994 resultados para Cultura de massa Rio de Janeiro (RJ)
Resumo:
A ocorr��ncia de Clostridium difficile foi analisada em amostras de fezes de 175 crian��as com idade variando de 1 a 35 meses. Para o isolamento prim��rio do microrganismo foi empregado o meio de cultura seletivo diferencial "CCFA" (cicloserina-cefoxitina-frutose-agar). Num grupo de 67 crian��as sem dist��rbios gastrintestinais e que n��o estavam sob uso de agentes antimicrobianos a ocorr��ncia do C. difficile foi de 22,4%, enquanto que num outro grupo de 28 crian��as nas mesmas condi����es, por��m, sob tratamento com antimicrobianos a ocorr��ncia do microrganismo foi de 50%. Num terceiro grupo de 58 crian��as com diarr��ia e sob antibi��tico-terapia a ocorr��ncia de C. difficile atingiu 13,8%. Este mesmo percentual foi encontrado num quarto grupo de 22 crian��as com diarr��ia, por��m, sem tratamento com agentes antimicrobianos. De um modo geral, os maiores ��ndices de ocorr��ncia de C. difficile foram encontrados em crian��as com idade variando entre 1 a 12 meses (28,1%). ��ndices inferiores foram verificados entre crian��as com idade superior a 1 ano. Outrossim, os resultados evidenciam que crian��as com dist��rbios gastrintestinais apresentam menor incid��ncia deste microrganismo nas fezes. Por outro lado. n��o houve diferen��a estat��sticamente significativa entre os grupos de crian��as com e sem terapia antimicrobiana.
Resumo:
Este estudo teve como objetivos caracterizar flor��stica e estruturalmente um trecho de Floresta Ombr��fila Densa Submontana urbana e avaliar os fatores que contribu��ram para a regenera����o, a partir do ��ltimo uso do solo para produ����o de banana, h�� 50 anos. Para a amostragem da ��rea foram implantadas 25 parcelas de 100 m��, totalizando 0,25 ha. O crit��rio de inclus��o adotado foi di��metro �� altura do peito (DAP) > 5 cm. Foram amostrados 311 indiv��duos de 92 esp��cies, 67 g��neros e 31 fam��lias. A ��rea basal total foi de 34,18 m��/ha, enquanto a densidade, de 1.244 ind./ha. As esp��cies mais importantes na comunidade, representando 42% do valor de import��ncia (VI) da ��rea, foram: Aiouea saligna Meisn., Tachigali paratyensis (Vell.) H.C. Lima, Ficus insipida Willd., Bathysa gymonocarpa K. Schum, Chrysophyllum flexuosum Mart., Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr., Piper rivinoides Kunth., Hyeronima alchorneoides Allem��o, Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin e Guarea guidonia (L.) Sleumer. O elevado valor do ��ndice de diversidade de Shannon (H'= 4,13 nats/ind.), bem como o de equabilidade (J = 0,91), compara-se aos valores referenciados para florestas conservadas e inventariadas no Sudeste brasileiro. A floresta amostrada encontra-se em processo de regenera����o e representa um est��gio intermedi��rio de sucess��o. O cultivo da banana, ap��s seu abandono, permitiu a entrada de esp��cies com estrat��gias de estabelecimento e propaga����o em condi����es de pouca luminosidade. A presen��a de uma ��rvore remanescente, do g��nero Ficus, est�� relacionada a uma cren��a popular que acabou influenciando a estrutura da vegeta����o. Dessa forma, as esp��cies amostradas neste estudo refletiram o uso do solo passado e a cultura local.
Resumo:
Foram estudados 298 casos de meningites classificadas como virais ocorridos no 2�� semestre de 1978 no munic��pio do Rio de Janeiro (Brasil). A maioria destes casos ocorreu de setembro a dezembro e pertenceu a um surto epid��mico causado pelo v��rus ECHO-9. S��o apresentadas e discutidas as caracter��sticas epidemiol��gicas, cl��nicas e laboratoriais dos casos, bem como foi realizado um estudo caso-controle com parte dos casos do surto.
Resumo:
M��todos anticoncepcionais para longo tempo de uso t��m sido buscados em v��rios lugares. O m��todo Norplant �� um deles, baseado em c��psulas de levonorgestrel introduzidas no bra��o das mulheres, atrav��s da libera����o hormonal di��ria com efeito de dois a cinco anos. Norplant �� produzido sob licen��a do "Population Council" e industrializado por "Leiras Pharmaceuticals", tendo sido usado na Tail��ndia, Egito, Indon��sia, Su��cia, Dinamarca e Brasil. Avaliam-se os resultados deste m��todo, no Munic��pio do Rio de Janeiro (Brasil), onde 175 usu��rias de Norplant foram entrevistadas em suas casas, e as respostas comparadas com dois grupos-controle (usu��rias de p��lulas �� base de levonorgestrel e usu��rias de m��todos n��o-hormonais). Os resultados mostram aumento dos riscos relativos das usu��rias de Norplant para desordens menstruais, hipertens��o, graves dist��rbios de peso e hipertricose, todos estes estatisticamente significantes. Outros achados n��o significantes foram angina pectoris, encefalopatia hipertensiva, acne e duodenite. Alguns sintomas graves como cefal��ia e altera����es de comportamento foram mencionados e desapareceram ap��s a retirada das c��psulas. �� discutida a relev��ncia de todos os efeitos colaterais em mulheres que decidiram interromper o uso do Norplant. Nestes casos, as medidas de acompanhamento s��o necess��rias, uma vez que hemorragia, ganho de peso acentuado e dificuldades na gravidez podem se desenvolver.
Resumo:
OBJETIVO: Existe uma expressiva subnotifica����o de casos de Aids no Munic��pio do Rio de Janeiro, RJ. Nesse sentido, foi realizado estudo com o objetivo de analisar os fatores associados a esse evento. M��TODOS: Com base em dados do Sistema de Informa����es Hospitalares do Sistema ��nico de Sa��de, referentes ao ano de 1996 e ao Munic��pio do Rio de Janeiro, e do Sistema de Informa����es sobre Agravos de Notifica����o, atualizado at�� setembro de 1997, selecionou-se uma amostra aleat��ria de prontu��rios, pela qual os pacientes foram classificados em notificados, n��o notificados e sem evid��ncia para notifica����o. Foi utilizado um modelo multinomial para a an��lise das chances de ocorr��ncia de subnotifica����o versus notifica����o e n��o-notifica����o sem evid��ncia de diagn��stico de Aids versus notifica����o. RESULTADOS: N��o foram encontradas associa����es estatisticamente significativas entre as vari��veis "idade", "estado civil", "escolaridade", "ocupa����o" e "gravidade da doen��a" e subnotifica����o de casos de Aids. A vari��vel "sexo feminino" apresentou forte associa����o com as interna����es por procedimento Aids sem evid��ncias para `fechar caso' dessa doen��a. Foi encontrada associa����o bastante expressiva entre ter sido internado no mesmo hospital mais de uma vez e estar notificado. A presen��a de um setor de vigil��ncia epidemiol��gica no hospital esteve inversamente associada �� subnotifica����o de casos de Aids. CONCLUS��ES: Os resultados mostraram que a associa����o significativa entre vari��veis organizacionais e estruturais e subnotifica����o de casos de AIDS apontam para a necessidade de normatiza����o de processos e fluxos, a fim de melhorar a qualidade do sistema de informa����es em sa��de.
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OBJETIVO: Estudo descritivo da morbidade por acidentes de tr��nsito (atropelamentos, colis��es e outros) em hospitais, tendo como objetivo a caracteriza����o das v��timas, dos diferentes agravos sofridos e do atendimento prestado. M��TODOS: Foram estudados dois hospitais municipais do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Definiram-se como acidentes de tr��nsito os eventos: atropelamentos, colis��es e "outros acidentes de tr��nsito". A coleta de dados referiu-se ao atendimento dos meses de maio (Hospital 1) e junho (Hospital 2) de 1996 e foi realizada por sete equipes que se revezaram em plant��es de 12 horas ao longo de todo per��odo estudado, perfazendo 24 horas/dia de coleta. As causas declaradas pelos pacientes ou, na impossibilidade deste, pelo socorrista ou acompanhante, foram a fonte de classifica����o dos eventos. RESULTADOS: Foram atendidos 320 casos no Hospital 1 e 290 no Hospital 2. Em ambos os hospitais, os homens foram os mais atingidos (69,3%) e a faixa et��ria mais afetada foi a de 20 a 39 anos (60,5% no Hospital 1 e 47,5% no Hospital 2). Dos 610 casos, a maioria foi devido a atropelamentos (49,3%), seguidos pelas colis��es (35,6%) e "outros acidentes" (15,1%). CONCLUS��ES: A an��lise da distribui����o dos casos e do tipo de atendimento demandado corrobora a sugest��o de uma melhor organiza����o das equipes, maior rigor no registro hospitalar e os aspectos que deveriam ser mais enfatizados nas campanhas de preven����o.
Resumo:
De um estudo sobre tend��ncia epidemiol��gica da tuberculose infantil no Munic��pio do Rio de Janeiro, RJ, foram extra��dos dados importantes observados na popula����o estudada. Os resultados mostraram aumento da incid��ncia de tuberculose infantil no munic��pio, com indicadores epidemiol��gicos muito acima da m��dia do Pa��s.
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OBJETIVO: Determinar a preval��ncia e a intensidade de fluorose dent��ria em crian��as com idade entre 7 e 12 anos. M��TODOS: A popula����o de estudo foi constitu��da por 266 crian��as matriculadas em uma escola p��blica do Munic��pio do Rio de Janeiro, RJ. As crian��as tinham idades entre 7 e 12 anos e foram selecionadas pelo m��todo de amostragem aleat��ria simples. Todos os exames foram feitos entre os meses de agosto e dezembro de 1999 por um ��nico examinador treinado e calibrado (Kappa = 0,92). Depois da obten����o do consentimento dos pais, as crian��as tiveram seus incisivos superiores permanentes inspecionados sob luz natural. Os dentes foram previamente limpos e secos com rolos de algod��o. Os crit��rios de Russel foram empregados, no diagn��stico diferencial, entre fluorose dent��ria e opacidades decorrentes de outras causas. O ��ndice de Thylstrup e Fejerskov foi utilizado na determina����o da intensidade de fluorose. RESULTADOS: A preval��ncia de fluorose foi igual a 7,9% (IC 95%, 5,0-11,8). A intensidade variou de 1 a 3, sendo que 77% dos dentes afetados tiveram registros de grau 1. CONCLUS��O: A fluorose dent��ria n��o se constitui em problema de sa��de p��blica para a popula����o estudada.
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Relata-se a freq����ncia de vegetais Bromeliaceae e de outros criadouros com plantas positivos para Aedes aegypti durante dois ciclos operacionais (tratamento focal) consecutivos no Munic��pio do Rio de Janeiro, RJ, cujos per��odos foram de 12 de novembro de 2000 a 9 de mar��o de 2001 e 12 de mar��o de 2001 a 15 de junho de 2001. O trabalho destaca as implica����es epidemiol��gicas oriundas da crescente utiliza����o dessas plantas para fins decorativos.
Resumo:
OBJETIVO: Detectar doen��a ou infec����o tuberculosa em comunicantes de pacientes com tuberculose pulmonar. M��TODOS: Estudo descritivo, transversal, realizado em centro municipal de sa��de da cidade do Rio de Janeiro, RJ, com 184 crian��as e adolescentes, de 0 a 15 anos de idade, comunicantes de tuberculosos, no per��odo de mar��o de 1995 a mar��o de 1997. Os comunicantes foram submetidos �� avalia����o cl��nico-radiol��gica, teste tubercul��nico e baciloscopia de escarro, quando poss��vel. Os doentes foram submetidos �� quimioterapia anti-tuberculose e os infectados �� quimioprofilaxia. Foi pesquisada a viragem tubercul��nica nos comunicantes n��o reatores ao teste tubercul��nico por meio de um segundo teste realizado ap��s oito semanas e, quando presente, a quimioprofilaxia era institu��da. RESULTADOS: A casu��stica foi composta por 98 meninos e 86 meninas, com idades variando entre 0 e 15 anos. Segundo o crit��rio de Gomez, 26,9% das crian��as eram desnutridas. Em rela����o �� fonte de infec����o, 170 (92,4%) foram intradomiciliares, das quais 66,5% eram os pais. A vacina����o BCG foi constatada em 98,4% crian��as e 14,7% haviam sido revacinadas. O teste tubercul��nico foi reator forte em 110/181 crian��as. Consideraram-se infectadas pelo M. tuberculosis 76 (41,3%) crian��as e detectaram-se 25 (13,6%) casos de tuberculose pulmonar, dos quais sete (28%) estavam assintom��ticos. Houve maior adoecimento quando o comunicante convivia com mais de uma fonte de infec����o (p=0,02). CONCLUS��ES: A detec����o de doen��a e de infec����o tuberculosa foi elevada na popula����o estudada. O controle de comunicantes deve ser enfatizado, pois permite o diagn��stico de tuberculose em crian��as ainda assintom��ticas e identifica infectados, os quais podem se beneficiar da quimioprofilaxia.
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Foi estudada a ocorr��ncia de parasitas gastrointestinais em c��es recolhidos e mantidos em instituto p��blico de medicina veterin��ria no Rio de Janeiro, RJ. Amostras de fezes frescas foram coletadas em mar��o de 2004 e analisadas pelos m��todos de flutua����o de Willis e centr��fugo-flutua����o em solu����o de sacarose. De 204 amostras, 45,6% estavam positivas para helmintos gastrointestinais.
Resumo:
OBJETIVO: A qualidade da assist��ncia ao trabalho de parto tem sido reconhecida na preven����o de complica����es obst��tricas que podem levar �� morbi-mortalidade materna, perinatal e neonatal. O objetivo do estudo foi analisar a qualidade da assist��ncia ao trabalho de parto segundo o risco gestacional e tipo de prestador. M��TODOS: Estudo transversal de observa����o da assist��ncia ao trabalho de parto de 574 mulheres, selecionadas por amostra estratificada em 20 maternidades do Sistema ��nico de Sa��de do Rio de Janeiro (RJ), entre 1999 e 2001. A qualidade da assist��ncia foi analisada segundo o risco gestacional e o tipo de prestador. Utilizaram-se procedimentos estat��sticos de an��lise de vari��ncia e de diferen��a de propor����es. RESULTADOS: Do total da amostra, 29,6% das gestantes foram classificadas como de risco. Apesar da hipertens��o ser a causa mais importante de morte materna no Brasil, a press��o arterial n��o foi aferida em 71,6% das gestantes durante a observa����o no pr��-parto. Em m��dia foram feitas cinco aferi����es por parturiente, sendo o menor n��mero nos hospitais conveniados privados (m��dia de 2,9). Quanto �� humaniza����o da assist��ncia, observou-se que apenas 21,4% das parturientes tiveram a presen��a de acompanhante no pr��-parto, 75,7% foram submetidas �� hidrata����o venosa e 24,3% �� amniotomia. O ��nico tipo de cuidado que variou segundo o risco obst��trico foi a freq����ncia da aferi����o da press��o arterial, em que as gestantes de risco foram monitoradas o dobro de vezes em rela����o ��s demais (m��dia de 0,36 x 0,18 aferi����es/h respectivamente, p=0,006). CONCLUS��ES: De modo geral, as gestantes de baixo risco s��o submetidas a interven����es desnecess��rias e as de alto risco n��o recebem cuidado adequado. Como conseq����ncia, os resultados perinatais s��o desfavor��veis e as taxas de cesariana e de mortalidade materna s��o incompat��veis com os investimentos e a tecnologia dispon��vel.
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OBJETIVO: Analisar a associa����o entre exposi����o di��ria �� polui����o do ar e fun����o respirat��ria de escolares. M��TODOS: Estudo de painel com uma amostra aleat��ria de 118 escolares (seis a 15 anos de idade) da rede p��blica do Rio de Janeiro (RJ), residentes at�� 2 km do local do estudo. Dados sobre caracter��sticas das crian��as foram obtidos por question��rio, incluindo o International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Exames di��rios de pico de fluxo foram realizados para medir a fun����o respirat��ria. Dados di��rios dos n��veis de PM10, SO2, O3, NO2 e CO, temperatura e umidade foram fornecidos por um monitor m��vel. As medidas repetidas de fun����o respirat��ria foram associadas aos n��veis dos poluentes por meio de modelo multin��vel ajustado por tend��ncia temporal, temperatura, umidade do ar, exposi����o domiciliar ao fumo, ser asm��tico, altura, sexo, peso e idade das crian��as. RESULTADOS: O pico de fluxo expirat��rio m��dio foi 243,5 l/m (dp=58,9). A menor m��dia do pico de fluxo expirat��rio foi 124 l/m e a maior 450 l/m. Para o aumento de 10 ��g/m�� de PM10 houve uma diminui����o de 0,34 l/min na m��dia do pico de fluxo no terceiro dia. Para o aumento de 10 ��g/m�� de NO2 houve uma diminui����o entre 0,23 l/min a 0,28 l/min na m��dia do pico de fluxo ap��s a exposi����o. Os efeitos do CO e do SO2 no pico de fluxo dos escolares n��o foram estatisticamente significativos. O O3 apresentou um resultado protetor: o aumento de 10 ��g/m�� de O3 estaria associado, um dia depois da exposi����o, a aumento de 0,2 l/min na m��dia da fun����o respirat��ria. CONCLUS��ES: Mesmo dentro de n��veis aceit��veis na maior parte do per��odo, a polui����o atmosf��rica, principalmente o PM10 e o NO2, esteve associada �� diminui����o da fun����o respirat��ria de crian��as residentes no Rio de Janeiro.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a epidemia de dengue em rela����o ao contexto socioecon��mico segundo ��reas geogr��ficas. M��TODOS: Foi realizado estudo ecol��gico no munic��pio do Rio de Janeiro (RJ), em ��reas delimitadas como bairros, a partir de informa����es de casos de dengue notificados em residentes no munic��pio. Foi calculada a taxa de incid��ncia m��dia de dengue entre as semanas epidemiol��gicas: 48�� de 2001 a 20�� de 2002. A ocorr��ncia de dengue foi correlacionada com vari��veis socioecon��micas utilizando-se o coeficiente de correla����o de Pearson. Utilizou-se o ��ndice de Moran global e local para avaliar a autocorrela����o espacial da dengue e das vari��veis correlacionadas significativamente com a doen��a. O modelo de regress��o linear m��ltipla e o modelo espacial condicional auto-regressivo foram usados para analisar a rela����o entre dengue e contexto socioecon��mico. RESULTADOS: Os bairros da zona oeste do munic��pio apresentaram elevadas taxas de incid��ncia m��dia de dengue. Apresentaram correla����o significativa as vari��veis: percentual de domic��lios ligados �� rede sanit��ria geral, domic��lios com lavadora de roupas e densidade populacional por ��rea urbana. O ��ndice de autocorrela����o espacial Moran revelou depend��ncia espacial entre a dengue e vari��veis selecionadas. Os modelos utilizados apontaram o percentual de domic��lios ligados �� rede sanit��ria geral como ��nica vari��vel associada significativamente �� doen��a. Os res��duos de ambos os modelos revelaram autocorrela����o espacial significativa, com ��ndice de Moran positivo (p<0,001) para o de regress��o e negativo (p=0,005) para o espacial condicional auto-regressivo. CONCLUS��ES: Problemas relacionados ao saneamento b��sico contribuem decisivamente para o aumento do risco da doen��a.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a preval��ncia de letalidade e de complica����es decorrentes de angioplastia coronariana em hospitais p��blicos. M��TODOS: Foram analisados dados obtidos no Sistema de Autoriza����o Hospitalar do Sistema ��nico de Sa��de referentes aos 2.913 procedimentos de angioplastia coronariana realizados no munic��pio do Rio de Janeiro, RJ, de 1999 a 2003. Ap��s amostragem aleat��ria simples e pondera����o de dados, foram analisados 529 prontu��rios de pacientes, incluindo todos os ��bitos, submetidos �� angioplastia coronariana em quatro hospitais p��blicos: federal de ensino, estadual de ensino, federal de refer��ncia e estadual de refer��ncia. Os testes de compara����o entre as letalidades segundo caracter��sticas dos pacientes, co-morbidades, complica����es, tipos e indica����es de angioplastia coronariana foram feitas com modelos de regress��o de Poisson. RESULTADOS: A letalidade card��aca geral foi de 1,6%, variando de 0,9% a 6,8%. De acordo com grupo et��rio, a letalidade foi: 0,2% em pacientes com idade inferior a 50 anos; 1,6% entre 50 e 69; e 2,7% acima de 69 anos. A letalidade na angioplastia coronariana prim��ria e de resgate foram elevadas, 17,4% e 13,1%, respectivamente; nas angioplastias eletivas foi de 0,8%. As principais complica����es foram dissec����o (5% dos pacientes, letalidade card��aca = 11,5%) e oclus��o do vaso (2,6%; letalidade card��aca = 21,8%). Sangramento ocorreu em 5,9% dos pacientes (letalidade = 5,6%) e em 3,0% houve necessidade de transfus��o (letalidade = 12,0%). Infarto agudo aconteceu em 1,1% com letalidade de 38% e o acidente vascular encef��lico indicou uma letalidade de 17,5%. CONCLUS��ES: A letalidade foi elevada para as angioplastias prim��rias e de resgate nos quatro hospitais p��blicos estudados no per��odo de 1999-2003. As angioplastias coronarianas eletivas apresentaram letalidade e complica����es acima do esperado.