59 resultados para Criancas Marginalizadas


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The marginalized children’s psychosocial and educational issues, in this essay, are referred to the theoretical debate upon knowledge development and the possible solutions for those children.This issue will be addressed through the analysis of structures or forms of knowledge organization and from the necessary differentiation of social and individual cognitive development. Basedontheseobjectives, we will analyzethe classical theoriesrelated to cognitive developmentofdisadvantaged children, discussindividual andsocialcognitive developmentand, based on our empirical research, postulatean explanationforthese children’s cognitive development. Finally we will discuss and propose some educational solutions.

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Os fenômenos convulsivos despertaram o interesse de estudiosos e pensadores já na Antigüidade, quando aspectos mágicos e sobrenaturais eram a eles associados. No século XIX foram lançadas as bases dos conceitos atuais sobre a desestruturação funcional cerebral na epilepsia, e Berger, em 1929, marcou definitivamente a história com a descoberta dos ritmos cerebrais. Crise epiléptica e epilepsia não são sinônimos, já que o último termo refere-se a crises recorrentes espontâneas. Ela costuma iniciar na infância, daí a preocupação com o risco de repetição do primeiro episódio e com a decisão de instituir tratamento medicamentoso. Fatores prognósticos são apontados, mas não há consenso. No Brasil existem poucas pesquisas nesta linha, tanto de prevalência da epilepsia como de fatores envolvidos na recorrência de crises. Este estudo teve como objetivo geral avaliar aspectos clinicoeletrográficos capazes de auxiliar no prognóstico e no manejo da epilepsia da criança e do adolescente. Foram objetivos específicos determinar a incidência de crise epiléptica não provocada recorrente; identificar fatores remotos implicados na ocorrência de crise epiléptica; relacionar tipo de crise com achados eletrencefalográficos; relacionar tipo de crise, duração da crise, estado vigília/sono no momento da crise e achados eletrencefalográficos com possibilidade de recorrência; e identificar os fatores de risco para epilepsia. Foram acompanhados 109 pacientes com idades entre 1 mês e 16 anos, com primeira crise não-provocada, em média por 24 meses, a intervalos trimestrais, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foram realizados eletrencefalogramas (EEG) após a primeira crise; depois, solicitados anualmente. Não foram incluídos casos com epilepsia ou síndrome epiléptica bem definida, ou que fizeram uso prévio de drogas antiepilépticas. A média de idade foi 6 anos, com predomínio da faixa etária de 6 a 12 anos. Setenta eram meninos e 39, meninas. Os indivíduos brancos eram 92, e os não-brancos, 17. O nível de escolaridade dos casos esteve de acordo com a distribuição da idade e, entre os responsáveis, predominaram 8 anos de escolaridade. Foi possível concluir que as crises únicas não-provocadas mais freqüentes foram generalizadas, e sem predomínio significativo do tipo de EEG. A incidência de crise não-provocada recorrente foi 51,4%. História de intercorrências pré-natais maternas aumentou em 2 vezes o risco de repetição de crises. Via de nascimento, escore de Apgar no 5º minuto, relação peso ao nascer/idade gestacional, intercorrências no período pós-natal imediato e desenvolvimento neuropsicomotor não tiveram influência na recorrência. História familiar de crises mostrou tendência à significância estatística para repetição dos episódios, com risco de 1,7. Não foi encontrada associação entre tipo de crise e achado eletrencefalográfico. A maioria das crises foi de curta duração (até 5 minutos), mas este dado não esteve relacionado com a recorrência. Estado de vigília teve efeito protetor na recorrência. Se a primeira crise foi parcial, o risco de repetição foi 1,62, com tendência à significância. Quando o primeiro EEG foi alterado, houve relação significativa com primeira crise tanto generalizada como parcial. O primeiro EEG com alterações paroxísticas focais apontou risco de repetição de 2,90. Quando as variáveis envolvidas na repetição de crises foram ajustadas pelo modelo de regressão de Cox, EEG alterado mostrou risco de 2,48, com riscos acumulados de 50%, 60%, 62% e 68%; com EEG normal, os riscos foram 26%, 32%, 34% e 36% em 6, 12, 18 e 24 meses respectivamente.

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Background and objectives: Among the different routes used for the administration of preoperative medication, the intranasal route offers the advantage of a rapid systemic absorption as well as the avoidance of painful intramuscular and intravenous injections. The aim of the present study is to evaluate the efficacy of sufentanil as a preoperative medication for the reduction of anxiety in pediatric patients in addition to its effects on the children's behaviour during the induction of anesthesia. Methods - Thirty patients whose ages ranged from 1 to 9 years old, physical status ASA 1, submitted to elective surgeries participated in the study and received sufentanil (2 μg.kg-1) by the intranasal route as preoperative medication. Using the modified Doughty index, the anxiety level was evaluated at 3 moments: To upon arrival of the child with parents: T5 and T10, five and ten minutes after the administration of the drug respectively. Behaviour during the induction of anesthesia was also evaluated. Induction of anesthesia was performed thiopental or ketamine. Results - The level of anxiety was not lower ten minutes after the administration of sufentanil and no improvement in the quality of the anesthetic induction was observed. Conclusions - Intranasal sufentanil in the doses used in this study did not prove to be efficient in the reduction of the anxiety level nor did it improve the quality of the induction of anesthesia when the period between the drug administration and separation from the parents was only ten minutes.

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Neonatal high risk children present high incidence for communication disorders and delay development of language. The present study aimed to evaluate the incidence of communication disorders and long term follow up of neonatal high risk children. Twenty-one children were followed up to age of four years old and were evaluated for the development of linguistics aspects. The main high risk neonatal factors were: prematurity, mechanical ventilation, long time in the incubator and severe hypoxia. In 47,62% of the cases, the following communication disorder were found: articulation disorders (9,52%), simple (9,52%) and small and (14,29%) with delay development of language. The incidence of these disorders was greater among male children (57,14%).

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This retrospective study evaluated 32 cases of supracondylar fractures of the humerus in children, according to percutaneous crossed Kirschner-wire fixation. Follow-up was performed by radiographs of Baumann's angle and clinical evaluation of joint movement and carrying angle. According to Flynn's criteria, results were satisfactory in all cases, indicating that this method is a safe and efficient method in the treatment of such fractures.

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Background and Objectives - Postoperative pain is one of the major discomforts but often under treated, especially in the pediatric patient. The aim of this study was to evaluate nasal morphine postoperative analgesia as an alternative drug administration route and show its applicability, effectiveness, tolerability and side effects. Methods - Participated in this study 20 patients aged 3 to 13 years, physical status ASA I and II sequentially submitted the different small and medium-size surgeries. Analgesia was obtained with nasal morphine hydrochloride in aqueous solution in variable concentrations of 2%, 1%, 0.5%, 0.25% and 0.125%. The dose for each instillation has been 0.1 mg.kg -1 at three-hour intervals for 36 postoperative hours. Quality of analgesia in pre-verbal age patients was evaluated by a pain intensity scale based on facial expression and crying, sleep, motor activity, sociability and food ingestion was used. Standardized evaluations were performed at 3-hour intervals. A four-grade scale was used to evaluate tolerability, where: 1) Good; 2) Regular; 3) Bad; 4) Very bad. Result - Postoperative analgesia results have proven to be good and safe, especially from the third evaluation on (6 hours). Drug tolerability has been good, although side effects were observed, especially nausea and vomiting. Conclusions - Patients and relatives accepted the method very well. The nasal route was considered an adequate way for opioid administration although more studies are needed to accept it as a routine for postoperative morphine analgesia.

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Background and Objectives - The decision to perform anesthetic and surgical procedures in children with upper airway infeccious disease, due to the possibility of intraoperative respiratory morbidity, has been a dilemma for anesthesiologists. This study aimed at evaluating the incidence of respiratory complications in children submitted to general anesthesia and correlate them to preoperative signs and symptoms related to the respiratory tract, thus determining anesthetic-surgical morbidity. Methods - Participated in this study 284 children, physical status ASA I or II, submitted to general anesthesia. During preoperative evaluation, respiratory signs and symptoms were recorded, as well as types of diseases and corresponding diagnoses. Respiratory complications during anesthesia and in the recovery room were also recorded and analyzed taking into account age, elective or urgent procedure, airway management and presence or absence of signs, symptoms or history of respiratory tract diseases. Results - We found 38% of patients with preoperative respiratory disease history. The most common respiratory disease was upper airway infection. Intraoperative respiratory complications were present in 26.4% of patients. Children under 12 months of age and those with preoperative respiratory disease history had more intraoperative and PACU complications. Conclusions - We concluded that children, specially younger, with respiratory system involvement, like upper airway infections, are at a higher risk of intra and postoperative respiratory complications, thus with an increased incidence of anesthetic-surgical morbidity.

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A literatura tem descrito comorbidades entre os sintomas das crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e as alterações de processamento auditivo e tais sintomas têm sido negligenciados na avaliação e, consequentemente, na reabilitação desses indivíduos.OBJETIVO:Comparar os achados do potencial evocado auditivo de longa latência em crianças com e sem TDAH. MÉTODO:Este estudo é de coorte histórica com corte transversal do tipo caso-controle, no qual participaram 30 crianças, com e sem TDAH na faixa etária de 8 a 12 anos. Foi realizado o potencial evocado auditivo de longa latência em duas varreduras, por meio de tarefas passivas diferindo quanto frequência e duração (MMNf e MMNd) e ativas (P300f e P300d). RESULTADOS:Na comparação entre o desempenho das crianças com e sem TDAH no teste de avaliação eletrofisiológica da audição foram observadas diferenças ao nível de significância para a amplitude de P2 da OE, que foi maior para o grupo com TDAH, e para a amplitude e latência de N2, que se mostraram alteradas no grupo com TDAH. CONCLUSÃO:O presente estudo possibilitou maior conhecimento da via auditiva central das crianças com e sem TDAH quando avaliadas a partir de testes eletrofisiológicos.

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A Ilha Anchieta está localizada no litoral norte do Estado de São Paulo, no município de Ubatuba. Um importante sítio que apresenta em seu passado a presença de uma prisão, que perpassou múltiplas formas de encarceramento entre 1908-1955. O escopo da presente dissertação restringe-se ao período entre 1942-1955, quando era denominada Instituto Correcional da Ilha Anchieta (ICIA), tendo como momento de inflexão e reflexão uma grande rebelião prisional ocorrida em 20 de junho de 1952. A partir das pesquisas etnográfica, documental e bibliográfica realizadas, procurei entender, principalmente, como eram organizadas as redes de sociabilidade entre militares, funcionários civis, mulheres, crianças e os indivíduos privados da liberdade, que lá se encontravam encarcerados e ilhados. Durante o percurso historiográfico e micro sociológico, as relações foram sendo reveladas no plano das práticas cotidianas em escalas e perspectivas distintas, mas congruentes, que passaram a ser descritas, revelando uma intrincada malha de sociabilidade que misturava interesses e agentes variados, uma minuciosa trama de conflitos e dinâmicas sociais. O que está em voga são as fronteiras que operam nos momentos de interação social, subdivididas em cotidiano e rebelião, de como as dinâmicas sociais de um sujeito denominado Ilha Anchieta operam com a população residente e observar, principalmente, a dicotomia entre margens e Estado. A pesquisa permitiu ver como os indivíduos e as categorias operavam tanto no cotidiano, quanto no momento de evento crítico, de rebelião, levando-me a afirmar que, em momentos de ruptura, há um deslaçamento das dinâmicas previamente construídas para, no momento da ruptura, os indivíduos retornarem discursiva e praticamente às suas esferas categóricas de pertencimento, levando-me a crer que é no cotidiano e nas dinâmicas do dia a dia que as formas de nomeação e conceitualização, usualmente marginalizadas, entrelaçam-se tanto para dentro, como para fora do Estado. Desse choque surgem possibilidades de análise dos conflitos, contextos políticos e seus desdobramentos na história do sistema prisional paulista.

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A partir de um vasto trabalho de pesquisa de campo no seio de uma rede de praticas culturais jovens marginalizadas especialmente na cidade do Rio de Janeiro, embora não somente nela, circulando entre a piXação, as Torcidas Organizadas, os Bailes Funk de Corredor e as turmas de Bate-Bolas uma espécie de constelação maldita das ruas , emergiram materiais empíricos como expressões, gestos, narrativas, etnografias, objetos, fotos e vídeos. Pois bem, nesta tese de doutoramento, sugiro a potência de tais cotidianos na performatização, mais ou menos inconsciente, de resistências às categorias tradicionais da epistemologia moderna, tais como a consciência, a boa razão, o risco zero, a vida bem calculada, enfim, todo o apanágio do reino da humanidade esclarecida. Dou especial atenção também, aos desafios que essas estéticas lançam às amarras gramaticais da linguagem que, repousada sobre sua estrutura designativa, privilegiou um sistema interpretativo de representação e lançou a noção de presença à marginalidade de nossa subjetividade. Para tanto, entendo esses cotidianos como vidas que, fazendo bom uso de seus enigmas, balançam a dinastia do pensamento dirigido. Nessa tarefa, então, de esmiuçar esses choques epistemológicos, sugiro aproximações entre essas produções éticasestéticas jovens e as noções de presença em Gumbrecht, de inconsciente coletivo em Jung, de cogito em Foucault, de dispêndio em Bataille, do gaio saber em Nietzsche, de communitas em Turner, de sentido do não-sentido em Castoriadis, assim como de algumas contribuições de Maffesoli, Heidegger, Blanchot, entre outros

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O presente trabalho trata de uma pesquisa-intervenção realizada em uma instituição de acolhimento de crianças de zero a seis anos, situada na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa foi desenhada a partir de demandas construídas coletivamente com a equipe técnica, a presidência e as cuidadoras da instituição de acolhimento. A história do local pesquisado é atravessada pelas histórias da tuberculose e do bairro, que contextualizam o momento e auxiliam na compreensão das relações entre a instituição de acolhimento e as crianças/famílias. Como análise das práticas de abrigamento três analisadores foram escolhidos: chave, cortina e dinheiro. Através de cada um deles foi possível analisar a instituição acolhimento no que tange ao trabalho exercido pelos profissionais assim como às práticas de cuidado que vêm sendo adotadas na assistência à infância atual, especialmente na instituição de acolhimento onde a pesquisa foi realizada. Foi possível perceber que as práticas de abrigamento estão diretamente relacionadas à visão que os funcionários, equipe, presidência e direção têm das crianças abrigadas, levando à reflexão a respeito de a qual infância essas criancas têm direito

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Nesta dissertação investigamos como a ficção envolve o leitor. Para isso, partimos da rejeição a Homero declarada por Calímaco, observando que a suposta diferença entre a literatura preferida pelo público e a literatura preferida pela crítica depende de dois fatores distintos. O primeiro é o simples fato de a crítica ler profissionalmente e o público ler por prazer. O segundo está relacionado à distinção entre recepção e uso da literatura proposta por C.S. Lewis. Na recepção, a obra tende a ser admirada por si; no uso, tende a ser instrumentalizada como suporte para um devaneio em que os desejos do próprio leitor são vicariamente satisfeitos. Observamos que essa devaneio, que Lewis chama de construção egoísta de castelos, e que inclui uma variante mórbida, tem um paralelo na noção girardiana do duplo angélico. Contudo, o devaneio depende da simpatia como definida por Adam Smith, a qual por sua vez depende de certa aprovação moral. Investigamos portanto o tipo de personagem que conquista a aprovação moral do leitor, contrastando os heróis homéricos com os cavaleiros cristãos a fim de verificar como o cristianismo dirige a aprovação moral para as vítimas, fazendo com que os heróis da ficção sejam pessoas perseguidas ou marginalizadas.