926 resultados para Cassia excelsa
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do condicionamento osmótico na germinação de sementes de Cassia excelsa Schrad. sob condições de estresse hídrico, térmico e salino. O condicionamento consistiu na imersão de quatro repetições de 25 sementes cada, em soluções de polietilenoglicol (PEG 6000) com potenciais osmóticos de -0,2, -0,4 e -0,6 MPa por 72, 96, 168 horas, respectivamente, e em água destilada por 48 horas, a 20ºC. Em seguida, as sementes foram colocadas para germinar em três condições: estresse hídrico, simulado com soluções de PEG a -0,2, -0,4, -0,6 e -0,8 MPa a 27ºC; estresse térmico, sob temperaturas subótima (12ºC) e supra-ótima (39ºC) em água destilada; estresse salino, em soluções de NaCl a -0,2, 0,4, 0,6, 0,8, 1,0, 1,2 e 1,4 MPa a 27ºC. Foram avaliadas as porcentagens de germinação e tempos médios de emergência da radícula. A técnica de condicionamento osmótico com PEG ou com água destilada foi eficiente em aumentar a germinabilidade sob estresse hídrico e sob estresse térmico. A porcentagem de germinação sob estresse salino aumentou com o condicionamento com PEG, porém não houve redução no tempo de germinação.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Genetic diversity in Cassia brewsteri (F. Muell.) F. Muell. ex Benth. was assessed with Randomly Amplified DNA Fingerprints (RAFs). Thirty accessions of C. brewsteri collected from throughout its natural distribution were analysed with three random decamer primers, along with three accessions of C. tomentella (Benth.) Domin and a single accession of each of C. queenslandica C. T. White and C. marksiana (F. M. Bailey) Domin. The three primers yielded a reproducible amplification profile of 265 scorable polymorphic fragments for the 35 accessions. These molecular markers were used to calculate Nei and Li similarity coefficients between each pair of individuals. A matrix of dissimilarity of each pair of individuals was examined by multidimensional scaling (MDS). The analysis supports the division of C. brewsteri into two subspecies and the suggestion that intergradation of C. brewsteri and C. tomentella can occur where the distributions of these species meet.
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O objetivo deste estudo foi investigar a ação da hidratação enteral (HET), da hidratação intravenosa (IV) e da sene, associada à hidratação intravenosa (SEN), no tratamento da compactação do cólon maior, em equinos. Foram utilizados 15 animais, divididos em três grupos de cinco, cada. Os animais eram portadores de compactação do cólon maior, induzida experimentalmente. O grupo HET recebeu solução isotônica poliônica enteral (8 mL kg-1 h-1,durante 48 horas); o grupo SEN foi tratado com sene (20 mg kg-1, duas doses de 24/24 h), mais Ringer lactato i.v. (10 mL kg-1 h-1 12h-1, durante dois dias) e ao grupo IV foi administrado Ringer lactato i.v. (16 mL kg-1 h-1 12h-1, durante dois dias). O tratamento HET ocasionou maior amolecimento das fezes e desfez a compactação em menor tempo. Entretanto, foi observada hipomotilidade intestinal mais prolongada. O tratamento SEN normalizou mais rapidamente a motilidade intestinal, porém o tempo necessário para desfazer a compactação foi maior. Além disso, ocasionou o maior aumento na distensão abdominal e no grau da dor, assim como a menor capacidade para reverter a desidratação. O tratamento do grupo IV debelou a compactação, igualmente ao HET, e a hipomotilidade intestinal, em menor tempo, mas foi o que menos amoleceu as fezes. Concluiu-se que os tratamentos IV e HET foram os mais eficientes na terapia da compactação, induzida no cólon maior, em equinos. O grupo SEN foi eficiente, porém, foi o que apresentou os efeitos adversos mais importantes.
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Neste trabalho, objetivou-se a caracterização de uma enfermidade ainda nova para o Estado do Acre, na castanha-do-brasil (Bertholletia. excelsa), onde, após, exames macro e microscópios, foi constatado que tal doença era causada pelo fungo do gênero Colletotrichumsp. Em pesquisas de laboratório, foi testada a eficiência de quatro produtos químicos: MONCOZEB, BENOMYL, TIABENDAZOLE e PCNB, na inibição do desenvolvimento micelial "in vitro" do fungo Colletotrichumsp. Os resultados indicaram que apenas o Moncozeb não apresentou efeito inibidor sobre o crescimento do fungo. Os demais inibiram totalmente o crescimento micelial do fungo estudado.
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Bees visiting flowers of Bertholletia excelsa. (Brazil Nut tree) and Couratari tenuicarpa were collected, their behavior described and the pollen found clinging to their dorsal thorax and stored on their legs was identified. Female bees of Xylocopa frontalis(Olivier) and males of Eulaema mocsaryi (Friese) are apparently effective pollinators of Couratari in igapó near Manaus. Female bees of Euplusia seabrai Moure in litt., Epicharis umbraculata (Fabricius), Epicharis rustica (Olivier) and Eulaema nigrita(Lepeletier), as well as male bees of Eulaema cingulata(Fabricius) and Eulaema nigrita are apparently effective pollinators of adult Brazil Nut trees in the Aleixo plantation near Manaus. Only large bees capable of uncurling the floral androecium can effectively pollinate Couratari or Bertholletia.Pollen analysis indicated that all bees captured carried pollen of the host tree in question and had been foraging on flowers of plant species common in secondary growth. Secondary growth near the Aleixo plantation supports a bee guild which appeared to effectively pollinate almost every flower on the Brazil Nut tree studied. Proximity to primary forest (and to those Euglossine bee species which occur only in primary forest) therefore does not appear to be necessary for pollination of Brazil Nut trees.In the Aleixo plantation chronic low fruit set is probably due to some factor other than pollination. Since natural occurrences of Brazil Nut trees to the north and south of Manaus are associated with a higher soil fertility, low production at the Aleixo plantation may be due to deficiencies of the soil.
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Foi investigada a ocorrência de aflatoxinas em 100 amostras de castanhas do Pará (Bertholletia excelsa HUMB. BONPL.) provenientes de produtores e de diversos pontos de comercializacão das sementes na região de Manaus, Estado do Amazonas e de São Pauto, Estado de São Paulo. As amostras foram classificadas em 4 tipos de apresentação do produto (natural em casca, desidratada com e sem casca, desidratada com e sem casca e em ouriço) . Três amostras apresentaram-se contaminadas por aflatoxinas com níveis de toxidez considerados: em termos deB1médio (0,1 ppm) e muito elevado (2,25 ppm) e, em G1, baixo (0,075 ppm) e muito elevado (1,5 ppm).
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Cem amostras de castanhas do Para, procedentes dos Estados do Amazonas e Sao Paulo, foram analisadas micológico e toxicologicamente para aflatoxinas B1 e G1. Isolou-se 312 colônias de fungos, sendo 91 do gênero Aspergillus, 83 do gênero Penicillium e as restantes incluídas em 23 gêneros diferentes. Entre as amostras de Aspergillus, 26 foram aflatoxigênicos, distribuídos em 3 espécies: Aspergillus flavas Link (18); Aspergillus parasiticus Speare (7) e Aspergillus fresenii Subram (1). Dos 100 extratos de castanhas analisados 3 foram positivos para aflatoxina.
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Este experimento foi instalado no viveiro da reserva Adolfo Ducke, Amazonas, Brasil, com o objetivo de verificar a influência do sombreamento na produção de mudas de Dinizia excelsa.Os níveis de sombreamento (30, 50 e 70%) foram obtidos por meio de teias de poliolefinas de cor preta. Trinta, sessenta e noventa dias após a permanência das mudas no viveiro, procederam-se as avaliações de altura, diàmetro à altura do colo, peso seco da parte aérea e do sistema radicular. Foram obtidos os seguintes resultados: a) com relação aos períodos, verificou-se que a altura foi maior quando as mudas foram retiradas com 90 dias; para os demais parâmetros analisados, não se verificou influência significativa; b) as mudas que atingiram altura mais elevada foram as produzidas sob 30% e 50% de sombreamento; observou-se decréscimo no diàmetro do colo e na altura das mudas com o sombreamento de 70%; c) as mudas apresentaram maiores valores de peso de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular quando produzidas com pouco sombreamento (30 e 50%).
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Três parcelas experimentais de Bertholletia excelsa (Castanha-do- Brasil) foram implantadas na Estação Experimental de Silvicultura Tropical do INPA/Manaus, em 1980, com o objetivo de obter dados sobre o crescimento da espécie com fins de produção de madeira e frutos. O sistema de plantio adotado foi em plena abertura, sobre Latossolo vermelho-amarelo, no espaçamento de 3,0 x 3,0 m. Foram observados, aos 10 anos, os seguintes resultados, diâmetro médio (DAP) de 13,9 cm e a altura total média de 15,41 m; os valores máximos de diâmetros e alturas encontrados foram de 21,7 cm e 23,0 m. respectivamente; a área basal média por hectare foi de 11,7098 nr. correspondendo a um volume médio de 117391 m3/ha; a espécie apresentou ótima desrama natural, boa adaptação ao Latossolo vermelho - amarelo, 69,44% de sobrevivência média, boa forma de fuste, não tendo sido verificadas doenças ou pragas.
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Estudou-se o crescimento e a seleção de equações para quatro espécies florestais nativas visando identificar espécies promissoras para o plantio em programas de reflorestamentos e em sistemas agroflorestais no Estado de Roraima. O crescimento da andiroba (Carapa guianensis Aubl.), da castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.), do ipê-roxo (Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb.) e do jatobá (Hymenaea courbaril L.), aos sete anos de idade, mostrou-se promissor atingindo incrementos médios anuais em volume comercial de 6.3; 14.6; 6.0 e 2.3 m³.ha-1.ano-1, respectivamente. Em relação ao crescimento em diâmetro, todas as espécies apresentaram incrementos médios anuais em diâmetro maiores do que 1 cm, sendo superiores aos observados para árvores crescendo em florestas naturais. A análise estatística, indicou a equação hipsométrica de Prodan como a de melhor ajuste para estimar a altura em função do diâmetro para as quatro espécies analisadas. No entanto, a análise gráfica indicou que a forma da curva altura/diâmetro variou com a espécie sendo necessário o ajuste em separado. O ajuste de equações de volume comercial com casca e fator de forma comercial mostraram ser necessário o ajuste de diferentes equações em função da espécie. A análise gráfica das curvas de volume comercial e fator de forma indicaram que as espécies diferiram em ambos os parâmetros, indicando que a utilização de um fator de forma médio para todas as espécies deve ser evitado, como forma de aumentar a precisão nas estimativas volumétricas.
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A umidade de equilíbrio deve ser determinada para o local onde a madeira será empregada. Isto pode ser feito através da determinação da umidade das amostras de madeira expostas às condições ambientais de temperatura e umidade relativa em ensaios de campo, de laboratório equipado com câmara de climatização ou estimativas por meio de modelos matemáticos. Neste trabalho foi determinada a umidade de equilíbrio da madeira - UEM do angelim vermelho (Dinizia excelsa Ducke), guariúba (Clarisia racemosa Ruiz & Pav.) e tauarí vermelho (Cariniana micrantha Ducke ), em duas condições de temperatura e três de umidade relativa em câmara de climatização. Encontrou-se diferenças entre a umidade de equilíbrio estimada pela equação de Simpson (1971) e o valor real determinado em câmara climática. Na simulação de ensaio a 25º C de temperatura e umidade relativa de 40% a UEM ficou em média 26,6% superior ao valor estimado pela equação de Simpson (1971), constituindo-se na maior variação. A menor variação foi de 2,1% registrada na espécie angelim vermelho na condição de 35º C e 80% de umidade relativa. A equação de Simpson, no geral, tendeu a superestimar os valores de UEM nas três espécies.
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O presente trabalho objetivou estudar o desempenho das espécies castanha-do-brasil (Bertholetia excelsa) e cupiúba (Goupia glabra) e o ajuste de uma função de crescimento e uma equação para estimar o diâmetro de copa em um modelo de sistema agroflorestal - SAF implantado em 1995 no Campo Experimental Confiança, Cantá, Estado de Roraima. Foram medidas 71 árvores de castanheira e 50 de cupiúbas totalizando 121 árvores, sendo tomados o CAP (circunferência a 1,30 m do solo), altura total, altura de inserção da copa, diâmetro da copa e dados qualitativos como sobrevivência, qualidade do fuste, bifurcações e aspectos fitossanitários como doenças ou pragas. Das 71 árvores de castanheira avaliadas 20 (27,8%) produziram frutos. A cupiúba apresentou alta porcentagem de indivíduos com bifurcação (cerca de 87,5%). A análise estatística indicou a função de Backman como a de melhor ajuste para as espécies observadas e com base nas equações construídas para estimar o diâmetro da copa em função do DAP pode-se fazer inferências sobre o espaço vital necessário para atingir uma determinada dimensão. Ambas as espécies apresentaram potencial silvicultural para recuperação de áreas alteradas em sistemas agroflorestais ou plantios homogêneos.
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Este estudo avaliou o desempenho da castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa) em sistemas agroflorestais implantados em ecossistema de terra firme na Amazônia Central. Foram avaliados 3 sítios de sistemas agroflorestais multi-estratificados, implantados em 1992, em áreas de pastagens degradadas, situadas no km 54 da BR-174, no Campo Experimental da Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus (AM). Os sistemas foram implantados após o processo tradicional de derruba e queima da vegetação secundária estabelecida em pastagens submetidas por 6 anos ao pastejo intensivo e abandonadas por 4 anos, em média, ao processo de regeneração natural. O desempenho da espécie com 12 anos de idade foi avaliado por meio do diâmetro à altura do peito (DAP), da altura total, da taxa de sobrevivência e das variáveis morfométricas "Diâmetro da Copa", "Proporção de Copa", "Grau de Esbeltez", "índice de Saliência", "índice de Abrangência" e "Forma de Copa". Os indivíduos atingiram altura total média de 20,9 m e DAP de 37,9 cm, com incremento médio anual de 1,74 m e 3,16cm, respectivamente. A porcentagem média de sobrevivência foi de 78%, cuja mortalidade foi relacionada às ventanias e raios. Os resultados indicaram a eficiência dessa espécie para reabilitar áreas degradadas e confirmaram-na como uma espécie adequada para formar sistemas agroflorestais.
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Neste trabalho, avaliou-se a capacidade fungitóxica do óleo essencial de folhas frescas de Tanaecium nocturnum sobre o Aspergillus flavus isolado da castanha-do-brasil, por meio das técnicas de contato e fumigação. Pelos resultados dos bioensaios realizados até 10 dias de incubação, verificou-se que a inibição total do crescimento micelial ocorreu quando se utilizou o óleo essencial nas concentrações de 782 ppm (técnica de contato) e 1000 ppm (técnica de fumigação). Em ambas as técnicas, o óleo essencial inibiu a esporulação a partir da concentração de 500 ppm. Observou-se que nos cinco primeiros dias de incubação não houve diferença significativa nos resultados apresentados pelas duas técnicas estudadas, havendo a partir daí uma redução da atividade do óleo essencial nas concentrações inferiores a 1000 ppm pelo teste de fumigação. A ação fungitóxica do óleo essencial sobre o microrganismo estudado pode ser atribuída à presença do benzaldeído (composto majoritário do óleo essencial estudado), em associação com outros compostos também presentes nesse óleo essencial, tais como; álcool benzílico, benzoato de benzila e mandelonitrila.