH2O inicialmente e aumentou significativamente para 5,2 ml/cmH2O. A média das contrações vesicais não-inibidas inicial era 37 cmH2O e diminuiu significativamente para 11,4 cmH2O. A capacidade vesical média inicial era 133,9 ml e aumentou significativamente para 215,3 ml. Houve significativa melhora nos parâmetros urodinâmicos com o tratamento que, contudo, não conseguiu atingir valores considerados normais. Isto pode ser explicado pelas alterações viscoelásticas que já tenham ocorrido nestas bexigas e pela provável presença de outros neurotransmissores envolvidos na neurofisiologia patológica. Este trabalho deixa em aberto a possibilidade de que doses mais elevadas de cloreto de oxibutinina usadas por períodos mais prolongados possam ter efeitos benéficos adicionais aos aqui demonstrados.
Resumo:
Purpose. To assess the efficacy and safety of intraprostatic injection of two botulinum neurotoxin type A (BoNT-A) doses for the treatment of benign prostatic hyperplasia (BPH). Materials and Methods. Men with symptomatic BPH who failed medical treatment were randomized to receive 100 U or 200 U of BoNT-A into the prostate. The International Prostatic Symptom Score (IPSS), maximum flow rate (Q(max)), post-void residual volume (PVR), PSA levels and prostate volume before injection and after 3 and 6 months were evaluated. Adverse events were compared between the groups. Results. Thirty four patients were evaluated, including 17 in the BoNT-A 100 U group and 17 in the BoNT-A 200 U group. Baseline characteristics were similar in both groups. Both doses produced significant improvements in IPSS, Q(max) and PVR after 3 and 6 months and both doses promoted comparable effects. Prostate volume was affected by 200 U BoNT-A injection only after 6 months of treatment. PSA levels were significantly affected in the 100 U group only after 6 months of treatment. In the 200 U group, PSA levels were significantly decreased after 3 and 6 months. The complication rate was similar in both groups. Conclusions. Efficacy and safety of both BoNT-A doses are similar for BPH treatment in the short term followup.