157 resultados para Cryptophyceae
Resumo:
Usando como base de informações a monografia sobre o grupo publicada pelo projeto Flora Ficológica do Estado de São Paulo (Programa BIOTA), o acervo depositado no Herbário Científico do Estado de São Paulo Maria Eneyda P. Kauffmann Fidalgo (SP), a Lista de Espécies da Flora do Brasil e artigos científicos, dissertações e teses (com descrições e ilustrações) temos: nove gêneros e 39 espécies de criptoficeas, sendo 16 espécies exclusivas para o Estado de São Paulo, todas registradas em ambientes de água doce. A carência de especialistas no Estado de São Paulo e no Brasil, além de problemas de estratégia amostral, necessidade de uso da microscopia eletrônica e ausência de estudos de biologia molecular, são fatores que devem ter subestimado o conhecimento taxonômico de Cryptophyceae no Estado.
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Usando como base de informações a monografia sobre o grupo publicada pelo projeto Flora Ficológica do Estado de São Paulo (Programa BIOTA), o acervo depositado no Herbário Científico do Estado de São Paulo Maria Eneyda P. Kauffmann Fidalgo (SP), a Lista de Espécies da Flora do Brasil e artigos científicos, dissertações e teses (com descrições e ilustrações) temos: nove gêneros e 39 espécies de criptoficeas, sendo 16 espécies exclusivas para o Estado de São Paulo, todas registradas em ambientes de água doce. A carência de especialistas no Estado de São Paulo e no Brasil, além de problemas de estratégia amostral, necessidade de uso da microscopia eletrônica e ausência de estudos de biologia molecular, são fatores que devem ter subestimado o conhecimento taxonômico de Cryptophyceae no Estado.
Resumo:
We investigated convection caused by surface cooling and mixing attributable to wind shear stress and their roles as agents for the transport of phytoplankton cells in the water column by carrying out two daily surveys during the stratified period of the Sau reservoir. Green algae, diatoms, and cryptophyceae were the dominant phytoplankton communities during the surveys carried out in the middle (July) and end (September) of the stratified period. We show that a system with a linear stratification and that is subject to weak surface forcing, with weak winds , < 4 m S (-1) and low energy dissipation rate values of the order of 1028 m2 s23 or lower, enables the formation of thin phytoplankton layers. These layers quickly disappear when water parcels mix because there is a medium external forcing (convection) induced by the night surface cooling, which is characterized by energy dissipation rates on the order of , 5x10(-8)m2s(-3). During both surveys the wind generated internal waves during the entire diurnal cycle. During the day, and because of the weak winds, phytoplankton layers rise in the water column up to a depth determined by both solar heating and internal waves. In contrast, during the night phytoplankton mixes down to a depth determined by both convection and internal waves. These internal waves, together with the wind-driven current generated at the surface, seem to be the agents responsible for the horizontal transport of phytoplankton across the reservoir.
Resumo:
Este trabalho foi realizado na UHE Americana, pertencente à Companhia Paulista de Força e Luz, e faz parte de um projeto de pesquisa e desenvolvimento realizado em conjunto com a Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP, de Botucatu. As amostragens de água foram realizadas nos meses de fevereiro, abril, junho e outubro de 2004. As características analisadas foram: temperatura da água, pH, oxigênio dissolvido, condutividade, nitrogênio total, nitrito, nitrato, amônia, fósforo total, fosfato, fosfato inorgânico, juntamente com análise qualitativa e quantitativa da comunidade fitoplanctônica e a toxicidade. O reservatório apresentou valores elevados de fósforo total, variando de 18 a 509 µg L-1; fosfato, de 4 a 463 µg L-1; nitrogênio total, de 0,99 a 17,25 mg L-1; e nitrato, de 0,26 a 15,29 mg L-1. Para a comunidade fitoplanctônica foram encontrados 103 táxons em todo o período amostrado; a maior riqueza foi encontrada no ponto P06, e a maior pobreza de táxons, nos pontos localizadas no corpo central do reservatório (P02, P03, P04 e P05). A maior concentração de cianofícea ocorreu em abril de 2004: 5.375.175 ind. L-1. As espécies que apresentaram as maiores densidades foram Microcystis aeruginosa, Anabaena spiroides, Microcystis sp. e Pseudoanabaena mucicola; a maior densidade foi apresentada por Anabaena spiroides, com 4.178.084 ind. L-1. Nos meses de junho e outubro a classe Cryptophyceae teve uma grande contribuição para a densidade total. Apesar da grande densidade de cianobactérias, os valores de toxicidade ficaram abaixo do limite permitido pela Portaria nº 1.469.
Resumo:
O estudo visou analisar a estrutura e dinâmica do fitoplâncton e ficoperifíton durante um ciclo hidrológico no gradiente litorâneo-limnético na Lagoa do Diogo, uma lagoa marginal da planície de inundação do Rio Mogi-Guaçu (Estado de São Paulo). Foram realizadas quatro coletas durante o ciclo hidrológico (enchente, cheia, vazante e seca) em três locais (água aberta, interface limnético-litorânea e dentro do banco de macrófitas aquáticas) para o fitoplâncton e na região litoral para o perifíton associado a Eichhornia azurea Kunth. Biomassa (clorofila-a) e densidade das classes de algas foram analisadas para ambas comunidades. Análise de componentes principais separou as duas maiores fases hidrológicas: chuvosa e seca. A primeira foi associada às maiores temperaturas, nível de água, menores valores de nitrato e às maiores densidades de Euglenophyceae, Cryptophyceae e Chrysophyceae e aos maiores teores de clorofila-a. O maior regime de perturbações nas épocas de enchente e cheia favoreceu grupos oportunistas, representados pelos fitoflagelados. Houve, ainda, a separação do fitoplâncton da região litoral nas épocas de cheia, vazante e seca, indicando a influência do gradiente espacial do sistema. A comunidade perifítica apresentou tendência distinta da fitoplanctônica, com maiores valores de biomassa e densidades durante os períodos de vazante e seca. O regime hidrológico foi considerado a principal função de força sobre a estrutura do fitoplâncton e perifíton, bem como sobre a interação e o intercâmbio de algas entre essas comunidades na lagoa marginal.
Resumo:
Durante um período de desconexão (de outubro de 1999 a dezembro de 2000) entre lagoas laterais e o Rio Paranapanema, a estrutura da comunidade fitoplanctônica e suas alterações foram examinadas em amostras coletadas trimestralmente nas zonas litoral e pelágica. Um total de 183 táxons de algas foi encontrado, sendo a comunidade predominante constituída por Chlorophyceae e Bacillariophyceae no Rio Paranapanema e em um ambiente lacustre permanentemente isolado, e por Bacillariophyceae e Chlorophyceae em duas outras lagoas. Ao longo do ano, diminuição na riqueza de espécies foi encontrada somente no ambiente lêntico com maior perda de conectividade. Cryptophyceae foi abundante (densidades maior que a densidade média do fitoplâncton) nas três lagoas, zonas e épocas do ano, exceto na zona litoral da lagoa com maior perda de conectividade em novembro de 1999. No Rio Paranapanema, Cryptophyceae predominou em mês chuvoso (fevereiro), sendo os índices de diversidade mais elevados nos demais períodos. A seca severa acarretou redução significativa do volume e área de superfície das lagoas, uma delas, a lagoa isolada, sendo extinta no último período de amostragem. Somente, nesta última, um efeito de concentração na abundância do fitoplâncton foi evidente. O predomínio em densidade de Cryptomonas brasiliensis Castro, C. Bic. & D. Bic., Chroomonas spp. e Chlamydomonas spp. nas três lagoas foi atribuído às condições adversas para o desenvolvimento das demais algas. A baixa profundidade, a grande quantidade de sedimentos suspensos na água após episódios de ventos fortes e, em conseqüência, a extinção acentuada da luz, foram fatores limitantes para as algas não adaptadas a essas condições, a despeito das concentrações favoráveis de nutrientes. No Rio Paranapanema, as alterações temporais na estrutura da comunidade fitoplanctônica parecem estar associadas a flutuações de velocidade e fluxo de água bem como ao nível hidrológico.
Resumo:
Constituiu o objetivo deste estudo a taxonomia das algas perifíticas (exceto Bacillariophyceae) dominantes em três substratos naturais, Eichhornia azurea Kunth, Nymphaea amazonum Mart. & Zucc. e Oxycaryum cubense (Poepp. & Kunth) Lye, em um ambiente semilótico (Ressaco do Pau Véio), na planície de inundação do Alto Rio Paraná. Considerou-se apenas os táxons com freqüência de ocorrência acima de 75% das amostras, excetuando-se as diatomáceas. Trinta e um táxons foram descritos, ilustrados e medidos, distribuídos nas classes: Chlorophyceae (3), Cryptophyceae (1), Cyanobacteria (14 taxa), Zygnemaphyceae (7), Euglenophyceae (2) e Xanthophyceae (4). Vinte e três espécies consistiram em primeiros registros taxonômicos para a planície do Alto Rio Paraná: Chamaesiphon investiens Skuja, Geitleribactron subaequale (Geitler) Komárek, Chroococcus limneticus Lemmerm., C. minimus (Keissler) Lemmerm., C. minor (Kütz.) Nägeli, Aphanothece microscopica Nägeli, Phormidium molle (Kütz.) Gomont, Leptolyngbya angustissima (West & G.S. West) Anagn. & Komárek, L. foveolarum (Rabenhorst ex Gomont) Anagn. & Komárek e Pseudanabaena frigida (Fritsch) Anagn. (Cyanobacteria); Characium ensiforme Hermann, C. ornithocephalum A. Braun e Desmodesmus brasiliensis (Bohlin) E. Hegewald (Chlorophyceae); Cosmarium abbreviatum Racib., C. bireme Nordst., C. pseudopyramidatum Lundell, C. subadoxum Grönblad, C. trilobulatum Reinsch, Gonatozygon pilosum Wolle and Staurastrum forficulatum Lundell (Zygnemaphyceae); Trachelomonas hispida (Perty) Stein emend. Deflandre (Euglenophyceae); Cryptomonas tenuis Pascher (Cryptophyceae) e Characiopsis sphagnicola Pascher (Xanthophyceae).
Resumo:
Sedimentary biomarker pigments around Cochin estuary situated in the southwest coast of India were determined by HPLC. Fucoxanthin, an indicator of diatom was observed to be the most abundant carotenoid pigment in the estuary. Dinoflagellate derived carotenoid pigment peridinin was confined in the southern part of estuary and zeaxanthin pigment indicative of cyanobacteria were more found in sites influenced by anthropogenic activities. One compound having close similarity to fucoxanthin was also detected. Alloxanthin (cryptophyceae), chl b (green algae), canthaxanthin, neoxanthin, lutein and peridinin isomer were also detected by spectra and corresponding algal class were identified. The highest concentration of chl a (11.01 mg g 1) found near to the anthropogenic affected area while the lowest chl a (0.65 mg g 1) was recorded in industrial area. Degradation products of chl a, such as pheophorbide and pheophytin were observed and principal mode of mechanism of degradation were derived. Higher pheopigments content than chl a, reflects a density trapping of dead cells and early degradation of phytopigments from grazing activities
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo fornecer subsídios para uma futura classificação das lagoas costeiras do Sub-sistema Tramandaí, localizado na região norte do Complexo Lagunar Costeiro do Rio Grande do Sul, baseando-se na composição da comunidade fitoplanctônica em seis lagoas que fazem parte deste sistema: Lagoa Marcelino, Peixoto, Pinguela, Palmital, Malvas e do Passo. Considerar-se-ão os atributos da comunidade (densidade e diversidade) e suas relações com as variáveis abióticas. As amostragens foram trimestrais no período de maio/97 a janeiro/98, ao longo de um gradiente de diluição e autodepuração dos dejetos urbanos que a cidade de Osório despeja nas águas da Lagoa Marcelino. As análises qualitativa e quantitativa do fitoplâncton foram realizadas em microscopia binocular; para a quantificação utilizou-se a câmara de contagem Sedwick-Rafter. Na análise quali-quantitativa foram identificados 205 táxons em níveis genérico, específico e infra-específico. A comunidade fitoplanctônica apresentou-se de maneira distinta nas lagoas, com Chlorophyceae predominando nos períodos mais quentes na Lagoa Marcelino. No período de temperaturas mais baixas na Lagoa Marcelino predominou Cryptophyceae, nas lagoas Peixoto e Pinguela Cyanophyceae dominou, nas outras lagoas Cyanophyceae predominou no outono e nas outras estações do ano predominou Bacillariophyceae.
Resumo:
Este estudo teve como objetivos descrever e comparar a estrutura da comunidade fitoplanctônica, determinada pelos atributos densidade, composição, riqueza, diversidade específica e uniformidade, na foz dos rios Gravataí, Sinos, Caí e Jacuí e verificar sua relação com variáveis físicas, químicas, bacteriológicas e hidrológicas, em um ciclo anual. A investigação baseou-se em seis amostragens sazonais, na subsuperfície da água, no período de dezembro de 2000 a dezembro de 2001. A comunidade fitoplanctônica, na foz dos quatro rios, esteve composta por 471 táxons, 135 gêneros e nove classes taxonômicas. A classe Chlorophyceae foi a mais representativa em todos os rios, sendo substituída pela Bacillariophyceae no inverno, nos rios Gravataí e Jacuí e, no outono, no rio dos Sinos. As Bacillariophyceae cederam lugar para as Euglenophyceae, no rio dos Sinos, na primavera e, juntamen te com as Cryptophyceae, no rio Caí, no verão. A alta riqueza e alta diversidade estão, provavelmente, associadas à ocorrência de reservatórios e banhados no curso superior destes rios, bem como da presença de áreas úmidas na planície de inundação, no curso inferior. Estes ambientes férteis são importantes fontes de organismos para a comunidade fitoplanctônica na foz dos rios do delta do Jacuí. A temperatura da água e o nível fluviométrico foram os principais fatores determinantes da variação da densidade e riqueza do fitoplâncton e, demonstraram um comportamento sazonal semelhante nos rios. Em geral, o incremento da densidade fitoplanctônica esteve relacionado ao período de águas baixas, com temperaturas mais elevadas da água A riqueza específica apresentou algumas variações significativas entre os rios, estando provavelmente, associada às diferenças químicas entre eles. Os resultados demonstraram a ocorrência de um gradiente decrescente de eutrofização dos rios, na seguinte seqüência: rio Gravataí, rio dos Sinos, rio Caí e rio Jacuí. Apesar das diferentes condições de trofia entre a foz dos rios do delta do Jacuí, a comunidade fitoplanctônica apresentou alta riqueza e diversidade específica e esteve composta em grande parte por organismos resistentes e/ou adaptados às condições ambientais destes rios.
Resumo:
Este trabalho foi realizado na UHE Americana, pertencente à Companhia Paulista de Força e Luz, e faz parte de um projeto de pesquisa e desenvolvimento realizado em conjunto com a Faculdade de Ciências Agronômicas - UNESP, de Botucatu. As amostragens de água foram realizadas nos meses de fevereiro, abril, junho e outubro de 2004. As características analisadas foram: temperatura da água, pH, oxigênio dissolvido, condutividade, nitrogênio total, nitrito, nitrato, amônia, fósforo total, fosfato, fosfato inorgânico, juntamente com análise qualitativa e quantitativa da comunidade fitoplanctônica e a toxicidade. O reservatório apresentou valores elevados de fósforo total, variando de 18 a 509 µg L-1; fosfato, de 4 a 463 µg L-1; nitrogênio total, de 0,99 a 17,25 mg L-1; e nitrato, de 0,26 a 15,29 mg L-1. Para a comunidade fitoplanctônica foram encontrados 103 táxons em todo o período amostrado; a maior riqueza foi encontrada no ponto P06, e a maior pobreza de táxons, nos pontos localizadas no corpo central do reservatório (P02, P03, P04 e P05). A maior concentração de cianofícea ocorreu em abril de 2004: 5.375.175 ind. L-1. As espécies que apresentaram as maiores densidades foram Microcystis aeruginosa, Anabaena spiroides, Microcystis sp. e Pseudoanabaena mucicola; a maior densidade foi apresentada por Anabaena spiroides, com 4.178.084 ind. L-1. Nos meses de junho e outubro a classe Cryptophyceae teve uma grande contribuição para a densidade total. Apesar da grande densidade de cianobactérias, os valores de toxicidade ficaram abaixo do limite permitido pela Portaria nº 1.469.
Phytoplankton structure in two contrasting cascade reservoirs (Paranapanema River, Southeast Brazil)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
OBJETIVO: Nosso objetivo foi investigar se o uso do solo do ambiente terrestre adjacente influencia a estrutura das assembleias fitoplanctônicas (composição, riqueza, diversidade e abundância) e biomassa (clorofila-a) em um riacho de Cerrado durante diferentes períodos do ano. MÉTODOS: Os trabalhos de campo foram realizados trimestralmente durante dois anos. RESULTADOS: As variáveis físico-químicas que melhor indicaram as diferenças nas condições da água foram condutividade, oxigênio dissolvido e transparência. Também houve um notável aumento na concentração de nitrogênio, fósforo e material em suspensão na água durante o verão devido aos efeitos da pluviosidade. As assembleias fitoplanctônicas foram compostas por 64 espécies. Cryptophyceae foi o grupo mais abundante, seguido por Bacillariophyceae. Para ambos os anos, a riqueza e a diversidade foram maiores durante a primavera e no outono, enquanto que a abundância do fitoplâncton e a concentração de clorofila-a foram mais elevados durante o outono e verão. A análise de agrupamento e a analise de correspondência canônica mostraram que a sazonalidade e o uso do solo são fatores importantes na estruturação das assembleias ao longo do ano. As alterações nas assembleias fitoplanctônicas ocorreram provavelmente em função da variação na intensidade e freqüência da mistura da água e da entrada de nutrientes oriundo do sistema terrestre adjacente para o aquático. CONCLUSÃO: A estrutura das assembleias fitoplanctônicas mostrou ser altamente influenciada pelo uso do solo, corroborando com a hipótese inicial do trabalho.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)