994 resultados para Cultura de massas


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A abertura política brasileira iniciada no ano de 1978 não parece estar sendo acompanhada, na área da cultura, por uma retomada do vigor da criação cultural verificado na década de 60 e que foi interrompido pelo regime autoritário instalado no país. A penetração da lógica mercantil no âmbito cultural vem dificultando a expressão de formas artísticas e empurrando a criação no sentido do consumo de entretenimento. O cinema brasileiro, por exemplo, encontra-se em dificuldade pois afastou-se de sua proposta original de vir a ser um cinema expressivo culturalmente sem, por outro lado ter conseguido se estabelecer como uma manifestação da chamada cultura de massas. A abertura política não trouxe mudanças culturais importantes porque, mais do que um problema político circunstancial, vivemos a crise de um mundo que desvaloriza a dimensão estética da vida na medida em que transforma seus homens em meros consumidores, comandados por um sistema que prescinde cada vez mais do pensamento, da vontade e da capacidade de escolha de cada um desses homens.

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Como afirmar a própria subjetividade e pertenças identitárias num mundo em constante mudança pelo excesso de informação midiática e pela alternância de papéis sociais? Para jovens urbanos, o consumo cultural possibilita utilizar a imagem do próprio corpo como instância de incorporação de valores, símbolos midiáticos e expressão de subjetividade a partir de sua escolha por produtos simbólicos veiculados pela mídia da comunicação de massa e tatuados na pele. Com suporte principal em Hall, Canclíni, Morin e Le Breton, partimos do pressuposto de que não existe realidade sem representação da linguagem; assim, a opção por certos tipos de narradores midiáticos da cultura contemporânea põe em foco o simbolismo sobreposto à pele, que reproduz imagens icônicas de bandas, filmes e desenhos animados ou de quadrinhos. Essas imagens são resíduos de memórias individuais/coletivas ostentadas socialmente e que discursam sobre as relações de consumo dos sujeitos sociais e as novas sensibilidades originadas da convivência tecnologicamente midiatizada

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Como afirmar a própria subjetividade e pertenças identitárias num mundo em constante mudança pelo excesso de informação midiática e pela alternância de papéis sociais? Para jovens urbanos, o consumo cultural possibilita utilizar a imagem do próprio corpo como instância de incorporação de valores, símbolos midiáticos e expressão de subjetividade a partir de sua escolha por produtos simbólicos veiculados pela mídia da comunicação de massa e tatuados na pele. Com suporte principal em Hall, Canclíni, Morin e Le Breton, partimos do pressuposto de que não existe realidade sem representação da linguagem; assim, a opção por certos tipos de narradores midiáticos da cultura contemporânea põe em foco o simbolismo sobreposto à pele, que reproduz imagens icônicas de bandas, filmes e desenhos animados ou de quadrinhos. Essas imagens são resíduos de memórias individuais/coletivas ostentadas socialmente e que discursam sobre as relações de consumo dos sujeitos sociais e as novas sensibilidades originadas da convivência tecnologicamente midiatizada

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Como afirmar a própria subjetividade e pertenças identitárias num mundo em constante mudança pelo excesso de informação midiática e pela alternância de papéis sociais? Para jovens urbanos, o consumo cultural possibilita utilizar a imagem do próprio corpo como instância de incorporação de valores, símbolos midiáticos e expressão de subjetividade a partir de sua escolha por produtos simbólicos veiculados pela mídia da comunicação de massa e tatuados na pele. Com suporte principal em Hall, Canclíni, Morin e Le Breton, partimos do pressuposto de que não existe realidade sem representação da linguagem; assim, a opção por certos tipos de narradores midiáticos da cultura contemporânea põe em foco o simbolismo sobreposto à pele, que reproduz imagens icônicas de bandas, filmes e desenhos animados ou de quadrinhos. Essas imagens são resíduos de memórias individuais/coletivas ostentadas socialmente e que discursam sobre as relações de consumo dos sujeitos sociais e as novas sensibilidades originadas da convivência tecnologicamente midiatizada

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O presente trabalho consiste em uma análise sistemática da obra de Ariano Suassuna Auto da Compadecida , escrita em 1955, e suas transcodificações para TV e cinema. Nesta pesquisa procuramos apresentar a apropriação da cultura popular pela cultura de massas num processo folkmidiático, onde Guel Arraes realizou a adaptação mais elogiada pela crítica, sendo esta a terceira versão cinematográfica da obra de Suassuna. Buscamos apresentar, primeiramente, a importância da Folkmídia para o resgate da cultura nacional, tornando uma obra clássica do ponto de vista da cultura popular, da cultura erudita e da cultura de massa, acessível ao público massivo brasileiro em TV aberta. Decifrador de brasilidades , Ariano Suassuna resgata o folclore, as danças, os contos míticos e heranças ibéricas, onde percebemos a semelhança entre Auto da Compadecida e os autos de Gil Vicente, por exemplo. Seus personagens sofrem o processo de descarnavalização, perante o trono de Emanuel, onde as máscaras despencam. São defendidos por uma mãe Compadecida desesperada para salvar seus filhos do sofrimento e da dor. Auto de moralidade e misericórdia, o Auto da Compadecida revela, não somente a alma do sertanejo severino , mas suas crenças, sua cultura e seu sofrimento.

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O presente trabalho consiste em uma análise sistemática da obra de Ariano Suassuna Auto da Compadecida , escrita em 1955, e suas transcodificações para TV e cinema. Nesta pesquisa procuramos apresentar a apropriação da cultura popular pela cultura de massas num processo folkmidiático, onde Guel Arraes realizou a adaptação mais elogiada pela crítica, sendo esta a terceira versão cinematográfica da obra de Suassuna. Buscamos apresentar, primeiramente, a importância da Folkmídia para o resgate da cultura nacional, tornando uma obra clássica do ponto de vista da cultura popular, da cultura erudita e da cultura de massa, acessível ao público massivo brasileiro em TV aberta. Decifrador de brasilidades , Ariano Suassuna resgata o folclore, as danças, os contos míticos e heranças ibéricas, onde percebemos a semelhança entre Auto da Compadecida e os autos de Gil Vicente, por exemplo. Seus personagens sofrem o processo de descarnavalização, perante o trono de Emanuel, onde as máscaras despencam. São defendidos por uma mãe Compadecida desesperada para salvar seus filhos do sofrimento e da dor. Auto de moralidade e misericórdia, o Auto da Compadecida revela, não somente a alma do sertanejo severino , mas suas crenças, sua cultura e seu sofrimento.

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O presente trabalho consiste em uma análise sistemática da obra de Ariano Suassuna Auto da Compadecida , escrita em 1955, e suas transcodificações para TV e cinema. Nesta pesquisa procuramos apresentar a apropriação da cultura popular pela cultura de massas num processo folkmidiático, onde Guel Arraes realizou a adaptação mais elogiada pela crítica, sendo esta a terceira versão cinematográfica da obra de Suassuna. Buscamos apresentar, primeiramente, a importância da Folkmídia para o resgate da cultura nacional, tornando uma obra clássica do ponto de vista da cultura popular, da cultura erudita e da cultura de massa, acessível ao público massivo brasileiro em TV aberta. Decifrador de brasilidades , Ariano Suassuna resgata o folclore, as danças, os contos míticos e heranças ibéricas, onde percebemos a semelhança entre Auto da Compadecida e os autos de Gil Vicente, por exemplo. Seus personagens sofrem o processo de descarnavalização, perante o trono de Emanuel, onde as máscaras despencam. São defendidos por uma mãe Compadecida desesperada para salvar seus filhos do sofrimento e da dor. Auto de moralidade e misericórdia, o Auto da Compadecida revela, não somente a alma do sertanejo severino , mas suas crenças, sua cultura e seu sofrimento.

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A presente dissertação tem como objetivo principal problematizar a questão da Literatura Marginal / Periférica e apresentá-la no âmbito da Literatura e das Culturas. Para a construção do trabalho, foram utilizados teóricos que trabalham e reveem conceitos de cultura, não cristalizados, tais como, Cultura Popular, Cultura de Elite e Cultura de Massa, tendo em vista uma concepção de mercado e de socialização da arte. Ao mesmo tempo, a fim de inserir este novo movimento literário no âmbito das artes e das instituições, foram feitas entrevistas e utilizadas obras literárias de três autores (Ferréz, Alessandro Buzo e Allan da Rosa) e de uma autora (Elizandra Souza) que atuam na cena literária marginal / periférica. Para sua concretização, o estudo toma como referência as indagações e as recepções diante das culturas e da indústria cultural, ao traçar um panorama de como este movimento vem atuando na Literatura Brasileira Contemporânea

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Este relatório descreve a Prática de Ensino Supervisionada na Escola Secundária Miguel Torga (Monte Abraão), no ano letivo de 2012/2013, e na Escola Secundária Passos Manuel (Lisboa) durante o ano letivo de 2013/2014. A reflexão crítica centrar-se-á na observação de aulas e na prática letiva de vários níveis de ensino: em História – 7º e 10º anos; em Geografia – 10º e 11º anos de escolaridade. O relatório está dividido em duas partes. Na primeira, faz-se uma breve apresentação do tema central do trabalho – a escola como estímulo ao consumo de bens culturais – em que se justifica a escolha do tema e se analisam os resultados estatísticos obtidos a partir de um inquérito aplicado aos alunos das turmas a que lecionei, com o objetivo de diagnosticar os seus hábitos culturais e o modo como ocupam os tempos livres. Segue-se uma abordagem de conceitos relacionados com o tema – bens culturais, cultura de massas, cultura erudita e cultura alternativa – depois analisam-se as vantagens de um ensino que valoriza a educação cultural e, finalmente, discutem-se os possíveis entraves com que o professor se depara na implementação destas estratégias. Na segunda parte, descrevem-se algumas experiências de ensino-aprendizagem desenvolvidas durante a Prática de Ensino Supervisionada que tiveram por objetivo implementar estratégias valorizadoras dos conteúdos de temática cultural. Apresentam-se diversos materiais e recursos utilizados em sala de aula e justifica-se a respetiva escolha, nomeadamente no tocante à pertinência e adequação aos conteúdos do programa e à lógica destes no âmbito da formação cívica e intelectual dos estudantes. Finaliza-se o relatório com uma reflexão sobre a vivência do estagiário nas escolas.

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Partindo da consciência de que o artesanato se encontra num momento de considerável vigor, apesar da aparente supremacia tecnológica, bem como de que a percepção em relação ao artesanato foi sofrendo variações ao longo do tempo, a presente dissertação pretende averiguar o estatuto e o significado do artesanato, no âmbito da prática artística contemporânea. Com o intuito de analisar alguns dos possíveis desdobramentos desta reflexão, o presente estudo divide-se em três capítulos. Após um preâmbulo, que consiste numa breve história dos ofícios com início na Antiguidade Clássica, desembocando na ruptura entre a beleza e a utilidade que surgiu no século XVIII, o primeiro capítulo constitui uma análise das disputas e diálogos entre a arte popular, as belas-artes a indústria, assumindo um balizamento cronológico que se estende desde a Revolução Industrial e do movimento Arts and Crafts de Oitocentos até à era digital que emergiu na década de 1980. O segundo capítulo dedica-se a interrogar o entrelaçamento da actividade artesanal na dicotomia entre a cultura de elite e a cultura de massas, a partir da sua formulação no século XIX e terminando na actualidade. Neste percurso, sobressai a identificação da cultura popular com o feminino e, consequentemente, com a decoração, no contexto do Modernismo, a qual foi alvo de revisão e de crítica no seio do Pós- Modernismo, assim como do feminismo dos anos 1970 e 1980. Procura-se ainda indagar de que maneira o “artesanativismo” feminista inspirou a actual revigoração da aliança entre o artesanato e o activismo. Finalmente, no terceiro e último capítulo, o nosso estudo centra-se na obra de quatro artistas-artesãos contemporâneos, em que os temas anteriormente desenvolvidos são tratados de forma sistemática. Serão problematizadas criações tão díspares e geograficamente distantes quanto as da portuguesa Cristina Rodrigues e do ganiano El Anatsui, da norte-americana Anne Wilson e da austríaca Kathrin Stumreich.

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The thesis intends to discuss the ethics by the way of love. So, it uses as a mention the musical work and the set of attitudes of the group that changed the way of thinking across the 20th Century mass-comm, entering a new way of thinking about the World: The Beatles. Analyzing the lyrics and the writing of the songs was searched the comprehension of he intrinsic love message at the Ethics it expresses. At the musical art of The Beatles political messages had been announced in a time that the World sought a Ethic way beyond the several declared war and the Cold War. Taking the Edgar Morin works as a base, O método 6, Ética (2005), it sought to understand the idea who permeates the human relations: the good, the possible, the necessary. Another works used as a cognitive base were Meus demônios (2003), Cultura de massas no Século XX: neurose (2005), Cultura de massas no Século XX (2006), The Beatles Anthology (2000) and Many years from now (2000). Holding the Ethics idea showed by Morin were established imaginary lines that perpass the behavior of the group known in the entire World understood till nowadays as tolerance, comprehension, peace, love and endurance messengers. The Beatles operate during the sixties a musical reborn, which allowed to the people the discussion and the reflexion about the World and the human being new behavior,endurance but acting with tolerance. Permeating the basic study, we find the Beatles way, the group origin, the fast walk till success, the spiritual choice, who guide their behavior and the end of the band. The music used as a masscomp instrument passes by the condition of a simple way of communicating. It deeply action feeds feelings, allows transcendence and is showed as target of human being transformation. The Ethics in music passes by the ideological barriers and becomes to comprehension with a clear synthony for the man, cause the polyphony and the new musical order establish the messages worldwide

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This study aims to examine the contemporary viewer and also propose a review of the literature surrounding the spanish researcher Jésus Martín-Barbero. The proposed review, based on Martín-Barbero observations and the Latin American Cultural Studies analysis, observes the individual as part of the processes of communication and research on the concept of cultural mediation, the viewer as component/agent/object of the production of meaning. The study will perceive it as an element of inaccuracy/inadequacy and understand it as a subject of these reactive processes that contain complex and involve communication and culture, in contrast the impressions that resulted from a discussion between a television professional and a communication researcher and of these findings on the same viewer. The work also aims to point the viewer as a component of the possible mapping desired by Martín-Barbero to massive contemporary interpretation of the processes and its concept of night map

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The present work is an exercise of analysis of cultural practices related to movie consume by the clients of video rental stores in Natal city (Rio Grande do Norte, Brazil). With sociology of practice as support, especially that one which develops from the seminal works of Anthony Giddens and Pierre Bourdieu, we have searched, from the apprehension of the narratives build up by these actors from the movies they attend, to point the way they build exercises of reflexivity and creativity in the reception of works commonly identified as products of the so called mass culture . This path allows us, in the steps of Nestor Garcia Canclini, researcher in reception within Latin-American context, create and, somehow confirm the hypothesis that consume is also useful for thinking . In order to get to this result, we have carried out a camp research that used instruments and techniques both quantitative and qualitative. After the data analysis we came to the conclusion that consume of movies taken as commercial type and as not very noble in the environment of cultural production, also impels exercises of creativity and social reflexivity

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Pós-graduação em Letras - FCLAS

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Jazz brings to the surface discussions about globalization and its unfolding. The development of such music style allows a reflection about the processes that influence 20th century culture, thus enabling a closer look into debates that involve cultural industrialization and standardization in such context. Horkheimer‟s and Adorno‟s work deal with this theme, considering culture as something standardized, a result of the process that fits into the industrial production mold. Morin goes further in this discussion, suggesting the emergence of a mass culture as a third culture. Later, Latin-American authors Ortiz and Canclini bring up new tones and approaches to the globalization through culture theme