22 resultados para Cascudos


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A revisão taxonômica do gênero Hemiodontichthys Bleeker, 1862, resultou no reconhecimento de cinco espécies válidas, incluindo quatro espécies novas. Uma nova diagnose para o gênero é proposta, Hemiodontichthys acipenserinus é redescrita, uma chave de identificação é apresentada, assim como um mapa com a distribuição para o gênero. Hemiodontichthys sp. “Coari” ocorre na bacia do rio Urucu, Hemiodontichthys sp. “Tocantins” na drenagem do Tocantins, Hemiodontichthys sp. “Peru1” nos rios Madre de Dios, Ucayali e Nanay, no Peru, Hemiodontichthys sp. “Peru2” tendo como localidade, imprecisa, Iquitos, e a espécie tipo H. acipenserinus, ocorrendo no rio Guaporé, Madeira e no médio e baixo Amazonas. Comentários sobre o monofiletismo de Hemiodonthichthys são apresentados.

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We reviewed several large collections of the genus Hypostomus from the rio Iguacu basin summing up to 793 specimens mainly from the Laboratorio de Ictiologia do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva from Universidade Federal de Sao Carlos, from fish collection of Nucleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura da Universidade Estadual de Maringa, and from the Museu de Historia Natural do Capao da Imbuia. Hypostomus albopunctatus, H. commersoni, H. derbyi, and H. myersi are redescribed and Hypostomus nigropunctatus is described as a new species. A practical key for identification of Hypostomus species from the rio Iguacu is also provided.

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We reviewed several large collections of the genus Hypostomus from the rio Iguaçu basin summing up to 793 specimens mainly from the Laboratório de Ictiologia do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva from Universidade Federal de São Carlos, from fish collection of Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura da Universidade Estadual de Maringá, and from the Museu de História Natural do Capão da Imbuia. Hypostomus albopunctatus, H. commersoni, H. derbyi, and H. myersi are redescribed and Hypostomus nigropunctatus is described as a new species. A practical key for identification of Hypostomus species from the rio Iguaçu is also provided.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Esse estudo avaliou aspectos quantitativos qualitativos do desembarque pesqueiro no reservatório hipertrófico de Barra Bonita. Os dados foram coletados mensalmente (julho/2004-junho/2006) em três localidades e informações sobre captura, esforço de pesca e técnicas de pesca foram registrados de 745 desembarques, totalizando 86.691,9 kg de pescado capturados. As espécies mais capturadas foram as exóticas tilápias, especialmente a tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus L.), que representaram 82,5% da biomassa total. A produtividade pesqueira do reservatório foi de 11,1 kg/ha-1/dia-1 com uma Captura Por Unidade de Esforço de 62,4 kg/pescador-1/dia-1 . Cinco técnicas de pesca foram identificadas: tarrafas, rede de espera, rede de arrasto, pesca da batida e pesca da batida + rede de espera. Análise de DCA relacionou as estratégias ativas com a captura de tilápia, as estratégias passivas com a captura de Pimelodus maculatus (Lacepède) e Triporthues angulatus (Spix & Agassiz) e a estratégia mista com a captura de tilápia, cascudos e Prochilodus lineatus (Valenciennes). Os resultados da ANCOVA foram significativos para todas as variáveis analisadas (época, local de pesca e técnicas de pesca). Os resultados mostram uma substituição da pesca da corvina, Plagioscion squamossisimus (Heckel) na década de 1990, pela tilápia-do-nilo. A substituição pode ter sido provocada pelo aumento da eutrofização do reservatório, aliado à mudança das estratégias de pesca. A pesca no reservatório de Barra Bonita seguiu padrões de outros reservatórios eutrofizados brasileiros, com a pesca sustentada pela exótica tilápia-do-nilo.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este artigo tem o objetivo de descrever a pesca de subsistência das populações tradicionais de uma aldeia Ashaninka e duas Kaxinawá vivendo à beira do rio Breu. Inicialmente, foram treinados monitores para preencher fichas de coleta de dados das pescarias nas aldeias durante um ciclo anual (agosto/1995 agosto/1996). A partir desses dados realizaram-se os inventários das espécies de peixes capturadas e dos ambientes pesqueiros. A análise dos dados foi efetuada por meio de estatística descritiva e exploratória. Os resultados obtidos foram os seguintes: i) os ambientes mais procurados pelos índios foram os poços; ii) as espécies mais capturadas os mandis (35%, Pimelodidae), os bodes ou cascudos (Loricariidae), com destaque para o bode praiano (25%, Hypostomus sp.), o curimatã (9%, Prochilodus sp.) e os saburus (8%, Curimatidae), entre outros; iii) constatou-se que os arreios ou apetrechos de pesca que mais capturam peixes são o tingui (veneno), a tarrafa e o arco/flecha, respectivamente; iv) durante o verão a atividade de pesca é mais intensa; v) as medidas de esforço de pesca e os fatores associados que foram estatisticamente significativos nas predições das capturas na Reserva Indígena foram: f1 = o (número de pescadores), f2 = o (número de pescadores*tempo total das pescarias) e f3 = o [(número de pescadores*tempo total das pescarias)-(o tempo de deslocamento)] e os fatores aldeias e arreios; vi) apesar da maioria das pescarias serem realizadas a pé até os pesqueiros, as capturas são maiores quando a locomoção se dá através de canoa a remo; e vii) os pescadores mais ativos nas pescarias na Reserva Indígena foram os Kaxinawá.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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A subfamília Ancistrinae é uma das mais diversificadas entre os Loricariidae, incluindo cerca de 200 espécies distribuídas em 26 gêneros. Esses peixes são facilmente reconhecidos pela presença de placas ósseas dispostas em séries ao longo do corpo e pela presença de boca em posição ventral anterior. São vulgarmente conhecidos por acaris, bodós, cascudos. As espécies da subfamília Ancistrinae representam um importante recurso sócio-econômico, constituindo uma das mais importantes atividades comerciais no município de Altamira-PA. Foram analisadas, através das técnicas convencionais (Giemsa, bandeamento C e Ag-NORs) e técnica de fluorocromo (Cromomicina A3), dez espécies de peixes da subfamília Ancistrinae pertencentes a quatro gêneros (Baryancistrus, Parancistrus, Peckoltia e Ancistrus). As espécies do gênero Baryancistrus revelaram um número diplóide 2n= 52 e NF=104. A NOR foi encontrada em posição intersticial no braço curto de um par cromossômico do tipo meta/submetacêntrico. A espécie B. aff. niveatus apresentou grandes blocos heterocromáticos ricos em pares de bases G-C como apomorfia, sendo esta espécie considerada como mais derivada cariotipicamente entre os Baryancistrus. As espécies do gênero Parancistrus apresentaram uma estrutura cariotípica muito similar àquela encontrada em Baryancistrus, apresentando as Regiões Organizadoras de Nucléolos como uma provável sinapomorfia entre os dois gêneros. Os representantes do gênero Peckoltia possuem número diplóide 2n=52 e NF=102. Todas as espécies analisadas apresentaram grandes blocos heterocromáticos, envolvendo quase todos os braços longos de alguns pares cromossomos do tipo submetacêntricos e subtelocêntricos, sendo esta característica uma provável sinapornorfia para este grupo. A NOR foi localizada no braço longo de um par de cromossomos submetacêntricos em P. vittata e em no máximo três cromossomos nas espécies Peckoltia sp.1 e Peckoltia sp.2. A espécie Ancistrus ranunculus foi a que apresentou o cariótipo mais derivado entre as espécies estudadas, com o número dipló ide igual a 48 cromossomos e NF 80. As análises citogenéticas feitas até agora sugerem que os principais eventos de diversificação cariotípica para os Ancistrinae foram às inversões, a exceção de Ancistrus ranunculus que apresentou também rearranjos Robertsonianos.