999 resultados para Choque hemorragico - Aspectos fisiológicos - Estudos experimentais
Resumo:
Pós-graduação em Anestesiologia - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Anestesiologia - FMB
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
A fonação reversa é a produção de voz durante a inspiração, realizada espontaneamente em situações como o suspiro. OBJETIVO: Realizar uma revisão da literatura, descrevendo achados relacionados à utilização da fonação reversa na prática clínica, à anatomofisiologia de sua produção e seus efeitos no trato vocal, e às indicações e contra-indicações da técnica para os distúrbios e para o aperfeiçoamento da voz. RESULTADOS: Foram encontrados relatos de mudanças significativas no trato vocal durante a produção da fonação reversa, como o relaxamento dos ventrículos, o afastamento das pregas ventriculares, o aumento da freqüência fundamental, o movimento inverso da onda mucosa, além da facilitação do estudo dinâmico da laringe, quando associada à endoscopia, o que possibilita melhor definição da localização das lesões nas camadas da lâmina própria da mucosa das pregas vocais. CONCLUSÃO: Existem poucos estudos que descrevem o comportamento laríngeo durante a fonação reversa e, para que essa técnica utilizada de forma mais precisa e objetiva, acredita-se que ainda devem ser realizados estudos que visem a comprovar sua eficácia na prática clínica.
Resumo:
Tese de Douturamento
Resumo:
A prática do ciclismo off-road (mountain biking - MTB), cresceu muito nas últimas duas décadas, sendo incluído como esporte olímpico, nos Jogos de Atlanta em 1996, na modalidade Cross Country. Na última década, houve um aumento no número de publicações científicas que verificaram a demanda fisiológica durante competições, assim como o estudo de possíveis preditores da performance nesta modalidade. O objetivo deste estudo de revisão foi descrever alguns aspectos fisiológicos específicos do MTB Cross Country (MTB CC) competitivo (intensidade de provas, perfil fisiológico de atletas de elite, uso de suspensões e determinantes da performance em subidas). Observa-se na literatura analisada que as provas de MTB CC parecem impor uma sobrecarga fisiológica maior, quando analisada através da frequência cardíaca, do que provas de ciclismo de estrada com duração semelhante. Entretanto, quando analisada pela potência de pedalada, observa-se claramente a característica intermitente da modalidade, com variações de potência durante a prova entre zero e 500W, e potência média relativamente baixa em comparação aos valores de FC encontrados. Outro fator importante levantado neste estudo são as alterações fisiológicas decorrentes do uso de suspensões nas bicicletas de MTB CC. O uso deste equipamento reduz o estresse muscular provocado pelo terreno acidentado, embora pareça não afetar o gasto energético total, tanto em percurso plano como em subidas. Entretanto, é fato que o desempenho em circuitos acidentados é melhorado com o uso das suspensões. Com base nos estudos abordados nessa revisão, conclui-se que o MTB CC enquanto modalidade competitiva apresenta uma grande variação de intensidade (avaliada através da potência), sendo esta atribuída principalmente ao tipo de terreno (irregular e com muitas aclives e declives acentuados) em que as provas de MTB CC acontecem.
Resumo:
Acredita-se que alguns herbicidas possam influenciar a eficiência do uso da água, pelo efeito negativo direto sobre fotossíntese, transpiração e condutância estomática ou, indiretamente, pela redução da taxa metabólica da planta. Diante disso, objetivou-se, neste trabalho, avaliar a influência dos herbicidas fluazifop-p-butil e fomesafen, isolados e em mistura, sobre as características associadas ao uso da água, por cultivares de mandioca, visando a selecionar aqueles mais tolerantes aos referidos herbicidas. Realizou-se experimento, em casa de vegetação no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Adotou-se arranjo fatorial em esquema 5x7, constituído pela combinação de cinco cultivares de mandioca: Cacau-UFV, Platina, Coqueiro, Coimbra e IAC-12, com quatro doses da mistura comercial dos herbicidas fomesafen + fluazifop-p-butil (0,5; 0,75; 1,0 e 1,5 L ha-1), além da dose comercial recomendada de cada princípio ativo isolado e uma testemunha sem herbicida. As características avaliadas foram: condutância estomática (gs), taxa de transpiração (E) e eficiência do uso da água (EUA). De maneira geral, a E, gs e EUA foram afetadas pela aplicação da mistura dos herbicidas. Os cultivares de mandioca apresentam diferentes níveis de sensibilidade ao fluazifop-p-butil + fomesafen, sendo que o cultivar Platina é o mais tolerante à aplicação da mistura. O fluazifop-p-butil mostrou-se seletivo para a cultura e o fomasafen causou efeitos negativos na fisiologia da mandioca.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Sepse é considerada doença grave com alta mortalidade. O objetivo desse estudo foi determinar a incidência e evolução da sepse em pacientes críticos. MÉTODOS: Foi realizada vigilância prospectiva de sepse na Unidade de Terapia Intensiva de Adultos, de abril-dezembro de 2007. RESULTADOS: A frequência de pacientes/dia foi 442. Setenta e cinco (18,6%) pacientes tinham sepse; destes, 72% hospitalar. As taxas de sepse grave e choque séptico por paciente/dia foram 5,0 e 3,1, respectivamente. A mortalidade total foi 34,6%. Sessenta e um por cento dos casos tinham diagnóstico microbiológico. CONCLUSÕES: A sepse apresentou-se numa frequência maior, do que a usualmente descrita na literatura.
Resumo:
Este proyecto interdisciplinario consiste en la implementación y aplicación de una red inalámbrica sobre el manejo intensivo del medio-ambiente en cultivos ornamentales. La especie elegida para la puesta a punto de la técnica es el Lilium spp. La red inalámbrica para la transmisión de datos digitales se instalará en un ambiente de invernadero automatizado donde dispositivos inalámbricos se integrarán en una red inteligente para la transmisión de datos por radio frecuencia. Además se podrá vizualizar por Internet. Con el proyecto se pretende el estudio y caracterización del ambiente para una posterior actuación sobre el mismo. Con esto se espera dar respuesta a la influencia sobre la fisiología de la floración en un esquema de producción eficiente de cultivos ornamentales (para flor de corte y/o cultivo en maceta) en nuestra provincia de Córdoba, con la transferencia tecnológica correspondiente al sector productivo.
Resumo:
1) It may seem rather strange that, in spite of the efforts of a considerable number of scientists, the problem of the origin of indian corn or maize still has remained an open question. There are no fossil remains or archaeological relics except those which are quite identical with types still existing. (Fig. 1). The main difficulty in finding the wild ancestor- which may still exist - results from the fact that it has been somewhat difficult to decide what it should be like and also where to look for it. 2) There is no need to discuss the literature since an excellent review has recently been published by MANGELSDORF and REEVES (1939). It may be sufficient to state that there are basically two hypotheses, that of ST. HILAIRE (1829) who considered Brazilian pod corn as the nearest relative of wild corn still existing, and that of ASCHERSON (1875) who considered Euchlaena from Central America as the wild ancestor of corn. Later hypotheses represent or variants of these two hypotheses or of other concepts, howewer generally with neither disproving their predecessors nor showing why the new hypotheses were better than the older ones. Since nearly all possible combinations of ideas have thus been put forward, it har- dly seems possible to find something theoretically new, while it is essential first to produce new facts. 3) The studies about the origin of maize received a new impulse from MANGELSDORF and REEVES'S experimental work on both Zea-Tripsacum and Zea-Euchlaena hybrids. Independently I started experiments in 1937 with the hope that new results might be obtained when using South American material. Having lost priority in some respects I decided to withold publication untill now, when I can put forward more concise ideas about the origin of maize, based on a new experimental reconstruction of the "wild type". 4) The two main aspects of MANGELSDORF and REEVES hypothesis are discussed. We agree with the authors that ST. HILAIRE's theory is probably correct in so far as the tunicata gene is a wild type relic gene, but cannot accept the reconstruction of wild corn as a homozygous pod corn with a hermaphroditic tassel. As shown experimentally (Fig. 2-3) these tassels have their central spike transformed into a terminal, many rowed ear with a flexible rachis, while possessing at the same time the lateral ear. Thus no explanation is given of the origin of the corn ear, which is the main feature of cultivated corn (BRIEGER, 1943). The second part of the hypothesis referring to the origin of Euchlaena from corn, inverting thus ASCHERSON's theory, cannot be accepted for several reasons, stated in some detail. The data at hand justify only the conclusion that both genera, Euchlaena and Zea, are related, and there is as little proof for considering the former as ancestor of the latter as there is for the new inverse theory. 5) The analysis of indigenous corn, which will be published in detail by BRIEGER and CUTLER, showed several very primitive characters, but no type was found which was in all characters sufficiently primitive. A genetical analysis of Paulista Pod Corn showed that it contains the same gene as other tunicates, in the IV chromosome, the segregation being complicated by a new gametophyte factor Ga3. The full results of this analysis shall be published elsewhere. (BRIEGER). Selection experiments with Paulista Pod Corn showed that no approximation to a wild ancestor may be obtained when limiting the studies to pure corn. Thus it seemed necessary to substitute "domesticated" by "wild type" modifiers, and the only means for achieving this substitution are hybridizations with Euchlaena. These hybrids have now been analysed init fourth generation, including backcrosses, and, again, the full data will be published elsewhere, by BRIEGER and ADDISON. In one present publication three forms obtained will be described only, which represent an approximation to wild type corn. 6) Before entering howewer into detail, some arguments against ST. HILAIRE's theory must be mentioned. The premendelian argument, referring to the instability of this character, is explained by the fact that all fertile pod corn plants are heterozygous for the dominant Tu factor. But the sterility of the homozygous TuTu, which phenotypically cannot be identified, is still unexplained. The most important argument against the acceptance of the Tunicata faetor as wild type relic gene was removed recently by CUTLER (not yet published) who showed that this type has been preserved for centuries by the Bolivian indians as a mystical "medicine". 7) The main botanical requirements for transforming the corn ear into a wild type structure are stated, and alternative solutions given. One series of these characters are found in Tripsacum and Euchlaena : 2 rows on opposite sides of the rachis, protection of the grains by scales, fragility of the rachis. There remains the other alternative : 4 rows, possibly forming double rows of female and male spikelets, protection of kernels by their glumes, separation of grains at their base from the cob which is thin and flexible. 8) Three successive stages in the reconstruction of wild corn, obtained experimentally, are discussed and illustrated, all characterized by the presence of the Tu gene. a) The structure of the Fl hybrids has already been described in 1943. The main features of the Tunicata hybrids (Fig. -8), when compared with non-tunicate hybrids (Fig. 5-6), consist in the absence of scaly protections, the fragility of the rachis and finally the differentiation of the double rows into one male and one female spikelet. As has been pointed out, these characters represent new phenotypic effects of the tunicate factor which do not appear in the presence of pure maize modifiers. b) The next step was observed among the first backcross to teosinte (Fig. 9). As shown in the photography, Fig. 9D, the features are essencially those of the Fl plants, except that the rachis is more teosinte like, with longer internodes, irregular four-row-arrangement and a complete fragility on the nodes. c) In the next generation a completely new type appeared (Fig. 10) which resembles neither corn nor teosinte, mainly in consequence of one character: the rachis is thin and flexible and not fragile, while the grains have an abscission layer at the base, The medium sized, pointed, brownish and hard granis are protected by their well developed corneous glumes. This last form may not yet be the nearest approach to a wild grass, and I shall try in further experiments to introduce other changes such as an increase of fertile flowers per spikelet, the reduction of difference between terminal and lateral inflorescences, etc.. But the nature of the atavistic reversion is alveadwy such that it alters considerably our expectation when looking for a still existing wild ancestor of corn. 9) The next step in our deductions must now consist in an reversion of our question. We must now explain how we may obtain domesticated corn, starting from a hypothetical wild plant, similar to type c. Of the several changes which must have been necessary to attract the attention of the Indians, the following two seem to me the most important: the disappearance of all abscission layers and the reduction of the glumes. This may have been brought about by an accumulation of mutations. But it seems much more probable to assume that some crossing with a tripsacoid grass or even with Tripsacum australe may have been responsible. In such a cross, the two types of abscission layer would be counterbalanced as shown by the Flhybrids of corn, Tripsacum and Euchlaena. Furthermore in later generations a.tu-allele of Tripsacum may become homozygous and substitute the wild tunicate factor of corn. The hypothesis of a hybrid origin of cultivated corn is not completely new, but has been discussed already by HARSHBERGER and COLLINS. Our hypothesis differs from that of MANGELSDORF and REEVES who assume that crosses with Tripsacum are responsible only for some features of Central and North American corn. 10) The following arguments give indirects evidence in support of our hypothesis: a) Several characters have been observed in indigenous corn from the central region of South America, which may be interpreted as "tripsacoid". b) Equally "zeoid" characters seem to be present in Tripsacum australe of central South-America. c) A system of unbalanced factors, combined by the in-tergeneric cross, may be responsible for the sterility of the wild type tunicata factor when homozygous, a result of the action of modifiers, brought in from Tripsacum together with the tuallele. d) The hybrid theory may explain satisfactorily the presence of so many lethals and semilethals, responsible for the phenomenon of inbreeding in cultivated corn. It must be emphasized that corn does not possess any efficient mechanism to prevent crossing and which could explain the accumulation of these mutants during the evolutionary process. Teosinte which'has about the same mechanism of sexual reproduction has not accumulated such genes, nor self-sterile plants in spite of their pronounced preference for crossing. 11) The second most important step in domestication must have consisted in transforming a four rowed ear into an ear with many rows. The fusion theory, recently revived byLANGHAM is rejected. What happened evidently, just as in succulent pXants (Cactus) or in cones os Gymnosperms, is that there has been a change in phyllotaxy and a symmetry of longitudinal rows superimposed on the original spiral arrangement. 12) The geographical distribution of indigenous corn in South America has been discussed. So far, we may distinguish three zones. The most primitive corn appears in the central lowlands of what I call the Central Triangle of South America: east of the Andies, south of the Amazone-Basin, Northwest of a line formed by the rivers São Prancisco-Paraná and including the Paraguay-Basin. The uniformity of the types found in this extremely large zone is astonishing (BRIEGER and CUTLER). To the west, there is the well known Andian region, characterized by a large number of extremely diverse types from small pop corn to large Cuszco, from soft starch to modified sweet corn, from large cylindrical ears to small round ears, etc.. The third region extends along the atlantic coast in the east, from the Caribean Sea to the Argentine, and is characterized by Cateto, an orange hard flint corn. The Andean types must have been obtained very early, and undoubtedly are the result of the intense Inca agriculture. The Cateto type may be obtained easily by crosses, for instance, of "São Paulo Pointed Pop" to some orange soft corn of the central region. The relation of these three South American zones to Central and North America are not discussed, and it seems essential first to study the intermediate region of Ecuador, Colombia and Venezuela. The geograprical distribution of chromosome knobs is rapidly discussed; but it seems that no conclusions can be drawn before a large number of Tripsacum species has been analysed.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos fisiológicos e microbiológicos de beterrabas minimamente processadas. A taxa respiratória e a produção de etileno foram avaliadas até quatro horas após o processamento e durante 10 dias de armazenamento a 5ºC. As análises microbiológicas foram realizadas no dia do processamento e após 10 dias de conservação. Raízes intactas apresentaram a menor taxa respiratória (5 mL CO2 kg-1 h-1), enquanto beterrabas raladas e descascadas obtiveram taxa respiratória de 30 mL CO2 kg-1 h-1 após quatro horas do processamento. Beterrabas minimamente processadas apresentaram um pico respiratório no segundo dia de armazenamento (80 mL CO2 kg-1 h-1), estabilizando em 30 mL CO2 kg-1 h-1 no quarto dia. Não foi detectado etileno em beterrabas intactas e descascadas ao passo que em beterrabas minimamente processadas, a produção de etileno nas primeiras horas após o corte atingiu 0,90 µL kg-1 h-1, registrando-se pouca variação ao longo das quatro horas de avaliação e durante o período de armazenamento a 5ºC. As contagens de bactérias psicrotróficas e coliformes totais mantiveram-se dentro dos limites aceitáveis, e não foi detectada presença de coliformes fecais e Salmonella.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos fisiológicos do desenvolvimento de mudas de café, cultivadas sob telas com diferentes características espectrais. Mudas de Catucaí Amarelo 2SL, no estádio "orelha de onça", foram dispostas em blocos ao acaso, com cinco repetições, sob estruturas cobertas individualmente com telas nas cores azul, branca, cinza, preta e vermelha, com sombreamento de 50%. Quatro meses depois, foram avaliados: o crescimento das mudas, os teores de pigmentos nas folhas, e os de açúcares solúveis totais e o amido das folhas e raízes. A tela vermelha foi a mais eficiente em promover o crescimento em quatro das sete características estudadas: altura das plantas, área e massa de matéria seca foliar e massa de matéria seca total. Para as demais características, não houve diferença entre as telas. A análise dos pigmentos mostrou que, à exceção da tela cinza, as demais não diferiram entre si quanto a esta característica. Nas folhas, a tela vermelha proporcionou maior teor de açúcar e de amido. Na raiz, os teores de carboidratos foram mais elevados com as telas vermelha e preta. Entre as cinco colorações de tela, a vermelha foi a mais eficiente na produção de mudas de café com maior vigor e qualidade, em que se destacam os teores de carboidrato e a fitomassa.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os padrões eletroforéticos das proteínas resistentes ao calor e a atividade da enzima endo-β-mananase durante a germinação de sementes de alface, em alta temperatura. Sementes de oito cultivares de alface foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem e emergência em duas temperaturas, 20 e 35ºC. Foram calculados o índice de velocidade de germinação (IVG) e o índice de velocidade de emergência (IVE). Avaliou-se, também, a expressão das proteínas resistentes ao calor e da enzima endo-β-mananase, para todos os tratamentos. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x8, com duas temperaturas e oito cultivares. A maior germinação é observada a 35ºC na cultivar Everglades, considerada termotolerante. Os padrões de proteínas resistentes ao calor em sementes de alface apresentam bandas específicas na cultivar Everglades, a 35ºC. A atividade da enzima endo-β-mananase é maior na cultivar Everglades, nessa temperatura. Essa cultivar tem potencial para utilização em programas de melhoramento de alface com vistas à tolerância a altas temperaturas durante a germinação.
Resumo:
Sementes de Schizolobium amazonicum apresentam dormência física a qual pode ser quebrada por diferentes métodos de escarificação. Nesta pesquisa, os efeitos da escarificação das sementes em lixa e água quente sob os aspectos fisiológicos relacionados à germinação das sementes e à qualidade das plântulas obtidas foram avaliados. Sementes de S. amazonicum foram escarificadas pela (i) imersão em água a 100°C/ 2 min e pela (ii) fricção das sementes em lixa. Sementes não escarificadas foram utilizadas como testemunha. As seguintes variáveis foram avaliadas: viabilidade dos tecidos (por meio do teste de tetrazólio), taxa de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), taxa de embebição das sementes, depleção do endosperma e emergência, uniformidade e acúmulo de biomassa das plântulas resultantes. As sementes oriundas de ambos os tratamentos foram igualmente coradas pelo tetrazólio. A escarificação em lixa resultou em maior germinação, maior IVG, rápida embebição e depleção do endosperma em comparação às sementes escarificadas em água a 100°C/2 min. A emergência de plântulas e o índice de emergência foram maiores em sementes escarificadas em lixa, cujas plântulas apresentaram-se mais uniformes e com maior acúmulo de biomassa que aquelas obtidas após escarificação em água a 100°C/2 min. Do exposto, a escarificação de sementes de paricá em lixa é mais eficiente na promoção da germinação e produção de plântulas uniformes.
Resumo:
O presente estudo experimental foi realizado com a finalidade de preencher lacunas no conhecimento sobre algumas plantas cianogênicas no Brasil. Observou-se que três bovinos gravemente intoxicados por Piptadenia macrocarpa (=Anadenanthera macrocarpa), desenvolveram o clássico quadro de intoxicação cianídrica, mas se recuperaram de imediato quando tratados pela aplicação endovenosa de 660 mg/kg de hipossulfito (tiossulfato) de sódio, associada à administração de 30 g da mesma substância, dissolvidos na água, por sonda esofagiana. Verificou-se ainda que as folhas dessa planta são mais tóxicas em outubro (fase de brotação) do que em março (folhas maduras) e que as folhas dessecadas perdem lentamente em toxidez, no decorrer de meses. As folhas frescas, e também a dessecadas, de Piptadenia viridiflora produziram quadro clínico-patológico muito semelhante ao observado na intoxicação por P. macrocarpa, também rapidamente reversível, em dois bovinos, pela administração de hipossulfito de sódio, o que permite inserila entre as plantas cianogênicas. Quatro bovinos gravemente intoxicados pelas folhas de Holocalyx glaziovii se recuperaram prontamente após a administração de hipossulfito de sódio; verificou-se que as folhas dessecadas dessa planta perdem lentamente em toxidez, no decorrer de meses. Dois bovinos gravemente intoxicados pelas folhas de Manihot glaziovii se recuperaram de imediato pelo tratamento com hiposulfito de sódio. As folhas dessecadas desta planta perderam a sua toxidez. Com Holocalyx glaziovii e Manihot glaziovii, as reações positivas pelo teste do papel picrosódico foram sempre muito rápidas (dentro de 5 minutos), enquanto que com Piptadenia macrocarpa e Piptadenia viridiflora as reações foram mais lentas (dentro de 15 minutos e de 10 a 30 minutos respectivamente) para a brotação, e ainda mais retardadas para as folhas maduras. A reação mais lenta, observada no teste do papel picrosódico com as folhas de Piptadenia spp, indica um desdobramento mais vagaroso do glicosídeo cianogênico e está de acordo com a evolução mais longa observada na intoxicação por essas plantas. As folhas dessecadas de Piptadenia spp e também de H. glaziovii forneceram reações mais lentas que as folhas frescas. Esses dados permitem concluir que o teste do papel picro-sódico tem valor apenas relativo na avaliação das concentrações de glicosídeos cianogênicos em material vegetal.