934 resultados para DENGUE GRAVE


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Em 2007-2008, o Rio de Janeiro viveu uma epidemia de dengue com 80.404 notificações, com 109 óbitos, 42% em < 15 anos. Objetivos: 1. Descrever a distribuição espacial e o perfil clínico-epidemiológico da epidemia de dengue por faixa etária no município do Rio de Janeiro. 2. Avaliar os fatores clínicos e laboratoriais preditivos de dengue grave em uma coorte de crianças internadas. Métodos: Esta tese foi formatada com dois artigos: 1) Distribuição espacial e caracterização clínico-epidemiológico do dengue no município do Rio de Janeiro; 2) Sinais clínicos e laboratoriais associados ao dengue grave em crianças hospitalizadas. Artigo 1: estudo ecológico com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do município do Rio de Janeiro (2007-2008). Foram incluídos todos os casos de dengue confirmados pelo critério clínico-laboratorial dos residentes do município do Rio de Janeiro. Foram descritas as variáveis sócio demográficas e clínicas (classificação do caso, hospitalização e evolução) segundo a idade. Foi utilizado o critério de classificação de caso do Ministério da Saúde de 2005 (febre do dengue, dengue com complicações e febre hemorrágica do dengue - FHD). Autocorrelação espacial das taxas de incidência, mortalidade e letalidade foi verificada pelos índices de Moran e de Geary Artigo 2: coorte retrospectiva das hospitalizações por dengue (até 18 anos) em uma unidade de referência (2007-2008). Dengue grave foi definido pelo uso de terapia de suporte avançado de vida ou óbito. Diferenças de medianas e de proporções foram avaliadas, respectivamente, pelo teste de Mann-Whitney e pelo exato de Fisher (p<0,05). Foram calculados os parâmetros de acurácia dos sinais e sintomas. Resultados: Artigo 1: De 159887 notificações, 151527 eram residentes do município do Rio de Janeiro, 38.808 preencheram os critérios de inclusão. Destes, 8897 (22,9%) tiveram complicações e 1051 (2,7%) FHD; 16.436 (42,4%) eram < 18 anos e 15.288 (39,4%) foram confirmados laboratorialmente. A letalidade foi maior em lactentes (1,4%) e nos casos de FHD (7,7%). Extravasamento plasmático foi mais comum de 2 a 11 anos. Houve autocorrelação espacial global quanto à mortalidade e letalidade e autocorrelação local para os três índices (p<0,05). Artigo 2: De 145 pacientes, 53,1% eram do sexo feminino, com mediana de idade de 8,7 anos (IIQ=7,2-11,5); 15,9% evoluíram para gravidade A duração da febre em dias foi menor no grupo grave (G: Mediana Md=3,0, IIQ= 2,0\20134,5; NG: Md=4,0, IIQ=3,0\20135,0; p=0.062). Letargia, irritabilidade, sangramento, dispneia, ausculta pulmonar alterada, derrame pleural, distensão abdominal e edema foram associados à evolução para gravidade (p<0,05). Níveis de hematócrito (p=008) e de albumina sérica (p<0,001) foram menores nos graves. Letargia apresentou Valor Preditivo Negativo (VPN) > 90%, com Valor Preditivo Positivo (VPP) de 80%. As demais variáveis com p-valor <0,05 apresentaram VPN próximo ou > 90%, com baixo VPP. Conclusão: Apesar da incidência de FHD ter sido maior entre escolares, os lactentes tiveram maior letalidade. Extravasamento plasmático foi mais frequente em escolares e pré-escolares. Sangramento, sonolência e irritabilidade na admissão hospitalar associaram-se à gravidade e o derrame cavitário obteve maior acurácia do que a hemoconcentração como sinal de extravasamento plasmático

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El virus dengue pertenece a la familia Flaviviridae, es transmitido entre humanos en general por mosquitos del género Aedes. Uruguay estuvo libre de la enfermedad de adquisición autóctona en los últimos 100 años. En febrero del año 2016 se produjo la confirmación de los primeros casos autóctonos en Montevideo y con ello evidencia de un brote local. El objetivo de este trabajo es revisar los aspectos prácticos del manejo clínico de los pacientes con dengue presuntivo o confirmado, contribuyendo así a la discusión del tema y a la formación del equipo de salud en nuestro país. Se revisan desde un punto de vista práctico los aspectos clínicos de presentación de la infección, clasificación, diagnóstico de laboratorio, manejo inicial, y situaciones especiales como embarazo y comorbilidades.

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El fracaso en controlar la expansión del Aedes aegypti en el mundo y de evitar la diseminación de enfermedades transmitidas por mosquitos, entre ellas el dengue, otorga relevancia al abordaje detallado de este tema. El dengue, una patología de inicio agudo y sintomatología sumamente variada pero con un patrón de fases bien definido, ha sido protocolizado para su manejo. La clasificación actual en dengue y dengue grave, la identificación de los signos clínicos que anticipan el agravamiento: signos de alarma, y la identificación de las condiciones o factores de riesgo para el desarrollo de una enfermedad severa, otorgan herramientas esenciales para el manejo clínico de los casos. El desafío consiste en reconocerlo inicialmente entre las patologías comunes de la infancia, a pesar de presentar signos clínicos inespecíficos y tomar la decisión oportuna cuando existe riesgo de severidad. El diagnóstico de la enfermedad puede ser establecido dentro de los cinco primeros días por la detección directa de componentes virales en el suero. El tratamiento es de soporte, con un estrecho monitoreo de la evolución, dado que no existe una terapéutica especifica. La vacuna podría ser el elemento clave para disminuir la carga de la enfermedad.

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Objective: Our objective was to systematically review the published observational research related to the role of oxidative-nitrosative stress in pathogenesis of dengue. Methods: We searched electronic databases (PubMed, EMBASE, The COCHRANE library, ScienceDirect, Scopus, SciELO, LILACS via Virtual Health Library, Google Scholar) using the term: dengue, dengue virus, severe dengue, oxidative stress, nitrosative stress, antioxidants, oxidants, free radicals, oxidized lipid products, lipid peroxides, nitric oxide, and nitric oxide synthase. Articles were selected for review by title and abstract excluding letter, review, in vivo and in vitro studies, and duplicates studies. Selected articles were reviewed for study design, original purposes, sample size, main outcomes, methods, and oxidative-nitrosative stress markers values. Results: In total, 4,331 non-duplicates articles were identified from electronic databases searches, of which 16 were eligible for full text searching. Data from the observational studies originate from Asian countries (50%; 8/16), South American countries (31.2%; 5/16), and Central America and the Caribbean countries (18.8%; 3/16). Casecontrol study was the type of design most common in researches reviewed. The 1997 World Health Organization (WHO) dengue case classification criteria were used in all studies included in this review. Conclusions: Based on published data found in peer-reviewed literature, oxidative and nitrosative stress are demonstrated by changes in plasma levels of nitric oxide, antioxidants, lipid peroxidation and protein oxidation markers in patients with dengue infection. Additionally, elevated serum protein carbonyls and malondialdehyde levels appear to be associated with dengue disease severity.

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Dengue is a viral disease transmitted by female mosquitoes from genus Aedes, the principal urban vector is Aedes aegypti. Actually dengue has caused, in global scale, substantial morbidity and mortality. Four serotypes (antigenically distinct) are known: DENV-1, DENV-2, DENV-3 and DENV-4. The objective of this study was described the epidemiological profile dengue in the states of Rio Grande do Norte (RN) and Paraíba (PB), 2013. For that, suspected cases of dengue were studied, received for Laboratory of Molecular Biology of infectious disease and cancer (LADIC-UFRN) from different Health Units from RN and PB between January and December of 2013. The viral RNA was obtained from serum samples of patient from health units from RN and PB. It were studied 478 suspected cases of dengue , 252 (52,7%) from Rio Grande do Norte and 226 (47,3%) from Paraíba, showeds a global rate of infection global prevalence of 29,7% (142/478). The co-circulation of three serotypes was observed: DENV-1 (9,8% [14/142]), DENV-2 (3,5% [5/142]) and DENV-4 (86,7% [123/142]). People between 21-30 years old were the most affected by the disease during all the period of the study, representing 63,7% of the cases in both states. The genus most affected was female, representing 63,3% of cases in both states. Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, had the highest circulation of disease, with 8,2% (8/97) of cases. In Paraíba, the city most affected was João Pessoa, with (80% (36/45) of cases. The months with the biggest viral circulation in RN and PB were March and August, respectively. These results are very important to understanding the dengue viral activity in RN and PB, providing data that can guide control actions of this disease in support to local control programs

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El dengue es una infección viral autolimitada transmitida en humanos por mosquitos, siendo una enfermedad infecciosa sistémica y dinámica. Enfermedad compleja en sus manifestaciones donde la mayoría son asintomáticas o cursar de una manera leve a grave e incluso mortal. Siendo la miositis una forma de presentación no frecuente en la enfermedad que evoluciona con la elevación de la creatinfosfoquinasa. El involucramiento muscular tiene diferentes grados de intensidad según el tipo de fibra muscular y el grupo de músculos comprometidos. Sin embargo la miositis observada en el curso del dengue tiene una evolución benigna y no requiere tratamiento y tiene una corta duración. Objetivo: Describir la epidemiología de la miositis aguda benigna por dengue en pacientes de 5 a 18 años de edad evaluados en la Unidad de Emergencia del Hospital Nacional de Niños Benjamín Bloom en un período comprendido de Enero 2012 a Diciembre 2013. Método: Se llevó a cabo un estudio descriptivo, retrospectivo, observacional y transversal, de pacientes de 5 a 18 años de edad diagnosticados clínica y serológicamente con fiebre por dengue en la Unidad de Emergencia en el Hospital Nacional de Niños Benjamín Bloom en el periodo comprendido entre Enero del 2012 a Diciembre del 2013. Se realizó revisión de expedientes clínicos buscando las características epidemiológicas, clínicas, sociodemográficas de los pacientes y a quienes se les realizaron las mediciones de los niveles séricos de CPK en dos tomas con diferente intervalo. El total de pacientes a quienes se les realizó dicho seguimiento fueron un total de 200 pacientes, siendo la muestra a estudiar. Resultados: La elevación de los niveles séricos de Creatininfosfoquinasa por encima de su valor esperado se observa con mayor frecuencia después de 3 días del inicio de los síntomas de la enfermedad con un total de 60 pacientes (30.2%): cuyos rangos de elevación oscilaron entre 141 a 500 mg/dl. Sin embargo cabe mencionar una menor frecuencia de 40 pacientes (20.1%) que elevaron dicha enzima antes de las 72 horas manteniendo el mismo intervalo de elevación. Con una menor proporción se encuentra los pacientes que incrementaron dicha enzima entre 501 a 1000 mg/dl y mayor de 1000 mg/dl Si hacemos una comparación con los pacientes que no elevaron CPK en ninguna de las muestras realizadas podemos observar que a pesar de ser la mayoría con un valor porcentual entre el 64.8% - 77.9% , existe una proporción considerable de pacientes que si elevaron dicho valor serológico con un porcentaje entre el 22.1% - 35.2%, constituyendo un dato importante para el diagnostico de Miositis Aguda Benigna en los pacientes que dieron Ig M positivo para Fiebre por Dengue.

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Background It remains unclear over whether it is possible to develop an epidemic forecasting model for transmission of dengue fever in Queensland, Australia. Objectives To examine the potential impact of El Niño/Southern Oscillation on the transmission of dengue fever in Queensland, Australia and explore the possibility of developing a forecast model of dengue fever. Methods Data on the Southern Oscillation Index (SOI), an indicator of El Niño/Southern Oscillation activity, were obtained from the Australian Bureau of Meteorology. Numbers of dengue fever cases notified and the numbers of postcode areas with dengue fever cases between January 1993 and December 2005 were obtained from the Queensland Health and relevant population data were obtained from the Australia Bureau of Statistics. A multivariate Seasonal Auto-regressive Integrated Moving Average model was developed and validated by dividing the data file into two datasets: the data from January 1993 to December 2003 were used to construct a model and those from January 2004 to December 2005 were used to validate it. Results A decrease in the average SOI (ie, warmer conditions) during the preceding 3–12 months was significantly associated with an increase in the monthly numbers of postcode areas with dengue fever cases (β=−0.038; p = 0.019). Predicted values from the Seasonal Auto-regressive Integrated Moving Average model were consistent with the observed values in the validation dataset (root-mean-square percentage error: 1.93%). Conclusions Climate variability is directly and/or indirectly associated with dengue transmission and the development of an SOI-based epidemic forecasting system is possible for dengue fever in Queensland, Australia.