5 resultados para Confabulation
Resumo:
Este trabalho investe numa narrativa que se propõe a tecer uma escrita-artista sobre a produção plástica – desenhos-docentes – de artistas-professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará. Em torno destes vetores comuns (arte, docência e arquitetura) percebemos a ocorrência de linhas de fuga que emergem de suas produções plásticas que atravessam seus processos de subjetivação. Desse modo, como seus desenhos implicam nos movimentos de criação-formação destes artistas-professores? De que forma se articulam as linhas de criação artística e da docência em arte? Destarte, o desejo de uma apreciação diferida dessas imagens, compreendidas como linhas de vida destes artistas-professores. O estudo opera com a cartografia de Deleuze e Guattari para explorar seus cadernos de artista e diários docentes, propondo uma escrileitura artista na forma de biografemas, segundo Barthes. Dessa junção teórico-metodológica derivam os cartografemas, conceito empregado por este autor em sua dissertação de mestrado, retomado nesta escritura-tese na concepção de sua arquitextura dos afectos. Uma forma de escrever que arrisca-se a uma escripicture: narrativas visuais de um desenho-escrita (graphein), não como análise crítica, mas como fabulação que privilegia a inventividade e a poética da criação artística na escrita educacional. A educação cintilada pelo campo da criação como produção da diferença: uma educriação como plástica política, pois a escrita artista cria estilos de vida, estéticas da existência, conceitos artísticos e poéticas da diferença. Uma escritese concebida entre linhas de escrita e linhas de desenho, como vontade de potência no campo imanente de criação.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Dopamine has long held a prominent role in the interpretation of schizophrenia and other psychoses. Clinical studies on confabulation and disorientation, disorders marked by a confusion of reality in thinking, indicated that the ability to keep thinking in phase with reality depends on a process suppressing the interference of upcoming memories that do not refer to ongoing reality. A host of animal studies and a recent clinical study suggested that this suppression might correspond to the phasic inhibition of dopaminergic neurons in response to the absence of expected outcomes. In this study, we tested healthy subjects with a difficult version of a memory paradigm on which confabulating patients had failed. Subjects participated in three test sessions, in which they received in double-blind, randomized fashion L-dopa, risperidone, or placebo. We found that l-dopa, in comparison with risperidone, impaired performance in a highly specific way, which corresponded to the pattern of patients with reality confusion. Specifically, they had an increase of false positive responses, while overall memory performance and reaction times were unaffected. We conclude that dopaminergic transmission influences the ability to rapidly adapt thinking to ongoing reality.
Resumo:
Spontaneous confabulation is a rare memory disorder resulting from orbitofrontal damage or disconnection. Patients act on the basis of memories that do not pertain to the current situation, and are disoriented. No medical treatment is known. Recent studies suggest that subcortical dopaminergic structures are involved in the selection of currently relevant memories. We present a patient who regained the ability to adapt thought and behavior to ongoing reality when treated with risperidone, a dopamine antagonist.
Resumo:
Confabulations are usually referred to memory distortions, characterized by the production of verbal statements or actions that are inconsistent with the patient’s history and present situation. However, behavioral patterns reminiscent of memory confabulations can also occur in patients with right hemisphere damage, in relation to their personal, peripersonal or extrapersonal space. Thus, such patients may be unaware of their left hemiplegia and confabulate about it (anosognosia), deny the ownership of their left limbs (somatoparaphrenia), insult and hit them (misoplegia), or experience a “third”, supernumerary left limb. Right brain-damaged patients can also sometimes confabulate about the left, neglected part of images presented in their peripersonal space, or believe to be in another place (reduplicative paramnesia). We review here these instances of confabulation occurring after right hemisphere damage, and propose that they might reflect, at least partially, the attempts of the left hemisphere to make sense of inappropriate input received from the damaged right hemisphere.