1000 resultados para Comportamento exploratório
Resumo:
O presente estudo buscou examinar o comportamento exploratório dos bebês, e o comportamento das mães com indicadores de depressão, frente ao comportamento exploratório dos bebês, durante o processo de psicoterapia breve mãe-bebê, no primeiro ano de vida dos bebês. Foram considerados os aspectos objetivos e subjetivos da interação mãe-bebê envolvidos no comportamento exploratório do bebê. Para tanto, foram realizados três estudos de casos atendidos em sessões de psicoterapia mãe-bebê com duração variável (8 a 12 sessões). Cada sessão de psicoterapia foi analisada do ponto de vista do comportamento exploratório dos bebês e do comportamento materno. O comportamento exploratório dos bebês foi descrito e, posteriormente analisado de acordo com as categorias de manipulação exploratória fina e ampla, e de locomoção exploratória em direção ao ambiente e ao brinquedo. O comportamento das mães frente ao comportamento exploratório dos bebês foi também descrito e posteriormente analisado de acordo com as categorias de comportamento direto e indireto, construídas a partir da leitura do material de descrição da observação, e do referencial teórico do desenvolvimento emocional de Winnicott. O significado do comportamento das mães na sua história de vida foi também considerado a partir do conceito de identificação projetiva. Apoiando-se na teoria de separação–individuação, os resultados mostraram que os bebês de mães com depressão apresentaram comportamentos de exploração, como manipulação exploratória fina, ampla, locomoção exploratória em direção ao ambiente, e aos brinquedos, o que indica desenvolvimento da autonomia na perspectiva do desenvolvimento emocional. Do ponto de vista das mães, os resultados apóiam as evidências de que a mãe, ao interagir com o bebê, relaciona-se não apenas com o comportamento observado de maneira objetiva, mas também com imagens (modelos), os quais pertencem à mãe e aparecem na interação com o bebê (Bowlby, 1989; Hinde, 1992; Brazelton & Cramer, 1992) por meio da identificação projetiva (Brazelton & Cramer, 1992). Foram observadas mudanças nos comportamentos das mães e dos bebês ao longo das sessões, possivelmente, a partir do acesso às imagens (modelos) das mães das figuras de apego, e das intervenções da terapeuta.
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Exploratory behavior is done by animals to increase their interaction to the environment after be stimulated by curiosity, when animal feels that is in a secured place. The objective of this study was to evaluate exploratory behavior of foals front of introduction of new objects in their environment. Four foals and mares were observed in seven day sections of 60 minutes each one, always with a new object. No differences were verified about frequencies of looking, going to or touching into foals and mares. Total time of touching was 45,6 minutes, divided in 64 touches, mainly in first 20 minutes of each observation. However there is no statistical difference into solitary or impaired approaches and in impaired approaches there is no differences into foals or mares initiatives, foals done more solitary approaches than mares. Four animals touched the objects in first place, suggesting predisposition to this position based in individual differences. So, we concluded that new objects can stimulate similarly foals and mares to exhibit exploratory behavior, but foals show more manipulation activity, suggesting that are more curious than mares and predisposition to touch objects first depends of individual differences.
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Este trabalho buscou avaliar o comportamento e o desempenho sexual de suínos machos de linhas puras e cruzadas, criados com e sem a utilização de enriquecimento ambiental, na fase de crescimento. A pesquisa foi dividida em duas etapas, que compreenderam a fase de crescimento dos animais e o treinamento para coleta de sêmen. Na fase de crescimento, 128 machos foram alojados em ambientes enriquecidos ou estéreis. Utilizou-se como enriquecimento ambiental correntes suspensas, galão de cinco litros suspenso e um galão de 50 litros solto no piso. Esses objetos foram oferecidos de forma alternada e cada um ficou disponível na baia por um período de 30 dias. Na primeira etapa foram registrados o comportamento dos animais, os escores de lesão e a massa corporal. Após a fase de crescimento, foram escolhidos aleatoriamente 32 animais aprovados na seleção genética para serem avaliados durante o treinamento para coleta de sêmen. O treinamento ocorreu durante seis dias consecutivos e cada animal foi treinado por três vezes em dias alternados. Durante o treinamento para a coleta de sêmen, o comportamento animal, as relações humano-animal, o volume do ejaculado e os níveis de testosterona e cortisol foram registrados. Como respostas na fase de crescimento, verificou-se que, mesmo utilizando uma combinação de objetos, os suínos se habituaram rapidamente a eles e a frequência de manipulação diminuiu após o primeiro período para todos os objetos. Observamos que o ambiente enriquecido foi eficaz na redução dos comportamentos agonísticos e mordedura de cauda e orelha para os animais puros e cruzados, e isso consequentemente reduziu a quantidade e severidade de lesões de pele. Na fase de treinamento para coleta de sêmen, os resultados demonstraram que o comportamento sexual dos animais foi influenciado pelas linhas genéticas, sendo assim, observou-se que os machos de linha cruzada tiveram maior facilidade durante o treinamento para coleta de sêmen e apresentaram maior média do escore de libido, diferindo das linhas puras (P<0,001). Verificou-se que não houve diferença na média do escore de libido entre os tratamentos com e sem enriquecimento ambiental (P=0,276), porém, os tratamentos com enriquecimento tiveram o menor número de animais treinados. Dessa forma, os resultados indicam que o ambiente enriquecido com uma combinação de enriquecimentos pontuais (objetos) é uma estratégia eficaz para aumentar o comportamento exploratório e reduzir os comportamentos agonísticos e anormais na fase de crescimento. Mas, por outro lado, os animais criados em ambientes enriquecidos tiveram um pior desempenho sexual durante o treinamento para coleta de sêmen.
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Tese de Mestrado em Ciências da Comunicação, Estudos dos Media e Jornalismo
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Este estudo investigou a exploração e a indecisão vocacionais em 659 alunos, de ambos os sexos e com idade média de 16,8 anos (DP=0,8), da terceira série do ensino médio de escolas públicas e particulares da cidade de Porto Alegre. A exploração vocacional foi definida como um construto multidimensional e a indecisão vocacional como uma variável unidimensional contínua. Um Questionário Sócio-demográfico, a Escala de Indecisão Vocacional (EIV) e o Levantamento de Exploração Vocacional (LEV) foram os instrumentos utilizados. Uma questão foi criada para a avaliação da postura dos adolescentes frente ao processo de escolha profissional. O LEV foi desenvolvido para a mensuração da exploração vocacional. Os dados foram analisados estatisticamente de forma descritiva e inferencial; neste caso foram realizadas uma análise de variância multivariada, análises de correlação bivariada e análises de regressão múltipla. Os resultados indicaram que os alunos da terceira série do ensino médio possuem níveis médio-altos de exploração vocacional e níveis médio-baixos de indecisão vocacional; que as moças apresentam níveis maiores de exploração e indecisão vocacionais do que os rapazes; que os alunos das escolas particulares acreditam mais nas oportunidades profissionais do que os alunos das escolas públicas; que os jovens engajados no processo de escolha profissional apresentam níveis mais altos de exploração vocacional e níveis mais baixos de indecisão vocacional do que os jovens não engajados e ambíguos; que a maior parte das dimensões da exploração vocacional correlaciona-se positivamente entre si e negativamente com o nível de indecisão vocacional; que a indecisão vocacional e o sexo são importantes preditores para a exploração vocacional; e que a exploração vocacional e a postura frente ao processo de escolha profissional são importantes preditores para a indecisão vocacional. Tais resultados forneceram uma ampla descrição sobre o comportamento exploratório e o sentimento de indecisão vocacionais dos alunos da terceira série do ensino médio, que se encontram em um momento da vida escolar em que são socialmente chamados a definir uma escolha profissional.
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Os efeitos sedativos e antinociceptivos da levomepromazina, azaperone e midazolam foram avaliados utilizando-se três testes de comportamento em ratos e camundongos. No teste da atividade locomotora espontânea em campo aberto observou-se que tanto o comportamento exploratório como a atividade locomotora espontânea foram significativamente diminuídos quando se utilizou levomepromazina e azaperone. O efeito causado pelo azaperone foi menos prolongado quando comparado ao da levomepromazina. O midazolam causou diminuição do comportamento exploratório sem alterar a atividade locomotora espontânea. Quando se avaliou o efeito antinociceptivo por meio da latência para o reflexo da retirada da cauda em ratos após estímulo doloroso, as drogas não apresentaram nenhum efeito antinociceptivo observável. No teste das contorções em camundongos, os fármacos foram capazes de abolir as contorções quando comparados ao efeito do grupo-controle. Levomepromazina, azaperone e midazolam nas doses utilizadas foram capazes de inibir o comportamento exploratório de ratos, comprovando seus efeitos sedativos. Com relação aos efeitos antinociceptivos para dor visceral, eles foram capazes de inibir as contorções.
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O acidente vascular cerebral (AVC) é a maior causa de mortes e incapacidades neurológicas no Brasil, e mais de 80% deles são decorrentes de evento isquêmico. Os sobreviventes de AVC apresentam uma variedade de déficits motores, cognitivos e sensoriais, que prejudicam suas atividades de vida diária, limitando assim sua independência. Portanto, torna-se cada vez mais necessário elaborar estratégias terapêuticas que promovam a recuperação funcional de pacientes acometidos por AVC. Após isquemia do tecido nervoso, ocorre no meio extracelular a super expressão de moléculas inibitórias a regeneração neuronal e à plasticidade sináptica, como os proteoglicanos de sulfato de condroitina (PGSCs), o principal componente das redes perineuronais (RPNs). A remoção destas moléculas com a ação da enzima condroitinase ABC (ChABC) tem sido usada como estratégia para induzir a plasticidade neuronal. Outro fator que tem sido utilizado para estimular a neuroplasticidade é o exercício físico específico para o membro afetado após AVC. O exercício físico está relacionado à liberação de neurotrofinas, importantes para a regeneração do sistema nervoso. Portanto, a remoção dos PGSCs junto com o exercício físico pode potencializar a indução da plasticidade cerebral e recuperação funcional após lesão isquêmica experimental na área sensório-motora de ratos. Para testar nossa hipótese, utilizamos n=16 ratos (Ratus norvergicus) da linhagem Wistar, divididos nos seguintes grupos experimentais (todos com sobrevida de 21 dias após AVC isquêmico): Grupo Controle ou BSA (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com BSA); Grupo Exercício (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com BSA + exercício físico específico); Grupo ChABC (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com ChABC); e Grupo ChABC + Exercício (Isquemia experimental, implante de Elvax saturado com ChABC + exercício físico específico). A lesão isquêmica foi induzida através de microinjeções do vasoconstritor Endotelina-1 (ET-1) no córtex sensório-motor, na representação da pata anterior. Logo em seguida foi implantado uma microfatia de polímero de Etileno vinil acetato saturado com ChABC (grupos ChABC e ChABC + Exercício) ou BSA (grupos Controle e Exercício). Foram avaliadas a área de lesão e a degradação dos PGSCs, além da recuperação funcional da pata afetada através do teste da exploração vertical e do teste da escada horizontal. Avaliamos a área de lesão (mm2) com auxílio do programa ImageJ (NIH, USA), delimitando a área com palor celular e também marcada com azul de colanil que estava presente na solução de injeção do peptídeo vasoconstritor ET-1 e verificamos que não houve diferença significativa no tamanho da área de lesão entre os grupos Controle (0,48±0,12), Exercício (0,46±0,05), ChABC (0,50±0,18) e ChABC + Exercício (0,55±0,05) (ANOVA, pós-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). Animais que foram submetidos à remoção enzimática dos PGSCs apresentaram imunomarcação para o anticorpo anti-condroitin-4-sulfato (C4S) na área de lesão ao final da sobrevida, não havendo evidencias de degradação de PGSCs nos grupos Controle e Exercício. Verificamos ainda no teste do cilindro que a indução da lesão isquêmica não provocou perda funcional ampla, não alterando o comportamento exploratório, nem a frequência de uso da pata anterior afetada dos animais após a lesão (grupo Controle: pré-lesão ou baseline (0,33±0,10), 3 (0,29±0,17), 7 (0,30±0,10), 14 (0,29±0,16) e 21 (0,27±0,13) dias após a lesão; grupo Exercício: pré-lesão ou baseline (0,30±0,12), 3 (0,32±0,24), 7 (0,19±0,37), 14 (0,31±0,10) e 21 (0,32±0,09) dias após a lesão; grupo ChABC: pré-lesão ou baseline (0,34±0,07), 3 (0,20±0,11), 7 (0,23±0,07), 14 (0,33±0,14) e 21 (0,39±0,16) dias após a lesão; grupo ChABC + Exercício: pré-lesão ou baseline (0,34±0,04), 3 (0,20±0,09), 7 (0,26±0,04), 14 (0,18±0,08) e 21 (0,27±0,04) dias após a lesão) (ANOVA, pós-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). O grupo que teve apenas a remoção dos PGSCs apresentou um melhor desempenho motor no teste da escada horizontal, mantendo sua frequência de acertos quando comparado aos demais grupos, sendo que ao final da sobrevida de 21 dias, os grupos Controle e ChABC + Exercício alcançaram uma recuperação espontânea (equivalente ao teste pré-lesão), se aproximando do grupo ChABC. Apenas o grupo tratado somente com Exercício não alcançou a recuperação espontânea, apresentando um desempenho motor significativamente inferior aos demais grupos em todos os momentos de reavaliação (grupo Controle: pré-lesão ou baseline (7,70±0,54), 3 (5,30±0,71), 7 (5,4±1,14), 14 (5,20±0,37) e 21 (6,70±0,48) dias após a lesão; grupo Exercício: pré-lesão ou baseline (8,40±0,28), 3 (4,30±0,48), 7 (4,75±0,50), 14 (5,35±0,41) e 21 (5,05±0,67) dias após a lesão; grupo ChABC: pré-lesão ou baseline (7,65±0,97), 3 (6,90±0,65), 7 (7,80±0,37), 14 (7,15±0,87) e 21 (7,45±0,32) dias após a lesão; e grupo ChABC + Exercício: pré-lesão ou baseline (8,10±0,22), 3 (3,65±1,48), 7 (4,95±1,06), 14 (7,35±0,37) e 21 (6,70±0,48) dias após a lesão (ANOVA, pós-teste de Tukey, ***p<0,001; **<0,01; *p<0,5). Portanto, a remoção dos PGSCs, o exercício físico forçado precoce e sua associação não influenciaram no tamanho da área de lesão após isquemia focal no córtex sensório-motor. Porém, apenas a remoção dos PGSCs das redes perineuronais melhorou precocemente o desempenho motor do membro afetado após isquemia focal no córtex sensório-motor. Enquanto que a remoção dos PGSCs associada ao exercício físico melhorou o desempenho motor do membro afetado após a lesão, porém essa melhora foi tardia. E o exercício físico aplicado precocemente após isquemia focal no córtex sensório-motor prejudicou o desempenho motor do membro afetado.
Resumo:
Sabe-se que o número de plantas com atividade comprovada no sistema nervoso central vem crescendo ultimamente, resultado do interesse renovado nesta linha de investigação. O óleo essencial da espécie Cananga odorata (Lam.) Hook. f. & Thomson possui indícios de uma potencial atividade do tipo antidepressiva. A depressão maior ou depressão unipolar é um distúrbio do sistema nervoso central com potencial para se tornar um dos maiores problemas de saúde em termos de qualidade de vida e incapacitação da população mundial em alguns anos, e os tratamentos existentes na clínica possuem diversos problemas, principalmente relacionados a efeitos colaterais. O objetivo deste projeto foi avaliar a atividade antidepressiva do óleo essencial da espécie Cananga odorata (ylang-ylang), administrado por via oral em camundongos. Foram utilizados camundongos Swiss, machos, com aproximadamente 45 dias de idade. O óleo essencial foi solubilizado em Tween, nas seguintes concentrações: 1, 10 e 100 mg/kg (administrado pela via oral – v.o.). O grupo controle negativo recebeu apenas Tween (v.o.), e o grupo controle positivo recebeu imipramina 30 mg/kg (via intraperitoneal), sempre no volume de 10 mL/kg. Os animais foram submetidos ao Teste da Suspensão pela Cauda, para avaliação da atividade do tipo antidepressiva, medindo-se o tempo total de imobilidade e a latência para o aparecimento do primeiro comportamento de imobilidade (em segundos); e ao Teste do Campo Aberto, para avaliação de atividade motora, medindo-se o número de quadrantes percorridos (indicador de ambulação espontânea), e o número de rearings (indicador de comportamento exploratório). Não foi observado efeito do tipo antidepressivo ou sobre a atividade motora e motivacional, em nenhuma das doses testadas do óleo essencial de ylang-ylang, provavelmente pela dificuldade na correlação entre a concentração administrada pela via inalatória e a dose por via oral
Resumo:
Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB
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Bipolar disorder is characterized by mood impairment, alternating between mania/hypomania and depression, and its exact pathophysiology is already unknown. The treatment of bipolar disorder is based on prevention of the manic and depressive episodes using mood stabilizers. Nociceptin/orfanin FQ (N/OFQ) is an endogenous heptadecapeptide which binds as an agonist to NOP receptor, which is a G-coupled inhibitory receptor. N/OFQ and its receptor modulate a lot of functions in the organism, including emotional processes. It is known that the plasmatic concentration of N/OFQ is altered in patients in both phases depressive and manic of bipolar disorder and it is assumed that this system has a role on the etiology of this disorder. Concerning mania, the animal models used in research tend to focus in an unique aspect of the manic behavior, as hyperactivity or agressivity. In the 60’s, the hole board test was proposed, and it consists of an apparatus with holes where a behavior known as head-dippings is measured. High levels of head-dippings are suggestive of neophilia, while low levels can be characteristic of an anxious-like behavior. As the increase of exploratory and goal-directed behavior are characteristics of manic behavior, this test could help in mania research. Thus, this work was organized in 3 steps and aims to: (1) investigate the induction of a manic-like state promoted by ouabain, a Na+/K+-ATPase inhibitor, in the mouse open field test; (2) set up the hole board as a test to measure manic-like behaviors; and (3) investigate the N/OFQ effects in prevention of this kind of behavior on hole board. Male Swiss mice were used in this study, and they take part of only one of the described steps. Depending on the step performed, mice received one or more of the following treatments: (1) ouabain 10-6 , 10-5 , 10-4 , 10-3 or 10-2 M, intracerebroventricular (icv); (2) sodium valproate 300 mg/kg, intraperitoneal (ip); (3) sodium valproate 400 mg/kg, ip; (4) diazepam 1 mg/kg, ip; (5) methylphenidate 10 mg/kg, ip; and (6) N/OFQ 0,1 or 1 nmol, icv. The results suggest that hole board can be used to evaluate a manic state, through analysis of different animal behaviors. However, it was not possible to standard the model of Na+ /K+ -ATPase dysfunction through ouabain administration in mice. Moreover, the data suggest that N/OFQ, at the doses tested, has not affected the methylphenidate-induced mania-like behavior. Taken together, the results point to a new approach of manic research, through the hole board using. However, more studies are necessary in order to verify the role of N/OFQ system on bipolar disorder.
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The use of behavioural indicators of suffering and welfare in captive animals has produced ambiguous results. In comparisons between groups, those in worse condition tend to exhibit increased overall rate of Behaviours Potentially Indicative of Stress (BPIS), but when comparing within groups, individuals differ in their stress coping strategies. This dissertation presents analyses to unravel the Behavioural Profile of a sample of 26 captive capuchin monkeys, of three different species (Sapajus libidinosus, S. flavius and S. xanthosternos), kept in different enclosure types. In total, 147,17 hours of data were collected. We explored four type of analysis: Activity Budgets, Diversity indexes, Markov chains and Sequence analyses, and Social Network Analyses, resulting in nine indexes of behavioural occurrence and organization. In chapter One we explore group differences. Results support predictions of minor sex and species differences and major differences in behavioural profile due to enclosure type: i. individuals in less enriched enclosures exhibited a more diverse BPIS repertoire and a decreased probability of a sequence with six Genus Normative Behaviour; ii. number of most probable behavioural transitions including at least one BPIS was higher in less enriched enclosures; iii. proeminence indexes indicate that BPIS function as dead ends of behavioural sequences, and proeminence of three BPIS (pacing, self-direct, active I) were higher in less enriched enclosures. Overall, these data are not supportive of BPIS as a repetitive pattern, with a mantra-like calming effect. Rather, the picture that emerges is more supportive of BPIS as activities that disrupt organization of behaviours, introducing “noise” that compromises optimal activity budget. In chapter Two we explored individual differences in stress coping strategies. We classified individuals along six axes of exploratory behaviour. These were only weakly correlated indicating low correlation among behavioural indicators of syndromes. Nevertheless, the results are suggestive of two broad stress coping strategies, similar to the bold/proactive and shy/reactive pattern: more exploratory capuchin monkeys exhibited increased values of proeminence in Pacing, aberrant sexual display and Active 1 BPIS, while less active animals exhibited increased probability in significant sequences involving at least one BPIS, and increased prominence in own stereotypy. Capuchin monkeys are known for their cognitive capacities and behavioural flexibility, therefore, the search for a consistent set of behavioural indictors of welfare and individual differences requires further studies and larger data sets. With this work we aim contributing to design scientifically grounded and statistically correct protocols for collection of behavioural data that permits comparability of results and meta-analyses, from whatever theoretical perspective interpretation it may receive.
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A Vincristina (VCR) é um quimioterápico amplamente utilizado na clínica. Entre os efeitos colaterais descritos, devido a sua toxicidade, estao às alteraçoes do equilíbrio e na coordenaçao motora. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito do exercício aeróbico prévio (6 semanas de nataçao, 1h/dia, 5 dias/semana, sobrecarga de 5 do peso corporal) em aspectos comportamentais de ratos Wistar tratados com o quimioterápico Vincristina. A administraçao da Vincristina foi realizada com dose única semanal de 0,5mg/kg, durante duas semanas, com dose acumulada de 1mg/kg, via intraperitoneal. Um dia e 7 dias depois de cada dose os ratos foram avaliados com testes de equilíbrio (Rotarod), de exploraçao (Campo Aberto) e de força muscular (Grip-Test). Observou-se uma diminuiçao significativa do equilíbrio corporal e do comportamento exploratório nos ratos expostos à vincristina com proteçao significativa do exercício físico. Nao houve diminuiçao significativa da força muscular nos ratos tratados com VCR, porém o exercício por si só aumentou a força muscular e a distancia percorrida pelos ratos que fizeram nataçao. Portanto, o exercício físico mostrou-se protetor contra a perda de equilíbrio e diminuiçao da exploraçao observada nos ratos expostos ao quimioterápico
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A Vincristina (VCR) é um quimioterápico amplamente utilizado na clínica. Entre os efeitos colaterais descritos, devido a sua toxicidade, estao às alteraçoes do equilíbrio e na coordenaçao motora. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito do exercício aeróbico prévio (6 semanas de nataçao, 1h/dia, 5 dias/semana, sobrecarga de 5 do peso corporal) em aspectos comportamentais de ratos Wistar tratados com o quimioterápico Vincristina. A administraçao da Vincristina foi realizada com dose única semanal de 0,5mg/kg, durante duas semanas, com dose acumulada de 1mg/kg, via intraperitoneal. Um dia e 7 dias depois de cada dose os ratos foram avaliados com testes de equilíbrio (Rotarod), de exploraçao (Campo Aberto) e de força muscular (Grip-Test). Observou-se uma diminuiçao significativa do equilíbrio corporal e do comportamento exploratório nos ratos expostos à vincristina com proteçao significativa do exercício físico. Nao houve diminuiçao significativa da força muscular nos ratos tratados com VCR, porém o exercício por si só aumentou a força muscular e a distancia percorrida pelos ratos que fizeram nataçao. Portanto, o exercício físico mostrou-se protetor contra a perda de equilíbrio e diminuiçao da exploraçao observada nos ratos expostos ao quimioterápico
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A Vincristina (VCR) é um quimioterápico amplamente utilizado na clínica. Entre os efeitos colaterais descritos, devido a sua toxicidade, estao às alteraçoes do equilíbrio e na coordenaçao motora. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito do exercício aeróbico prévio (6 semanas de nataçao, 1h/dia, 5 dias/semana, sobrecarga de 5 do peso corporal) em aspectos comportamentais de ratos Wistar tratados com o quimioterápico Vincristina. A administraçao da Vincristina foi realizada com dose única semanal de 0,5mg/kg, durante duas semanas, com dose acumulada de 1mg/kg, via intraperitoneal. Um dia e 7 dias depois de cada dose os ratos foram avaliados com testes de equilíbrio (Rotarod), de exploraçao (Campo Aberto) e de força muscular (Grip-Test). Observou-se uma diminuiçao significativa do equilíbrio corporal e do comportamento exploratório nos ratos expostos à vincristina com proteçao significativa do exercício físico. Nao houve diminuiçao significativa da força muscular nos ratos tratados com VCR, porém o exercício por si só aumentou a força muscular e a distancia percorrida pelos ratos que fizeram nataçao. Portanto, o exercício físico mostrou-se protetor contra a perda de equilíbrio e diminuiçao da exploraçao observada nos ratos expostos ao quimioterápico
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Este estudo esteve envolvido com o desenvolvimento de um modelo para avaliação de valor de supermercado, sob a perspectiva do consumidor. O conceito de valor empregado neste trabalho parte da idéiade que um comportamento somente deve ser levado adiante caso o prazer decorrente seja superior à dor relacionada à obtenção desse prazer. Em Marketing, isto quer dizer que o consumo de determinado bem ou serviço exige do indivíduo uma certa quantidade de sacrifício (sacrifício percebido) para gozar dos benefícios associados (qualidade percebida). Em outras palavras, o consumidor precisa levar em consideração uma série de fatores numa situação de n avaliação e escolha. Para tanto, foram feitas duas consultas a clientes de supermercado do sexo feminino, pertencentes às classes A e B, na cidade de Campo Grande (MS), sendo uma qualitativa (n = 25) e outra quantitativa (n = 200). Os resultados indicam que valor percebido (VP) é uma função linear de qualidade percebida (QP), mas não de sacrifício percebido (SP). Portanto, duas das quatro hipóteses do estudo não foram confirmadas. Cerca de três quartos das mulheres preferem fazer ·uma compra pesada por mês e várias avulsas", aliás comportamento mais evidente nas faixa etárias mais elevadas. Para metade das entrevistadas, fazer compra em supermercado dá mais prazer do que trabalho. A maioria das mulheres que não trabalha fora sente prazer em fazer compra, ao contrário das mulheres que trabalham fora que acham isso uma obrigação. Por último, as mulheres que não trabalham fora, as de idade mais elevada e aquelas que consideram a compra um prazer, valorizam melhor o seu supermercado. O estudotambém permitiu verificar as características determinantes do supermercado que o cliente leva em consideração. Os atributos mais valorizados pelas entrevistadas foram substituiçao de produtos estragados e/ou vencidos e limpeza da loja. No entanto, elas usaram exposiçêo e organizaçao dos produtos, limpeza da loja e qualidade dos produtos hortifrutícolas para perceber valor. Os resultados dos testes de hipóteses parecem indicar que não é necessário o uso de variáveis de baixo nível de percepção (atributos de qualidade e de custo) para medir VP de supermercado. Os três atributos que permaneceram no modelo para explicar VP, através de QP (limpeza da loja, exposiçêo e organizaçao dos produtos e qualidade dos produtos hortifrutlcolas), o fazem moderadamente (R2 = 24,7%). Por outro lado, na avaliação global que as entrevistadas fizeram das lojas, QP (agora como variável independente) apresenta um coeficiente de explicação R 2 = 37,4%, resultadosuperior aoverificado quando a relação se deu com atributos específicos. Entretanto, se os clientes percebem valor apenas se valendo de QP (avaliação global), a formação da percepção de qualidade é feita usando sinais específicos associados ao produto "supermercado", sinais estes que incluem os três atributos que permaneceram no modelo. Assim, um modelo que inclui variáveis de percepção mais elevada (QP e SP) para inferir VP permite responder à seguinte questão: qual é a avaliação global que os clientes fazem de seu supermercado? Por outro lado, um modelo que julga VP a partir de atributos especificos (variáveis de baixo nível de percepção) deve responder à seguinte indagação: como se dá a percepção de valor do cliente em relação ao seu supermercado? Outros resultados são discutidos e também são apresentadas sugestões para futuras pesquisas e as principais implicações acadêmicas e empresariais .