996 resultados para Community banks


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O presente trabalho tem como objetivo analisar três bancos comunitários de desenvolvimento (BCDs) paulistanos, ligados ao movimento de moradia, em seus primeiros meses de existência (de junho de 2009 a dezembro de 2011), tendo-se por base a perspectiva dos atores envolvidos. A partir de 2004, iniciou-se um processo de disseminação dos bancos comunitários conduzidos pelas lideranças criadoras da primeira instituição desse tipo no país, o Banco Palmas, fundado em 1998, em Fortaleza (CE), e pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES). Existem poucos estudos sobre os bancos comunitários disseminados e poucas informações sobre as contingências existentes no processo de adoção desses bancos. O presente trabalho pretende contribuir suprindo essa lacuna. O trabalho conclui que, no caso dos três bancos comunitários paulistanos, ligados ao movimento de moradia, há contingências em dois níveis de implementação. O primeiro nível é caracterizado pela relação entre os coordenadores de associações comunitárias de construção, as quais dão suporte ao banco, os gerentes, os analistas de crédito e os caixas dos bancos, e os moradores dos conjuntos habitacionais onde os bancos estão inseridos. Nesse nível de implementação as contingências são: o confronto entre a agenda da associação comunitária de construção e do banco comunitário, a realização de atividades pelos trabalhadores e gerentes dos bancos cujo foco não é o banco comunitário e a intensidade do trabalho do agente de crédito. No segundo nível de implementação, caracterizado pela relação entre as ações indutoras da adoção dos bancos comunitários e os coordenadores de associação, os gerentes, analistas de crédito e caixas dos bancos, foram identificadas as seguintes contingências: o conjunto de obstáculos existente com o gestor da rede de correspondentes e o conjunto de obstáculos gerados por problemas ocorridos no modelo de indução vertical. As estratégias adotadas pelos bancos estudados para contraporem-se a tais contingências referem-se à busca de parcerias com uma instituição geograficamente mais próxima, parceria esta não consolidada até o fim do período analisado, para obtenção de recursos e gerenciamento da rede de correspondente, e à espera por recursos adicionais, baseado no modelo de indução vertical.

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O objetivo dessa dissertação foi investigar os desafios da utilização dos Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCDs) como política pública. Segundo a Rede Brasileira de Bancos Comunitários estes podem ser definidos como serviços financeiros solidários, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais por meio da constituição de redes de economia solidária. Desde o surgimento da primeira experiência de banco comunitário, em 1998 em Fortelza/CE, até o presente momento os BCDs foram replicados em mais de 100 localidades. Pela singularidade em lidar com a concessão de microcrédito e por conseguir uma capilaridade junto as populações em situação de pobreza ou extrema pobreza, os BCDs despontaram como alternativas a algumas políticas públicas do microcrédito tradicional e tem recebido apoio do governo federal para replicação de novas experiências e consolidação das já existentes. Além disso, os governos estaduais e municipais também vem adotando políticas de replicação dos bancos comunitários e em alguns casos, como é o estudo de caso desta investigação, a iniciativa para a constituição dos BCDs tem partido das prefeituras. A pergunta de pesquisa que norteia este trabalho foi analisada por meio de uma abordagem qualitativa, com a utilização de entrevistas e observação participante junto ao Banco Comunitário Cidade de Deus, situado na cidade de Rio de Janeiro/RJ. A pesquisa de campo abrangeu os meses de maio a agosto do corrente e ano e os resultados apontam para existência de três dimensões de desafios aos processos de instrumentalização dos BCDs como políticas públicas, quais sejam: eficiência técnica, sustentabilidade financeira e conflitos políticos internos.

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Pós-graduação em Geografia - IGCE

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Regulatory change not seen since the Great Depression swept the U.S. banking industry beginning in the early 1980s and culminated with the Interstate Banking and Branching Efficiency Act of 1994. Banking analysts anticipated dramatic consolidation with large numbers of mergers and acquisitions. Some expressed concern about the long-term health of the smaller community banks. This paper describes and discusses the actual evolution of the U.S. banking industry over the past two decades, using the 1976 to 1998 Report of Condition and Income (Call Report) and merger data recently posted on the web site of the Federal Reserve Bank of Chicago. Among several results, more permissive interstate banking and branching regulation significantly associates with higher merger rates, with lower net entry rates, and with higher concentration within states. Interestingly, more permissive intrastate banking and branching regulation only associates with higher concentration.

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La falta de recursos para mejorar los insumos y herramientas es causa fundamental de la falta de seguridad alimentaria, según las familias y organizaciones entrevistadas en las Comunidades Marginadas y Aisladas (CMA) en América Latina. Las familias que viven en este tipo de comunidades acceden a los insumos adecuados bien a través de la donación, o a través del crédito. La condición de marginación y aislamiento invita a optar por el crédito, al volverse imprescindible el contar con intervenciones sostenibles por la poca atención que este tipo de comunidades recibe de las autoridades públicas y la cooperación al desarrollo. De entre las metodologías para acceder a los créditos en las CMA destacan las líneas de crédito, los Programas de Grupos Solidarios (PGSs), o las Estructuras Financieras Locales (EFLs) o bancos comunales. Tras el análisis realizado en este artículo, se concluye que las EFLs o bancos comunales son la metodología capaz de arrojar mejores resultados.

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The purpose of this paper is to reflect on the possibilities and challenges of Community Development Banks (CDBs) as an innovative method of socioeconomic management of microcredit for poor populations. To this end, we will discuss the case of Banco Palmas in Conjunto Palmeiras in the city of Fortaleza, in the northeastern state of Ceará, as an empirical case study. The analyses presented here are based on information obtained from Banco Palmas between late 2011 and early 2012. In addition, previous studies by other researchers on the bank and other studies on CDBs were important. The primary data collected at Banco Palmas came from documents made available by the bank, such as reports and mappings. The analyses describe some of the characteristics of the granting of microcredit and allow one to situate it in the universe of microfinance and solidarity finance. They also show the significant growth of local consumption, mostly through the use of the Palmas social currency. The Banco Palmas experience, aside from influencing national public policies of solidarity finance, initiated a CDBs network that encourages the replication of these experiences throughout the country.

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Bancos comunitários de desenvolvimento no Brasil são instituições únicas que operam de acordo com os princípios da economia solidária em função da inclusão financeira de comunidades carentes. O Instituto Palmas, a instituição que assessora e coordena a rede destes bancos, pediu à Universidade de São Paulo e à Universidade de Columbia em Nova York para desenvolver um conjunto de indicadores que pudesse demonstrar o impacto social e o desempenho institucional dos bancos. Esse relatório apresenta os indicadores, a metodologia utilizada na sua formação, e recomendações para sua utilização. Na medida em que resultados e impacto estão analisados através do uso desses indicadores, a rede dos bancos comunitários e outros interessados terão mais clareza sobre suas funções, seu desempenho, e suas áreas que precisam ser melhoradas para cumprir sua missão – superar a pobreza urbana através da economia solidária.

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Communities in fragmented landscapes are often assumed to be structured by species extinction due to habitat loss, which has led to extensive use of the species-area relationship (SAR) in fragmentation studies. However, the use of the SAR presupposes that habitat loss leads species to extinction but does not allow for extinction to be offset by colonization of disturbed-habitat specialists. Moreover, the use of SAR assumes that species richness is a good proxy of community changes in fragmented landscapes. Here, we assessed how communities dwelling in fragmented landscapes are influenced by habitat loss at multiple scales; then we estimated the ability of models ruled by SAR and by species turnover in successfully predicting changes in community composition, and asked whether species richness is indeed an informative community metric. To address these issues, we used a data set consisting of 140 bird species sampled in 65 patches, from six landscapes with different proportions of forest cover in the Atlantic Forest of Brazil. We compared empirical patterns against simulations of over 8 million communities structured by different magnitudes of the power-law SAR and with species-specific rules to assign species to sites. Empirical results showed that, while bird community composition was strongly influenced by habitat loss at the patch and landscape scale, species richness remained largely unaffected. Modeling results revealed that the compositional changes observed in the Atlantic Forest bird metacommunity were only matched by models with either unrealistic magnitudes of the SAR or by models ruled by species turnover, akin to what would be observed along natural gradients. We show that, in the presence of such compositional turnover, species richness is poorly correlated with species extinction, and z values of the SAR strongly underestimate the effects of habitat loss. We suggest that the observed compositional changes are driven by each species reaching its individual extinction threshold: either a threshold of forest cover for species that disappear with habitat loss, or of matrix cover for species that benefit from habitat loss.

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This article studies the services exchanged in a particular Spanish time bank. Using data from users and transactions, we analyse the users’ profile as well as the determinants of providing and receiving different services. Our results show that the representative user is a Spanish female, not married, middle aged, highly educated and unemployed. We also find differences in the personal characteristics driving the supply and demand of services.