684 resultados para Contes cruels
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Este estudo tem o objetivo de apresentar uma análise do conto “Fleurs de Ténèbres” publicado na obra Contes cruels (1883) de Villiers de l’Isle-Adam (1838-1889). O trabalho visa, ainda, de forma particular, destacar elementos que permitem apontar relações de aproximação entre o conto villieriano e os poemas em prosa “La corde” e “Le tir et le cimetière” de Charles Baudelaire. Com efeito, a influência baudelairiana na escritura de Villiers de l’Isle-Adam diz respeito tanto aos procedimentos estilísticos quanto ao idealismo filosófico.
Resumo:
Apoiando-se na análise do conto “Souvenirs occultes” recolhido na obra Contes cruels (1883) de Villiers de l’Isle-Adam (1839-1888), este trabalho tem a intenção de abordar alguns aspectos gerais da prosa poética do autor, tais como a estrutura formal circular característica da poesia, algumas imagens construídas pela sugestão e jogo de palavras, a questão do ponto de vista e algumas características do tempo, do espaço e do herói que revelam a presença de alguns mitos na obra. O conto “Souvenirs occultes” ilustra bem a osmose que se operou entre os gêneros no século XIX; com efeito, o poema em prosa com o título nervaliano “El Desdichado”, de Villiers, representa um esquemada versão defi nitiva do conto “Souvenirs occultes”, no qual cada uma das três estrofes do poema será retomada e desenvolvida. A análise vertical do texto, isto é, aquela em que procuramos depreender os sinais presentes nas palavras e símbolos por ele empregados, mostra, de fato, um autor brilhante que consegue, por meio da elaboração da linguagem, conduzir, o tempo todo, o leitor pela ambigüidade e dele demanda árduo trabalho para que desvende a segunda narrativa construída sob seu discurso simbólico. Palavras-chave: Villiers de l’Isle-Adam. “Souvenirs occultes”. Contes cruels. Literatura francesa. Simbolismo. Prosa poética.
Resumo:
A proposta deste trabalho é apresentar uma análise do discurso simbólico de “Véra” de Villiers de l’Isle-Adam, conto publicado, em sua versão definitiva, na obra Contes Cruels, em 1883. Villiers é considerado, por muitos teóricos, precursor do movimento simbolista na França e um dos maiores autores do gênero fantástico da segunda metade do século XIX. Assim, a maior parte das análises do conto insistem no elemento fantástico. Contudo, a prosa poética e o discurso fantástico – de natureza onírica, metafórica e ambígua – dos quais o autor faz uso, revelam uma crítica feroz à sociedade de seu tempo. Herói, narrador e autor se fundem para apresentar uma busca por um mundo ideal e, ao mesmo tempo, exprimir subtilmente uma crítica aos valores da sociedade burguesa. Com um discurso concentrado em sua composição, no qual cada palavra é escolhida de acordo com sua intenção e cujo principal objetivo é sugerir, Villiers caminha em direção a uma forma de expressão literária cheia de sensações e emoções individuais. Inquietudes existenciais e anseios de uma produção literária criadora contribuirão para o desenvolvimento de uma nova estética literária que se desenvolve na França a partir da segunda metade do século XIX: o Simbolismo. Palavras-chave: Villiers de L’Isle-Adam; Simbolismo; Véra; fantástico; crítica social; Idealismo.
Resumo:
Villiers de l’Isle-Adam (1838-1889) is always remembered and admired for his books: Contes cruels, L’Ève future and Claire Lenoir- which summarize the main worries of the writer, his satire of the triumphant Positivism, his metaphysical theory and his aspiration for the Ideal. He is one of the greatest artisans of the French literature style of the XIX century and, in spite of some individual and particular characteristics, he shares with other writers from his time – Joris-Karl Huysmans, Barbey d’Aurevilly, Leon Bloy, among others – the same sorrow and fury towards Positivism and Mercantilism. Having as a starting point the collection Contes cruels, the purpose of this article is to reveal the author’s writings who, by searching for the Ideal and by taking refuge in art, is able to unite the poet, the ironic and the idealist philosopher. Through his writings, the writer moves away from the world’s mediocrity and can express a mix of revolt, reaction, rebellion and also, his hopes expressed in his beliefs in the “Au-delà” and in the salvation by the Ideal.
Resumo:
Loin d'être « purement allemands », nombre de contes des Grimm réécrivent les contes français largement diffusés en Allemagne au 18e siècle en les « reconfigurant » selon leurs propres paradigmes esthétiques et idéologiques. L'étude introductive de la comparatiste Ute Heidmann montre que ce dialogisme européen est resté peu exploré en raison d'une « scénographie en trompe-l'oeil » qui les présente comme issus du « terroir » hessois. Toutefois, les notes des Grimm (constituées en volume autonome dès 1822), dont une partie importante est traduite et commentée ici pour la première fois en français par Loreto Núñez, indiquent ces intertextes tout en les faisant passer pour des « correspondances » dues à une origine commune. L'étude de Jean Mainil retrace le dialogue intertextuel de Rapunzel (Raiponce) avec Persinette de La Force et Petrosinella de Basile. Les cinq études suivantes de Cyrille François, Nathalie Prince, Pascale Auraix-Jonchière, Jean-Michel Adam et Marcio Venício Barbosa retracent les dialogues intertextuels que les contes des Grimm, eux-mêmes fondamentalement intertextuels, ont sollicité à leur tour dans des textes du 19e et du 20e siècle. Elles montrent comment Hans-Christian Andersen, Jean Lorrain (dont l'étonnant conte Neigefleur est reproduit à la suite de l'étude de Nathalie Prince), Robert Walser, Henry Pourrat et les écrivains brésiliens Millôr Ferandes, Mario Prata, Chico Buarque et Guimarães Rosa inventent de nouvelles formes et des procédés intertextuels originaux en réponse aux contes des Grimm en créant de nouveaux contes originaux comme l'avaient fait les Grimm eux-mêmes en réponse aux narrateurs français. Dans les Mélanges, Veronica Bonanni prolonge ce dossier par une étude consacrée à la traduction par Collodi de L'Oiseau bleue de Marie-Catherine d'Aulnoy, qui procède également d'un véritable dialogue intertextuel.