986 resultados para Cryptococcus neoformans var. gattii


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The authors report a male patient, a seller with no detected immunosuppression, with an extensive ulcerated skin lesion localized on the left forearm, caused by Cryptococcus neoformans var. gattii serotype B. Oral treatment with fluconazole was successful. A review of the literature showed the rarity of this localization in HIV-negative patients. In contrast, skin lesions frequently occurs in HIV-positive patients, with Cryptococcus neoformans var. neoformans serotype A predominating as the etiological agent. In this paper, the pathogenicity of C. neoformans to skin lesions in patients immunocompromised or not, is discussed, showing the efficacy of fluconazole for the treatment of these processes.

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Cranial CT scans of eleven immunocompetent children with central nervous system (CNS) infection due to Cryptococcus neoformans var. gattii were retrospectively reviewed. These children had an average age of 8.8 years and positive culture for C. n. var. gattii in cerebrospinal fluid. The most common signs and symptoms were headache, fever, nuchal rigidity, nausea and vomiting. No normal cranial CT was detected in any patient. Hypodense nodules were observed in all patients . The remaining scan abnormalities were as follows: nine had diffuse atrophy, six had hydrocephalus, and five had hydrocephalus coexistent with diffuse atrophy.

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Este estudo mostra o espectro de lesões cerebrais, através de tomografia computadorizada, na neurocriptococose da infância, por Cryptococcus neoformans var. gattii, no Estado do Pará. Analisamos os achados tomográficos de onze crianças (menores de 13 anos de idade), com infecção comprovada do sistema nervoso central por Cryptococcus neoformans var. gattii, internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém PA, entre janeiro de 1992 a dezembro de 2000. A neurocriptococose foi definida pela identificação de leveduras encapsuladas ao exame microscópico, isolamento de Cryptococcus neoformans do líquor e identificação positiva da variedade gattii, através do meio composto de canavanina, glicina e azul-de-bromotimol com, pelo menos, o estudo tomográfico no momento do diagnóstico. A idade das crianças estudadas variou entre 6 a 12 anos, com média de 8,8 anos. Cincos eram meninos e seis meninas. Os principais achados clínicos foram cefaléia, febre e rigidez de nuca (n=11), náuseas e vômitos (n=10). O tempo médio entre o início dos sintomas e o diagnóstico foi de 4,2 semanas (variando de 2 a 8 semanas). Todas as tomografias de crânio foram anormais. Em todos os pacientes foram observados nódulos hipodensos. As demais anormalidades tomográficas observadas foram: 6 pacientes com hidrocefalia, 9 com atrofia difusa e 5 com associação de hidrocefalia e atrofia difusa. Descreve-se, pela primeira vez, achados tomográficos em série de casos de neurocriptococose por Cryptococcus neoformans var. gattii em crianças imunocompetentes. Este estudo mostra que esta infecção desenvolve múltiplos nódulos hipodensos, especialmente na região dos gânglios da base e na substância branca cerebral. As lesões, aparentemente progridem para importante atrofia da substância branca, com dilatação ventricular e proeminência de sulcos cerebrais, provavelmente, conseqüência de hidrocefalia compensatória. Em geral, estes pacientes apresentaram alterações leves do córtex cerebral.

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Iron, copper, and zinc are essential for all living organisms. Moreover, the homeostasis of these metals is vital to microorganisms during pathogenic interactions with a host. Most pathogens have developed specific mechanisms for the uptake of micronutrients from their hosts in order to counteract the low availability of essential ions in infected tissues. We report here an analysis of genes potentially involved in iron, copper, and zinc uptake and homeostasis in the fungal pathogens Paracoccidioides brasiliensis, Cryptococcus neoformans var. grubii, and Cryptococcus gattii. Although prior studies have identified certain aspects of metal regulation in Cryptococcus species, little is known regarding the regulation of these elements in P. brasiliensis. We also present amino acid sequences analyses of deduced proteins in order to examine possible conserved domains. The genomic data reveals, for the first time, genes associated to iron, copper, and zinc assimilation and homeostasis in P. brasiliensis. Furthermore, analyses of the three fungal species identified homologs to genes associated with high-affinity uptake systems, vacuolar and mitochondrial iron storage, copper uptake and reduction, and zinc assimilation. However, homologs to genes involved in siderophore production were only found in P. brasiliensis. Interestingly, in silico analysis of the genomes of P. brasiliensis Pb01, Pb03, and Pb18 revealed significant differences in the presence and/or number of genes involved in metal homeostasis, such as in genes related to iron reduction and oxidation. The broad analyses of the genomes of P. brasiliensis, C. neoformans var. grubii, and C. gattii for genes involved in metal homeostasis provide important groundwork for numerous interesting future areas of investigation that are required in order to validate and explore the function of the identified genes and gene pathways.

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Na tentativa de identificar a possível fonte de infecção, inquiriu-se, na história epidemiológica de 42 pacientes portadores de criptococose, o contato com pombos. Informações compatíveis com nicho ecológico do Cryptococcus neoformans foram positivas em 16. Foram colhidas 59 amostras de solo contendo fezes de pombos, penas e material orgânico. O C. neoformans foi detectado em 4. Uma das amostras era originada da capital e três do interior do estado. O sorotipo A do C. neoformans isolado de um liquor coincidiu com o sorotipo da amostra isolada do centro de Porto Alegre, local apontado pelo paciente como possível fonte de infecção, caracterizando caso de Cryptococcus neoformans var. neoformans.

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O presente trabalho, além da revisão da literatura sobre quimiotipagem do C. neoformans, com novos dados sobre a epidemiologia da criptococose, teve por finalidade principal a caracterização das duas variedades desta levedura em pacientes com neurocriptococose, HIV + e HIV -. As variedades neoformans e gattii estão hoje bem definidas bioquimicamente, com o emprego do meio C.G.B., proposto por KWON-CHUNG et al. (1982) 24. O isolamento do C. neoformans var. gattii das flores e folhas do Eucalyptus camaldulensis e do Eucalyptus tereticornis, na Austrália, através dos trabalhos de ELLIS & PFEIFFER (1990)16 e PFEIFFER & ELLIS (1992)41, possibilitou investigações epidemiológicas das mais interessantes sobre este microrganismo, levedura capsulada a qual SANFELICE50, 51, na Itália, em 1894 e 1895 despertou a atenção do meio médico. BUSSE8, em 1894, descrevia o primeiro caso de criptococose humana sob a forma de lesão óssea, simulando sarcoma. As pesquisas nacionais sobre o assunto em foco foram destacadas, seguindo-se a experiência dos Autores com o meio de C.G.B. (L - canavanina, glicina e azul de bromotimol). Foi possível, através deste meio o estudo de 50 amostras de líquor, sendo 39 procedentes de aidéticos (78%) e 11 de não aidéticos (22%). De pacientes HIV+, 37 (74%) foram identificados como C. neoformans var. neoformans e 2 (4%) como C. neoformans var. gattii. Dos HIV- 8 ( 16%) foram classificados como C. neoformans var. neoformans e 3 (6%) como C. neoformans var. gattii. Através deste trabalho, evidencia-se a importância da neurocriptococose, principalmente entre os aidéticos, demonstrando-se mais uma vez o interesse do meio CGB na quimiotipagem do C. neoformans em suas duas variedades, ganhando em importância a demonstração de que duas espécies de eucalipto podem funcionar como "árvores-hospedeiras" para o Cryptococcus neoformans var. gattii.

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Some clear dissimilarities occur among the varieties of Cryptococcus neoformans but there are few studies about the differences among individual yeast antioxidant enzymes. The total superoxide dismutase (SOD) activities and the copper, zinc-depend SOD (Cu,ZnSOD) and manganese-dependent SOD (MnSOD) isoenzymes of five reference C. neoformans strains belonged to A, B, C, AD and D serotypes (Table I) and other nine C. neoformans isolates (Table II) were determined. There were significant differences (p < 0.01 and p < 0.05) in total SOD activity among the varietie gattii (serotype C) and the other varieties. Cu,ZnSOD showed difference (p < 0.05) between A and D serotypes. These results point out a variety and serotype-independent SOD activity in C. neoformans reference strains and the other isolates that were evaluated.

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The pathogenicity of Cryptococcus neoformans is heterogeneous and is associated with the expression of virulence factors. This study aimed to correlate the pathogenicity of C. neoformans var. grubii in BALB/c mice with in vitro virulence factors, fluconazole minimal inhibitory concentrations (MICs) and molecular profiles, before and after animal passage. Ten environmental isolates and one ATCC strain of C. neoformans var. grubii mating type α were evaluated. Most isolates (91%) killed 50% or more of the infected animals by day 24 postinfection and were recovered from the lungs and brains of surviving animals on days 7 and 14 postinfection. The burden of yeast in the lungs was more variable than that in the brain. The differences in the expression of virulence factors (growth at 37ºC, presence and size of the capsule and production of melanin, urease, proteinase and phospholipase) by most isolates pre and postpassage in animals were not statistically significant. The fluconazole MICs in postpassaged lines differed by a one-dilution from the MIC of the corresponding prepassaged line for six isolates. Using molecular typing [polymerase chain reaction-fingerprinting with (GACA)4 and M13], eight isolates were identified as VNI and three as VNII. We concluded that different isolates with the same molecular and phenotypic profiles, including isolates that are markedly hypervirulent, span a wide range of virulence and there were no changes in virulence factors in the postpassaged lines when compared with the corresponding nonpassaged lines.

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The in vivo antifungal activity of the naphthoquinone beta-lapachone against disseminated infection by Cryptococcus neoformans was investigated. Swiss mice were immunosuppressed daily with dexamethasone (0.5 mg per mouse) intraperitoneally for 3 days, the procedure was repeated 4 days later, and the animals were then challenged intravenously with C. neoformans (10(6) CFU/mL) 1 week later. Seven days after infection, the mice were divided into groups and treated daily with beta-lapachone (10 mg/kg, iv) for 7 (N = 6) and 14 days (N = 10). Amphotericin B (0.5 mg/kg) was used as comparator drug and an additional group received PBS. Treatment with beta-lapachone cleared the yeast from the spleen and liver, and the fungal burden decreased approximately 10(4) times in the lungs and brain 14 days after infection when compared to the PBS group (P < 0.05). This result was similar to that of the amphotericin B-treated group. Protection was suggestively due to in vivo antifungal activity of this drug and apparently not influenced by activation of the immune response, due to similar leukocyte cell counts among all groups. This study highlights the prospective use of beta-lapachone for treatment of disseminated cryptococcosis.

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We evaluated the antifungal activities of amphotericin B, fluconazole, itraconazole and voriconazole in 70 Cryptococcus neoformans strains obtained from cerebrospinal fluid from AIDS patients and 40 C. neoformans strains isolated from the environment. Four clinical isolates were identified as C. neoformans var. gattii. The susceptibility test was done using a broth microdilution method according to NCCLS M27-A2. Range minimal inhibitory concentrations (MICs) for C. neoformans clinical isolates were 0.06-1.0 µg/mL for amphotericin B, 0.125-8 µg/mL for fluconazole, 0.03-0.5 µg/mL for itraconazole and 0.03-0.25 µg/mL for voriconazole. C. neoformans environmental isolates showed range MICs 0.015-0.125 µg/mL, 0.25-2.0 µg/mL, 0.007-0.125 µg/mL and 0.03-0.25 µg/mL for amphotericin B, fluconazole, itraconazole and voriconazole respectively. The MICs results obtained from clinical and environmental isolates showed similar pattern of susceptibility and no resistance has been found in our isolates.

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Cryptococcus neoformans é uma levedura encapsulada, presente em animais e humanos, que infecta tanto indivíduos imunocomprometidos como imunocompetentes. A criptococose é uma causa significativa de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, sendo a meningoencefalite o sinal mais frequente da doença. Duas espécies estão incluídas no complexo de Cryptococcus neoformans: C. gattii (serotipos B e C) e C. neoformans. Por sua vez, C. neoformans é dividido em duas grandes variedades - var. grubii (serotipo A) e var. neoformans (serotipo D) –, além de incluir estirpes híbridas (serotipo AD). A técnica de RFLP tem sido usada para identificar facilmente os tipos moleculares dos isolados em estudos epidemiológicos. Oito tipos foram descritos: VNI, VNII (ambos correspondentes a estirpes C. neoformans var. grubii), VNIII (estirpes híbridas AD), VNIV (C. neoformans var. neoformans), e VGI-IV (correspondentes a C. gattii). Este trabalho teve como objectivo, caracterizar geneticamente uma colecção de isolados clínicos e ambientais, portugueses e estrangeiros, e avaliar a sua resistência a duas drogas antifúngicas, permitindo comparar os padrões epidemiológicos do complexo de espécies com os encontrados noutras regiões do mundo. A colecção possui 337 isolados de C. neoformans, provenientes de diversos hospitais e regiões, previamente identificados por métodos convencionais de diagnóstico. A determinação dos tipos moleculares foi realizada através do método de RFLP no gene PLB1. Dos 267 isolados analisados, o tipo mais abundante foi VN I (61,42%), seguido por VN III (24,34%). Menos abundantes foram VN IV (10,11%) e VN II (3%), enquanto que VG I foi raro (1,12%). Os restantes tipos moleculares de C. gattii não foram encontrados. Usando o método de difusão em disco, 98 destes isolados foram analisados quanto à susceptibilidade antifúngica. Foi registada resistência ao voriconazol em apenas 3,1% dos isolados testados. Foi encontrada resistência ao fluconazol num elevado número de isolados (32,7%) e susceptibilidade dependendo da dose em 15,3%. Este trabalho, também teve o intuito de correlacionar os resultados anteriores com o tipo molecular. Todavia não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre qualquer dos tipos moleculares e as CMIs correspondentes ao fluconazol. Porém, os resultados mostram que alguns tipos moleculares são menos susceptíveis do que outros em relação ao voriconazol: VN I e VN IV são mais resistentes do que VN II, e VN I e VN II são mais susceptíveis que VN III. Concluindo, a elevada frequência de VN I está de acordo com resultados obtidos em outros estudos em países Europeus e Sul-Americanos. É notável a abundância de VN III em Portugal, tal como relatado noutros países do Sul da Europa, mas também no Chile, contrariamente a outras regiões do globo. A elevada resistência ao fluconazol é compatível com os resultados documentados em estudos anteriores. Esta investigação é um importante passo na epidemiologia da criptococose e da ocorrência de C. neoformans em Portugal.

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Criptococose é considerada a infecção fúngica sistêmica oportunista mais comum em pacientes com AIDS. Nestes pacientes tem predominado como agente etiológico Cryptococcus neoformans var. neoformans, e muito raramente relata-se C. neoformans var. gattiii, mesmo nas regiões onde se verifica a sua prevalência. Foram estudados 50 pacientes com lesões de criptococose meningoencefálica associada com AIDS. Os isolados foram identificados através de características microscópicas e macroscópicas exibidas em meios de ágar Sabouraud, ágar niger e Christensen. As variedades de C. neoformans foram determinadas pela reação de coloração obtida em meio de L-canavanina glicina-azul de bromotimol (CGB). Em todos os pacientes examinados foram isolados C. neoformans, sendo identificados C. neoformans var. neoformans em 47 isolados e C. neoformans var. gattii em 3. Os resultados encontrados mostram que a criptococose em pacientes com AIDS pode também ser causada por C. neoformans var. gatti, apesar de haver predominância de C. neoformans var neoformans nesta população.

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Cryptococcus neoformans é uma levedura encapsulada, presente em animais e humanos, que infecta tanto indivíduos imunocomprometidos como imunocompetentes. A criptococose é uma causa significativa de morbilidade e mortalidade em todo o mundo, sendo a meningoencefalite o sinal mais frequente da doença. Duas espécies estão incluídas no complexo de Cryptococcus neoformans: C. gattii (serotipos B e C) e C. neoformans. Por sua vez, C. neoformans é dividido em duas grandes variedades - var. grubii (serotipo A) e var. neoformans (serotipo D) –, além de incluir estirpes híbridas (serotipo AD). A técnica de RFLP tem sido usada para identificar facilmente os tipos moleculares dos isolados em estudos epidemiológicos. Oito tipos foram descritos: VNI, VNII (ambos correspondentes a estirpes C. neoformans var. grubii), VNIII (estirpes híbridas AD), VNIV (C. neoformans var. neoformans), e VGI-IV (correspondentes a C. gattii). Este trabalho teve como objectivo, caracterizar geneticamente uma colecção de isolados clínicos e ambientais, portugueses e estrangeiros, e avaliar a sua resistência a duas drogas antifúngicas, permitindo comparar os padrões epidemiológicos do complexo de espécies com os encontrados noutras regiões do mundo. A colecção possui 337 isolados de C. neoformans, provenientes de diversos hospitais e regiões, previamente identificados por métodos convencionais de diagnóstico. A determinação dos tipos moleculares foi realizada através do método de RFLP no gene PLB1. Dos 267 isolados analisados, o tipo mais abundante foi VN I (61,42%), seguido por VN III (24,34%). Menos abundantes foram VN IV (10,11%) e VN II (3%), enquanto que VG I foi raro (1,12%). Os restantes tipos moleculares de C. gattii não foram encontrados. Usando o método de difusão em disco, 98 destes isolados foram analisados quanto à susceptibilidade antifúngica. Foi registada resistência ao voriconazol em apenas 3,1% dos isolados testados. Foi encontrada resistência ao fluconazol num elevado número de isolados (32,7%) e susceptibilidade dependendo da dose em 15,3%. Este trabalho, também teve o intuito de correlacionar os resultados anteriores com o tipo molecular. Todavia não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre qualquer dos tipos moleculares e as CMIs correspondentes ao fluconazol. Porém, os resultados mostram que alguns tipos moleculares são menos susceptíveis do que outros em relação ao voriconazol: VN I e VN IV são mais resistentes do que VN II, e VN I e VN II são mais susceptíveis que VN III. Concluindo, a elevada frequência de VN I está de acordo com resultados obtidos em outros estudos em países Europeus e Sul-Americanos. É notável a abundância de VN III em Portugal, tal como relatado noutros países do Sul da Europa, mas também no Chile, contrariamente a outras regiões do globo. A elevada resistência ao fluconazol é compatível com os resultados documentados em estudos anteriores. Esta investigação é um importante passo na epidemiologia da criptococose e da ocorrência de C. neoformans em Portugal.

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Sixty clinical isolates of Cryptococcus neoformans from AIDS from Goiânia, state of Goiás, Brazil, were characterized according to varieties, serotypes and tested for antifungal susceptibility. To differentiate the two varieties was used L-canavanine-glycine-bromothymol blue medium and to separate the serotypes was used slide agglutination test with Crypto Check Iatron. The Minimal Inhibitory Concentration (MIC) of fluconazole, itraconazole, and amphotericin B were determined by the National Committee for Clinical Laboratory Standards macrodilution method. Our results identified 56 isolates as C. neoformans var. neoformans serotype A and 4 isolates as C. neoformans var. gattii serotype B. MIC values for C. neoformans var. gattii were higher than C. neoformans var. neoformans. We verified that none isolate was resistant to itraconazole and to amphotericin B, but one C. neoformans var. neoformans and three C. neoformans var. gattii isolates were resistant to fluconazole. The presence of C. neoformans var. gattii fluconazole resistant indicates the importance of determining not only the variety of C. neoformans infecting the patients but also measuring the MIC of the isolate in order to properly orient treatment.