905 resultados para Contractual balance
Resumo:
A tese objetiva construir, sob o ponto de vista dogmático, critérios para a caracterização do contrato incompleto no direito brasileiro, estabelecendo o traço distintivo de sua causa e a disciplina jurídica que lhe é aplicável, à luz da metodologia civil-constitucional. Pretende-se, ainda, na perspectiva funcional dos fatos jurídicos, que permite a qualificação do contrato incompleto como negócio jurídico que emprega a técnica da gestão negativa da álea normal dos contratos, definir parâmetros interpretativos que orientem a sua execução. Por representarem o esmorecimento voluntário da técnica regulamentar, os contratos incompletos exigem elevados padrões de cooperação entre os contratantes na integração das lacunas, a ensejar a incidência reforçada dos princípios da boa-fé objetiva, da função social e do equilíbrio contratual, relativamente aos contratos em que ocorre a gestão positiva da álea normal. Após investigar os mecanismos legais incidentes na hipótese de inadimplemento do dever de integração da lacuna, analisam-se os limites legais e valorativos a que se sujeitam os contratos incompletos. Em chave conclusiva, almeja-se estabelecer o contrato incompleto como negócio jurídico lícito e merecedor de tutela no atendimento aos interesses concretos dos particulares no exercício de suas atividades econômicas, a evidenciar os novos confins da autonomia privada na legalidade constitucional.
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A presente dissertação tem por objetivo analisar a cláusula de não indenizar, expressão utilizada como gênero do qual são espécies a cláusula que exonera e a que limita o dever de indenizar, à luz do ordenamento jurídico brasileiro. O estudo se justifica em virtude da cada vez mais frequente utilização deste ajuste para regular negócios jurídicos e por não existir um marco legislativo a respeito da matéria. A controvérsia inicial diz respeito à validade da convenção, que é resultado da ponderação do direito de autorregular suas relações e o princípio da reparação integral. Os seus principais requisitos de validade são a inexistência de dolo do agente causador do dano e a não violação a normas de ordem pública. A convenção pode incidir sobre a obrigação principal, salvo quando esta for personalíssima ou quando a indenização for a única forma de o credor obter o resultado equivalente à prestação Para ser eficaz, a convenção deve, ainda, guardar relação de equilíbrio e proporcionalidade entre os riscos assumidos e o benefício daquele que se submete ao risco de não ter ou ter parcialmente reparado os danos que lhe foi causado. O inadimplemento, absoluto ou relativo, é basicamente o risco contratual ao qual se submetem todos os contratantes e, nesse contexto, a cláusula de não indenizar tem como função alterar a distribuição dos riscos já fixados pelo legislador. A negociação dos riscos submete-se a alguns limites, destacando-se a possibilidade de os riscos serem previstos, o respeito aos princípios da boa-fé objetiva e do equilíbrio contratual, bem como a necessidade de ultrapassar o juízo de merecimento de tutela (meritevolezza). Nos contratos de adesão, a cláusula pode ser prevista, desde que a obrigação que atinge não seja personalíssima ou que tenha a indenização como única forma de o credor obter o equivalente a prestação. Já nas relações de consumo, é possível a limitação do dever de indenizar nos vícios de produtos e serviços, desde que o consumidor seja pessoa jurídica e a situação seja justificável, o que ocorre quando há negociação entre as partes, o consumidor é beneficiado com uma expressa vantagem e é assistido por consultor jurídico que lhe aponte os riscos inerentes àquela convenção.
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Analizar las experiencias de colaboraci??n entre la escuela y la empresa, que se han llevado a cabo mediante la implantaci??n de convenios de pr??cticas compartidas y los contratos de formaci??n. Se eligieron cuatro de los seis centros de Formaci??n Profesional de la provincia de Barcelona que hab??an iniciado contactos con las empresas de su entorno. La metodolog??a utilizada en la investigaci??n es de tipo cualitativo. Los datos se han obtenido a trav??s de entrevistas en profundidad de tipo semidirectivo a dos colectivos: 1. Los alumnos que pose??an una experiencia m??nima de tres meses de pr??ctica en empresa (en el caso de an??lisis de los convenios de pr??cticas compartidas); 2. Los profesores encargados de las relaciones con las empresas. Entrevista en profundidad. Cuadernos de seguimiento de pr??cticas en empresas. Los convenios de colaboraci??n pretenden establecer una mayor comunicaci??n e intercambio entre la empresa y la escuela, con el fin de proporcionar una formaci??n m??s adecuada a las necesidades del empleo. Este nuevo modelo formativo debe aportar a los alumnos de FP un conjunto de aptitudes y capacidades profesionales que faciliten su posterior incorporaci??n a la actividad laboral. Se han establecido convenios con empresas que si bien pod??an brindar salidas laborales, no ofrec??an las condiciones de aprendizaje adecuadas. Los alumnos han aceptado permanecer o prolongar convenios en situaciones precarias con la esperanza de un hipot??tico puesto de trabajo. Por otro lado, la falta de experiencia y la escasa valoraci??n de la formaci??n, han orientado sus intereses hacia los beneficios inmediatos que presentan los convenios. Los contratos de formaci??n pretenden proporcionar una formaci??n adecuada al puesto de trabajo a la poblaci??n de 16 a 20 a??os que no posean ninguna titulaci??n, a trav??s de la reducci??n de un m??nimo de dos horas diarias de la jornada laboral, para dedicarlas a la formaci??n. La informaci??n limitada que se dispone sobre este tipo de contrataci??n laboral ha puesto de relieve una serie de problemas: A. Flexibilidad en la contrataci??n; B. Reducci??n de los costes de la mano de obra; C. El car??cter muy discutible de la formaci??n que se proporciona a trav??s de este tipo de contratos. A pesar de la desviaci??n de los objetivos originales de los convenios de colaboraci??n y los contratos de formaci??n, no se puede considerar la experiencia como un fracaso, sino que, a pesar de las limitaciones, es un primer paso de acercamiento del sistema productivo al Sistema Educativo.
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It is the purpose of this article to examine the means curently available to judges to achieve a workable balance between providing appropriate consumer protection to signatories of standard form contractors while still retaining adequate respect for the sanctity of contract, and, based on this analysis, to determine whether a significantly greater scope of contract (re)construction is likely to become the norm in most common law jurisdictions in the coming decades.
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Section 54 of the Insurance Contracts Act 1984 (Cth) continues to occupy a prominent position in insurance-related litigation. This section which imposes a concept of causation, or prejudice to the insurer, to restrict an insurer’s reliance upon contractual terms to avoid liability for particular claims, is often before the courts. This note focuses upon the recent High Court of Australia decision in Maxwell v Highway Hauliers Pty Ltd [2014] HCA 33.
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Este libro presenta un balance del primer decenio de la ley de acciones populares y de grupo en Colombia, elaborado por el Grupo de Investigación en Derechos Humanos de la Universidad del Rosario, con el apoyo de la Defensoría del Pueblo y la Corporación Excelencia en la Justicia. El Diagnóstico realizado con una metodología cuantitativa y cualitativa, presenta aspectos significativos de la aplicación de la Ley 472 de 1998 a fin de formular propuestas, elevar los niveles de protección de los derechos colectivos, perfeccionar y fortalecer estas acciones constitucionales de interés público y plantear una agenda futura de investigaciones en la materia. El texto contiene artículos y ponencias presentados por reconocidos conferencistas nacionales e internacionales que participaron en el Seminario Internacional Las acciones populares y de grupo. Balance de los diez años de la Ley 472 de 1998. Diagnósticos, retos y perspectivas realizado los días 16, 27 y 28 de agosto de 2008. Las ponencias fueron organizadas en páneles: balance del constituyente, del legislador, de los operadores judiciales, del ministerio público y finalmente, avances en la garantía de los derechos colectivos y retos de las acciones de grupo.
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In this study we investigate whether there exists a relationship between the exchange rate and the trade balance using bilateral data for the Mauritius/UK trade. We also investigate whether following depreciation or a devaluation the trade balance initially worsens due to contractual agreements and subsequently improves when new contracts for international trade are signed. Using a variety of econometric techniques we are able to establish that there exists a long-run relationship between the trade balance and the real exchange rate. The existence of such a relationship signifies that the authorities would be able to use the exchange rate to steer the trade balance. We also find following a depreciation or devaluation the trade balance initially worsens due to contractual agreements but the trade balance subsequently improves when new contracts are signed. This signifies that if the authorities want to devalue their currency to improve the trade balance, the desired effect does not occur immediately but it occurs with a lag, in this particular case after approximately a year.
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An employee's inability to balance work and family responsibilities has resulted in an increase in stress related illnesses. Historically, research into the nexus between work and family has primarily focused on the work/family conflict relationship, predominately investigating the impact of this conflict on parents, usually mothers. To date research has not sufficiently examined the human resource management practices that enable all parents to achieve a balance between their work and family lives. This paper explores the relationship between contemporary family friendly HRM policies and employed parents perceptions of work/family enhancement, work/family satisfaction, propensity to turnover, and work/family conflict. Self-report questionnaire data from 326 men and women is analysed and discussed to enable organisations to consider the use of family friendly policies and thus create a convergence between the well-being of employees and the effectiveness of the organisation.
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In Apriaden Pty Ltd v Seacrest Pty Ltd the Victorian Court of Appeal decided that termination of a lease under common law contractual principles following repudiation is an alternative to reliance upon an express forfeiture provision in the lease and that it is outside the sphere of statutory protections given against the enforcing of a forfeiture. The balance of authority supports the first aspect of the decision. This article focuses on the second aspect of it, which is a significant development in the law of leases. The article considers the implications of this decision for essential terms of clauses in leases, argues that common law termination for breach of essential terms should be subject to compliance with these statutory requirements and, as an alternative, suggests a way forward through appropriate law reform, considering whether the recent Victorian reform goes far enough.
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The field of research training (for students and supervisors) is becoming more heavily regulated by the Federal Government. At the same time, quality improvement imperatives are requiring staff across the University to have better access to information and knowledge about a wider range of activities each year. Within the Creative Industries Faculty at the Queensland University of Technology (QUT), the training provided to academic and research staff is organised differently and individually. This session will involve discussion of the dichotomies found in this differentiated approach to staff training, and begin a search for best practice through interaction and input from the audience.
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Perspectives on work-life balance (WLB) reflected in political, media and organisational discourse, would maintain that WLB is on the agenda because of broad social, economic and political factors (Fleetwood 2007). In contrast, critical scholarship which examines work-life balance (WLB) and its associated practices maintains that workplace flexibility is more than a quasi-functionalist response to contemporary problems faced by individuals, families or organisations. For example, the literature identifies where flexible work arrangements have not lived up to expectations of a panacea for work-home conflicts, being characterised as much by employer-driven working conditions that disadvantage workers and constrain balance, as they are by employee friendly practices that enable it (Charlesworth 1997). Further, even where generous organisational work-life balance policies exist, under-utilisation is an issue (Schaefer et al, 2007). Compounding these issues is that many employees perceive their paid work as becoming more intense, pressured and demanding (Townsend et al 2003).