112 resultados para Criadouros


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As plantas da família bromeliaceae constituem criadouros de Aede aegypti. O presente estudo de campo mostrou que medidas mecânicas podem ser uma solução para o controle do mosquito nessas plantas. Na região norte do estado do Paraná, área de infestação por Ae. aegypti, q5 bromélias foram monitoradas durante um ano após receberem tratamento com palha de madeira e cascas de árvore. Nesse período não foram observadas formas imaturas de mosquitos, o que sugere que o uso deste material natural pode servir como medida complementar aos programas de controle vetorial.

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Foram feitas observações sobre a provável competição entre Biomphalaria tenagophila e Biomphalaria glabrata, em três criadouros do tipo vala, situados no Município de Ourinhos (SP), durante o período de 27-11-73 a 20-02-79. As coletas foram realizadas trimestralmente até dezembro de 1976 e de 1977 a 1979, semestralmente, num total de 17 capturas. Foram coletados 5.249 exemplares de B. tenagophila e 353 de B. glabrata no criadouro 1; no criadouro 2 o total de exemplares foi de 1.703 e 64 para B. tenagophila e B. glabrata, respectivamente e no criadouro 3, 1.249 e 4 exemplares de B. tenagophila e É. glabrata, respectivamente. Apenas os dados relativos ao primeiro criadouro forneceram informações relacionadas com o deslocamento de B. glabrata e B. tenagophila, sendo que a análise estatística sugeriu ter havido competição entre as duas espécies estudadas, com tendência a exclusão de B. glabrata. A substituição parece ter ocorrido num período de pelo menos cinco anos. Apesar de terem sido observadas evidências de deslocamento competitivo entre as duas espécies, não foi possível detectar o mecanismo do fenômeno.

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Discute-se encontro de larvas de duas espécies de anofelinos do subgênero Kerteszia - An. (Ker.) cruzii e An. (Ker.) bambusicolus - em criadouros artificiais, no Estado do Paraná, Brasil.

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Objetivando-se conhecer as espécies de Culicidae aptas a colonizarem ambiente de um ribeirão com mata ciliar reduzida e localizado na região Sul do Brasil, foram realizadas capturas com auxílio de rede para coleta de insetos aquáticos. Foram apanhadas as seguintes espécies: Aedes crinifer, Aedomya squamipennis, Anopheles fluminensis, An. intermedius, An. albitarsis, An. argyritarsis, An. evansae, An. galvaoi, An. oswaldoi, An. strodei, An. triannulatus, Chagasia fajardi, Culex bidens, Cx. grupo coronator, Cx. eduardoi, Cx. mollis, Cx. quinquefasciatus, Cx. coppenamensis, Cx. vaxus, Cx. grupo inhibitator, Cx. intrincatus, Cx. (Melanoconion) sp., Psorophora saeva (?) e Uranotaenia pulcherrima. Para as espécies em que foi capturada uma amostra tida como representativa, foram estudadas a distribuição ao longo da área pesquisada, a flutuação populacional e a correlação com fatores físicos do ambiente. Conclui-se da análise que massas de água orladas por mata ciliar reduzida podem funcionar como refúgio para alguns Culicidae e esta condição pode contribuir decisivamente para o processo de domiciliação de espécies deste grupo.

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INTRODUÇÃO: A utilização pelos Culicidae de recipientes contendo água para a colocação de seus ovos, em área antropogênica, pode indicar plasticidade genética que os direcione evolutivamente no sentido da domiciliação. Nesse sentido, foram coletadas as diferentes espécies de Culicidae que colonizam recipientes alocados em mata ciliar, na área rural. MATERIAL E MÉTODO: Foram instalados recipientes de pneu, plástico, lata e bambu, em mata ciliar, em área rural no Norte do Paraná, Brasil. RESULTADOS: Coletaram-se larvas de Cx. grupo coronator, Cx. declarator, Cx. laticlasper, Cx. (Melanoconion) secção Spissipes, Cx. tatoi, Tr. compressum, Tr. pallidiventer, Ae. terrens, Cx. mollis, Cx. bigoti, Hg. leucocelaenus, Cx. eduardoi, Cx. quinquefasciatus, Li. durhamii e Toxorhynchites sp. As cinco primeiras espécies foram específicas de pneus. As duas espécies de Trichoprosopon ficaram restritas a bambu. Ae. terrens e Cx. mollis foram caletadas em pneu e bambu, Cx. bigoti foi coletada em pneu, lata e bambu, enquanto que Hg. leucocelaenus só não foi encontrada em lata. As quatro últimas espécies foram coletadas em todos os tipos de recipientes. Cx. quinquefasciatus, Cx. eduardoi, Li. durhamii tiveram significante flutuação populacional. CONCLUSÕES: O pneu caracterizou-se como o recipiente mais aceito pelos culicídeos. As áreas onde a mata ciliar esteve mais densa e o locais onde o solo esteve mais úmido foram os pontos com maior número de capturas. A mata ciliar, mesmo muito reduzida e alterada, foi suficiente para abrigar várias espécies de culicídeos. As espécies caputradas podem ser portadoras de plasticidade gênica que as capacitem a colonizar ambientes antropogênicos.

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Relata-se o encontro de criadouros de Aedes scapularis em recipientes artificiais abandonados nos Municípios de Ilha Comprida e de Pariquera-Açu, Estado de São Paulo (Brasil). Foram coletadas 270 (250 larvas e 20 pupas) formas imaturas, o que permitiu levantar a hipótese de adaptação secundária desse mosquito ao ambiente antrópico. Este caracteriza-se pela diminuição de locais viáveis para instalação de criadouros no solo e, ao mesmo tempo, pelo incremento do número de recipientes artificiais os quais poderiam ser utilizados para a oviposição. Estima-se que, nesta parte da região Sudeste do Brasil, possam ocorrer implicações epidemiológicas em relação à transmissão de encefalite.

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Relata-se o encontro de formas imaturas de Aedes albopictus em bromélias. Discute-se em que circunstâncias estas plantas poderiam ser epidemiologicamente consideradas como recipientes naturais ou artificiais. Destaca-se o poder de difusão deste vetor que deverá merecer atenção para que sejam elaborados modelos teóricos que se baseiem em maior número de informações.

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Com objetivo de estimar o número mínimo de varreduras para coletar uma amostra representativa das larvas presentes em um grande recipiente, foram adicionadas 200 larvas de quarto estádio em um tambor de 80 litros de água. Com auxílio de peneira plástica, foram feitas dez varreduras em cada réplica do experimento. Os resultados indicaram que oito varreduras foram suficientes para coletar até 72% do total de 200 larvas de quarto estadio presentes no criadouro, ou seja, uma média de 143±1,97. A técnica mostrou ser de fácil e eficiente execução quanto à inspeção de criadouros com grande volume de água. Isto reforça sua utilização como instrumento com grande potencial para vigilância vetorial na rotina dos programas de controle de vetores do dengue e febre amarela.

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OBJETIVO: Estudar o potencial de produtividade de criadouros artificiais, permanentes e naturais de Aedes albopictus, espécie considerada vetor potencial de dengue. MÉTODOS: O estudo foi desenvolvido nos municípios de Tremembé e Pindamonhangaba, Estado de São Paulo, em três locais selecionados: a) imóvel com atividades comerciais de compra e venda de materiais e recipientes descartáveis, em área urbana; b) chácara de lazer; c) mata de caráter residual. Realizou-se levantamento dos criadouros existentes em cada local, classificados quanto ao seu tamanho (volume de água) - pequeno (até um litro), médio (acima de um até 10 litros) e grande (acima de 10 litros) - e quanto ao tipo: artificial, natural e permanente. Foram executadas coletas em intervalos quinzenais por um período de 12 meses, retirando-se larvas de quarto estádio e pupas em cada tipo de criadouro existente. Para análise dos resultados, foram usados os testes de Kriskal-Wallis, t de Student e o cálculo de emergência. RESULTADOS: Segundo as análises estatísticas e o cálculo de emergência (E), os criadouros artificiais grande e o permanente médio foram, em média, mais produtivos para Aedes albopictus, contribuindo com 2,8 fêmeas por dia, cada. E os criadouros naturais pequenos e médios tiveram produção média diária de 0,5 e 0,6 fêmeas, respectivamente. CONCLUSÕES: Os resultados indicam a necessidade de se realizarem estudos sobre o potencial de produtividade de criadouros não somente de Ae. albopictus, mas sobretudo de Aedes aegypti, principal vetor de dengue, o que poderia contribuir para o aprimoramento das avaliações das densidades populacionais, nos programas de vigilância e controle.

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OBJETIVOS: Verificar a diversidade de criadouros e tipos de imóveis freqüentados por fêmeas de Aedes albopictus e Aedes aegypti. MÉTODOS: O estudo foi realizado nos anos de 2002 e 2003 no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro, RJ. Realizou-se pesquisa larvária em diferentes tipos de imóveis. As larvas encontradas foram identificadas em laboratório. A freqüência de larvas dessas duas espécies foi computada nos diversos criadouros disponíveis. Foram calculados os índices de infestação predial e de Breteau, as diferenças foram testadas pelo qui-quadrado. RESULTADOS: Os tipos de imóveis positivos para os aedinos foram: residências (83,9% do total); igrejas, escolas, clubes (6,8%); terrenos baldios (6,4%); e comércios (2,8%). Das 9.153 larvas, 12,0% eram de Aedes albopictus e 88,0% de Aedes aegypti. Para aquela espécie, os recipientes onde foram mais encontradas foram ralos (25,4%), latas, garrafas, vasilhames (23,9%) e vasos com plantas (16,2%). Aedes aegypti mostrou-se mais freqüente nos criadouros que Aedes albopictus (chi2=145,067, p<0,001). Também ocorreu diferença significante na freqüência dessas espécies em criadouros artificiais do que em naturais (chi2=31,46; p<0,001). O índice de infestação predial e índice de Breteau para Aedes albopictus foram respectivamente em 2002 (0,3%; 0,28), em 2003 (0,4%; 0,5); para Aedes aegypti, em 2002 (1,0%;1,16) e 2003 (3,5%; 4,35). CONCLUSÕES: Verificou-se a freqüência das fêmeas de Aedes albopictus e Ae. aegypti em variados tipos de criadouros e tipos de imóveis para postura. A oferta abundante de recipientes artificiais inservíveis nas residências, associada à capacidade de Ae. albopictus de freqüentar também os criadouros naturais, contribui sobremaneira para sua adaptação gradativa ao meio antrópico.

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Experimentos foram feitos no laboratório e no campo nos anos de 1980 a 1984, objetivando detectar as causas do repovoamento de criadouros de Biomphalaria glabrata após tratamento com niclosamida. Os bioensaios no laboratório mostraram que a suscetibilidade à niclosamida emulsionável de B. glabrata coletada mensalmente em um sistema de valas de irrigação, variou durante o ano. As concentrações letais CL90 foram 0,15 mgl-1 a 0,60 mgl-1, apresentando diferenças significantes estatisticamente (p < 0,01) nos meses de maio/82 e janeiro/83 e dezcmbro/82 e janciro/83, relacionadas a nutrição. No campo, foram tratados dois tipos de focos com solução aquosa a 10 ppm de niclosamida. O primeiro era formado por reservatório com cerca de 12.000 litros de água e continha 14,5% de moluscos infectados pelo Schistosoma mansoni. Uma única aplicação do produto, seguida de esvaziamento e limpeza do reservatório, eliminou os moluscos. O segundo, era constituído por sistema de valas e poço com 5,6% de moluscos infectados por S. mansoni. Uma única aplicação do produto, sem limpeza das valas, reduziu a densidade planorbídica 98%. As causas da sobrevivência de 2% dos moluscos do sistema de valas, são discutidas, sendo relacionadas ao substrato do criadouro e a técnica utilizada no tratamento.

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Alguns insetos transmissores de doenças procriam exclusivamente nas proximidades das residências. O Aedes aegypti, responsável por epidemias de dengue em cidades brasileiras, representa sério risco também para a febre amarela. Com o insucesso da campanha de erradicação do inseto, justifica-se a busca de criadouros fora do alcance das medidas de controle atualmente adotadas. Na Cidade de Vitória, ES, investigou-se a ocorrência de criadouros de Aedes aegypti na água coletada em bromélias nativas, sobre as rochas. Paralelamente, avaliou-se a infestação predial nas áreas urbanas contíguas. Em quatro das cinco áreas investigadas foram encontradas larvas de culicídeos nas bromélias, sendo que em duas foi identificado Aedes aegypti. A presença dos criadouros em bromélias não guardou relação com a infestação predial nas áreas próximas. Torna-se necessário definir se os criadouros em bromélias constituem focos primários do Aedes aegypti, ou se representam uma conseqüência da elevada infestação urbana.

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Realizou-se um inquérito malacológico em criadouros, permanentes e temporários, no bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, entre novembro de 2006 e novembro de 2007 com o objetivo de conhecer a fauna malacológica dessa localidade, bem como o potencial de transmissão da esquistossomose mansoni. Além de Biomphalaria glabrata (Say, 1818), foram coletados moluscos Drepanotrema cimex (Moricand, 1837), Pomacea sp e Melanoides tuberculatus (Muller, 1774). Do total de Biomphalaria glabrata coletado, 1.490 exemplares encontraram-se vivos, sendo que 74 (5%) estavam positivos para Schistosoma mansoni. O maior número de moluscos capturados e todos aqueles positivos para Schistosoma mansoni foram coletados na estação anual das chuvas. Foi observada também a presença de outras larvas de trematódeos infectando os moluscos Biomphalaria glabrata. Pertencentes às famílias Strigeidae e Diplostomatidae, apresentam, a primeira vista, morfologia que pode levar a confusão com as cercárias do Schistosoma mansoni, tornando-se indispensável seu conhecimento para o diagnóstico diferencial do agente causador da esquistossomose.

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Cita-se o encontro de formas imaturas de culicídeos em caixas d’água colocadas no nível do solo. Foram encontradas larvas de Anopheles argyritarsis e Aedes albopictus no município de Várzea Grande (MT). Considera-se que estes recipientes artificiais possam constituir locais adicionais utilizáveis como criadouros de anofelinos.