14 resultados para Cartesianism
Resumo:
Esta pesquisa terá como objetivo compreender a tese do monismo, isto é, a tese de que existe uma única substância cuja unidade é garantida pela compatibilidade entre sua natureza absolutamente infinita e a multiplicidade real dos seus infinitos atributos. Mas o monismo não é aceito por todos os intérpretes como não problemático, o que, se comprovado, levaria o sistema de Espinosa à ruína. No primeiro capítulo, através da crítica de um destes intérpretes, Ferdinand Alquié, será colocado o problema do monismo. De acordo com este intérprete, Espinosa não consegue estabelecer racionalmente a possibilidade da substância absoluta. Veremos que, não conseguindo conceber como os infinitos atributos podem constituir a essência de uma substância que seja única, Alquié conclui que a tese do monismo é incompatível com a estrutura argumentativa do primeiro livro da Ética. Após a exposição do problema do monismo apresentado a partir de Alquié, será realizada uma tentativa de resgatar a coerência interna da obra de Espinosa. Este estudo visará explicitar os conceitos de substância e atributo, procurando acompanhar as duas etapas da construção do monismo ao longo das onze primeiras proposições da Ética, a saber: (1) a prova de que há uma única substância por atributo; (2) a prova de que há uma única substância para todos os atributos. Para avançar na compreensão dos problemas ontológicos envolvidos na construção do monismo, e de como a posição de Espinosa só pode ser compreendida a partir de uma transformação profunda dos conceitos herdados do cartesianismo, a pesquisa privilegiará as interpretações magistrais propostas por Martial Gueroult (Spinoza, I, Dieu; Aubier-Montaigne, Paris, 1968) e Gilles Deleuze (Spinoza et le problème de l'expression; Les Editions de Minuit, Paris, 1968). Estes intérpretes realizam cada um ao seu modo uma genealogia da substância absolutamente infinita e apresentam soluções que permitem pensar a tese do monismo como coerente. Estas soluções serão apresentadas e avaliadas para que se saiba em que medida elas conseguem expor o problema do monismo e solucioná-lo de maneira plausível.
Resumo:
Este trabalho procura justapor duas visões do homem no mundo, a cartesiana e a zen-budista, ressaltando o aspecto fragmentador da primeira e o aspecto integrador da segunda. O objetivo básico é contribuir para maior articulação e integração do homem contemporâneo através de três movimentos. Primeiro, através da critica à concepçao racionalista, mecânica, prepotente e antinatural, fundada na lógica dual e antitética do paradigma da ciência e do pensamento ocidental em boa parte construido por René Descartes; Segundo, através da divulgação e da exposição enfática, em nosso meio acadêmico ocidental, da metafisica e da mística budistas, especialmente em sua versão Zen, que compreende o mundo em permanente transformação e construção como um todo articulado ao equilibrio universal, no qual as palavras, os conhecimentos e a percepção são meros signos passageiros que escondem a realidade cósmica. O movimento final pretende negar uma visão maniqueísta da realidade onde a oposição não é vista como a liquidação de um dos termos pelo outro, mas como a busca de uma nova síntese: a gestação, enfim, de um novo referencial do mundo - e aqui apenas se levanta a questão - a ser construído, quem sabe, a partir da integração dos paradigmas caracterizados hoje como ocidental e oriental.
Resumo:
Este trabalho aponta algumas críticas feitas ao conhecimento científico moderno no âmbito do movimento ambientalista, com especial destaque às idéias filosóficas cartesianas. Entendendo ser o processo educativo uma etapa fundamental para amenizar ou reverter o quadro de degradações ambientais, analisamos alguns limites dessas críticas como a não contextualização histórico-social de tais idéias. Por fim observamos a inadequação que causa a repetição dessas críticas à ciência moderna para o processo educativo.
Resumo:
Engelmann believes in two general strong beliefs. On one side, Engelmann believes in probabilistic skepticism. That the existence has its maximum probability or there is no existence at all is not possible. The other probabilities of existence are always possible. On the other hand, instead of elements that constitute a beginning arrived at by an unknown division, the Gestalt theory begins with wholes or Gestalten. These Gestalten can be divided in parts but each part can be only a part of his specific Gestalt. The majority of probabilistic skeptics and the majority of Gestalt theory followers do not believe they can be together accepted. On the contrary Engelmann is a member of a small group that both beliefs occur simultaneously. Bibace`s questions were each answered by Engelmann. In some questions Engelmann harmonize with Bibace, in others they disagree.
Resumo:
El cartesianismo ha impregnado el pensamiento filosófico y científico occidental durante siglos, pero desde las últimas décadas del siglo XX han aparecido movimientos contestatarios significativos. Las tesis cartesianas más importantes cuestionadas han sido: a) el dualismo metafísico mente-cuerpo, que supone además la adopción sistemática de otros dualismos, b) el individualismo, c) el internalismo, que caracteriza la mente por sus relaciones internas y d) la identificación de la mente con la conciencia. Estas tesis no solo fueron de importancia para la historia del pensamiento filosófico y científico, sino que acarrearon consecuencias concretas en ámbitos como la educación y la práctica científica. Presentaremos algunos de los cambios conceptuales que se han pruducido, opuestos al cartesianismo. Uno de ellos es la emergencia de categorías como las de mente corporizada, mente situada y extendida, y sus consecuencias en los distintos contextos, que se oponen especialmente al internalismo y al individualismo. La mente no es concebida como lo que está "dentro de la cabeza", sino que se la concibe de un modo que incluye elementos del entorno, sea este el medio natural, social y tecnológico. Otro caso significativo es el reconocimiento de estructuras mentales no conscientes, opuestas a la concepción que identifica mente con conciencia
Resumo:
El cartesianismo ha impregnado el pensamiento filosófico y científico occidental durante siglos, pero desde las últimas décadas del siglo XX han aparecido movimientos contestatarios significativos. Las tesis cartesianas más importantes cuestionadas han sido: a) el dualismo metafísico mente-cuerpo, que supone además la adopción sistemática de otros dualismos, b) el individualismo, c) el internalismo, que caracteriza la mente por sus relaciones internas y d) la identificación de la mente con la conciencia. Estas tesis no solo fueron de importancia para la historia del pensamiento filosófico y científico, sino que acarrearon consecuencias concretas en ámbitos como la educación y la práctica científica. Presentaremos algunos de los cambios conceptuales que se han pruducido, opuestos al cartesianismo. Uno de ellos es la emergencia de categorías como las de mente corporizada, mente situada y extendida, y sus consecuencias en los distintos contextos, que se oponen especialmente al internalismo y al individualismo. La mente no es concebida como lo que está "dentro de la cabeza", sino que se la concibe de un modo que incluye elementos del entorno, sea este el medio natural, social y tecnológico. Otro caso significativo es el reconocimiento de estructuras mentales no conscientes, opuestas a la concepción que identifica mente con conciencia
Resumo:
El cartesianismo ha impregnado el pensamiento filosófico y científico occidental durante siglos, pero desde las últimas décadas del siglo XX han aparecido movimientos contestatarios significativos. Las tesis cartesianas más importantes cuestionadas han sido: a) el dualismo metafísico mente-cuerpo, que supone además la adopción sistemática de otros dualismos, b) el individualismo, c) el internalismo, que caracteriza la mente por sus relaciones internas y d) la identificación de la mente con la conciencia. Estas tesis no solo fueron de importancia para la historia del pensamiento filosófico y científico, sino que acarrearon consecuencias concretas en ámbitos como la educación y la práctica científica. Presentaremos algunos de los cambios conceptuales que se han pruducido, opuestos al cartesianismo. Uno de ellos es la emergencia de categorías como las de mente corporizada, mente situada y extendida, y sus consecuencias en los distintos contextos, que se oponen especialmente al internalismo y al individualismo. La mente no es concebida como lo que está "dentro de la cabeza", sino que se la concibe de un modo que incluye elementos del entorno, sea este el medio natural, social y tecnológico. Otro caso significativo es el reconocimiento de estructuras mentales no conscientes, opuestas a la concepción que identifica mente con conciencia
Resumo:
Também conhecida por inúmeras outras denominações, como sistemismo e abordagem sistêmica, a Teoria Geral dos Sistemas, proposta pelo austríaco e biólogo, Ludwig Von Bertalanffy, teve sua construção entre os anos 20 e 30, embora tenha apenas sido publicada e veiculada somente anos mais tarde. Importante ressaltar que seu maior propósito foi o de colocar fim no cartesianismo que permeava a ciência da época, na tentativa de demonstrar que algumas realidades careciam de análises mais holísticas e subjetivas. Assim, o presente trabalho possui como seu maior objetivo, o interesse em apresentar o postulado de referida teoria e, da mesma maneira, refletir acerca de suas proposições, demonstrando como fora aceita pelas inúmeras áreas do conhecimento e, por conseqüência, pelos estudos do Turismo. Especificamente, toda a discussão do artigo busca apresentá-la como método pertinente para a análise da atividade turística, dada sua complexidade. Para tanto, para a consecução do estudo, utilizou-se basicamente de análise bibliográfica relacionada à temática, tanto em sua forma geral como específica às discussões do turismo, já que não foi interesse do mesmo se aprofundar no que concerne à sua aplicabilidade. Como resultados gerados a partir das reflexões, tem-se que mesmo não sendo utilizada como método fim de análise, não se pode omitir o fato de que a Teoria Geral dos Sistemas pode servir de base para outras técnicas de análise, da mesma maneira que os estudos, embora avancem, parecem não acompanhar o próprio dinamismo da atividade.
Resumo:
Pour minoré et ignoré qu’il fût, le roman policier est désormais légitimé par l’institution littéraire. À parcourir les livres publiés dans la Caraïbe francophone, le genre demeure dans la marge de cette production [issue de la Caraïbe francophone (Haïti, Guadeloupe, Guyane française, Martinique)]. Quoiqu’il en soit, on notera que les années 1990 ont inauguré une véritable éclosion de publications de polars. Tout cela augure d’une acclimatation de ce genre qui ne s’accompagne pas moins de questionnements sur les spécificités éventuelles du polar caribéen francophone. Se situe-t-il dans la convention? Tente-il au contraire d’établir une distanciation avec la norme? C’est pour répondre à ces interrogations que cette thèse se propose d’explorer les enjeux de l’appropriation du polar provenant de cette aire géographique. À l’aune de la poétique des genres, de la sociocritique et de l’intermédialité, un corpus composé de quatorze romans fait l’objet d’une étude approfondie. Dans le premier chapitre, un bref récapitulatif permet de situer les œuvres à l’étude dans l’histoire littéraire du genre tout en soulignant l’adaptation du polar dans la Caraïbe de langue française. Il en ressort qu’un nombre significatif d’écrivains, attentifs à la latence du magico-religieux dans leur société, mettent en scène le surnaturel alors que le roman policier conventionnel plébiscite la méthode logico-déductive. C’est la raison pour laquelle le second chapitre s’intéresse à l’usage de l’inexplicable et son rapport avec le cartésianisme. Quant au troisième chapitre, il se penche sur un topos du genre : la violence telle qu’elle surgit dans ses dimensions commémoratives et répétitives de l’histoire tumultueuse de la Caraïbe. Notre corpus tend à relier la notion du crime, fut-il d’emprise originelle, à l’histoire post-coloniale. Dans la mesure où les personnages constituent un élément clé du genre, ils sont sondés, dans un quatrième chapitre, en regard de la critique sociale qu’ils incarnent et véhiculent. Le dernier chapitre cherche à circonscrire l’intermédialité qui structure et qualifie l’œuvre au sein du roman policier depuis sa genèse. Somme toute, ces divers axes contribuent à mieux comprendre le phénomène de transposition du polar dans cette région du monde.
Resumo:
Pour minoré et ignoré qu’il fût, le roman policier est désormais légitimé par l’institution littéraire. À parcourir les livres publiés dans la Caraïbe francophone, le genre demeure dans la marge de cette production [issue de la Caraïbe francophone (Haïti, Guadeloupe, Guyane française, Martinique)]. Quoiqu’il en soit, on notera que les années 1990 ont inauguré une véritable éclosion de publications de polars. Tout cela augure d’une acclimatation de ce genre qui ne s’accompagne pas moins de questionnements sur les spécificités éventuelles du polar caribéen francophone. Se situe-t-il dans la convention? Tente-il au contraire d’établir une distanciation avec la norme? C’est pour répondre à ces interrogations que cette thèse se propose d’explorer les enjeux de l’appropriation du polar provenant de cette aire géographique. À l’aune de la poétique des genres, de la sociocritique et de l’intermédialité, un corpus composé de quatorze romans fait l’objet d’une étude approfondie. Dans le premier chapitre, un bref récapitulatif permet de situer les œuvres à l’étude dans l’histoire littéraire du genre tout en soulignant l’adaptation du polar dans la Caraïbe de langue française. Il en ressort qu’un nombre significatif d’écrivains, attentifs à la latence du magico-religieux dans leur société, mettent en scène le surnaturel alors que le roman policier conventionnel plébiscite la méthode logico-déductive. C’est la raison pour laquelle le second chapitre s’intéresse à l’usage de l’inexplicable et son rapport avec le cartésianisme. Quant au troisième chapitre, il se penche sur un topos du genre : la violence telle qu’elle surgit dans ses dimensions commémoratives et répétitives de l’histoire tumultueuse de la Caraïbe. Notre corpus tend à relier la notion du crime, fut-il d’emprise originelle, à l’histoire post-coloniale. Dans la mesure où les personnages constituent un élément clé du genre, ils sont sondés, dans un quatrième chapitre, en regard de la critique sociale qu’ils incarnent et véhiculent. Le dernier chapitre cherche à circonscrire l’intermédialité qui structure et qualifie l’œuvre au sein du roman policier depuis sa genèse. Somme toute, ces divers axes contribuent à mieux comprendre le phénomène de transposition du polar dans cette région du monde.
Resumo:
El artículo propone una aproximación epistemológica pluralista a la investigación de las relaciones entre comunicación y cambio social. A tal fin, se parte de la propuesta de fusión epistemológica realizada por Johan Galtung para los Estudios para la Paz, tomando en cuenta, además, las particularidades del fenómeno de la comunicación. Según Galtung, la combinación del cartesianismo, del verum-factum (Vico) y del taoísmo permitiría contrarrestar los riesgos del monismo epistemológico y superar sus limitaciones. En este mismo sentido, el artículo plantea ampliar cada una de estas epistemologías en un nivel más general y abarcador (ciencia, humanidades, ecologismo holista-dialéctico), y describir su recorrido histórico para identificar las posibilidades de complementariedad y su valor para el estudio de la comunicación y el cambio.
Resumo:
A close analysis of the specifically cinematographic procedure in Akira Kurosawa’s ‘Dream’ Crows reveals it as an articulated and insightful philosophical statement, endowed with general relevance concerning ‘natural’ perception, phenomenological Erlebnis, mechanical image and aesthetic rapture. The antagonism between the Benjaminian lineage of a mechanical irreducibility of the cinematic image to anthropocentric categories, and the Cartesian tradition of a film-philosophy still relying on the equally irreducible structure of the intentional act, be it the one of a deeply embodied and enworlded counsciousness, in accounting for the essential structure of film and spectator (and their relation), i.e., the antagonism between the decentering primacy of the image and the self-centered primacy of perception, cannot be settled through a simple Phenomenological shift from occularcentric, intentional counsciousness to its embodyment ‘in-the-world’ as yet another carrier of intentionality. Still it remains to be explained what is it in the mechanical image that is able to so deeply affect the human flesh, and conversely, to what features in the human bodily experience is its mechanical other, the fascinating image, so successfuly adressing? It should be expected from the anti-Cartesianism of both the early and the late Merleau-Ponty the textual support for an approach to the essential condition of passivity in movie watching, that would be convergent with Benjamin. The Chapter ‘Le sentir’, in Phénoménologie de la perception, will offer us the proper guide to elucidate what we are already perceiving and conceiving in Kurosawa’s film, where the ex-static phenomenological body of the aesthetical contemplator ‘enters the frame’ like the Benjaminian surgeon enters the body and like the painter - and always already like our deepest level of ‘sensing’, previously to any act of cousciousness - ‘just looses himself in the scene before him’. The Polichinello secret of cinema watching is nonetheless too evident to be seen, and that is where Phenomenological description and reduction are still required.