994 resultados para Cultura árabe


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Ao trazer registros de como a cultura árabe ou o imigrante árabe foi representado pela literatura brasileira desde os escritos coloniais, pretendemos refletir sobre a ficção brasileira contemporânea, que, diferentemente dos períodos anteriores, lança um olhar profundo sobre a imigração árabe para o Brasil, o que possibilita uma releitura do processo de inserção do imigrante na sociedade brasileira, principalmente para os descendentes de primeira e segunda geração. O corpus escolhido é composto por duas narrativas: o romance Dois irmãos (2000), de Milton Assi Hatoum, escritor manaura, nascido em 1950, filho de imigrantes árabes sírio-libaneses; e a narrativa O enigma de Qaf (2004), de Alberto Mussa, carioca, nascido em 1961, neto de imigrantes árabes. Nossa pesquisa busca demonstrar que as obras ficcionais de escritores descendentes de imigrantes permitem uma reflexão densa sobre os conflitos da condição migrante, porém numa perspectiva diferente da visão estereotipada ou mesmo de uma tematização preconceituosa. Entendemos ser a literatura um espaço privilegiado para trazer à tona outras visões sobre a cultura árabe, deixando de lado, consequentemente, a única história já delineada pelo colonizador europeu, aquela contida nos livros didáticos, divulgada nos grandes meios de comunicação de massa e na história universal, segundo a qual os árabes são terroristas, fundamentalistas, desumanos, opressores da mulher, o turco da prestação, o vendedor ambulante. Trata-se, assim, de adotar um viés pós-colonial, segundo os estudos de Eloína Patri dos Santos (2005), na medida em que, sob tal viés, o colonizado pode relatar a sua experiência, de acordo com a sua própria versão, com a sua voz. A análise é elaborada por meio de três eixos: o ethos identitário, o pathos do exílio e o logos da memória. Com a abordagem desses eixos, buscamos enfatizar a construção, nos dois romances, de um espaço de enriquecimento cultural por meio de personagens despidos de exageros folclóricos, de uma ambientação sem exotismos, da tematização de ritos árabes sem estereótipos, e, principalmente, do maior legado da cultura árabe para a humanidade: a língua árabe. Buscamos, dessa forma, contribuir para uma maior compreensão da ficção brasileira contemporânea, além de colaborar com as pesquisas que tratam das representações e figurações do árabe produzidas no Brasil

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Título anterior: Boletín de la Comisión Española de la UNESCO

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Orientalismos: exilio, alteridad y cultura árabe en la obra de Paul Bowles propone un recorrido por la obra del escritor norteamericano centrándose en sus trabajos realizados durante sus viajes por el norte de África y sus casi cincuenta años como expatriado en Marruecos, incluyendo las novelas El cielo protector (1949) y La casa de la araña (1955), distintos ensayos de viajes, varios poemas, numerosos relatos breves, diferentes traducciones de autores marroquíes y Points in Time (1992), una historia lírica de Marruecos. El objetivo de la tesis es revisar el papel de Paul Bowles dentro de la tradición literaria Orientalista en el Magreb y determinar en qué sentido es continuador de esta tradición o bien rupturista, ofreciendo una alternativa a la tradicional lectura poscolonialista de su obra a la luz del nuevo marco teórico del cosmopolitismo. La tesis aborda una lectura triple de la obra de Paul Bowles (1910-1999) que, en mi opinión, se corresponde con tres fases literarias que el autor desarrollará en Marruecos y que, a su vez, responden a tres sensibilidades distintas que irán evolucionando con el paso de los años. La primera es una lectura orientalista de sus ensayos de viajes estableciendo una comparativa con la tradición literaria anglo-americana en el Magreb desde finales del siglo XVIII hasta bien entrado el siglo XX. A continuación, rastrearemos elementos de esta tradición hasta su novela El cielo protector. La segunda sección propone una lectura desde el punto de vista de la antropología, que se corresponde con una etapa de mayor interés por la cultura popular y las heterodoxas tradiciones y creencias marroquíes...

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Documento de apoyo de Educación para la Paz que trata de acercarnos a la realidad del pueblo árabe eliminando estereotipos negativos. Se promueve el respeto a la cultura árabe sin olvidar lo que esta civilización ha aportado al mundo occidental. Se estudia especialmente el islam, como religión e ideología, la democracia en relación con el islam y la situación de la mujer islámica.

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Resumen tomado de la página web de la publicación

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Mientras que en Europa la Universidad se desarrolló rápidamente a partir de la Edad Media constituyéndose como núcleo esencial de la civilización, las universidades árabes no lo harían hasta la mitad del s. XIX, motivadas por la influencia del trabajo de los misioneros europeos en zonas árabes. La amenaza de ver desaparecer la propia cultura árabe y la invasión de la cultura europea, hizo resurgir la afirmación de la conciencia nacional árabe que se extendió a la enseñanza hasta llegar a la superior. Con esta introducción se explica brevemente el último siglo de propagación de las universidades en territorio árabe, realizando un repaso por las más importantes: Egipto, Damasco y Bagdag.

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Marco Lucchesi, em Os olhos do deserto (2000), empreende uma dupla viagem: a primeira é física, pelas altitudes do deserto oriental; a outra é interior, marcada pela sensibilidade e pelo dizer poético. A diversidade de paisagens confrontadas demandou variadas travessias teóricas. De Gaston Bachelard a Néstor Canclini, passando por Georges Bataille, Stuart Hall e Philippe Lejeune, a análise se desenvolveu de forma dialógica, articulando como campos investigativos principais: o diário de viagem, a experiência do viajante pelo deserto e o imaginário oriental que neles se projeta. Tais aproximações levam a Edgar Morin e às margens do pensamento complexo, que admite junções imprevistas pelas epistemologias tradicionais e privilegia a metáfora como referente para o inconceituável e o inefável. Os caminhos errantes e ascéticos da peregrinação relatada nesta narrativa de viagem pelas areias orientais delimitam, pois, o recorte do presente trabalho, trazendo à discussão, em um primeiro momento, a escrita diarística, a errância pelo deserto e a dimensão filosófica da caminhada. A segunda parte do trabalho focaliza a ascese realizada pelo viajante, através das tradições literária (das lailas) e iconográfica (de iluminuras e caligrafias) com que a narrativa se intertextualiza e de que resulta uma poética do narrador-caminhante, etapa de culminância da viagem, do diário e dos efeitos da leitura (ascese estética). A aqui designada, poética do não, última questão teórica da pesquisa, reflete uma epistemologia que entende o conhecimento a partir de uma perspectiva negativa. Essa negatividade interessa como possibilidade de abertura para o que ainda é desconhecido. Na verdade, ela se envia ao desconhecido através da negação do conhecido, como que apontando para além do contorno do que está encoberto. O narrador, em sua errância pelo deserto, vislumbra uma satisfação ascética pela imersão interior, capaz de reciclar os tradicionais cadernos de viagem que atravessam a literatura planetária, além de projetar singular aparição epistêmica e redimensionar a própria experiência da caminhada

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Dissertação mest., Cultura Àrabe, Universidade do Algarve, 2006

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Dissertação de mest., Cultura Árabe e Islâmica e o Mediterrâneo, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2007

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A investigação desenvolvida neste estudo pretende conduzir a uma reflexão sobre a relação que se estabelece entre a geometria e o pensamento abstracto de mulheres berberes, maioritariamente analfabetas e que, até há bem pouco tempo (talvez ainda em algumas regiões rurais, mais isoladas, de Marrocos), viviam segregadas. Falamos, sim, desses berberes que chegaram e se instalaram nas montanhas de Marrocos, muito antes da chegada dos árabes e que, ainda hoje continuam a fazer história, deixando que o seu quotidiano, o seu modo de vida seja ditado pelo enquadramento numa paisagem magnífica, que dá azo a um tempo mais lento, mais contemplativo, mais devoto. Reflectir-se-á sobre a originalidade dos tapetes berberes, cujo produto final não está delineado, à partida, mas que tem a ver com uma concepção interior da obra, que promove a liberdade de criação destas mulheres. Procurar-se-á compreender o tapete como uma forma de arte doméstica, conceptual, que emerge de um pensamento que, sendo geométrico (universal), se torna abstracto ou só compreensível por um grupo restrito de iniciados.1 O tapete tornou-se o segredo destas mulheres. E só o é, porque nós (todos, à excepção das mulheres berberes) não o conseguimos entender. Falamos de um “código” que só é perceptível quando é conhecida a matriz do pensamento. Pode até conhecer-se a técnica e a estética dos tapetes, identificar-se as diferentes tipologias e os materiais utilizados, mas tornar-se-á impossível criá-los, como estas mulheres o fazem, sem planos pré-estabelecidos. É essa maneira de produzir, quase inata para estas mulheres, que está fora do nosso alcance lógico.

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Se presenta memoria final de proyecto educativo que propone a través de un repertorio de actividades fomentar el conocimiento y la integración de la cultura árabe en el centro. Se realiza en el CEIP Prácticas N-1 de Málaga. Los objetivos son: favorecer, desde el conocimiento, el respeto mutuo entre culturas; potenciar un clima social de convivencia, respeto y tolerancia en el centro; promover procesos de intercambio, interacción y cooperación entre culturas; potenciar el conocimiento de la lengua árabe entre el alumnado.

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Guía dirigida a quienes visitan el Museo Arqueológico de Murcia. Metodológicamente, el recorrido por las distintas salas del Museo se plantea como la búsqueda de pistas para resolver actividades incluidas en el cuaderno. Las salas son representativas de la civilización ibérica, las costumbres romanas, la cultura árabe, etc. También aparece un apartado dedicado a las excavaciones y métodos de análisis de los hallazgos arqueológicos. Incluye selección de vocabulario relacionado con los objetos de cerámica y restos arqueológicos visitados.