1000 resultados para Concepção de história
Resumo:
The objective of this study is to discuss the notion of history in Arendt, from the importance that needs the thought of Duns Scotus, particularly with regard to the primacy of the will. For the author, Scotus was a medieval thinkers to emphasize the role of free will as power in the face of intellect attached to the natural activity. The freedom to get an act featuring a world ruled by contingency. Now, for Arendt, that freedom is consistent with your idea of authentic political, and base a public space, defined by word and action of individuals. The history, which takes place from political activity, received various treatments, from Greek antiquity to the modern conception of process. It joined the idealistic conceptions, establishing universal ways of defining the future. However, if freedom is to characterize the vita activa, the history must seek the meaning of the facts to scrutinize their singular aspects, which fell to the continuo of universal explanation of the official history. It is, therefore, to approach the history from the perspective of singular narrative, from the spectators, those who founded the public space. Hence the importance of bipolar concepts such as nature and freedom, necessity and contingency, will and intellect, as Scotus.
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pp. 177-185
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O objectivo deste nosso trabalho é analisar a forma como a Museologia nos deve aparecer integrada na mudança geral da sociedade Temos de ter presente que as mudanças sociais são acompanhadas por alterações nas grandes concepções sobre a forma de estar no mundo. Estamos numa era em que os acontecimentos se sucedem a uma velocidade quase assustadora. Há uma explosão das ciências; assistimos á terceira revolução industrial, ao fenómeno da planetarização; nada se passa numa parte do mundo, que não se tenha conhecimento dela segundos depois através dos mass - media. Tudo isto conduz a um questionamento permanente do saber e leva à relatividade do conhecimento: “vamo-nos aproximando cada vez mais do longínquo” (Heidegger). Temos a desconstrução, o vazio e o efémero. O homem é o agente principal desta mudança e também o seu principal visado. A História “ciência dos homens no tempo” vai a partir de meados do século, reflectir esta mudança. A concepção de História muda porque o mundo muda. Que reflexos terão estas mudanças na Museologia?
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Este artigo discute a concepção de história que informa a visão de Celso Furtado quanto ao processo econômico brasileiro. O objetivo é demonstrar que sua leitura da história econômica do Brasil está orientada por sua concepção de subdesenvolvimento, herdada da CEPAL, e se encontra intimamente vinculada a seu projeto político-ideológico de nação, desenvolvido nos anos 50 e 60.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Esse trabalho procura levantar e discutir algumas questões teóricas e metodológicas que surgem das relações entre História, música e a canção popular. As transformações teóricas, as novas concepções de material documental e a prática renovada do historiador determinaram a incorporação de novas linguagens pela História. Seguindo nessa trilha, o artigo pretende justamente mostrar, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, como as relações entre história, cultura e música popular podem desvendar processos pouco conhecidos e raramente levantados pela historiografia. Para alcançar esse objetivo é necessário ultrapassar a tradicional concepção de história da música e, para isso, tenta-se refletir e organizar alguns elementos para compreender melhor as múltiplas relações entre a canção e o conhecimento histórico. A discussão aponta para a possibilidade e, principalmente, a viabilidade do historiador tratar a música e a canção popular como uma fonte documental importante para mapear e desvendar zonas obscuras da história, sobretudo aquelas relacionadas com os setores subalternos e populares.
O tempo sagrado do Império: história e religião na obra do Cônego Joaquim Caetano Fernandes Pinheiro
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em História - FCHS
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Somos frequentemente tachados de uma população sem memória, não por não termos passado, isso seria absurdo sendo que nossa pátria é responsável por várias construções culturais e conquistas científico-tecnológicas. O problema reside no caráter de negligência que a maioria da população está habituada quando da conservação dos bons valores e saberes. Sendo assim, muitas atividades e procedimentos são tratados com descaso por esta parte da população. Não estamos tratando aqui apenas da população com pouco ou nenhum acesso à educação, mas das classes intelectualizadas que confiam na ciência como algo acabado e sem fundamentação histórica, uma vez que primam pelos resultados obtidos e não pelos meios de construção destes conhecimentos. É neste contexto que julgamos se justificar nossa asserção epistemológica. Possuímos o entendimento de que nada relacionado ao processo de ensino deve ser tratado sem uma formação conceitual paltada na sua história. Isto por acreditarmos que somente após um ato de reflexão sobre as ações praticadas no cotidiano acadêmico, podemos perceber as devidas relações incorporadas ao campo da consciência pessoal, social e cultural. Tendo incorporado tal ideal, sentimos a necessidade de respaldo no certame da Educação Matemática, mais especificamente em se tratando da defesa da História da Matemática como metodologia de ensino. Para tanto investigamos por meio de um questionário as posições quanto à educação, à história e à matemática de diversos professores da rede pública e particular de ensino. Os pensamentos destes professores foram de grande importância para moldar as formas com que abordaríamos nossa defesa da história como metodologia de ensino da matemática. Julgamos importante, ainda, explicitar nossa maneira de conceber a reflexão por meio da construção do conhecimento, sendo este tratado tanto em cunho filosófico como psicológico. A construção da dissertação não estaria completa se não discutíssemos as formas de percepção da história no decorrer dos tempos e a nossa concepção da história como metodologia de ensino. Por isso fizemo-lo, com a esperança de estarmos contribuindo para a melhoria da postura dos professores de matemática em sala de aula e da consciência de que devemos ter memória da construção de nossos saberes.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Once the use of historical data serves as an articulator of senses in journalistic narratives, this article proposes to study the cases in which the discursive constructions of the future are structured from the evocation of the past. It is possible to discern how images of the future built on stories parting from the past is related to a specific conception of history and how this history is seen, by journalism, as a repository of examples enrolled in a temporal continuum and fixed as a judging instance able to measure and anticipate the future consequences.
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O artigo versa sobre a doutrina econômica e social de Thomas Carlyle, célebre autor escocês do século dezenove. Inicialmente, são revistos alguns aspectos essenciais da sociedade e do capitalismo industrial na Inglaterra durante o período. Resgatam-se, a seguir, as influências religiosas e filosóficas do pensamento social de Carlyle. Após, discutem-se sua concepção da história e a versão da Revolução Francesa por ele formulada para, na seqüência, introduzir sua crítica da economia vitoriana. Ao final, avaliam-se os avanços e contradições de sua teoria social.
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O objetivo deste artigo consiste em examinar a obra do primeiro Habermas, anterior à virada lingüística, localizada a partir dos estudos preparatórios à Teoria da ação comunicativa. Pretende-se investigar o ensaio "Trabalho e interação", de 1967, no qual Habermas, discutindo com Lukács, procura legitimar sua concepção de história como evolução emancipatória do homem enquanto ser genérico a partir de textos de Hegel, do período de Iena, até mesmo sugerindo uma releitura do jovem Marx.
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O presente estudo propõe uma análise crítica dos objetivos e estratégias dos três movimentos de educação popular mais expressivos no Brasil, no periodo de 1961-64, as quais tinham como objetivo último transformações qualitativas na estrutura social: o Movimento de Educação de Base (MEB), o Movimento de Cultura Popular de Recife (MCP) e o Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes(UNE). A análise crítica foi feita a partir de referencial teórico elaborado com base na teoria de Gramsci, com elementos para explicar a dinâmica das forças sociais em Estado capitalista, levando em consideração o contexto econômico, social e politico da época como pressuposto necessãrio à análise de um fato social. Interessou, sobremodo, no referencial, identificar os espaços de ação que escaparam ao controle da classe dominante, permitindo a formação de uma contra-hegemonia. A ação dos intelectuais, fundamental nesta dimensão, uma vez que se trata de criar nova concepção de história, foi analisada enquanto se propôs despertar o dinamismo residente na camada popular e canalizá-lo para fins político-sociais de transformação qualitativa da ordem vigente. Sem conclusões definitivas - os movimentos só atuaram três anos, até serem supressos em abril de 1964 - o estudo reconhece uma expressiva atuação do MEB e MCP na conscientização e treinamento da camada popular em sentido da formação de contra-hegemonia, destacando-se o surgimento e formação de lideranças nesta camada. O CPC, com maior caráter de mobilização, teve ação menos significativa com a camada popular, no entanto ele se distinguiu pela elaboração artistica e cultural. Não apareceu, nos três movimentos, uma visão teórica suficientemente clara sobre as possibilidades de transformação qualitativa em Estado capitalista e não houve a canalização e orientação política que era de se esperar no dinamismo despertado na camada popular.
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Helena is the romance of perishable and discontinuous title character denominator of a dialectic that does not consume and build the narrative by sequential fragmentation combined with episodic frame. The novel is a lightning stroke to the romantic literary project. Therefore, this study aims to find "objective" elements of the novel that would constitute a conception of literary nation proposed by Machado de Assis, as in classical writing, where women are engaged as a metaphor for the nation by a non-cultural heroism, as the example of the Greek myth of Helena, where the feminine represents a mythical image of the nation. The paper's theoretical conception of the history of Walter Benjamin, that is, that is constructed as an allegorical appeal, the conclusions about the disciplinary society of nineteenth century of Michel Foucault, the construction of the nation as a subtle game to remember and forget of Wander Miranda and the rhetoric of death and loss reflected in the speeches of the cultural heritage of José Reginaldo Santos Gonçalves, which allow you to analyze the work permeated by subjectivity and existential conflicts by Machado, who has it arranged in dialectic with the avant-garde literary romanticism and realism. In this relationship with the Greek myth of Helen, explained that characters with the nickname of Helena in Machado's work are not uncommon. As in classical Helena, Machado s Helena uses three rhetorical are the cause of the seizure of the nation. In this game of remembering and forgetting, in the daily plebiscite, Machado draw ideal images that forged our mythical past and commitment to the future. The suffering love of Helena is suffering from failure of the nation which would have led the author to the use of allegorical language, seeking a balance in the chaos generated by the opposition between cruelty and pity widespread view in an area where only left the character's confession guilt for the death. It is a simulacrum of unfinished nation, the space for the game of remembering and forgetting, while the rhetoric of negotiation of our Brazilianness