568 resultados para Cola de fibrina


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A procura de um método que permita um melhor resultado na anastomose de um nervo completamente seccionado é antiga. Há muitos anos a técnica, dita convencional, para aproximação dos cotos afastados do nervo lesado, é realizada com pontos de fios microcirúrgicos. Mais recentemente, a utilização da cola de fibrina tem permitido a adesão de tecidos, como pele, fáscia e outras estruturas anatômicas. O uso da cola de fibrina, na aproximação das extremidades nervosas, tem sido propagada pela indústria como um fato incontestável. No entanto, somente com a realização de estudos comparativos clínicos e laboratoriais tornou-se possível comparar a eficácia da cola de fibrina como agente de reconstituição em lesões de nervos periféricos. Com o objetivo de comprovar essa afirmação foi realizado um trabalho através de uma mensuração nas bainhas de mielina de cotos regenerados de nervos entre diferentes tipos de anastomose nervosas em nervo isquiático de ratos da raça Wistar. Com esse mesmo escopo, foi mensurado o número de axônios em regeneração após o uso dessa cola. Foi utilizada uma amostra de 35 ratos divididos em 03 grupos (A, B e C). No grupo A, 25 ratos foram submetidos à cirurgia com o uso da cola de fibrina para a anastomose nervosa. No grupo B, 05 ratos foram submetidos ao mesmo procedimento; entretanto, ao reparo nervoso acrescentou-se a utilização de dois pontos opostos de mononylon 9-0, usando-se cola de fibrina no seu interior. No terceiro grupo (C), 05 ratos foram submetidos a neurorrafia com 6 a 8 pontos de mononylon 9-0 sem auxílio da cola de fibrina (anastomose nervosa convencional). Os animais foram submetidos a um novo procedimento após 90 dias, quando o nervo isquiático tratado foi retirado e encaminhado para o estudo. Após esse procedimento, os animais foram sacrificados. Cabe esclarecer que os espécimens foram submetidas a uma preparação histológica, sendo avaliados. Para tanto, foi realizada uma mensuração da espessura média da bainha de mielina das fibras regeneradas. Também foi realizada uma medição do número de axônios regenerados em um milímetro quadrado. Com base nesses achados, foram comparados os resultados.

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O paciente desenvolveu linforragia na região inguinal direita, depois de ponte aorto-bifemoral com enxerto de dácron®. Não respondeu ao tratamento conservador com cuidados locais e compressão. Foi realizado exame de ultra-sonografia Doppler, que evidenciou grande linfocele (6,4 x 3,36 x 6,1 cm), tratada pelo esvaziamento da loja por aspiração e injeção de cola de fibrina (1,6 mL) em seu interior. O paciente se recuperou sem intercorrências e sem recidiva, após 3 meses de seguimento.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Purpose: To determine the effects of end-to-side nerve repair performed only with fibrin glue containing nerve growth in rats. Methods: Seventy two Wistar rats were divided into six equal groups: group A was not submitted to nerve section; group B was submitted to nerve fibular section only. The others groups had the nerve fibular sectioned and then repaired in the lateral surface of an intact tibial nerve, with different procedures: group C: ETS with sutures; group D: ETS with sutures and NGF; group E: ETS with FG only; group F: ETS with FG containing NGF. The motor function was accompanied and the tibial muscle mass, the number and diameter of muscular fibers and regenerated axons were measured. Results: All the analyzed variables did not show any differences among the four operated groups (p>0.05), which were statistically superior to group B (p<0.05), but inferior to group A (p>0.05). Conclusion: The end-to-side nerve repair presented the same recovery pattern, independent from the repair used, showing that the addition of nerve growth factor in fibrin glue was not enough for the results potentiating.

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Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB

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A presente invenção trata de um produto denominado cola de fibrina, de grande eficácia, utilizada em várias indica$ões na área médica, bem como de um processo para sua preparação. A cola de fibrina derivada de veneno de cobra, segundo a presente invenção compreende uma SOLUÇÃO I e uma SOLUÇÃO II, consistindo a SOLUÇÃO I de uma fração de veneno de cobra liofilizado, diluída em água bidestilada até atingir concentração entre 80-90 microgramas/ml, sendo para cada parte desta diluição adicionados vinte partes de uma solução de um sal de cálcio a 400 microgramas/ml e, consistindo a SOLUÇÃO II em um crioprecipitado obtido a partir de plasma fresco congelado a -20°C, o qual deve conter, em média, 150-250mg de fibrogênio, 80-120 unidades do fator VIII, 20-30% do fator XIII, 40-70 unidades do fator "von Willibrand" e de 50-60mg de fibronectina.

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The bone repair process is controlled by complex molecular mechanisms that involve systemic and local factors. Fibrin glue is derived from human plasma and mimics the final pathway of coagulation network. Tranexamic acid inhibits fibrinolysis and prevents or decreases the formation of degradation products of fibrin and fibrinogen. The purpose of this study was to evaluate histologically in rats the effect of tranexamic acid associated with the fibrin glue on bone healing. The experiment used 60 (n = 5) male rats in: GI: Control, GII: fibrin glue, GIII tranexamic acid and GIV /fibrin glue/tranexamic acid. Bone defect (2.5mm diameter) was created in right tibia. The animals were euthanized at 7,14 and 30 days postoperatively, and the pieces were processed with hematoxylin and eosin. The results showed at 7 days post-operative surgical cavity filled with dense connective tissue rich in fibroblasts, permeated by delicate neoformed bone trabeculae in percentage of 70-80% for GI, GII and GIII and GIV to 94.8%. At 14 days post-operative newly formed bone was found between 75-85% for GI, GII and GIII and percentage above 95% for GIV. At 30 days postoperative GI and GIV showed 95-100% of mature bone tissue; GII and GIII in percentage close to 80-90%. Based on the results and methodology is concluded that fibrin / tranexamic acid glue association has positive action on bone repair.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A anastomose arterial término-terminal é demorada, requer tempo prolongado de oclusão vascular e esta associada a necrose focal, infiltração leucocitária e, conseqüentemente, à fibrose e calcificação da parede arterial. A cola de fibrina é uma alternativa para a anastomose microvascular e pode evitar estas alterações com menor aderência aos tecidos vizinhos e melhor coaptação das bordas arteriais. OBJETIVO: Comparar o processo cicatricial de anastomoses convencionais com anastomoses feitas com cola de fibrina em artérias maiores. MÉTODOS: em 22 coelhos, ambas carótidas foram seccionadas transversalmente e reconstruídas por meio de anastomose término-terminal com 4 pontos simples de reparo e cola de fibrina de um lado (G1), e com 8 pontos separados do outro lado (G2). Após 3 e 15 dias, os animais foram destinados aleatoriamente para estudo de força tênsil concentração de hidroxiprolina (8 animais) e avaliação histológica das anastomoses (3 animais). As lâminas histológicas foram coradas pelo HE Masson e Picrossirius polarização (PSP). RESULTADOS: Após 3 e 15 dias a força tênsil aumenta em ambos os grupos, de 280,0± 32,6g para 432,2± 131,2g no Grupo 1 e de 221,4± 72,4g para 452,2± 132,0g no Grupo 2; sem diferença estatística entre os grupos em cada período. A concentração de hidroxiprolina expressa como razão hidroxiprolina/proteína, variou de 0,0816± 0,0651 para 0,0622± 0,0184 no Grupo 1 e de 0,0734± 0,0577 para 0,0460± 0,0271 no Grupo 2; sem diferença estatística entre os períodos e grupos. Os estudos histológicos mostraram discreto aumento das reações de inflamação e reparação no Grupo 2. A técnica PSP mostrou predomínio do colágeno tipo I em relação do colágeno tipo II nas anastomoses de ambos os grupos, sem diferença expressiva entre esses grupos. CONCLUSÃO: A anastomose com a cola de fibrina foi menos lesiva para a parede arterial do que a anastomose convencional. Mesmo usando menos pontos, as características de força tênsil e de cicatrização da anastomose com cola de fibrina foram similares em ambos os grupos. Os tempos de realização das anastomoses foram significativamente maiores do que na anastomose convencional.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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OBJETIVO: Comparar a cola de fibrina (Tissucol®) e o plasma rico em plaquetas em enxertos cutâneos de espessura completa em malha em cães. MÉTODOS: Foram utilizados 18 cães, distribuídos em dois grupos, cola de fibrina (CF) e plasma rico em plaquetas (PRP). em todos os animais foi realizado um enxerto cutâneo de 3x3 cm, em malha de espessura completa. No membro esquerdo foi colocado o biomaterial entre o enxerto e o leito receptor, cada qual em seu grupo, o membro direito serviu como grupo controle. Todos os animais foram avaliados clinicamente a cada 48 horas até o décimo quarto dia, através das variáveis: exsudação, coloração, edema e aspecto cosmético; histologicamente em três animais, no terceiro, sétimo e décimo quarto dia de pós-operatório através das variáveis: fibroblastos, colágeno, tecido de granulação, integração-aderência microscópica e inflamação aguda. RESULTADOS: Avaliações clínicas demonstraram que o grupo CF apresentou melhor escores em todas variáveis quando comparado com o grupo PRP. Nas avaliações histológicas o grupo PRP apresentou maior presença de fibroblastos ao sétimo e décimo quarto dia. CONCLUSÃO: A cola de fibrina foi clinicamente superior ao grupo plasma rico em plaquetas quando usados em enxertos cutâneos de espessura completa em cães.

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Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB