996 resultados para Curricular policies


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Esta tese apresenta o repertório de sentidos e significados que são produzidos no cotidiano da escola, a partir das práticas pedagógicas, que traduzem diferentes concepções e experiências individuais e coletivas, na perspectiva dos professores e professoras, alunos e alunas, permitindo compreender a natureza do processo de construção do currículo escolar fundado nas práticas pedagógicas e sua relação com o processo ensino-aprendizagem. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa de abordagem etnográfica com a adoção de procedimentos como a observação participante, a análise documental, a entrevista, dentre outros, para alcançar os objetivos dessa pesquisa. Os sujeitos deste estudo são professores, professoras, alunos e alunas do 7. ano de escolaridade de duas escolas que fazem parte da rede pública do Município São João de Meriti, na Baixada Fluminense Rio de Janeiro. O referencial teórico-metodológico, que subsidiou o presente estudo, tem como base a abordagem do ciclo de políticas proposto por Stephen Ball (1994) e Bowe;Ball;Gold (1992), na qual é evidenciada a importância da inter-relação dos contextos produtores do currículo escolar. Trabalhamos com o contexto da produção de textos, através da análise dos documentos emitidos no período 1999-2010 e o contexto da prática. Este trabalho tem, também, o aporte teórico de Sacristán (1998, 2000), Moreira (1990, 2001, 2003), Silva (1998, 2001, 2006, 2008), Lopes (2005, 2008a), Tura (2001, 2002, 2005, 2008, 2009, 2011), Bourdieu (1998, 1999), Foucault (1993, 2001), dentre outros. Para a análise dos dados empregamos a análise de conteúdo de Bardin (2004). O estudo revelou a complexidade do processo de construção do currículo no cotidiano escolar, tendo em vista que diferentes práticas e discursos são produzidos nos diversos contextos em que, da política proposta à política em uso (MAINARDES, 2006), emergem processos que são marcados pela recontextualização por hibridismo, de acordo com as análises de Ball (2000) e Lopes (2008a). Este estudo traz uma contribuição para os estudos no âmbito do currículo, podendo indicar possíveis caminhos para as políticas públicas na área de educação para o município de São João de Meriti.

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Esta pesquisa analisa o discurso de educação de qualidade nas políticas curriculares para a Educação Básica forjadas no Brasil, no período compreendido entre 2003 e 2011, na vigência do governo de Luís Inácio Lula da Silva e no início do governo Dilma Roussef, procurando entender os nexos estabelecidos entre currículo e qualidade. Para tanto, é investigado o contexto de produção dos textos da referida política o Ministério da Educação (MEC), por meio da leitura de cinquenta e sete documentos assinados e/ou encomendados pela Secretaria de Educação Básica (SEB), pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), os quais constituíram um corpus de estudo para esta pesquisa. Tal leitura tem como ferramenta de entrada e organização dos textos o programa computacional WordSmith Tools (versão 5), a partir do qual foi possível focar em significantes identificados como condutores dos sentidos de qualidade. A análise desse corpus de estudo é relacionada ainda aos programas de governo divulgados pelo Partido dos Trabalhadores na ocasião das campanhas eleitorais de 2002, 2006 e 2010, com vistas a uma maior compreensão do contexto político partidário ao qual a política curricular se conecta. A pesquisa se fundamenta na Teoria do Discurso de Ernesto Laclau, articulada às teorias do currículo produzidas por Alice Lopes e Elizabeth Macedo e à abordagem do ciclo de políticas de Stephen Ball e colaboradores. Com essa filiação teórica entende-se as políticas de currículo como produção cultural discursiva em múltiplos contextos, marcada pela contingência do social. A tese apresentada é a de que, na política Lula/Dilma, o significante educação de qualidade é tendencialmente vazio, representando, no que se refere ao currículo, tanto demandas por um ensino voltado para a distribuição igualitária do conhecimento, visto como possibilidade de promover a justiça social, quanto demandas por um ensino voltado para resultados estipulados e mensurados por meio de sistemas de avaliação nacional que atestam sua eficiência e que representam o discurso da qualidade que se pretende total, segundo o qual a educação é um investimento que precisa dar retornos. A equivalência entre demandas, aparentemente, antagônicas, é possibilitada pelo vínculo que o significante qualidade estabelece com a demanda por justiça social, ao ser adjetivado como social, dando origem ao discurso da qualidade social. A política de qualidade social da educação, portanto, constrói um discurso de promoção da justiça social por meio do currículo comum e da centralidade do conhecimento (verificável), lançando mão do vocabulário das perspectivas críticas e ao mesmo tempo utilizando-se de ações das perspectivas instrumentais, que reduz o currículo às dimensões instrucionais. São, portanto, duas cadeias de equivalência em disputa no cenário educacional: a cadeia da qualidade social, representada pelo projeto de poder Lula/Dilma, que se justifica pela demanda da justiça social e opera a ressignificação das lógicas da centralização curricular e suas formas de avaliar, e a cadeia da qualidade que se pretende total, representada pelo projeto de poder FHC, que condiciona a educação às demandas de produtividade do mercado

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Nas últimas décadas a preocupação com as questões ambientais tem se tornado mais presentes em diversos contextos sociais. As transformações de origem antrópica operadas no ambiente se intensificaram com os adventos tecnológicos característicos da modernidade que, em função da conjuntura política, econômica e social do capitalismo, consolidou uma lógica de dominação que, ao contrário do que enunciava, aprofundou e tornou mais complexo formas excludentes, discriminatórias e destrutivas de se relacionar com o outro e com o externo. Frente a isso, como movimento para diminuir ou sanar tais questões referentes a relação violenta do homem com o ambiente, a educação ambiental emerge apoiada em diferentes campos do conhecimento, manifestando-se de diversas formas. O presente estudo visa abordar essa temática analisando aspectos curriculares do curso de Licenciatura em Geografia com Ênfase em Meio Ambiente da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense que se constitui propondo-se a formar de docentes de geografia que sejam também educadores ambientais. O ementário do curso foi analisado de modo a observar de que maneira as questões ambientais manifestam-se nos textos. Para isso, nos pautamos, sobretudo, na teoria do discurso, de Ernesto Laclau, e nas discussões e concepções sobre políticas curriculares construídas por Stephen Ball, Elizabeth Macedo e Alice Lopes. Buscamos compreender de que forma as significações ou associações presentes nas ementas contribuem para a formação de educadores ambientais, e sob qual perspectiva de educação ambiental isso ocorre. Analisamos o documento indicado cumprindo uma exigência de delimitação, uma vez que estamos cientes (e esse é um princípio importante da nossa abordagem) que a construção discursiva não se limita ao que é dito/escrito, mas se dá na interação social, arrolada pelas/nas disputas hegemônicas por significação e enunciação.

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Pós-graduação em Educação - IBRC

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Pós-graduação em Educação para a Ciência - FC

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Esta pesquisa tem como objetivo analisar a história do currículo do curso de formação de professores de Educação Física da Universidade do Estado do Pará, nos anos de 1970 a 2007. Utilizou-se, como método de trabalho, a pesquisa documental a partir da análise dos regimentos, das matrizes curriculares e do Projeto Político Pedagógico (PPP) de 1999 do Curso de Educação Física da Universidade do Estado do Pará, da resolução do Conselho Federal de Educação n 69/1969, que determinava o currículo mínimo, criava a licenciatura em Educação Física e mantinha o técnico desportivo; da Resolução CFE n 03/87, que preconizava a formação em licenciatura plena e/ou bacharelado; da Resolução CNE/CES n 07/2004, que institui as Diretrizes Curriculares para os cursos de Graduação em Educação Física; da Resolução n 01/2002, que trata das Diretrizes Curriculares para os cursos de formação de professores de Educação Básica em nível superior com licenciatura plena; e da Resolução n 02/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de formação de professores de Educação Básica em nível superior. Conclui-se que o curso, através de seus currículos, apresenta antes do PPP 1999, uma concepção de curso desportivizado e um perfil de profissional compatível com o de técnico desportivo, acrítico, ahistórico e, após o PPP 1999, adquire uma outra concepção, direcionada para a docência, expressa no trabalho pedagógico em diferentes campos de trabalho, evidenciando um perfil de profissional com caráter ampliado, generalista, humanista, crítico e reflexivo, pautado em princípios éticos, políticos, pedagógicos e com base no rigor científico.

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Pós-graduação em Educação Escolar - FCLAR

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Recibido 21 de agosto de 2008 • Aceptado 29 de abril de 2009 • Corregido 23 de junio de 2009   Es posible pensar que al igual que la política nutre el currículo, la pedagogía, en su arte práctica, supone ser su abono para el cultivo de aprendizajes en la vida. Esto significa que el docente con formación pedagógica puede estar en capacidad de transformar su conocimiento disciplinar en un aprendizaje de conocimiento entendible, práctico y con sentido, por cuanto recurre a la pedagogía como el instrumento que le facilita viabilizar la política curricular en aras de convertir el proceso educativo en uno de calidad. Asimismo, se considera que gran parte de la profesionalización docente podría radicar en la continuidad de la formación del profesorado o formación permanente, cuyo resultado es el desarrollo profesional del profesorado y, consecuentemente, del alumnado, para que, de este proceso, se geste, “conocimiento al servicio de la vida, del elevamiento de la calidad de vida” (Flores, 1994, p. XXV), es decir, aprendizajes significativos producto de modelos de enseñanza acordes con lo que dicta y busca la propuesta curricular promovida.

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Recibido 12 de abril de 2011 • Aceptado 26 de agosto de 2011 • Corregido 21 de octubre de 2011      El presente ensayo tiene por objetivo reflexionar sobre el quehacer de la universidad pública costarricense y su responsabilidad en la formación para el desarrollo social. Lo anterior, entendido como uno de los múltiples retos que enfrenta la educación superior, de cara a las demandas que la función del conocimiento posee en el presente, y a la relación de estas con el desarrollo autónomo del conocimiento. Su planteamiento, defiende algunos asuntos débilmente abordados en estudios previos, y que se constituyen en elementos esenciales para una formación significativa, funcional y de impacto social, como son: a) La ética en la organización, b) La autoeducación de la universidad, c) La incidencia de las políticas curriculares en las prácticas promovidas, d) La transformación de la cultura docente para contribuir a mejorar la práctica, y e) La construcción del conocimiento para fundamentar criterios, tomar decisiones, solucionar problemas y construir proyectos de vida.

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In the debate over English language teaching approaches and methods, the influence of examinations on classroom pedagogy and the nature of these examinations are critical considerations for teachers. In the Inner Mongolian context, as for all China, examinations reflect traditional conceptions of teaching and learning, classroom teaching conditions such as class sizes, and the English-as-a-foreign language setting. In this situation, decisions about classroom pedagogy and objectives and whether teaching focuses on test-taking rather than on the learning of language go to the core of teacher agency. In this paper we foreground the struggles and dilemmas experienced by English language teachers in Inner Mongolia in attempts to exercise agency amidst the instructional demands of an exam-oriented community, and a misalignment created by an exam remaining centered on discrete skills rather than students' proficiency in applying ranging uses of the language they are learning. These conditions are now located within New English Syllabus expectations are that teachers will implement their knowledge of educational theories and of current English teaching methodology to create opportunities for more broadly based learning and proficiency. © 2014 © 2014 Taylor & Francis.

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This study investigates a way to systematically integrate information literacy (IL) into an undergraduate academic programme and develops a model for integrating information literacy across higher education curricula. Curricular integration of information literacy in this study means weaving information literacy into an academic curriculum. In the associated literature, it is also referred to as the information literacy embedding approach or the intra-curricular approach. The key findings identified from this study are presented in 4 categories: the characteristics of IL integration; the key stakeholders in IL integration; IL curricular design strategies; and the process of IL curricular integration. Three key characteristics of the curricular integration of IL are identified: collaboration and negotiation, contextualisation and ongoing interaction with information. The key stakeholders in the curricular integration of IL are recognised as the librarians, the course coordinators and lecturers, the heads of faculties or departments, and the students. Some strategies for IL curricular design include: the use of IL policies and standards in IL curricular design; the combination of face to face and online teaching as an emerging trend; the use of IL assessment tools which play an important role in IL integration. IL can be integrated into the intended curriculum (what an institution expects its students to learn), the offered curriculum (what the teachers teach) and the received curriculum (what students actually learn). IL integration is a process of negotiation, collaboration and the implementation of the intended curriculum. IL can be integrated at different levels of curricula such as: institutional, faculty, departmental, course and class curriculum levels. Based on these key findings, an IL curricular integration model is developed. The model integrates curriculum, pedagogy and learning theories, IL theories, IL guidelines and the collaboration of multiple partners. The model provides a practical approach to integrating IL into multiple courses across an academic degree. The development of the model was based on the IL integration experiences of various disciplines in three universities and the implementation experience of an engineering programme at another university; thus it may be of interest to other disciplines. The model has the potential to enhance IL teaching and learning, curricular development and to implement graduate attributes in higher education. Sociocultural theories are applied to the research process and IL curricular design of this study. Sociocultural theories describe learning as being embedded within social events and occurring as learners interact with other people, objects, and events in a collaborative environment. Sociocultural theories are applied to explore how academic staff and librarians experience the curricular integration of IL; they also support collaboration in the curricular integration of IL and the development of an IL integration model. This study consists of two phases. Phase I (2007) was the interview phase where both academic staff and librarians at three IL active universities were interviewed. During this phase, attention was paid specifically to the practical process of curricular integration of IL and IL activity design. Phase II, the development phase (2007-2008), was conducted at a fourth university. This phase explores the systematic integration of IL into an engineering degree from Year 1 to Year 4. Learning theories such as sociocultural theories, Bloom’s Taxonomy and IL theories are used in IL curricular development. Based on the findings from both phases, an IL integration model was developed. The findings and the model contribute to IL education, research and curricular development in higher education. The sociocultural approach adopted in this study also extends the application of sociocultural theories to the IL integration process and curricular design in higher education.

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School level strategy enabled by neoliberal choice policies can produce internal curricular markets whereby branded curricula such as the International Baccalaureate are offered alongside the local government curriculum in the same school. This project investigated how such curricular markets operating in Australian schools impacted on teachers’ work. This paper reports on teachers work in three case study schools that offered both the International Baccalaureate Diploma program and the local senior schooling curriculum, then draws on an online survey of 225 teachers in 26 such schools across Australia. The analysis reveals the impact of curricular markets along two dimensions: the curriculum’s internal design; and the relational aspects of how schools manage to deliver tandem offerings within institutional constraints. Teachers working in the IBD Diploma program were shown to relish its design, despite additional demands, while teachers working in just the local curriculum reported more relational issues. The paper argues that these trends suggest that there are winners and losers emerging in the work conditions produced by curricular markets.  

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Multicultural social policies were formulated in Australia during the 1970s in response to challenges that had arisen the wake of a large-scale immigration program. Given recent intensification and diversification of immigrant intakes, however, understandings of multiculturalism have been contested repeatedly while new social demands have been made of the policy. In this context, questions have been raised about the adequacy of multicultural ethical education in Australian schools. These concern not only the type of ethics taught, but also the emphasis placed on ethics per se. This study emerges out of this context to look at the utility of using purpose-written philosophical materials– specifically, immigration-themed materials written by advocates of philosophy for children – for development of ethical understanding in multicultural Australia.

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A análise em tela investiga a construção do projeto político pedagógico do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba (2011), tendo como parâmetros o projeto político pedagógico inicial do curso (1999) e a produção de textos, discursos e documentos no cenário nacional que versam sobre a reforma curricular da graduação em Psicologia no Brasil. A abordagem do ciclo contínuo de políticas, proposta por Stephen Ball e a vertente analítica das comunidades epistêmicas são a base teórico-metodológica escolhida. Também há uma interlocução com o campo da Psicologia da Educação, em uma perspectiva multidisciplinar, apoiada nas contribuições de Michel Foucault sobre discurso e poder. Compreendemos, a partir desta perspectiva, que as políticas curriculares são pensadas e produzidas num processo complexo que envolve diversas ações nos contextos da influência, produção e da prática (BALL e BOWE, 1992). Ainda que o foco de nossa pesquisa seja no contexto da prática (reforma curricular do curso de Psicologia), a análise considera os outros contextos pelas relações de interdependência que há entre eles. O intervalo cronológico definido para compreensão das políticas curriculares para a formação em Psicologia (1999-2011) foi atento às definições ocorridas, neste período, as quais permitem a análise mais precisa do nosso objeto: as recontextualizações institucionais na reforma curricular da Psicologia da UEPB. Elas são analisadas a partir da identificação de dois projetos de formação em disputa no cenário nacional: um projeto generalista e outro especialista. O primeiro tem como características principais a defesa de um curso com denominação única (Curso de Psicologia), formação focada na profissionalização, substituição das antigas áreas de habilitação para ênfases curriculares, dissociação entre formação profissional e formação do professor e, por fim, extinção da terminologia de bacharel. Já o segundo defende dois aspectos que dizem respeito a reivindicação da formação do bacharel e a formação do professor. Identificamos que o projeto de formação generalista que tem como maior representante o CFP, tornou-se vencedor, no cenário nacional, tendo repercussões no contexto da prática na UEPB. Há algumas sintonias entre as diretrizes curriculares construídas para a Psicologia na universidade e as diretrizes do CFP que defendem a inclusão das práticas emergentes ao currículo da graduação em Psicologia no país. Esta constatação atesta a ação de uma comunidade epistêmica que defendeu um projeto de formação focado na profissionalização na área clínica. Assim, concluímos que, ainda que haja a definição da profissionalização como meta do curso de Psicologia da UEPB, é a área/ênfase de Psicologia Organizacional e do Trabalho que aparece como dominante; a área/ênfase de Psicologia Clínica tem suas horas diminuídas; as ênfases curriculares são correlatas das áreas de formação do PPPI (1999) e a formação do professor de Psicologia é excluída do NPPP (2011), ficando para o futuro a construção de um projeto específico para esta formação. Portanto, a reforma curricular de Psicologia da Universidade Estadual da Paraíba, apesar de pretender uma formação generalista, reproduz uma lógica especialista e o perfil do curso foca na profissionalização, mas com uma ascensão da área/ênfase Psicologia Organizacional e do Trabalho.

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A tese analisa a dinâmica curricular da educação física na Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC) a partir dos pressupostos do ciclo de políticas curriculares de Ball e Bowe (1992). A fim de compreender a amplitude das políticas curriculares da SEEDUC, o estudo investiga os contextos da dinâmica curricular e o modo com o qual se articulam. Para o contexto das influências, as notícias e informes publicados no site da SEEDUC e da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer constituem as nossas fontes. Foram catalogados e analisados 117 documentos. Para o contexto da construção curricular foram realizadas entrevistas com três dos professores que foram responsáveis pela construção do Currículo Mínimo para a educação física da SEEDUC, publicado no ano de 2012. Além disso, foi realizada uma análise de todos os documentos curriculares prescritivos que compõem o Currículo Mínimo. Para o contexto da prática curricular foram entrevistados oito professores de educação física e duas de língua portuguesa que estavam, no momento das entrevistas, atuando como professores de escolas da SEEDUC. As análises dos dados nos permitem as seguintes inferências: as políticas curriculares da SEEDUC se direcionam primordialmente para a obtenção de melhorias nos índices de qualidade da educação no estado, aferidos através de avaliações externas de larga escala; essas políticas estão associadas ao regime de verdade da performaticidade (BALL, 2005), uma vez que têm como pressupostos básicos a padronização, o controle e a meritocracia; a vinculação com a pedagogia das competências complementa esse pacote de performatividades; as disposições críticas do grupo de professores de educação física que construiu o Currículo Mínimo concorreram com e, em alguma medida, subverteram as políticas da performatividade da SEEDUC, de tal modo que os documentos prescritivos têm a marca da ambivalência do controle e da diversidade; os professores de educação física que lidam com a prática curricular não compartilham as disposições críticas dos professores que construíram as prescrições, e fazem suas traduções curriculares influenciados pelas problemáticas inerentes do cotidiano; entre elas, se destaca o traço da cultura escolar que toma os tempos e espaços da educação física na escola como os lugares do gosto e da liberdade; a comparação das traduções curriculares dos professores de educação física com as de língua portuguesa contribuiu para iluminar algumas características da dinâmica curricular da educação física, especialmente os impactos distintos que as sistematizações curriculares tiveram no cotidiano; para as professoras de língua portuguesa as novas sistematizações presentes no Currículo Mínimo repercutiram em desestabilizações de tradições, para os de educação física significaram a possibilidade de um norte.