999 resultados para Context stimuli


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The effect of different contextual stimuli on different ethanol-induced internal states was investigated during the time course of both the hypothermic effect of the drug and of drug tolerance. Minimitters were surgically implanted in 16 Wistar rats to assess changes in their body temperature under the effect of ethanol. Rat groups were submitted to ethanol or saline trials every other day. The animals were divided into two groups, one receiving a constant dose (CD) of ethanol injected intraperitoneally, and the other receiving increasing doses (ID) during the 10 training sessions. During the ethanol training sessions, conditioned stimuli A (tone) and B (buzzer) were presented at "state +" (35 min after drug injection) and "state -" (170 min after drug injection), respectively. Conditioned stimuli C (bip) and D (white noise) were presented at moments equivalent to stimuli A and B, respectively, but during the saline training sessions. All stimuli lasted 15 min. The CD group, but not the ID group, developed tolerance to the hypothermic effect of ethanol. Stimulus A (associated with drug "state +") induced hyperthermia with saline injection in the ID group. Stimulus B (associated with drug "state -") reduced ethanol tolerance in the CD group and modulated the hypothermic effect of the drug in the ID group. These results indicate that contextual stimuli acquire modulatory conditioned properties that are associated with the time course of both the action of the drug and the development of drug tolerance.

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Desde os descobrimentos pioneiros de Hubel e Wiesel acumulou-se uma vasta literatura descrevendo as respostas neuronais do córtex visual primário (V1) a diferentes estímulos visuais. Estes estímulos consistem principalmente em barras em movimento, pontos ou grades, que são úteis para explorar as respostas dentro do campo receptivo clássico (CRF do inglês classical receptive field) a características básicas dos estímulos visuais como a orientação, direção de movimento, contraste, entre outras. Entretanto, nas últimas duas décadas, tornou-se cada vez mais evidente que a atividade de neurônios em V1 pode ser modulada por estímulos fora do CRF. Desta forma, áreas visuais primárias poderiam estar envolvidas em funções visuais mais complexas como, por exemplo, a separação de um objeto ou figura do seu fundo (segregação figura-fundo) e assume-se que as conexões intrínsecas de longo alcance em V1, assim como as conexões de áreas visuais superiores, estão ativamente envolvidas neste processo. Sua possível função foi inferida a partir da análise das variações das respostas induzidas por um estímulo localizado fora do CRF de neurônios individuais. Mesmo sendo muito provável que estas conexões tenham também um impacto tanto na atividade conjunta de neurônios envolvidos no processamento da figura quanto no potencial de campo, estas questões permanecem pouco estudadas. Visando examinar a modulação do contexto visual nessas atividades, coletamos potenciais de ação e potenciais de campo em paralelo de até 48 eletrodos implantados na área visual primária de gatos anestesiados. Estimulamos com grades compostas e cenas naturais, focando-nos na atividade de neurônios cujo CRF estava situado na figura. Da mesma forma, visando examinar a influência das conexões laterais, o sinal proveniente da área visual isotópica e contralateral foi removido através da desativação reversível por resfriamento. Fizemos isso devido a: i) as conexões laterais intrínsecas não podem ser facilmente manipuladas sem afetar diretamente os sinais que estão sendo medidos, ii) as conexões inter-hemisféricas compartilham as principais características anatômicas com a rede lateral intrínseca e podem ser vistas como uma continuação funcional das mesmas entre os dois hemisférios e iii) o resfriamento desativa as conexões de forma causal e reversível, silenciando temporariamente seu sinal, permitindo conclusões diretas a respeito da sua contribuição. Nossos resultados demonstram que o mecanismo de segmentação figurafundo se reflete nas taxas de disparo de neurônios individuais, assim como na potência do potencial de campo e na relação entre sua fase e os padrões de disparo produzidos pela população. Além disso, as conexões laterais inter-hemisféricas modulam estas variáveis dependendo da estimulação feita fora do CRF. Observamos também uma influência deste circuito lateral na coerência entre potenciais de campo entre eletrodos distantes. Em conclusão, nossos resultados dão suporte à ideia de um mecanismo complexo de segmentação figura-fundo atuando desde as áreas visuais primárias em diferentes escalas de frequência. Esse mecanismo parece envolver grupos de neurônios ativos sincronicamente e dependentes da fase do potencial de campo. Nossos resultados também são compatíveis com a hipótese que conexões laterais de longo alcance também fazem parte deste mecanismo

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Time is a basic dimension in psychology, underlying behavior and experience. Timing and time perception constitute implicit processes that are often inaccessible to the individual person. Research in this field has shown that timing is involved in many areas of clinical significance. In the projects presented here, we combine timing with seemingly different fields of research, such as psychopathology, perceptual grouping, and embodied cognition. Focusing on the time scale of the subjective present, we report findings from three different clinical studies: (1) We studied perceived causality in schizophrenia patients, finding that perceptual grouping (‘binding’, ‘Gestalt formation’), which leads to visual causality perceptions, did not distinguish between patients and healthy controls. Patients however did integrate context (provided by the temporal distribution of auditory context stimuli) less into perceptions, in significant contrast to controls. This is consistent with reports of higher inaccuracy in schizophrenia patients’ temporal processing. (2) In a project on auditory Gestalt perception we investigated auditory perceptual grouping in schizophrenia patients. The mean dwell time was positively related to how much patients were prone to auditory hallucinations. Dwell times of auditory Gestalts may be regarded as operationalizations of the subjective present; findings thus suggested that patients with hallucinations had a shorter present. (3) The movement correlations of interacting individuals were used to study the non-verbal synchrony between therapist and patient in psychotherapy sessions. We operationalized the duration of an embodied ‘social present’ by the statistical significance of such associations, finding a window of roughly 5.7 seconds in conversing dyads.We discuss that temporal scales of nowness may be modifiable, e.g., by mindfulness. This yields promising goals for future research on timing in the clinical context: psychotherapeutic techniques may alter binding processes, hence the subjective present of individuals, and may affect the social present in therapeutic interactions.

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Dans cette thèse, nous abordons le contrôle moteur du mouvement du coude à travers deux approches expérimentales : une première étude psychophysique a été effectuée chez les sujets humains, et une seconde implique des enregistrements neurophysiologiques chez le singe. Nous avons recensé plusieurs aspects non résolus jusqu’à présent dans l’apprentissage moteur, particulièrement concernant l’interférence survenant lors de l’adaptation à deux ou plusieurs champs de force anti-corrélés. Nous avons conçu un paradigme où des stimuli de couleur aident les sujets à prédire la nature du champ de force externe actuel avant qu’ils ne l’expérimentent physiquement durant des mouvements d’atteinte. Ces connaissances contextuelles faciliteraient l’adaptation à des champs de forces en diminuant l’interférence. Selon le modèle computationnel de l’apprentissage moteur MOSAIC (MOdular Selection And Identification model for Control), les stimuli de couleur aident les sujets à former « un modèle interne » de chaque champ de forces, à s’en rappeler et à faire la transition entre deux champs de force différents, sans interférence. Dans l’expérience psychophysique, quatre groupes de sujets humains ont exécuté des mouvements de flexion/extension du coude contre deux champs de forces. Chaque force visqueuse était associée à une couleur de l’écran de l’ordinateur et les deux forces étaient anti-corrélées : une force résistante (Vr) a été associée à la couleur rouge de l’écran et l’autre, assistante (Va), à la couleur verte de l’écran. Les deux premiers groupes de sujets étaient des groupes témoins : la couleur de l’écran changeait à chaque bloc de 4 essais, tandis que le champ de force ne changeait pas. Les sujets du groupe témoin Va ne rencontraient que la force assistante Va et les sujets du groupe témoin Vr performaient leurs mouvements uniquement contre une force résistante Vr. Ainsi, dans ces deux groupes témoins, les stimuli de couleur n’étaient pas pertinents pour adapter le mouvement et les sujets ne s’adaptaient qu’à une seule force (Va ou Vr). Dans les deux groupes expérimentaux, cependant, les sujets expérimentaient deux champs de forces différents dans les différents blocs d’essais (4 par bloc), associés à ces couleurs. Dans le premier groupe expérimental (groupe « indice certain », IC), la relation entre le champ de force et le stimulus (couleur de l’écran) était constante. La couleur rouge signalait toujours la force Vr tandis que la force Va était signalée par la couleur verte. L’adaptation aux deux forces anti-corrélées pour le groupe IC s’est avérée significative au cours des 10 jours d’entraînement et leurs mouvements étaient presque aussi bien ajustés que ceux des deux groupes témoins qui n’avaient expérimenté qu’une seule des deux forces. De plus, les sujets du groupe IC ont rapidement démontré des changements adaptatifs prédictifs dans leurs sorties motrices à chaque changement de couleur de l’écran, et ceci même durant leur première journée d’entraînement. Ceci démontre qu’ils pouvaient utiliser les stimuli de couleur afin de se rappeler de la commande motrice adéquate. Dans le deuxième groupe expérimental, la couleur de l’écran changeait régulièrement de vert à rouge à chaque transition de blocs d’essais, mais le changement des champs de forces était randomisé par rapport aux changements de couleur (groupe « indice-incertain », II). Ces sujets ont pris plus de temps à s’adapter aux champs de forces que les 3 autres groupes et ne pouvaient pas utiliser les stimuli de couleurs, qui n’étaient pas fiables puisque non systématiquement reliés aux champs de forces, pour faire des changements prédictifs dans leurs sorties motrices. Toutefois, tous les sujets de ce groupe ont développé une stratégie ingénieuse leur permettant d’émettre une réponse motrice « par défaut » afin de palper ou de sentir le type de la force qu’ils allaient rencontrer dans le premier essai de chaque bloc, à chaque changement de couleur. En effet, ils utilisaient la rétroaction proprioceptive liée à la nature du champ de force afin de prédire la sortie motrice appropriée pour les essais qui suivent, jusqu’au prochain changement de couleur d’écran qui signifiait la possibilité de changement de force. Cette stratégie était efficace puisque la force demeurait la même dans chaque bloc, pendant lequel la couleur de l’écran restait inchangée. Cette étude a démontré que les sujets du groupe II étaient capables d’utiliser les stimuli de couleur pour extraire des informations implicites et explicites nécessaires à la réalisation des mouvements, et qu’ils pouvaient utiliser ces informations pour diminuer l’interférence lors de l’adaptation aux forces anti-corrélées. Les résultats de cette première étude nous ont encouragés à étudier les mécanismes permettant aux sujets de se rappeler d’habiletés motrices multiples jumelées à des stimuli contextuels de couleur. Dans le cadre de notre deuxième étude, nos expériences ont été effectuées au niveau neuronal chez le singe. Notre but était alors d’élucider à quel point les neurones du cortex moteur primaire (M1) peuvent contribuer à la compensation d’un large éventail de différentes forces externes durant un mouvement de flexion/extension du coude. Par cette étude, nous avons testé l’hypothèse liée au modèle MOSAIC, selon laquelle il existe plusieurs modules contrôleurs dans le cervelet qui peuvent prédire chaque contexte et produire un signal de sortie motrice approprié pour un nombre restreint de conditions. Selon ce modèle, les neurones de M1 recevraient des entrées de la part de plusieurs contrôleurs cérébelleux spécialisés et montreraient ensuite une modulation appropriée de la réponse pour une large variété de conditions. Nous avons entraîné deux singes à adapter leurs mouvements de flexion/extension du coude dans le cadre de 5 champs de force différents : un champ nul ne présentant aucune perturbation, deux forces visqueuses anti-corrélées (assistante et résistante) qui dépendaient de la vitesse du mouvement et qui ressemblaient à celles utilisées dans notre étude psychophysique chez l’homme, une force élastique résistante qui dépendait de la position de l’articulation du coude et, finalement, un champ viscoélastique comportant une sommation linéaire de la force élastique et de la force visqueuse. Chaque champ de force était couplé à une couleur d’écran de l’ordinateur, donc nous avions un total de 5 couleurs différentes associées chacune à un champ de force (relation fixe). Les singes étaient bien adaptés aux 5 conditions de champs de forces et utilisaient les stimuli contextuels de couleur pour se rappeler de la sortie motrice appropriée au contexte de forces associé à chaque couleur, prédisant ainsi leur sortie motrice avant de sentir les effets du champ de force. Les enregistrements d’EMG ont permis d’éliminer la possibilité de co-contractions sous-tendant ces adaptations, étant donné que le patron des EMG était approprié pour compenser chaque condition de champ de force. En parallèle, les neurones de M1 ont montré des changements systématiques dans leurs activités, sur le plan unitaire et populationnel, dans chaque condition de champ de force, signalant les changements requis dans la direction, l’amplitude et le décours temporel de la sortie de force musculaire nécessaire pour compenser les 5 conditions de champs de force. Les changements dans le patron de réponse pour chaque champ de force étaient assez cohérents entre les divers neurones de M1, ce qui suggère que la plupart des neurones de M1 contribuent à la compensation de toutes les conditions de champs de force, conformément aux prédictions du modèle MOSAIC. Aussi, cette modulation de l’activité neuronale ne supporte pas l’hypothèse d’une organisation fortement modulaire de M1.

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Dans cette thèse, nous abordons le contrôle moteur du mouvement du coude à travers deux approches expérimentales : une première étude psychophysique a été effectuée chez les sujets humains, et une seconde implique des enregistrements neurophysiologiques chez le singe. Nous avons recensé plusieurs aspects non résolus jusqu’à présent dans l’apprentissage moteur, particulièrement concernant l’interférence survenant lors de l’adaptation à deux ou plusieurs champs de force anti-corrélés. Nous avons conçu un paradigme où des stimuli de couleur aident les sujets à prédire la nature du champ de force externe actuel avant qu’ils ne l’expérimentent physiquement durant des mouvements d’atteinte. Ces connaissances contextuelles faciliteraient l’adaptation à des champs de forces en diminuant l’interférence. Selon le modèle computationnel de l’apprentissage moteur MOSAIC (MOdular Selection And Identification model for Control), les stimuli de couleur aident les sujets à former « un modèle interne » de chaque champ de forces, à s’en rappeler et à faire la transition entre deux champs de force différents, sans interférence. Dans l’expérience psychophysique, quatre groupes de sujets humains ont exécuté des mouvements de flexion/extension du coude contre deux champs de forces. Chaque force visqueuse était associée à une couleur de l’écran de l’ordinateur et les deux forces étaient anti-corrélées : une force résistante (Vr) a été associée à la couleur rouge de l’écran et l’autre, assistante (Va), à la couleur verte de l’écran. Les deux premiers groupes de sujets étaient des groupes témoins : la couleur de l’écran changeait à chaque bloc de 4 essais, tandis que le champ de force ne changeait pas. Les sujets du groupe témoin Va ne rencontraient que la force assistante Va et les sujets du groupe témoin Vr performaient leurs mouvements uniquement contre une force résistante Vr. Ainsi, dans ces deux groupes témoins, les stimuli de couleur n’étaient pas pertinents pour adapter le mouvement et les sujets ne s’adaptaient qu’à une seule force (Va ou Vr). Dans les deux groupes expérimentaux, cependant, les sujets expérimentaient deux champs de forces différents dans les différents blocs d’essais (4 par bloc), associés à ces couleurs. Dans le premier groupe expérimental (groupe « indice certain », IC), la relation entre le champ de force et le stimulus (couleur de l’écran) était constante. La couleur rouge signalait toujours la force Vr tandis que la force Va était signalée par la couleur verte. L’adaptation aux deux forces anti-corrélées pour le groupe IC s’est avérée significative au cours des 10 jours d’entraînement et leurs mouvements étaient presque aussi bien ajustés que ceux des deux groupes témoins qui n’avaient expérimenté qu’une seule des deux forces. De plus, les sujets du groupe IC ont rapidement démontré des changements adaptatifs prédictifs dans leurs sorties motrices à chaque changement de couleur de l’écran, et ceci même durant leur première journée d’entraînement. Ceci démontre qu’ils pouvaient utiliser les stimuli de couleur afin de se rappeler de la commande motrice adéquate. Dans le deuxième groupe expérimental, la couleur de l’écran changeait régulièrement de vert à rouge à chaque transition de blocs d’essais, mais le changement des champs de forces était randomisé par rapport aux changements de couleur (groupe « indice-incertain », II). Ces sujets ont pris plus de temps à s’adapter aux champs de forces que les 3 autres groupes et ne pouvaient pas utiliser les stimuli de couleurs, qui n’étaient pas fiables puisque non systématiquement reliés aux champs de forces, pour faire des changements prédictifs dans leurs sorties motrices. Toutefois, tous les sujets de ce groupe ont développé une stratégie ingénieuse leur permettant d’émettre une réponse motrice « par défaut » afin de palper ou de sentir le type de la force qu’ils allaient rencontrer dans le premier essai de chaque bloc, à chaque changement de couleur. En effet, ils utilisaient la rétroaction proprioceptive liée à la nature du champ de force afin de prédire la sortie motrice appropriée pour les essais qui suivent, jusqu’au prochain changement de couleur d’écran qui signifiait la possibilité de changement de force. Cette stratégie était efficace puisque la force demeurait la même dans chaque bloc, pendant lequel la couleur de l’écran restait inchangée. Cette étude a démontré que les sujets du groupe II étaient capables d’utiliser les stimuli de couleur pour extraire des informations implicites et explicites nécessaires à la réalisation des mouvements, et qu’ils pouvaient utiliser ces informations pour diminuer l’interférence lors de l’adaptation aux forces anti-corrélées. Les résultats de cette première étude nous ont encouragés à étudier les mécanismes permettant aux sujets de se rappeler d’habiletés motrices multiples jumelées à des stimuli contextuels de couleur. Dans le cadre de notre deuxième étude, nos expériences ont été effectuées au niveau neuronal chez le singe. Notre but était alors d’élucider à quel point les neurones du cortex moteur primaire (M1) peuvent contribuer à la compensation d’un large éventail de différentes forces externes durant un mouvement de flexion/extension du coude. Par cette étude, nous avons testé l’hypothèse liée au modèle MOSAIC, selon laquelle il existe plusieurs modules contrôleurs dans le cervelet qui peuvent prédire chaque contexte et produire un signal de sortie motrice approprié pour un nombre restreint de conditions. Selon ce modèle, les neurones de M1 recevraient des entrées de la part de plusieurs contrôleurs cérébelleux spécialisés et montreraient ensuite une modulation appropriée de la réponse pour une large variété de conditions. Nous avons entraîné deux singes à adapter leurs mouvements de flexion/extension du coude dans le cadre de 5 champs de force différents : un champ nul ne présentant aucune perturbation, deux forces visqueuses anti-corrélées (assistante et résistante) qui dépendaient de la vitesse du mouvement et qui ressemblaient à celles utilisées dans notre étude psychophysique chez l’homme, une force élastique résistante qui dépendait de la position de l’articulation du coude et, finalement, un champ viscoélastique comportant une sommation linéaire de la force élastique et de la force visqueuse. Chaque champ de force était couplé à une couleur d’écran de l’ordinateur, donc nous avions un total de 5 couleurs différentes associées chacune à un champ de force (relation fixe). Les singes étaient bien adaptés aux 5 conditions de champs de forces et utilisaient les stimuli contextuels de couleur pour se rappeler de la sortie motrice appropriée au contexte de forces associé à chaque couleur, prédisant ainsi leur sortie motrice avant de sentir les effets du champ de force. Les enregistrements d’EMG ont permis d’éliminer la possibilité de co-contractions sous-tendant ces adaptations, étant donné que le patron des EMG était approprié pour compenser chaque condition de champ de force. En parallèle, les neurones de M1 ont montré des changements systématiques dans leurs activités, sur le plan unitaire et populationnel, dans chaque condition de champ de force, signalant les changements requis dans la direction, l’amplitude et le décours temporel de la sortie de force musculaire nécessaire pour compenser les 5 conditions de champs de force. Les changements dans le patron de réponse pour chaque champ de force étaient assez cohérents entre les divers neurones de M1, ce qui suggère que la plupart des neurones de M1 contribuent à la compensation de toutes les conditions de champs de force, conformément aux prédictions du modèle MOSAIC. Aussi, cette modulation de l’activité neuronale ne supporte pas l’hypothèse d’une organisation fortement modulaire de M1.

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Biological systems are complex and highly organized architectures governed by non-covalent interactions responsible for the regulation of essential tasks in all living organisms. These systems are a constant source of inspiration for supramolecular chemists aiming to design multicomponent molecular assemblies able to perform elaborated tasks, thanks to the role and action of the components that constitute them. Artificial supramolecular systems exploit non-covalent interactions to mimic naturally occurring events. In this context, stimuli-responsive supramolecular systems have attracted attention due to the possibility to control macroscopic effects through modifications at the nanoscale. This thesis is divided in three experimental chapters, characterized by a progressive increase in molecular complexity. Initially, the preparation and studies of liposomes functionalized with a photoactive guest such as azobenzene in the bilayer were tackled, in order to evaluate the effect of such photochrome on the vesicle properties. Subsequently, the synthesis and studies of thread-like molecules comprising an azobenzene functionality was reported. Such molecules were conceived to be intercalated in the bilayer membrane of liposomes with the aim to be used as components for photoresponsive transmembrane molecular pumps. Finally, a [3]rotaxane was developed and studied in solution. This system is composed of two crown ether rings interlocked with an axle containing three recognition sites for the macrocycles, i.e. two pH-switchable ammonium stations and a permanent triazolium station. Such molecule was designed to achieve a change in the ratio between the recognition sites and the crown ethers as a consequence of acid-base inputs. This leads to the formation of rotaxanes containing a number of recognition sites respectively larger, equal or lower than the number of interlocked rings and connected by a network of acid-base reactions.

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Testing contexts have been shown to critically influence experimental results in psychophysical studies. One of these contexts that show important modulation of the behavioral effects of different stimulatory conditions is the separate (blocked) or mixed presentation of these stimulatory conditions. The study presents evidence that the apparent discriminabilities of two target stimuli can change according to which of these two testing contexts is used. A cross inside a ring and a vertical line inside a ring were presented as go stimuli in a go/no-go reaction time task. In one experiment, each of these stimuli was presented to a different group of volunteers and in another experiment they were presented to the same group of volunteers, randomly mixed in the blocks of trials. Similar reaction times were obtained for the two stimuli in the first experiment, and different reaction times (faster for the cross) in the second experiment. The latter result indicates that the two stimuli have different discriminabilities from the no-go stimulus; the cross having greater discriminability. This difference is however masked, presumably by the adoption of specific compensatory attentional sets, in a separate testing context.

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In recent years, magnetic nanoparticles have been studied due to their potential applications as magnetic carriers in biomedical area. These materials have been increasingly exploited as efficient delivery vectors, leading to opportunities of use as magnetic resonance imaging (MRI) agents, mediators of hyperthermia cancer treatment and in targeted therapies. Much attention has been also focused on ""smart"" polymers, which are able to respond to environmental changes, such as changes in the temperature and pH. In this context, this article reviews the state-of-the art in stimuli-responsive magnetic systems for biomedical applications. The paper describes different types of stimuli-sensitive systems, mainly temperature- and pH sensitive polymers, the combination of this characteristic with magnetic properties and, finally, it gives an account of their preparation methods. The article also discusses the main in vivo biomedical applications of such materials. A survey of the recent literature on various stimuli-responsive magnetic gels in biomedical applications is also included. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Independent brain circuits appear to underlie different forms of conditioned fear, depending on the type of conditioning used, such as a context or explicit cue paired with footshocks. Several clinical reports have associated damage to the medial temporal lobe (MTL) with retrograde amnesia. Although a number of studies have elucidated the neural circuits underlying conditioned fear, the involvement of MTL components in the aversive conditioning paradigm is still unclear. To address this issue, we assessed freezing responses and Fos protein expression in subregions of the rhinal cortex and ventral hippocampus of rats following exposure to a context, light or tone previously paired with footshock (Experiment 1). A comparable degree of freezing was observed in the three types of conditioned fear, but with distinct patterns of Fos distribution. The groups exposed to cued fear conditioning did not show changes in Fos expression, whereas the group subjected to contextual fear conditioning showed selective activation of the ectorhinal (Ect), perirhinal (Per), and entorhinal (Ent) cortices, with no changes in the ventral hippocampus. We then examined the effects of the benzodiazepine midazolam injected bilaterally into these three rhinal subregions in the expression of contextual fear conditioning (Experiment 2). Midazolam administration into the Ect, Per, and Ent reduced freezing responses. These findings suggest that contextual and explicit stimuli endowed with aversive properties through conditioning recruit distinct brain areas, and the rhinal cortex appears to be critical for storing context-, but not explicit cue-footshock, associations. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Different visual stimuli have been shown to recruit different mental imagery strategies. However the role of specific visual stimuli properties related to body context and posture in mental imagery is still under debate. Aiming to dissociate the behavioural correlates of mental processing of visual stimuli characterized by different body context, in the present study we investigated whether the mental rotation of stimuli showing either hands as attached to a body (hands-on-body) or not (hands-only), would be based on different mechanisms. We further examined the effects of postural changes on the mental rotation of both stimuli. Thirty healthy volunteers verbally judged the laterality of rotated hands-only and hands-on-body stimuli presented from the dorsum- or the palm-view, while positioning their hands on their knees (front postural condition) or behind their back (back postural condition). Mental rotation of hands-only, but not of hands-on-body, was modulated by the stimulus view and orientation. Additionally, only the hands-only stimuli were mentally rotated at different speeds according to the postural conditions. This indicates that different stimulus-related mechanisms are recruited in mental rotation by changing the bodily context in which a particular body part is presented. The present data suggest that, with respect to hands-only, mental rotation of hands-on-body is less dependent on biomechanical constraints and proprioceptive input. We interpret our results as evidence for preferential processing of visual- rather than kinesthetic-based mechanisms during mental transformation of hands-on-body and hands-only, respectively.

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Multisensory processes facilitate perception of currently-presented stimuli and can likewise enhance later object recognition. Memories for objects originally encountered in a multisensory context can be more robust than those for objects encountered in an exclusively visual or auditory context [1], upturning the assumption that memory performance is best when encoding and recognition contexts remain constant [2]. Here, we used event-related potentials (ERPs) to provide the first evidence for direct links between multisensory brain activity at one point in time and subsequent object discrimination abilities. Across two experiments we found that individuals showing a benefit and those impaired during later object discrimination could be predicted by their brain responses to multisensory stimuli upon their initial encounter. These effects were observed despite the multisensory information being meaningless, task-irrelevant, and presented only once. We provide critical insights into the advantages associated with multisensory interactions; they are not limited to the processing of current stimuli, but likewise encompass the ability to determine the benefit of one's memories for object recognition in later, unisensory contexts.

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In the context of the evidence-based practices movement, the emphasis on computing effect sizes and combining them via meta-analysis does not preclude the demonstration of functional relations. For the latter aim, we propose to augment the visual analysis to add consistency to the decisions made on the existence of a functional relation without losing sight of the need for a methodological evaluation of what stimuli and reinforcement or punishment are used to control the behavior. Four options for quantification are reviewed, illustrated, and tested with simulated data. These quantifications include comparing the projected baseline with the actual treatment measurements, on the basis of either parametric or nonparametric statistics. The simulated data used to test the quantifications include nine data patterns in terms of the presence and type of effect and comprising ABAB and multiple baseline designs. Although none of the techniques is completely flawless in terms of detecting a functional relation only when it is present but not when it is absent, an option based on projecting split-middle trend and considering data variability as in exploratory data analysis proves to be the best performer for most data patterns. We suggest that the information on whether a functional relation has been demonstrated should be included in meta-analyses. It is also possible to use as a weight the inverse of the data variability measure used in the quantification for assessing the functional relation. We offer an easy to use code for open-source software for implementing some of the quantifications.

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Age-related differences in information processing have often been explained through deficits in older adults' ability to ignore irrelevant stimuli and suppress inappropriate responses through inhibitory control processes. Functional imaging work on young adults by Nelson and colleagues (2003) has indicated that inferior frontal and anterior cingulate cortex playa key role in resolving interference effects during a delay-to-match memory task. Specifically, inferior frontal cortex appeared to be recruited under conditions of context interference while the anterior cingulate was associated with interference resolution at the stage of response selection. Related work has shown that specific neural activities related to interference resolution are not preserved in older adults, supporting the notion of age-related declines in inhibitory control (Jonides et aI., 2000, West et aI., 2004b). In this study the time course and nature of these inhibition-related processes were investigated in young and old adults using high-density ERPs collected during a modified Sternberg task. Participants were presented with four target letters followed by a probe that either did or did not match one of the target letters held in working memory. Inhibitory processes were evoked by manipulating the nature of cognitive conflict in a particular trial. Conflict in working memory was elicited through the presentation of a probe letter in immediately previous target sets. Response-based conflict was produced by presenting a negative probe that had just been viewed as a positive probe on the previous trial. Younger adults displayed a larger orienting response (P3a and P3b) to positive probes relative to a non-target baseline. Older adults produced the orienting P3a and 3 P3b waveforms but their responses did not differentiate between target and non-target stimuli. This age-related change in response to targetness is discussed in terms of "early selection/late correction" models of cognitive ageing. Younger adults also showed a sensitivity in their N450 response to different levels of interference. Source analysis of the N450 responses to the conflict trials of younger adults indicated an initial dipole in inferior frontal cortex and a subsequent dipole in anterior cingulate cortex, suggesting that inferior prefrontal regions may recruit the anterior cingulate to exert cognitive control functions. Individual older adults did show some evidence of an N450 response to conflict; however, this response was attenuated by a co-occurring positive deflection in the N450 time window. It is suggested that this positivity may reflect a form of compensatory activity in older adults to adapt to their decline in inhibitory control.

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La littérature sur l’électrophysiologie des émotions ne semble pas trouver de consensus. Certaines études démontrent que les gens réagissent davantage à des stimuli de valence positive, tandis que d’autres concluent le contraire. L’objectif principal de ce mémoire est de vérifier les effets de la variable relationnelle sur les réactions physiologiques de sujets issus de la population étudiante. C’est-à-dire, les réactions physiologiques sont-elles influencées uniquement par la valence affective des différentes émotions ou s’ils sont également influencés par le contexte relationnel des stimuli? Le second objectif du projet de recherche proposé est de vérifier s’il existe un effet d’interaction entre la qualité affective des schémas relationnels des participants et la nature relationnelle ou non des stimuli. Pour ce faire, le rythme cardiaque a été pris sur 16 sujets divisés en 2 groupes, basés sur leurs résultats au TAT, analysés sur l’échelle de la tonalité affective du SCORS. Finalement, un troisième objectif est de comparer l’expérience subjective des participants aux mesures physiologiques obtenues. Les résultats démontrent que les gens réagissent davantage aux scénarios non relationnels que ceux relationnels. De plus, les grandes tailles d’effet des deux groupes (tonalité affective haute et basse) semblent indiquer l’importance de prendre en considération cette variable dans de futures recherches. Finalement, d’autres études, notamment avec de plus grands échantillons, seront nécessaires pour montrer l’importance de la qualité relationnelle dans l’expérience émotive.

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This paper discusses auditory perception differences in aphasic and non-aphasic children