997 resultados para Clínica Ampliada
Resumo:
A clínica ampliada (CA) representa uma estratégia da Política Nacional de Humanização (PNH) para reflexão sobre o cuidado com o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). Impulsionados pelo Programa Pró-Saúde e pela PNH, docentes do curso de Odontologia da UEM promoveram uma reestruturação do atendimento clínico ofertado, resultando na implantação da CA. Este trabalho relata a experiência vivenciada na implantação dessa clínica, que visa a promover a interação e o vínculo do aluno com a comunidade e a equipe multiprofissional de saúde, de modo a obter o cuidado integral e humanizado. A CA está estruturada para acolher o usuário em um ambiente multiprofissional, direcionando-o dentro de um fluxograma até a sua alta, promovendo a autonomia na manutenção de sua saúde bucal. A CA tem dado subsídios para melhorar a visão do cuidado integral do usuário da clínica odontológica da UEM, fortalecendo a formação acadêmica e o cuidado prestado à comunidade. Nota-se que a construção coletiva agrega muito valor às ações, mas é um processo lento e depende da maturidade dos envolvidos.
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Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A Clínica Ampliada, apresentada neste módulo, é proposta como uma ferramenta com a qual os profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) enfocam o sujeito, a doença, a família e o contexto social, tendo como objetivo produzir saúde e aumentar a autonomia do sujeito, da família e da comunidade na resolução de seus problemas. Para isso, utiliza a integração da equipe multiprofissional, a adscrição de clientela e a construção de vínculo entre profissionais e usuários na elaboração de projeto de cuidado. Na prática, a clínica ampliada é caracterizada por cinco movimentos: compreensão ampliada do processo saúde-doença; construção compartilhada de diagnósticos e terapêuticas; ampliação do objeto de trabalho; transformação dos meios ou objetos de trabalho; e suporte para os profissionais de saúde. Módulo 8 do Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família
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Tópico 1 – Conceituando a Clínica Ampliada O tópico apresenta a conceituação da Clínica Ampliada conforme proposta em 1997 e sua passagem à diretriz da PNH, em 2003, concretizando-se como ferramenta teórica e prática para a abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento, considerando a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde-doença, enfrentando a fragilidade do conhecimento. Define-se, também, como ferramenta para os profissionais ESF/NASF enfocarem o sujeito, a família e o contexto social para a produção de saúde e aumento da autonomia deles na resolubilidade de problemas. Trata da possibilidade do enfoque da saúde para além do processo biológico saúde-doença, na identificação das vulnerabilidades do usuário. Tópico 2 – Por que Clínica Ampliada?’ ‘ O tópico trata da proposta da Clínica Ampliada como possibilidade para todos os profissionais de saúde ajustarem seus recortes teóricos às necessidades e vulnerabilidades do usuário, que precisam ser plenamente conhecidas. Mostra que, a partir da percepção da complexidade do processo saúde-doença na sua determinação social, a Clínica Ampliada se configura como ferramenta para construção de diferentes projetos multiprofissionais de cuidado integral, em diversas dimensões, promovendo protagonismo a autonomia. Unidade 1 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Tópico 1 – Clínica Ampliada como metodologia de trabalho? O tópico apresenta da proposta da Clínica Ampliada como estratégia da PNH na AB e como fator de integração das equipes de saúde e de intersetorialidade, construindo-se como ferramenta de atuação para além da fragmentação do modelo hegemônico tradicional, utilizando as potencialidades dos diferentes saberes, com escuta atenta e qualificada na AB, compartilhando os diagnósticos e as terapêuticas, ampliando os objetivos do trabalho e superando as inseguranças inerentes aos processos de mudança. Mostra a prática dos cinco movimentos na Clínica Ampliada, em uma perspectiva humanizada, em que pessoas se responsabilizam por pessoas com protagonismo, formando vínculos em redes de relações. Tópico 2 – Como utilizar a Clínica Ampliada como ferramenta de trabalho? O tópico apresenta, como requisito para efetivação da Clínica Ampliada, a integração de ESF/NASF, a adscrição da clientela e a construção de vínculos, reiterando que integração difere de agrupamento, pois pressupõe articulação, compromisso ético, postura flexível em todas as atividades: acolhimento das queixas do usuário, consultas, coleta de histórico e visitas domiciliares, trabalhando para a mudança da lógica da medicalização, por meio de comunicação facilitadora e de construção de corresponsabilidade. Unidade 2 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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O tópico trata da atuação da Clínica Ampliada, preconizando o processo de aprendizagem contínua e constante das equipes e dos usuários, realizando pactos de gestão e construindo espaços de educação permanente para superar o modelo biológico/curativo. Trata da importância das redes de apoio para o profissional rever valores e conceitos, da nova postura relacional entre profissionais de saúde, gestores e usuários, da organização da agenda dos profissionais, incluindo espaços para reuniões de discussão e o matriciamento na rotina do serviço. Unidade 3 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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O tópico apresenta relato de situação encontrada em local de grande incidência de anemia falciforme, revertida mediante estudo do contexto social e de mudanças na atuação AB, por meio de ações intersetoriais e inclusivas, para além dos aspectos puramente biológicos. Apresenta, também, relato de caso obstétrico tratado por meio de atuação humanizada. Unidade 4 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Apresentação em powerpoint narrado sobre Clínica Ampliada. Destaca a abordagem dos conceitos de Clínica Ampliada e Projeto Terapêutico Singular, ferramentas importantes para a efetiva gestão da clínica na Assistência Domiciliar.
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Vídeo que apresenta uma série de entrevista com os moradores do Assentamento 16 de Março - RS sobre as práticas de cuidado. (Parte )
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Vídeo explicativo sobre linhas de cuidado e Clínica Ampliada, da teoria a prática. (Parte do vídeo teve direitos cedidos para utilização neste curso).
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O objetivo central é discutir a possibilidade de uma ética pertinente ao conjunto de ações atualmente realizadas sob o enfoque da Atenção Psicossocial no campo da Saúde Mental Coletiva. Utilizando o método do ensaio, partirei da análise de algumas proposições importantes sobre a ética na Saúde Mental, presentes na literatura recente, e da experiência de vários anos no campo da Atenção Psicossocial como trabalhador, como assessor clínico-institucional do Ministério da Saúde e como formador de psicoterapeutas. Duas vertentes de análise são consideradas: éticas disciplinares, chamadas éticas da psiquiatria, incluindo uma tentativa importante de complementá-las criticamente sob o enfoque da ética do cuidado, e éticas fundadas em concepções psicanalíticas do sujeito e seu sofrimento, que destacam as dimensões do sujeito como entre social e como entre subjetivo ou entre sentido. Com base nas diretrizes do Sistema Único de Saúde e na psicanálise do campo freudiano, procura-se fundamentar a ética da Clínica na Atenção Psicossocial como ética do cuidar-se - base necessária para a construção do protagonismo dos sujeitos do sofrimento na produção do sentido necessário à superação do sofrimento e demais impasses que motivaram a procura de ajuda, e para a possibilidade de seu reposicionamento no entre social e no entre sentido; componentes da saúde em sintonia com a subjetividade singularizada referenciada nos Ideais socioculturais e no devir desejante. Demonstra-se que essa ética exige dos trabalhadores do campo a superação dialética dos modos de produção de saúde e subjetividade em sintonia com o Modo Capitalista de Produção e seus derivados autoritários.
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Desde a criação do SUS, os princípios de integralidade e equidade estiveram na pauta dos planejamentos das ações de atenção a saúde em todos os níveis do sistema. A atenção básica (e mais especificamente a ESF) requer, por parte de médicos, enfermeiros e odontólogos, mudanças na perspectiva de suas respectivas práticas clínicas cotidianas visando uma assistência que atenda estes princípios, centrando o foco na pessoa e não no agravo. Assim, a unidade apresenta abordagens teóricas que debatem as mudanças na assistência das três profissões envolvidas para que a discussão possa ocorrer tanto numa perspectiva multiprofissional e todos conheçam o processo de transformação para uma clínica ampliada e integral bem como possa permitir um aprofundamento das questões próprias de cada categoria profissional.
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Unidade 1- O que é processo de trabalho na concepção ampliada de saúde? Tópico 1 – Atendimento Integral e Interdisciplinaridade O tópico apresenta as EFS originais, compostas por médico, enfermeiro e odontólogo, como passo importante na reversão do modelo de saúde com foco biomédico na cura sua substituição pelo modelo de determinação social, mostra a inclusão de mais profissionais de diferentes áreas na AB, visando trabalho integrado e interdisciplinar, respondendo aos problemas de forma adequada e resolutiva. Define a interdisciplinaridade proposta a partir dos NASFs em termos de integração, cooperação, conhecimento, ação coordenada visando saúde integral, assim como o caráter orientador e o cuidado terapêutico com garantia de integralidade como nova forma de fazer saúde. Mostra a posição privilegiada de NASFs / ESFs e a Portaria 2488/11 definindo Atenção Básica conforme programa de atividades compartilhadas, com foco na atenção integral, contínua e organizada à população, com atuação planejada em diversos espaços, ações educativas para o desenvolvimento da autonomia e ações intersetoriais, os espaços rotineiros de reunião para a cogestão e pactuação, a gestão como apoio matricial para realização da clínica ampliada e integração dialógica, a transversalidade, as ferramentas tecnológicas e sua aplicação prática, ações complementares e educativas. Tópico 2 – A ampliação da AB com a inserção do NASF O tópico mostra como a formação do profissional em AB é fundamental para ações em saúde da família e a criação do NASF com o intuito de reorientar o processo de trabalho, realizar a troca de saberes e o compartilhamento de práticas na relação horizontal. Mostra, também, a necessidade de as equipes utilizarem as informações coletadas para identificação de demandas e programação de ações, as atribuições comuns aos profissionais do NASF estimulando o crescimento dos componentes das equipes. Unidade 1 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Este artigo tem como objetivo relatar a experiência de um curso de formação da Política Nacional de Humanização voltado para gestores e trabalhadores da atenção básica de um município no estado do Rio de Janeiro. O curso visou a formação de apoiadores institucionais capazes de fomentar rede no Sistema Único de Saúde (SUS), promover mudanças e consolidação nos modos de atenção e de gestão dos serviços. Como referencial metodológico, buscou-se um modo de "formação-intervenção" que fosse baseado em práticas concretas de intervenção dos trabalhadores nos processos de trabalho em saúde. O curso envolveu quarenta participantes, gestores e trabalhadores de nível médio e superior, ligados à atenção básica, oriundos da Estratégia de Saúde da Família e de Unidades de Saúde. Como resultados destacam-se ações de co-gestão no formato de reuniões com os usuários para o compartilhamento de decisões relativas ao serviço; implementação de acolhimento, com intervenções que garantam o acesso do usuário ao serviço; e de clínica ampliada, com discussões em equipe dos casos clínicos; e ações no campo da saúde do trabalhador, como efeito das discussões dos processos de trabalho nas equipes multiprofissionais.