906 resultados para Comportamento anti-social e delinquente - Antisocial and delinquent behaviour


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Este estudo visa aprofundar o conhecimento sistémico, relativamente à problemática do comportamento anti-social numa perspectiva do seu funcionamento familiar. Procurámos compreender a existência ou não de comportamentos anti-sociais e delinquentes nos subsistemas filiais de famílias disfuncionais, de uma comunidade socialmente conotada como estando associada à criminalidade. Em termos metodológicos utilizámos o questionário sociodemográfico (Correia, 2009), a FACES II – escala de avaliação da adaptabilidade e da coesão familiar (Olson et al., 1981) e a escala do comportamento anti-social e delinquente (Formiga & Gouveia, 2005). Os instrumentos de análise foram aplicados a 30 famílias, que revelaram maioritariamente ter um nível de coesão separada, uma adaptabilidade flexível, correspondendo a um tipo de família meio-termo. No entanto, uma análise individual dos resultados revela que um maior número de elementos percepciona a família ao nível da coesão como desmembrada, ao nível da adaptabilidade como flexível, e ao nível do tipo de família como extrema, indicando-nos que diferentes elementos percepcionam de forma diferente o funcionamento do seu sistema familiar. Relativamente aos comportamentos anti-sociais e delinquentes, um número considerável de elementos afirma praticar comportamentos anti-sociais, sendo o número de práticas delinquentes inferior. Apesar de não existir um número elevado de famílias extremas, concluímos que os elementos que pertencem a famílias tendencialmente disfuncionais, praticam maioritariamente comportamentos anti-sociais e delinquentes, sendo que os primeiros prevalecem relativamente aos segundos. /

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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O objetivo geral deste estudo foi comparar adolescentes infratores e não infratores quanto a variáveis familiares que podem estar relacionadas ao desenvolvimento do comportamento infrator. Além disso, pretendeu-se investigar as variáveis preditoras da conduta infratora. Os sujeitos foram 311 adolescentes divididos em dois grupos. O primeiro grupo foi composto por 148 adolescentes do sexo masculino autores de atos infracionais, que estavam cumprindo medida sócio-educativa privativa de liberdade na Fase-RS. O segundo grupo foi constituído por 163 adolescentes que não cometeram atos infracionais, estudantes do Ensino Fundamental e Médio em escolas públicas de Porto Alegre. Os instrumentos utilizados foram uma entrevista estruturada, a Escala de Estilos Parentais e um protocolo para a análise dos prontuários dos adolescentes infratores. Os resultados indicaram a presença de diferenças significativas entre os grupos nas seguintes variáveis: configuração familiar; comportamento anti-social na família; número de irmãos; existência de conflitos na família; responsividade, exigência e intrusividade parental; práticas educativas parentais; e consumo de drogas pelos adolescentes. As análises descritivas permitiram a caracterização do comportamento infrator apresentado pelos jovens, incluindo aspectos como idade de cometimento do primeiro delito, motivações e tipo de delitos efetuados. Para investigar o valor preditivo das variáveis familiares e individuais sobre o comportamento infrator foi realizada a Análise de Regressão. Os resultados mostraram que as variáveis independentes (responsividade e exigência parentais; comportamento anti-social na família; número de irmãos; uso de drogas pelo adolescente; existência de conflitos na família e práticas educativas parentais) contribuíram para explicar 53% da variância do comportamento infrator. Examina-se o papel da família, em especial das práticas educativas, no desenvolvimento da conduta infratora, as limitações metodológicas para a investigação em adolescentes com as características dos que compõem a amostra e as implicações dos resultados encontrados para a implementação de políticas de prevenção e de tratamento destinados a essas famílias.

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Abstract Background. Heavy episodic drinking (HED) has been associated with increased risk for short- and long-term injury and harms, such as violence and delinquent behaviour; however, the temporal relationship between the two remains unclear, pathways between HED and delinquent behaviour from adolescence to emerging adulthood. Methods. Data were drawn from the Australian Temperament Project; a population-based longitudinal study that has followed the health and development of participants (and parents) across 30 years from birth in 1982.The analytic sample was 1650 participants and included five measurement waves spanning adolescence (3 waves: 13–18 years) and young adulthood (2 waves; 19–24 years). Results. There was strong continuity across waves of both HED and delinquency, as well as across-time associations between them. Delinquent behaviour in adolescence was associated with up to twofold increases in the odds of HED at each subsequent adolescent wave. HED in the late teens was associated with over fourfold increases in the odds of persistent (two waves) HED in young adulthood. HED in the late teens was associated with increases in the odds of delinquent behaviour in young adulthood (over twofold for male and one and a half-fold for female participants). Conclusions. While delinquent behaviour predicts both future HED and future delinquent behaviour in adolescence, once young people reach the legal drinking age of 18 years, HED becomes a predictor of current and future delinquent behaviour and future HED, suggesting that increased access to alcohol increases the likelihood of young people engaging in delinquent behaviour. [Miller PG, Butler E, Richardson B, Staiger PK, Youssef GJ, Macdonald JA, Sanson A, Edwards B, Olsson CA. Relationships between problematic alcohol consumption and delinquent behaviour from adolescence to young adulthood. Drug Alcohol Rev 2015]

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A perturbação da personalidade anti-social, suscita particular interesse entre a comunidade técnica e cientifica porque são sujeitos agressivos que atentam contra si próprios e contra os que os rodeiam. Estudos recentes, revelam que indivíduos com esta perturbação apresentam, entre muitas outras características, um fraco entendimento de estímulos sociais e emocionais. Desta forma, investigadores dedicados ao estudo do processamento de emoções têm sugerido dificuldades destes sujeitos no reconhecimento, expressão e categorização de determinadas emoções, sobretudo no que se refere a emoções negativas. Esta incapacidade em decifrar signos emocionais promove uma fraca cognição social e uma fraca adesão às normas sociais. Dada a pertinência do tema, tivemos como principal interesse analisar de que forma sujeitos com perturbação anti-social da personalidade categorizam estados emocionais básicos e sociais e posteriormente compará-los com um grupo de sujeitos saudáveis. Para o efeito, foram avaliados 15 sujeitos com perturbação anti-social da personalidade, seleccionados a partir de uma base de dados do CAT de Olhão e um grupo de controlo constituído por 15 sujeitos saudáveis recolhidos ao acaso por conveniência. Foram avaliadas as características de personalidade e sintomatologia através do MCMI-III e aplicada uma prova de classificação de cartões “Card Sorting”. Os resultados sugerem que os sujeitos pertencentes ao grupo clinico têm maior dificuldade em categorizar emoções básicas e sociais, comparativamente ao grupo de controlo, sobretudo no que se refere a emoções com valência positiva. Os resultados serão discutidos à luz da literatura atual.

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The purpose of this study was to challenge the broadly based focus of injury prevention strategies towards concern with the needs of young adolescents who engage in multiple anti-social and delinquent behaviours. Five hundred and forty 13-14 year olds reported on injuries and truancy, violence, illegal road behaviours, drug, and alcohol use. Engagement in these behaviours was found to contribute to the likelihood of an injury. Those engaging in the most anti-social and delinquent behaviours were around five times more likely to report medically-treated injuries in the past three months. Their likelihood of future injury was 1.8 times more likely when they were followed up three months later. The engagement in multiple delinquent and illegal behaviours thus significantly increased the likelihood of injury and identifies a particularly vulnerable group. The findings also suggest that reaching these young people represents a key target for change strategies in injury prevention programs.

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The goal of the current study was to examine the moderating role of in-group social identity on relations between youth exposure to sectarian antisocial behavior in the community and aggressive behaviors. Participants included 770 mother-child dyads living in interfaced neighborhoods of Belfast. Youth answered questions about aggressive and delinquent behaviors as well as the extent to which they targeted their behaviors toward members of the other group. Structural equation modeling results show that youth exposure to sectarian antisocial behavior is linked with increases in both general and sectarian aggression and delinquency over one year. Reflecting the positive and negative effects of social identity, in-group social identity moderated this link, strengthening the relationship between exposure to sectarian antisocial behavior in the community and aggression and delinquency towards the out-group. However, social identity weakened the effect for exposure to sectarian antisocial behavior in the community on general aggressive behaviors. Gender differences also emerged; the relation between exposure to sectarian antisocial behavior and sectarian aggression was stronger for boys. The results have implications for understanding the complex role of social identity in intergroup relations for youth in post-accord societies.

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Specialist anti-social behaviour units are common within social housing providers, with many established in response to the policies of the New Labour governments of 1997–2010. These units now find themselves operating in a different political and financial environment. Following the English riots of 2011, the Coalition government, whilst imposing budgetary cuts across the public sector, called on social housing providers to intensify their role in tackling disorder. This article explores the habitus or working cultures within anti-social behaviour units post-New Labour. It does so through empirical research conducted in the aftermath of the English riots. The research finds that practitioners view their work as a core function of social housing provision. They have developed an understanding of human behaviour, which crosses the criminal and social policy fields with a wide skillset to match. A number of factors including national policy, community expectations, and multi-partnership engagement influence their dynamic working culture.