1000 resultados para Currículo Mudança


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O estudo tem como objetivo discutir as dificuldades enfrentadas pelas escolas mdicas para implementao de mudanças curriculares no contexto do Programa de Incentivo a Mudanças Curriculares nas Escolas de Medicina - PROMED. Foram realizados entrevistas com dirigentes dos cursos de medicina e com gestores locais do SUS, alm de grupos focais com alunos e professores. Os principais fatores dificultadores observados dizem respeito aos docentes, estudantes, instituio de ensino, servios/gesto do SUS e s condies expressas no Edital PROMED. Em relao aos docentes, observou-se resistncia s mudanças propostas, capacitao pedaggica insuficiente e desconhecimento do Projeto Pedaggico de sua instituio. Entre os estudantes, os principais entraves relacionam-se prtica em cenrios da Ateno Primria e restries formao de mdicos com perfil generalista. A inadequao das condies das Unidades Bsicas de Sade como cenrio de ensino foi a principal dificuldade relativa aos servios/gesto. O estudo mostra a diversidade e complexidade dos obstculos enfrentados pelas escolas mdicas para implementar seus projetos de mudança curricular, sendo necessrio esforo conjunto de atores e instituies envolvidos para a efetivao das propostas de mudança.

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A abordagem curricular por competncias, enquanto fenmeno recente no discurso educativo em Cabo Verde, corre o risco de no passar de mero modismo, sem se traduzir numa inovao efectiva ao nvel das prxis educacionais, se no for correctamente compreendida pelos diversos actores envolvidos na obra educativa e, em particular, nos processos de deliberao, gesto e realizao dos currículos escolares. O presente artigo procura esclarecer alguns equvocos que em Cabo Verde, como em outras latitudes, acompanham a defesa da pedagogia por competncias. Assim, importa elucidar que a abordagem curricular por competncias vem aprofundar, entre outras, as abordagens por contedos e por objectivos e no, pura e simplesmente, substitu-las, por serem, alegadamente, tradicionais. Outrossim, no contexto da educao escolar, as competncias no devem ser encaradas numa perspectiva redutora, focalizada na transferibilidade de conhecimentos para o mercado de trabalho, mas, fundamentalmente, no sentido da mobilizao do conhecimento escolar para a resoluo dos problemas nos diversos contextos ou situaes da vida, que no se esgota no mercado.

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A incluso dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas escolas do ensino regular implica mudança nas atitudes e pr ticas dos professores, nomeadamente ao nvel da gesto curricular. O presente trabalho, desenvolvido atravs de um estudo de caso desenvolvido numa turma do Curso de Educao e Formao (CEF), numa Escola B sica do 2 e 3 ciclos de uma cidade alentejana, visa conhecer o tipo de pr ticas que so desenvolvidas em sala de aula nos CEF e em que medida correspondem s necessidades dos alunos que frequentam estes cursos e o tipo de diferenciao que se realiza nestes percursos para incluir alunos com NEE. Para tal, seleccion mos uma turma que frequenta o 2 ano de CEF (equivalente ao 9 ano do percurso regular), constituda por 11 alunos, dos quais um tem NEE. As duas tcnicas utilizadas para a recolha de dados foram a entrevista e a observao naturalista, em contexto de sala de aula. Realizaram-se 7 entrevistas semi-directivas, a professores que leccionam diferentes disciplinas nesta turma, e 4 observa es naturalistas, uma em cada aula, nas disciplinas de Educao Fsica, L ngua P ortuguesa, Cincias Naturais e Cidadania e Mundo Actual. Os resultados permitiram concluir que, apesar de os professores reconhecerem que este percurso escolar mais adequado e benfico para os alunos com NEE e de afirmarem ter em considerao as NEE dos alunos, o tipo de gesto curricular realizado pela equipa pedag gica revela-se insuficiente e pouco consistente perante as NEE do aluno. A expectativa dos participantes sobre a efic cia dos CEF baixa, o trabalho desenvolvido na sala de aula, por vezes, no se traduziu nos pressupostos pr- estabelecidos, uma vez que as metodologias e estratgias de trabalho apresentadas, ao longo das aulas observadas, no parecem contribuir para que o aluno com NEE alcance os objectivos previamente estabelecidos. Estas situa es parecem decorrer quer da falta de adequao de estratgias e recursos pedag gicos, quer do parco trabalho em equipa. P ensamos que a partilha efectiva de experincias, materiais e pr ticas pedag gicas, aliada a uma maior consciencializao da importncia do que adequar, diversificar e diferenciar todo o processo ensino/aprendizagem dos alunos conduziria a um percurso escolar mais aut nomo, eficaz e ajustado s verdadeiras necessidades dos alunos, quer actuais, quer no processo de transio para a vida activa.

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Nalgumas reas curriculares disciplinares, como o Teatro, as aprendizagens e as competncias no se adquirem nem desenvolvem, em geral, de acordo com a dade de estratgias que os professores parecem privilegiar, isto : transmisso do conhecimento e, pouco depois, confirmao na maioria das vezes atravs da modalidade de escrita da aprendizagem desse conhecimento pelos alunos. Note-se, porm, que, mesmo naquelas reas que os responsveis polticos distinguem com um exame nacional, como o Portugus, nem todas as aprendizagens promovidas e realizadas so testveis numa prova escrita e no imediato (como, a ttulo de exemplo, as que se inscrevem nos domnios da comunicao oral e da leitura em voz alta, tambm amplamente abordadas em Teatro). s reas da educao artstica, e do Teatro em particular, os professores associam essencialmente ou exclusivamente a criatividade, a imaginao e a expressividade. Sendo, embora, competncias potencialmente desenvolvidas e avaliadas tambm nas reas da educao artstica, no so um exclusivo destas reas. Cada rea curricular disciplinar do mbito da educao artstica e o Teatro no exceo assenta numa especfica linguagem artstica, que integra contedos, estratgias, atividades, recursos, tcnicas, conceitos e terminologias prprios, que as crianas, com vista ao seu desenvolvimento completo e harmonioso, tm o direito de aprender e desenvolver. Daqui decorrem algumas questes: O que e como avaliar nas reas da educao artstica, em particular no Teatro? Que princpios podero estar inerentes a um dispositivo de avaliao em Teatro, em contexto curricular? Tero as modalidades de avaliao no escrita estatuto de fiabilidade? O binmio teatro/currículo encerra um paradoxo a que pretendemos dar ateno: embora nem sempre abordado com regularidade e seguindo uma lgica dedesenvolvimento curricular, o Teatro constitui, apesar disso, uma das estratgias privilegiadas pelos professores de participao em projetos e iniciativas formais, na maior parte das vezes de cariz pontual (como momentos festivos ou de apresentao comunidade), em que os alunos so sujeitos ao juzo avaliativo dos pblicos. Partindo dos princpios de que (i) em contexto curricular cada atividade tem uma intencionalidade e que (ii) a educao artstica no visa a identificao ou a valorizao de talentos, pretendemos defender a seguinte ideia: S depois de estabelecermos inequivocamente os objetivos da nossa ao educativa-pedaggica e, por conseguinte, uma estratgia de avaliao, que podemos definir um percurso com sentido. Esta comunicao de natureza terica, cuja base reflexiva decorre de mais de vinte anos de interveno em contextos escolares, tanto do ensino bsico como de formao de professores, tentar formular questes e problematizar algumas linhas de pensamento, mais do que encontrar respostas, no sentido de suscitar, principalmente da parte dos professores, a necessidade de uma mudança de atitude e de prticas face ao teatro na escola.

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O objetivo deste trabalho apresentar os resultados da anlise das concepes de dois protagonistas de uma reforma curricular que est sendo implementada numa escola de engenharia. A principal caracterstica do novo currículo o uso de projetos e oficinas como atividades complementares a serem realizadas pelos estudantes. As atividades complementares acontecero em paralelo ao trabalho realizado nas disciplinas sem que haja uma relao de interdisciplinaridade. O novo currículo est sendo implantado desde fevereiro de 2015. Segundo Pacheco (2005) h dois momentos, dentre outros, no processo de mudança curricular, o currículo ideal, determinado por dimenses epistemolgica, poltica, econmica, ideolgica, tcnica, esttica, e histrica e, que recebe influncia direta daquele que idealiza e cria o novo currículo e, o currículo formal que se traduz na prtica implementada na escola. So essas duas etapas estudadas nesta pesquisa. Para isso sero considerados como fontes de dados dois protagonistas, um mais ligado concepo do currículo e outro da sua implementao, a partir dos quais se busca compreender as motivaes, crenas e percepes que, por sua vez, determinam a reforma curricular. Entrevistas semiestruturadas foram utilizadas como tcnica de pesquisa, com o propsito de se entender a gnese da proposta e as mudanças entre essas duas etapas. Os dados revelam que mudanças aconteceram desde a idealizao at a formalizao do currículo, motivadas por demandas do processo de implementao, revela ainda diferenas na viso de currículo e a motivao para romper com padres na formao de engenheiros no Brasil.

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Relatrio de estgio de mestrado em Educao Pr-Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Bsico

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Este estudo tem por objectivo compreender a perspectiva de professores sobre o currículo de Matemtica do 1 ciclo do Ensino Secundrio cabo-verdiano e conhecer necessidades de formao que identificam, para um melhor desempenho na sua actividade profissional. As questes de estudo so: 1) Como se revem os professores de Matemtica no currículo do 1 ciclo do Ensino Secundrio, enquanto agentes que interpretam e implementam esse currículo? 2) Que potencialidades e dificuldades reconhecem nesse currículo? 3) Que reas consideram haver necessidade de formao, para a melhoria da sua prtica docente, nesse nvel de ensino? O desenvolvimento do referencial terico integra duas reas temticas como eixos centrais: o currículo, o professor e o professor de Matemtica. Foi feita uma anlise de normativos cabo-verdianos para a educao, entre os quais se destacam a Lei de Bases do Sistema Educativo, o Plano de estudos para o ensino secundrio e o Programa de Matemtica do 1 ciclo do Ensino Secundrio. A metodologia adoptada na investigao segue uma abordagem interpretativa e descritiva, suportada por um design de estudo de caso. So estudados trs casos, relativos a professores de Matemtica cabo-verdianos do 1 ciclo do Ensino Secundrio. A recolha de dados recorre a uma entrevista semi-estruturada a cada professor, observao de trs aulas por professor participante e recolha documental. A anlise de dados foi feita utilizando principalmente a tcnica de anlise de contedos. Os professores revem-se como executores de um currículo uniforme, de cumprimento obrigatrio, normativo, emanado centralmente e do qual procuram interpretar as intenes. A sua viso de currículo centrada nos contedos do programa, um dos motivos para que o enquadramento ao nvel do meios institucionais e as competncias esperadas ao nvel do saber fazer e ao nvel do saber ser nem sempre serem conhecidas e/ou cumpridas. Em aco, revem-se como figuras centrais do currículo. Todos se revem com mais competncia na implementao curricular medida que vo adquirindo experincia profissional. Concordam com os temas do programa e um deles sugere a incluso de um tema. Consideram que os contedos nem sempre esto bem organizados e mostram a necessidade de a metodologia do programa ser mais detalhada, evidenciando claramente os seus propsitos. Eventualmente, podem no concordar com a estrutura de currículo em espiral do programa. Os professores identificam mais formao com melhor desempenho. As necessidades de formao so: Metodologia do Ensino da Matemtica, Resoluo de Problemas, Avaliao e a Geometria ligada utilizao de materiais pedaggicos. O estudo parece indicar que os professores no desenvolvem prticas diferentes por no terem essa vivncia e aponta os professores mais jovens como mais abertos mudança.

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O estudo argumenta que o empoderamento de professores condio para alcanar uma educao de qualidade e mudanças sociais, mas isso vem sendo sistematicamente negligenciado pelos elaboradores de polticas e planejadores educacionais na ndia. O bom desempenho dos professores crucial para alcanar mais amplos objetivos sociais, assim como para tornar efetiva a recente legislao que estabelece o direito educao como um direito fundamental. O currículo do programa de Bacharelado em Educao Elementar, oferecido pela Universidade de Delhi, discutido em detalhe para ilustrar o potencial da formao inicial de professores para alcanar tais objetivos.

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A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Gois (Famed/UFG) implantou, em 2003, um novo currículo de graduao em Medicina, com o apoio do Programa de Incentivo s Mudanças Curriculares nos Cursos de Medicina (Promed). O presente trabalho objetivou colher a percepo dos professores a respeito do currículo reformulado. Na coleta dos dados foi empregado um questionrio com questes abertas e fechadas, entregue aos professores das trs sries iniciais do curso de Medicina. A maioria dos docentes (77%) revelou ser favorvel reformulao curricular, citando como pontos positivos a maior integrao interdisciplinar, a ampliao do tempo de internato e a adequao realidade do sistema de sade. Outros pontos levantados pelos professores foram o aumento da carga horria curricular, a resistncia de alguns docentes mudança e a necessidade de aprimorar o programa de capacitao docente oferecido pela Famed/UFG. O conhecimento da forma como o currículo avaliado pelos docentes pode contribuir em muitas instncias para o seu aperfeioamento. Da a necessidade de estudos desta natureza como respaldo s mudanças efetuadas nos currículos.

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Este artigo discute a integrao de currículos para formao profissional em sade a partir de um relato de experincia. Trata-se do movimento de mudança curricular dos Cursos de Medicina, Enfermagem e Odontologia do Centro Universitrio Serra dos rgos (Unifeso), Terespolis - RJ. Apresenta-se a construo de eixos transversais para os trs cursos a partir de uma oficina de imerso, realizada na instituio no primeiro semestre de 2007. Como produto desse encontro, surgiu uma proposta de quatro eixos transversais em comum, compondo as dimenses curriculares dos cursos: Semiologia Ampliada do Sujeito e da Coletividade; tica e Humanismo; Construo e Produo do Conhecimento; e Poltica e Gesto em Sade. Esses eixos perpassam toda a formao dos profissionais de sade e se articulam. Tal proposta vem ganhando vida no exerccio prtico do cotidiano dos currículos na instituio. Com a divulgao desta experincia pretende se apresentar a possibilidade de uma formao integrada entre as diferentes profisses da sade como um fator potencializador do trabalho em equipe.

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O Ministrio da Sade, em parceria com o Ministrio da Educao, em 2002, criou o Programa de Incentivo a Mudanças Curriculares nos Cursos de Medicina (Promed), com o objetivo de apoiar financeiramente a escola mdica que elaborasse e implantasse as mudanças curriculares nos cursos de Medicina na direo proposta pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), sob trs eixos: orientao terica, cenrios de prticas e abordagem pedaggica. O objetivo deste estudo identificar mudanças curriculares ocorridas nas escolas mdicas contempladas com o Promed. Foi elaborado e aplicado um questionrio aos coordenadores do Promed, sendo os dados submetidos a uma anlise descritiva. Observou-se que 12 escolas implantaram um modelo curricular modular como base. A insero ensino-servio na ateno primria exige um esforo poltico gerencial. Tambm preciso haver mudanças nas concepes acadmicas e preparar a rede de sade como campo de estgio, j que as mudanças nas grandes reas da ateno bsica ainda tm pouca expresso. Est havendo uma mudança de estrutura, embora no se possa dizer que seja significativa no grau que se deseja atingir.

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Este estudo de abordagem qualitativa foi realizado com o objetivo de avaliar a percepo de estudantes sobre a aprendizagem da relao mdico-paciente (RMP) aps reforma curricular no curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina, por meio de entrevistas semiestruturadas com 25 dos 46 alunos do dcimo segundo semestre do curso, selecionados aleatoriamente. Os resultados mostraram uma RMP valorizada por todos, e empatia, respeito, no julgamento, escuta ativa e linguagem acessvel apontados como elementos fundamentais. Foi reportada dificuldade de interao com pessoas portadoras de doenas graves, incurveis e/ou terminais e tambm no contexto de emergncia. Os recursos para a aprendizagem da RMP mais citados foram os modelos, os estgios nas Unidades Locais de Sade desde o incio do curso e a educao familiar. Sugeriu-se ampliar a abordagem da RMP, superviso e troca de experincias durante o curso. Concluiu-se que a reflexo dos estudantes sobre a necessidade de aprendizagem da RMP est em processo de desenvolvimento e que cenrios como o da integrao ensino-servios de sade tm significativa importncia para a apreenso de habilidades comunicacionais.

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INTRODUO: Visando atualizar suas prticas pedaggicas, atender as exigncias da comunidade, da reestruturao do sistema de sade e os avanos tecnolgicos, a Faculdade de Cincias Mdicas da Universidade Estadual de Campinas implementou uma grande reforma curricular para alunos ingressantes de 2001. OBJETIVO: Descrever uma experincia de ensino voltada integrao dos conhecimentos para ateno aos indivduos nas diversas fases da vida, dentro da realidade de assistncia primria sade, com nfase no conhecimento, nas habilidades clnicas, na responsabilizao e nas atitudes humansticas e ticas. MTODOS: No novo currículo, a integrao intra, inter e transdisciplinar foi estruturada em mdulos interdepartamentais, insero progressiva das disciplinas clnicas, contato mais cedo e progressivo do aluno com a sistema de sade, preservando mdulos integradores horizontais e verticais. A iniciao da prtica clnica em Centros de Sade tem, no quarto ano, 432 horas destinada a atendimentos clnico-ambulatoriais de assistncia criana, mulher, ao adulto e ao idoso num contexto de sade da famlia. A superviso realizada por professores, mdicos assistentes da Faculdade e tutores selecionados entre os profissionais da rede primria de sade. O Programa Nacional de Reorientao da Formao Profissional em Sade Pr-Sade facilitou a insero e a parceria do curso de medicina com as UBS. O contedo terico integrado em seminrios ministrados em dois perodos semanais e avaliado por meio de provas tericas (conhecimento cognitivo). As habilidades e competncias nas atividades clnicas so avaliadas por meio de discusses terico-prticas quinzenais ao longo do estgio, avaliaes clnicas estruturadas de atendimentos criana, mulher e adulto, alm da composio de portflio com planilha de atendimentos totais, casos selecionados para reviso e auto-crtica de aprendizado. RESULTADOS: O mdulo foi avaliado na forma de fruns semestrais de discusso, com participao de discentes, docentes, tutores e gestores. Os grupos foram unnimes em considerar plenamente atingidos os objetivos de responsabilizao, vnculo e tica, e parcialmente atingida a integrao dos contedos terico-prticos e trabalho em equipe. CONCLUSO: O currículo integrado propiciou uma viso clnica abrangente da famlia. Permitiu que o estudante se responsabilizasse e criasse vnculo com o paciente, entendendo a resolutividade e demandas da ateno bsica sade por meio de sua vivncia.

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INTRODUO: Devido ao possvel potencial preditivo das atitudes apresentadas pelos estudantes durante o curso de graduao em Medicina, o diagnstico e o acompanhamento de aspectos atitudinais necessrios ao exerccio profissional poderiam propiciar mudanças no processo de formao da identidade profissional para efetivao de uma prtica mdica renovada. MTODO: Estudo de coorte, descritivo e quantitativo, por meio da aplicao, em dois momentos, de uma escala de atitudes (tipo Likert com alpha de Cronbach = 0,87), em que se analisam cinco aspectos (ambincia, conhecimento, crena, tica e social) segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Medicina. Os sujeitos foram 202 estudantes de Medicina (52,85% mulheres e 47,15% homens), da primeira oitava fase, com mdia de idade de 21,45 anos (Q inf: 21 e Q sup: 22,50); 91,50% provenientes da escola particular; 97,52% solteiros; de famlia de bom padro de escolaridade e econmico; 91,54% da Regio Sul, sendo 48,77% do prprio Estado; 86,63% no exerciam atividades extracurriculares; e 86,07% tinham como meta ingressar na residncia mdica aps a graduao. RESULTADO: Identificados dois grupos, com provvel homogeneidade de comportamento, com tendncia atitudinal positiva, mais frequente no sexo feminino, demonstrando provvel conflito na dimenso crena. CONCLUSES: Os estudantes apresentaram alguns aspectos atitudinais positivos relevantes para a prtica mdica, no havendo diferenas substanciais considerando-se as fases e o perodo estudado. Foram percebidos possveis conflitos atitudinais quando analisados os itens de determinados aspectos, permitindo uma reflexo para possvel associao com as questes educacionais e fornecendo subsdios para estudos futuros.